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Fórum de Discussão A (Aulas 1 a 3) 2016.1 EAD FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

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Fórum de Discussão A (Aulas 1 a 3) - 2016.1 EAD - 
FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS 
Criado por , 3 de março de 2016 às 11:58:23 
 1347 
visualizações 
 147 
respostas 
 Fórum 
de dúvidas 
 Mudar 
de tópico 
 Última postagem há mais de 15 dias, por ANA PAULA PEREIRA COELHO 
 ANA PAULA PEREIRA COELHO iniciou uma discussão ( ) 
CURRÍCULO LATTES 
PROFESSOR 
147 postagens desde 09/04/2016 
3 de março de 2016 às 11:58:23 
 
Olá, Aluno(a)! 
O fórum é um ambiente de aprendizagem colaborativa, ou seja, 
aprendemos juntos. 
É preciso estar atento às participações dos seus colegas, bem como 
às interações comigo, seu tutor. Lembre-se é possível comentar as 
postagens de seus colegas e vice-versa. 
Você será avaliado pela pertinência e pela interatividade com os 
colegas e com o tutor. O que isso quer dizer? Você deve participar 
com postagens que tenham relação direta com os temas propostos 
no fórum e com os conteúdos das aulas. 
Neste Fórum, propomos os seguintes temas/questões para discussão 
ao longo do seu período de duração. Procure participar 
continuamente das discussões propostas! 
Após mais de um ano de molho, por conta de uma lei estadual 
que coibia sua realização no Rio de Janeiro, os bailes funk 
estão de volta. Mas a polêmica permanece: os funkeiros 
querem, agora , que o ritmo seja reconhecido como 
manifestação cultural. Eles sabem que têm pela frente um 
caminho tortuoso. “Muita gente ainda confunde funkeiro com 
traficante”, lamenta Leonardo Mota , o MC Leonardo.“ 
Justamente porque ele tem cor que não é a branca , tem 
classe que não é a dominante e tem moradia que não é no 
asfalto ”. 
Disponível em: 
Todo sistema cultural está sempre em mudança. Entender 
essa dinâmica é importante para atenuar o choque entre as 
gerações e evitar comportamentos preconceituosos. Da 
mesma forma que é fundamental para a humanidade a 
compreensão das diferenças entre povos de culturas 
diferentes, é necessário entender as diferenças dentro de um 
mesmo sistema. Esse é o único procedimento que prepara o 
homem para enfrentar serenamente este constante e 
“admirável mundo novo ” do povo. 
LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar, 2008 (adaptado). 
Com base nos trechos acima, faça uma colocação a respeito do 
reconhecimento do funk como legítima manifestação artística e 
cultural da sociedade brasileira. Na sua argumentação utilize pelo 
menos três conceitos das Ciências Sociais, tais como: cultura, 
socialização, diversidade cultural, alteridade, etnocentrismo, 
relativismo cultural. Não se esqueça de mencionar os conceitos 
utilizados. 
O fórum é a nossa SALA DE AULA VIRTUAL! Por isso, participe e 
troque comigo e com os seus colegas. Você pode trazer links de 
artigos, vídeos, imagens etc., para com eles complementar sua 
reflexão a respeito dos temas e das postagens realizadas. 
Fique atento ao prazo de abertura e de fechamento de cada tópico. 
Vamos lá! 
 
 
ALUNO 
MANUELA ROSA ASSIS 
16 de março 2016 às 19:09:55 
Bom eu acho que vale cada forma de cultura embora a imagem do funk esteja totalmente 
desfigurada ainda há tempo para reverter essa e uma forma de haver socialização aonde 
eles não fiquem marginalizados e passam há fazer mais parte da Sociedade tento também 
mais oportunidade fora que existe a questão da diversidade cultural aonde cada um tem a 
opção de escolha pois cultura e o que caracteriza um movimento tribo região 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a MANUELA ROSA ASSIS 
18 de março 2016 às 00:30:33 
Manuela, 
As mudanças estão em processo, mas hoje já existe respaldo jurídico para que o funk seja 
aceito como um ritmo musical e naõ como música de criminosos. 
Aprofunde seu comentário a partir dos conceito de etnocentrismo, alteridade e relativismo 
cultural. 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
o 
ALUNO 
ISAAC CICERO SANTANA FERREIRA em resposta a MANUELA ROSA ASSIS 
5 de abril 2016 às 09:22:57 
concordo com a aluna em questão.toda forma de cultura é válida e devemos tirar proveito 
das coisas boas que passam .Acredito que os funkeiros pecam,mas não somos capazes de 
julgar ou discriminar o modo de vida de cada ser .isso pertence a Deus 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ISAAC CICERO SANTANA FERREIRA 
5 de abril 2016 às 23:36:20 
Iaac, 
 Muito boa esta troca e discussão. 
 Seu comentário é pertinente. 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
FABIANA DE CASTRO SILVA 
17 de março 2016 às 08:21:05 
Bom dia pessoal,essa questão do funk é bem polêmica,pois vem tornando-se um ''rítmo'' que 
está tomando de conta de algumas regiões do Brasil, tem pessoas que dizem que o funk é 
uma cultura nossa,que já faz parte de toda a sociedade, e já tem outras que não 
aceitam,dizem que o funk possui uma letra muito ''pesada''que é uma música com um estilo 
muito diferente, que é onde já aparece o etnocentrismo de pessoas que já estão 
acostumadas ao sertanejo,ao forró,ao romântico.Acho que o funk é só mais um rítmo que 
surgiu em nossa sociedade a qual possui uma diversidade de culturas e o funk é só mais 
uma delas.Deveria ter um relativismo cultural para que possamos compreender a lógica dos 
funkeiros,mesmo eles sendo os primeiros a apresentar uma postura preconceituosa de si 
mesmo se desfavorecendo e se diminuindo em relação a outros grupos da sociedade...Mas 
cada qual com sua cultura! Espero que vocês tenha gostado de minha participação um 
abraço. 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a FABIANA DE CASTRO SILVA 
20 de março 2016 às 17:34:20 
Fabiana, 
Pro que os funkeiros seriam os primeiros a ter uma postura preconceituosa? 
Aprofunde seu comentário. 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
FABIANA DE CASTRO SILVA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
20 de março 2016 às 20:08:11 
Então professora respondendo a sua pergunta é por que muitos deles, a grande maioria 
sentem -se orgulhosos em dizer até mesmo nas letras das músicas que são da favela, que 
são diferente dos ''playboys'' que vivem em bairros melhores...já ouvi funkeiros falar que 
fazem questão de falar errado como por exemplo ''é nós'' para deixar claro que eles não são 
iguais a pessoas que tiveram uma educação melhor. Então é por isso que acho que eles se 
desvalorizam e possuem um preconceito próprio. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a FABIANA DE CASTRO SILVA 
22 de março 2016 às 21:39:43 
Fabiana, 
A partir do seu comentário poderíamos afirmar que o ritmo do funk vem sendo por 
estes jovens das classe populares para a construção de sua identidade ? Para se 
expressar? Falar do seu dia a dia , de sua cultura? 
 
 
ALUNO 
FABIANA DE CASTRO SILVA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
24 de março 2016 às 12:07:34 
Isso mesmo,podemos observar nas letras de suas músicas que são situações vividas por 
eles,ou que acontecem nas comunidades em que vivem...e geralmente infelizmente na 
maioria das vezes não são coisas boas! Leia a letra desse funk q peguei na internet do Mc 
Careca: 
''Mas se mexer com nóis, a bala come 
e se mexer com nóis a bala come 
O bonde da capela mete bala até nos home 
O bonde da capela mete bala até nos home''. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a FABIANA DE CASTRO SILVA 
31 de março 2016 às 22:10:13 
Fabiana, 
Bem desenvolvido seu comentário. 
Continue investindo em sua formação acadêmica. 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
 
ALUNO 
FABIANA DE CASTRO SILVA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
3 de abril 2016 às 14:48:59 
Muito obrigada professora...boatarde. 
 
 
ALUNO 
ANNA PAULA MASSET VERAS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
27 de março 2016 às 01:53:25 
Boa noite Professora, 
Concordo com o pensamento da Fabiana. Acho que existe um preconceito invertido pois 
percebo em muitas letras um tipo de "ranço" das classes populares contra as classes mais 
favorecidas. Uma questão de se mostrarem diferentes, mais espertos, mais vividos e 
experientes. Inclusive, corrija-me se estiver errada, me parece que esses autores cometem 
uma especie de etnocentrismo, quando consideram seus hábitos e conceitos melhores que os 
dos Playboy ou dos "Mauricinhos" do asfalto. 
Abraços 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 
31 de março 2016 às 22:11:57 
Anna, 
Boa reflexão! 
Preconceito as avessas ? 
 
 
ALUNO 
ANNA PAULA MASSET VERAS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
1 de abril 2016 às 01:09:33 
Boa noite professora, 
Falar e denunciar atos de preconceitos virou moda mas, as vezes, me parece que muitos que 
se dizem vitimas de preconceito estão também cometendo um certo "preconceito as 
avessas". 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 
5 de abril 2016 às 23:39:39 
Anna Paula, 
 Boa reflexão! Muitas vezes reproduzimos preconceitos de forma mecânica, assim como 
algumas pessoas que falam que estão sofrendo o preconceito , mas também o pratica sem 
perceber. 
Profa. Ana`Paula Coelho 
 
 
 
ALUNO 
DIANA AMORIM SANTOS 
18 de março 2016 às 01:19:22 
Funk esta longe de ser cultura ,não passa de apologia ao sexo desregrado ,a objetivação da 
mulher, apologia ao crime .Esses funkeiros e seus bailes com a falsa desculpa da socialização 
promovem o uso de bebidas,, drogas ,desrespeitam tudo e a todos com suas musicas em 
altíssimo volume ,se valendo da cultura marginal que os protegem.Isso não é 
diversidade cultural ,é a mais baixa falta de cultura com seus proibidões ,seus funkeiros 
mirins, crianças ,sexualizadas ,cantados musicas que envergonham até atores pornos.A 
sociedade brasileira só perdeu com esse tipo de música (lixo), onde foi para a inteligencia do 
povo ? 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 
20 de março 2016 às 17:36:05 
Diana, 
Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos de alteridade , relativismo cultural e 
etnocentrismo 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
DIANA AMORIM SANTOS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
22 de março 2016 às 21:37:22 
Olá professora baseio meus comentários na realidade, alteridade vou estudar mais 
profundamente, quanto aos outros tópicos relativizar o contexto cultural desse funk é o 
mesmo que aceitar a falta de discernimento da população ,por gostar de algo menor.É falta 
de interesse mesmo em ouvir outras coisas ,de sair desse contexto social mesmo tendo 
oportunidade.Ver pessoas encenando atos sexuais em publico nada mais é que bestialidade 
. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 
31 de março 2016 às 22:01:49 
Diana, 
Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos de etnocentrismo e relativismo 
cultural . 
 OK? 
 Profa. Ana Paula Coelho 
 
o 
ALUNO 
GUSTAVO POLONI DA SILVA em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 
29 de março 2016 às 13:22:27 
Olá Diana! 
Não pude deixar de me manifestar quanto ao seu argumento! Concordo plenamente quanto 
ao seu repúdio ao funk. Ele incita muita violência, banalização do sexo e submissão da 
mulher. Não curto também. Porém não podemos olhar totalmente com visão preconceituosa 
e generalizada. Pensar que todos os envolvidos são bandidos e ignorantes nos faz tornar pior 
que qualquer outro indivíduo. Não podemos praticar o etnocentrismo e achar que nossos 
valores e culturas são melhores do que todos os outros. Novamente afirmo meu repúdio ao 
ritmo funk, porém tem de começar de nós o respeito entre a interação de manifestações 
culturais, sejam elas tenebrosas, quanto ao funk, ou qualquer outro ritmo musical. 
 
Abraço! 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 
31 de março 2016 às 22:17:43 
Gustavo, 
Seu comentário procede. Precisamos ultrapassar as barreiras dos imediatismos. 
Ir além do que nos é imposto através de uma visão pouco crítca , impregnada de 
etnocentrismo. 
 OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
GUSTAVO POLONI DA SILVA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
31 de março 2016 às 23:50:05 
Obrigado professora! 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 
5 de abril 2016 às 23:49:21 
Olá Gustavo, 
 Vamos continuar investindo na discussão ! 
 
 
ALUNO 
DIANA AMORIM SANTOS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
2 de abril 2016 às 01:24:42 
Olá Profa. Ana Paula Coelho;Não acho minha cultura melhor que a do outro ,e minha visão 
é muito critica não somente carregada de preconceitos mais por observar a tempos, e não 
de agora, o quanto uma imensa parte de nossa população engole -muitas vezes por 
vontade- uma coisa rasa ,contentando-se com isso .E sei que não são apenas bandidos que 
houve funk ,pelo contrario. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 
5 de abril 2016 às 23:53:09 
Diana, 
Comprrenid. O importante não nos apegarmos aquilo que é impsoto pelo senos comum. 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
DIANA AMORIM SANTOS em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 
2 de abril 2016 às 01:11:08 
Oi Gustavo concordo com você que não são somente criminosos que ouve funk, pelo 
contrário. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 
5 de abril 2016 às 23:53:39 
Diana, 
 Muito boa esta troca! 
 
o 
ALUNO 
ROBERTO MARTINS DE SOUZA em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 
5 de abril 2016 às 20:22:25 
Boa noite professora e turma; 
 São estes casos é que não podemos nos calar. Nas oportunidades de CONVERSA sobre o 
assunto. Em partes, concordo com a colocação da colega Diana Amorim. Diana. não entenda 
mal, jamais serei o certo de algo em qualquer que seja a questão. por tanto, creio que 
devemos nos expressar de forma direta e objetiva uma vez que não concordamos com o que 
é opcional aos nosso ouvidos, comportamentos e opiniões contrárias. 
Não acredito no funk como modelo de cultura, enquanto a Palavra de Deus nos orienta 
acerca do amor ao próximo, e o amor ao nosso inimigo, o funk exalta o crime e a violência. 
Enquanto a Palavra de Deus nos orienta para nós juntarmos tesouros nos Céus, o funk 
exalta a ostentação, ao consumismo. Enquanto a Palavra de Deus embeleza o amor entre 
um casal, o casamento, a fidelidade, e as relações íntimas no momento certo (dentro do 
casamento), o funk exalta a prostituição, ao adultério, ao descompromisso, ao uso do sexo 
apenas como uma fonte de prazer, e na maioria das vezes coloca as mulheres como objetos 
de satisfação sexual. Mas devemos respeitar nosso próximo pois há opções, e segue ou 
absorve quem quiser. Palavra de DEUS é única e não é opcional. 
 Infelizmente aos que ouvem ou mesmo seguem, não servem a Jesus. E já tem frases de 
respostas na ponta de suas línguas, do tipo; ¨Não tem nada a ver, ¨é normal¨, ¨Tá 
viajando¨, ou mesmo insultam aos que decidem seguir a bíblia. 
Forte abraço. 
 
 Portanto, alguém que quer servir a Deus e seguir a sua Palavra não pode ouvir esse tipo de funk, que 
nesse caso é a grande maioria dos funks, pois a mensagem destes é totalmente contra os princípios da 
Palavra de Deus. Você como servo de Deus deve tomar cuidadocom o que ouve, senão você será 
influenciado a pensar e agir de maneira pecaminosa sem perceber. Se você ouve musicas que exaltam a 
sensualidade, consequentemente isso fará com que você pense e fale coisas neste sentido. 
 Portanto, alguém que quer servir a Deus e seguir a sua Palavra não pode ouvir esse tipo de funk, que 
nesse caso é a grande maioria dos funks, pois a mensagem destes é totalmente contra os princípios da 
Palavra de Deus. Você como servo de Deus deve tomar cuidado com o que ouve, senão você será 
influenciado a pensar e agir de maneira pecaminosa sem perceber. Se você ouve musicas que exaltam a 
sensualidade, consequentemente isso fará com que você pense e fale coisas neste sentido. 
 
 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ROBERTO MARTINS DE SOUZA 
9 de abril 2016 às 13:43:46 
Roberto , 
Procure não se fixar em aspectos subjetivos para maior enriquecimento da discussão. 
Aprofunde os conceitos indicados ( etnocentrimso, relativismo cultural, alteridade ) ao tema 
proposto para a discussão . 
Envie através da Central de Mensagens . 
OK? 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
MARCIA MARIA CRUZ RHAMET SOUZA 
20 de março 2016 às 02:23:43 
Ola Professora e colegas. 
Bem vou começar dando o conceito de cultura segundo meu entendimento das aulas 
estudadas, a cultura é todo esse complexo que estabelece, valores, crenças, regras, 
comportamentos e símbolos em grupo. Analisando a partir dessa definição ao que parece o 
Funk já é manifestação cultural e como há muitos indivíduos que são adeptos desse 
movimento, então houve uma socialização dessa cultura e ao que parece o que falta mesmo 
é o reconhecimento formal, uma vez que existem pessoas que reconhecem esses 
comportamentos e valores. E nós vivemos no país de uma diversidade cultural enorme. 
Acredito que o que impede de se tornar uma cultura no contexto formal, seja o 
etnocentrismo onde cada um toma o seu grupo como centro de tudo, onde o outro é 
pensado a partir dos nossos valores; admito que não é um ritmo que agrade aos meus 
ouvidos, porém não posso julgar o outro pelos valores que julgo ser o certo ou o mais 
agradável , aqui acredito que abordo a questão do relativismo cultural que segundo as 
leituras das aulas, podemos definir como a buscar de compreender a lógica da vida do outro, 
analisar o contexto em que aquele individuo está inserido. O princípio da vida em sociedade 
é respeitar o direito do outro, eu posso gostar de MPB e o outro também pode gostar de 
Funk, contando que respeito. 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a MARCIA MARIA CRUZ RHAMET SOUZA 
22 de março 2016 às 21:35:48 
Marcia, 
Bem destacado. As diferenças são inerentes a vida em sociedade e se constituem a partir do 
processo de socialização . 
O que ocorre através do processo de socialização ? 
 
 
 
ALUNO 
MARCIA MARIA CRUZ RHAMET SOUZA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
25 de março 2016 às 23:00:13 
Boa noite professora e colegas. 
Se adquire a cultura do grupo a qual estamos inseridos. Por sua vez, por meio da cultura o 
homem sai da condição animal/biológica para se transformar em um ser, individuo social e 
começa e estabelecer ideias, valores, costumes de uma sociedade. Com o processo de 
socialização o individuo internalizar o coletivo, assimilar hábitos, valores, crenças e tradições 
culturais; e isso se dá através da interação e integração por meio da comunicação. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a MARCIA MARIA CRUZ RHAMET SOUZA 
31 de março 2016 às 22:18:59 
Maria, 
 Relacione o contéudo do seu comentário ao tema proposto para a discussão . 
OK? 
Profa.Ana paula Coelho 
 
 
ALUNO 
RAYANE CANDIDO DE SOUZA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
5 de abril 2016 às 21:13:29 
Boa noite à todos ! 
Em relação à questão : 
Repasso aqui um texto que mostra esse assunto: 
(site ig ) 
"A luta do funk contra o preconceito" 
Por Pedro Alexandre Sanches 
Nasceu no Rio de Janeiro em 2008 uma instituição chamada Apafunk: Associação dos 
Profissionais e Amigos do Funk. Não há notícias de que existam por aí hoje em dia 
associações de profissionais e amigos da bossa nova, do samba, da MPB, do indie rock. Mas 
existe a Apafunk, elemento inédito de um processo de institucionalização do funk carioca. E 
entender os porquês desse fenômeno é entender a música brasileira como ela é em 2010. 
“Esse movimento cultural não é tratado com respeito. Ao contrário, é perseguido e 
menosprezado”, afirma MC Leonardo, 35 anos, coautor com seu irmão Júnior de funks 
históricos como Rap das Armas e Endereço dos Bailes, e presidente da Apafunk. “Em baile 
funk é onde mais se bebe Red Bull, o que mais se vê é tênis Nike, várias marcas de cerveja. 
Quem diz que a Red Bull, a Nike e as cervejarias querem estar lá? Não querem”. Ele 
prossegue: “O governo financia Cirque du Soleil, jogo de peteca em Copacabana, financia 
tudo. Mas nunca o funk. Baile funk eles perseguem, proíbem, cassam alvará. Por quê? 
Porque o funk é associado ao tráfico, ao crime. Para a sociedade, favelado é igual a funkeiro, 
que é igual a traficante. O funk está ligado à favela, que está ligada ao preto e ao pobre.” 
Foi no contexto adverso da repressão aos bailes que surgiu a Apafunk, num movimento 
contrário à corrente, no qual se busca afirmar que favela é igual a funk, que é igual à música 
popular brasileira, que é igual à cultura, que é igual à liberdade de expressão. Ironicamente, 
o que impulsionou a mobilização funkeira foi uma lei repressiva proposta por um deputado (e 
ex-delegado da Polícia Civil) mais tarde cassado por acusações de lavagem de dinheiro, 
formação de quadrilha, corrupção e facilitação de contrabando. Em 2008, Álvaro Lins (PMDB) 
emplacou na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) a lei estadual 5.265, que disciplinava 
especificamente bailes funk e raves, obrigando-os a instalar banheiros químicos, detectores 
de metais, câmeras de filmagem, entre outras exigências. 
“A lei regulamentava eventos de duas camadas sociais tão distintas. As raves tinham como 
cumprir os requisitos, mas os bailes funk, na prática, ficavam inviabilizados”, destaca 
Guilherme Pimentel, integrante da Apafunk na condição de “amigo” (sem direito de voto) e 
assessor de direitos humanos do deputado estadual carioca Marcelo Freixo (PSOL), um aliado 
crucial do funk na Alerj. “O objetivo do projeto era jogar o funk na ilegalidade, sob a 
justificativa explícita de que estava ligado ao crime. A criminalização é um processo político, 
e o funk vem sendo historicamente criminalizado, sintoma de um sistema político que 
criminaliza os negros e pobres?”, questiona Pimentel. A lei passou a ser o cheque em branco 
para a polícia proibir bailes, eventos, espaços de confraternização. Em certas comunidades, o 
funk foi literalmente proibido, por escrito, “baseado na lei 5.265”. 
À época, MC Leonardo conheceu a antropóloga Adriana Facina, professora da Universidade 
Federal Fluminense. Ela preparava tese de pós-doutorado sobre o funk carioca e foi uma das 
instigadoras da movimentação que culminou na Apafunk. “Há muita perseguição ao funk, 
com abordagens irregulares dos policiais. A apreensão e destruição de equipamentos de som 
é uma prática comum na passagem da polícia pela favela”, conta a antropóloga. “Quando 
entrevistei Leonardo, ele me falou que tinha vontade de fundar uma associação. Eu conhecia 
pessoas que podiam ajudar, fiz uma reunião em casa, em que foram autoridades públicas, 
representantes do Ministério da Cultura, deputados, advogados, gente de movimentos 
sociais e mídia alternativa”, lembra. 
bons estudos à todos!!!! 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAYANE CANDIDO DE SOUZA 
9 de abril 2016 às 13:46:39 
Rayane, 
Boa contribuição para a reflexão. 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
RICARDO BARBOSA BASTOS 
20 de março 2016 às 08:59:32 
Olá a todos. 
Eu acredito que o funk já possa ser considerado uma manifestação cultural, pois dentro do 
meio em que se estabelece existem crenças, regras e até comportamentos distintos entre 
outros aspectos a serem considerados, fora o crescimento da massa que têm se tornado 
adepta a esse ritmo e assim deixando clara uma socialização com o mesmo. Como 
estudamos nas aulas , ao meu ver basta somente ultrapassar a barreira do etnocentrismo 
pois enquanto for pensado como " este é mais certo que aquele ", o funk não estará 
formalmente aceito como cultura. Ainda vejo que falta também na sociedade um certo 
respeito com as preferências do outro ,pois pouco procuramos entender de fato a visão e 
lógica que propõe o funk. 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RICARDO BARBOSA BASTOS 
22 de março 2016 às 21:33:29 
Ricardo, 
 O que explica esta resistência de aceitar o funk como expressão cultural ? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
RICARDO BARBOSA BASTOS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
29 de março 2016 às 20:20:48 
Boa noite professora. 
Ocorre um preconceito por parte da população devido as formas nas quais o funk é abordado 
geralmente, existe uma enfase maior sempre que se relaciona a letras de musicas "pesadas" 
ou associações a marginalidade e ao tráfico de drogas e isso acabar por dificultar uma 
melhor aceitação desse ritmo. 
Vale lembrar, que no passado também ocorreu algo parecido com o samba, porém hoje ele 
já é aceito de forma comum. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RICARDO BARBOSA BASTOS 
31 de março 2016 às 22:20:31 
Ricardo, 
 O destaque dado ao samba como algo não aceito no passado procede. 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
 
ALUNO 
DAIANA DA SILVA KIELING 
21 de março 2016 às 17:04:58 
http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/33659.PDF 
 
O comportamento humano baseado na cultura e na troca de conhecimento (aprendizagem) é 
o que nos distingue das demais espécies. Não dependemos apenas da herança biológica e do 
comportamento também herdado geneticamente para evoluir. Precisamos de história, das 
experiências das gerações passadas, da capacidade de nos educarmos mutuamente. 
Portanto, dependemos da cultura e resumindo o Funk é uma delas. (adequando e 
resumindo) 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DAIANA DA SILVA KIELING 
31 de março 2016 às 21:57:23 
Daiana, 
Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar 
seu comentário. 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
ANTONIO CARLOS MACHADO DA SILVA 
22 de março 2016 às 04:21:18 
Boa noite. 
Inicialmente gostaria de rever minha posição com relação ao funk. 
Diferentemente do que havia dito inicialmente, o funk não é somente um ritmo musical, 
mas sim uma forma de cultura tendo em vista que cultura é definida em ciências sociais 
como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, 
aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social 
da humanidade ou ainda, de forma específica, uma determinada variante da herança 
social. 
Nesse contexto, o funk foi um veículo muito utilizado para a socialização das comunidades 
carentes, pois eram muitas vezes, através das letras das musicas, que os moradores 
daquelas comunidades conseguiam expor suas mazelas e sofrimentos e ainda cobrar dos 
governantes melhores condições de vida, saúde, segurança e educação. 
O texto faz menção a fatos, ou melhor, aos acontecimentos que ocorreram no inicio da 
década de 1990. Nesta época o funk era visto como uma musica marginalizada, tocada 
principalmente em bailes promovidos por traficantes. Graças a ação de pessoas ligadas ao 
movimento funk, esta visão mudou e o funk, verdadeiramente, passou a ser uma 
expressão cultural própria da sociedade brasileira, mais precisamente das comunidades 
do Rio de Janeiro. 
Dentro da diversidade cultural da sociedade brasileira, o funk assumiu um papel 
importante, pois através de sua linguagem própria, adotou-se uma "marca" que 
personaliza e diferencia os membros das comunidades do restante da população, dita, 
classe mais avantajada. 
 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANTONIO CARLOS MACHADO DA SILVA 
31 de março 2016 às 21:58:21 
Antonio, 
Boa contribuição para a discussão . Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos 
de etnocentrismo e relativismo cultural . 
 OK? 
 Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
THIAGO RIBEIRO DE FREITAS BRABO 
22 de março 2016 às 11:51:56 
Olá Professora e colegas! 
O Funk como estilo musical surgiu no final da década de 60, derivado da soul, jazz e dentre 
outros, por meio da música negra norte americana. A palavra era considerada indecente, 
pois tinha conotações sexuais na lingua inglesa. Na década de 80 o estilo se dividiu em 
vários subgêneros, como rap, hip-hop e break. 
O gênero se tornou marca carioca, principalmente do início dos anos 90 em diante. O estilo 
da vertente carioca retrata principalmente o estilo de vida e experiências da juventude de 
periferias e favelas. A realidade das comunidades com a violência, tráfico de drogas, descaso 
das autoridades para com os moradores destes locais, dentre outros problemas. 
A música tenta dar voz as pessoas que convivem neste ambiente para tentar que o funk 
tenha papel social dentro das favelas. 
Divulgar o gênero, que está à margem da indústria da música e da mídia é o papel das 
Associações que auxiliam os artistas envolvidos, já que as notícias que associam o funk ao 
crime são frequentes. 
Atualmente o Funk é reconhecido como manifestação cultural popular, conforme o Projeto PL 
4128/08, onde o gênero não pode ser tratado de forma discriminatória. 
Fontes: 
http://brasilescola.uol.com.br/artes/funk.htm; 
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/451504-
CULTURA-APROVA-FUNK-COMO-MANIFESTACAO-DA-CULTURA-POPULAR.html 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a THIAGO RIBEIRO DE FREITAS BRABO 
31 de março 2016 às 21:59:44 
Thiago, 
Boa contribuição para a discussão . Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos 
de etnocentrismo e relativismo cultural . 
 OK? 
 Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
THIAGO RIBEIRO DE FREITAS BRABO em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
4 de abril 2016 às 20:47:16 
Olá Professora Ana Paula! 
Referente à questão, o etnocentrismo, este é um conceito da Antropologia definido como a 
visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, 
portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades, dando origem ao 
preconceito. Já o relativismo cultural é uma corrente de pensamento ou doutrina que tem 
como objetivo entender as diferenças culturais e estudar o porquê das diferenças entre 
culturas distintas. Enquanto o etnocentrismo tem uma vertente de confronto, o relativismo 
aborda as diferenças. Em relação ao gênero musical Funk, o mesmo sofre com o 
etnocentrismo de outras culturas, tendo conotação de inferioridade por ser um gênero mais 
forte em favelas, por exemplo. O que deve existir é exatamente o relativismo cultural, ou 
seja, respeito entre as diversas manifestações culturais, não sendo uma ou outra mais 
importante ou errada e sim, todas as formas serem respeitadas. 
Abraços. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULAPEREIRA COELHO em resposta a THIAGO RIBEIRO DE FREITAS BRABO 
5 de abril 2016 às 23:56:17 
Thiago, 
 Bem desenvolvido seu comentário . 
O funk devem ser aceito como mais uma forma de movimento musicals e manifestação 
cultural. 
OK? 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
RENATA SIMOES GALDINO 
24 de março 2016 às 10:50:36 
Bom dia Professora e colegas! 
A muitos anos atrás as pessoas tinham uma visão etnocêntrica do tipo de musica que sempre 
foi a cara da cidade no caso o Rio de Janeiro que sempre foi o samba o samba era a única 
cultural relacionada ao tipo de musica, o funk surgiu no Rio de Janeiro e foi crescendo com os 
anos e veio fazendo a alteridade ou seja a diferença do ritimo cujo a maioria já estava 
acostumado, o relativismo cultural não tem uma visão etnocêntrica por isso muitas pessoas 
que gostavam da musica passou a lutar para que quando se falasse de manifestação cultural 
no caso Rio de Janeiro não lembrasse somente do samba, o funk se expandiu pelo mundo e 
conquistou seu espaço como uma manifestação cultural. 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RENATA SIMOES GALDINO 
31 de março 2016 às 22:06:57 
Renata, 
Os conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural forma bem aplicados em seu 
comentário. 
Vejo que está apreendendo os conteúdos de forma pertinente. 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
 
ALUNO 
RAFAEL TRINDADE HENEINE 
24 de março 2016 às 16:04:53 
 Boa tarde professora e colegas. 
"Eu não gosto de funk" e "quem gosta e escuta, ou cria músicas de funk, faz apologia ao 
crime organizado", são frases preconceituosas, hoje utilizadas por todos aqueles que 
associam uma coisa à outra, mas não sem motivo. O crime organizado tem em seu histórico, 
milhares de mortes, seja pelo uso das drogas, cobranças de dívidas, disputas por territórios 
ou confronto direto com a polícia. Segundo o conceito de cultura de Laraia, eu não poderia 
associar isso ao conceito biológico, porque temos pessoas de todas as etnias inseridas no 
movimento Funk, seria uma preconceito étnico, já que a música, por mais tendências étnicas 
que ela tenha pode ser apreciada por quem quiser e gostar de seu ritmo, e composição, a 
letra na música do Funk, muitas delas, como por exemplo de Mister Catra, que faz apologia 
as drogas em seus "proibidões", tipo de Funk inclusive que no cenário do tráfico, é muito 
utilizada para descrever histórias com armas, e ostentação de riqueza e luxo adquiridos pelo 
crime, isso é fato, mas não se pode generalizar, temos hoje músicas que falam de amor, de 
dança, e de afetos amorosos, como as músicas da antiga dupla Claudinho e Bochecha, ou 
seja, existe um contraste que independe das diferenças de classe social, como cita Marx, e 
muito menos da solidariedade social apresentada por Durkhein, mas de ética e moral, cada 
um escolhe o tipo que Funk que produz ou escuta. Vejamos que a questão geográfica, 
segundo Laraia, com certeza remeta à alguma origem do Funk, pois o Funk em suas origens, 
que aqui cito James Brown, com seu swing e ritmo frenéticos, mas em nada tem haver com 
o Funk brasileiro, que surgiu em bailes do Rio de Janeiro, a palavra Funk é adquirida talvez 
por conveniência, até onde pesquisei, não encontrei uma associação linear entre estes tipos. 
O desenvolvimento da cultura, e modernidade, em muito permitiram a expressão cultural em 
vários âmbitos, e se colocar no lugar do outro, para compreender, numa visão antropológica 
da cultura é muito importante, pois as noções de valor, que cada um tem, são múltiplas, e 
somente com uma rede de investigação se pode traçar algum conceito sobre essa 
diversidade, pois a cultura é dinâmica e não tem uma forma limitada para desenvolver, mas 
se desenvolve por vários fatores sociais que constroem o que hoje, ainda no futuro, 
entendemos e entenderemos como cultura. O Funk sendo a manifestação da mesma, deve 
ser compreendido mesmo que haja alguns ramos do mesmo, que não abordam temas éticos 
e morais ligados ao que a sociedade compreende como "bons costumes", a observação 
participante e uma historiografia delimitariam mais para uma verdade dos fatos, do que uma 
opinião formada pelo preconceito social, muitas vezes disfarçada de preconceito racial. 
Segundo o Antropólogo, Luiz Gonzaga de Mello, a cultura é seletiva, e com isso ele quer 
dizer que "a cultura não é meramente uma manifestação consciente da sociedade, muitas 
vezes há os fatores simbólicos, repressão social ligada à desigualdade, assim como as 
relações de poder e status, que são muitas das vezes inconscientes, pertinentes ao 
conhecemos como necessidades individuais e coletivas" , assim como demostra Maslow em 
sua pirâmide (vide abaixo), e com isso quero terminar dizendo que, o Funk é umas várias 
formas de cultura encontradas em nosso país, que é plural de origem, meros desconfortos 
por questões, repito, éticas e morais, são por funções sociais, de escolha de cada um, que 
não podem ser generalizadas, na maioria dos casos, pelo que percebo, são pessoas tentando 
se inserir na sociedade, querendo mostrar seus talentos e sua maneira de ser e pensar 
através da música (eu por exemplo gosto de Rock, e tem alguns que eu detesto, pela letra, 
pelo ritmo, entre outros fatores inconscientes, que eu mesmo, talvez, não consiga perceber 
em mim.... como diria Carl Jung), e em canto nenhum ninguém pode "arrotar" pureza 
nenhuma. Somos todos filhos de um antigo sincretismo que vem desde o Brasil colônia, até 
os dias de hoje. A diversidade é muito grande para se opinar, sem antes ter conhecimento 
de causa e do modus operandi que o campo de pesquisa vai apresentar, in loco. Espero ter 
contribuído. 
 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 
31 de março 2016 às 22:21:42 
Rafael, 
Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar 
seu comentário. 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
 
ALUNO 
RAFAEL TRINDADE HENEINE em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
1 de abril 2016 às 02:39:40 
Eu não cito conforme as regras da ABNT, mas durante a minha fala eu cito em vários 
momentos os autores que me inspiraram a resposta, Me desculpe, no próximo fórum ficarei 
atento a este detalhe professora, eu farei as referência com precisão inclusive das 
páginas.Obrigado por me alertar. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 
5 de abril 2016 às 23:59:17 
Olá Rafael, 
 Minha orientação é sempre no sentido de enriquecer a discussão e a ´formação acadêmica 
dos alunos. 
Compreendi o que fez e a reavalarei o seu comentário. 
OK? 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
ANNA PAULA MASSET VERAS 
27 de março 2016 às 01:39:04 
Boa noite Professora e colegas, 
Moro no Rio de Janeiro e conheço um pouquinho do mundo do Funk, até concordo que o 
ritmo possa vir a ser reconhecido como uma manifestação cultural e acho bem "dançante" 
mas, a verdade, na minha opinião, é que o problema não é um simples caso de 
etnocentrismo, pois é bem maior que uma rivalidade entre o morro e o asfalto ou entre o 
branco e o negro ou de acharmos que a cultura da elite é melhor que a cultura das classes 
pobres. 
Segundo conceito da antropologia contemporania, não podemos explicar os atos/hábitos 
culturais de um grupo baseados em diferenças genéticas ou geográfica, pois esses fatores 
não são determinantes nas diferenças sociais. Embasada por esse conceito, considero o 
Funk, antes de ser uma manifestação musical de "É som de preto/ de favelado...", com 
sitado na letra de um famoso DJ (Funk carioca Som de Preto, DJ Malboro), um pedido de 
socorro de integrantes das comunidadescarentes. Acho que o problema, a muito tempo 
deixou de ser um "problema social", que atinge um grupo de indivíduos, para se tornar um 
"problema sociológico", que precisa ser estudado e resolvido com urgência. S 
Segundo varias pesquisas e matérias jornalisticas, o trafico usa o baile Funk e seus 
participantes como massa de manobra. Existem diversas reportagens, feitas por jornalistas 
sérios, mostrando como o trafico haje nesses bailes. Não é raro, não é mesmo, vermos 
indivíduos portando armas e usando e/ou vendendo drogas nesses locais de grande 
concentração de jovens. Essas matérias jornalisticas, e quem já frequentou sabe que não é 
mentira ou exagero, mostram musicas de apologia ao crime, mostram cenas de prostituição 
de jovens e adultos e mostram alguns MCs fomentando brigas entra comunidades 
rivais. Quem não se lembra de Tim Lopes, que foi reconhecido, sequestrado e morto 
enquanto fazia pesquisas de campo para uma matéria sobre o trafico praticado em bailes 
Funks? 
Mas acredito que toda esse violência seja fruto da ausência de politicas publicas voltadas 
para o desenvolvimento das potencialidades e aptidões naturais, desses grupos, que não 
recebendo uma educação adequada se deixam ser envolvidos e controlados. 
Fecho o tema dizendo que o conceito de alteridade implica que um indivíduo seja capaz de 
se colocar no lugar do outro, em uma relação baseada no diálogo e valorização das 
diferenças existentes, mas para nós cariocas, que estamos sendo vitimas de uma verdadeira 
guerra urbana, promovida pelo crime organizado, é bem difícil dissociar o funk da 
criminalidade, pois, como sitei anteriormente, esse, muitas vezes, é usado como meio para o 
cometimento de crimes contra a sociedade em geral! 
o 
o 
ALUNO 
RAFAEL TRINDADE HENEINE em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 
27 de março 2016 às 22:28:16 
Colega Anna Paula, esse seu relato, eu considero muito importante, pois você pode averiguar os fatos in 
loco, e nesse caso do Funk, apesar de tentarmos não esboçar nenhum preconceito, ele existe, porque em 
si algumas musicas são agradáveis, no aspecto da letra, pelo fato de ser romântica ou até uma lição de 
vida. Porém concordo que alguns integrantes do tráfico usem como manobra criminosa. O funk atrai 
inclusive pessoas de todas as faixas etárias, e classes sociais, e por isso, muitas das vezes, pode ser 
também o motivo do tráfico atingir e sair dos morros para a urbe asfaltada, sem esquecer dos usuários de 
vão nas favelas fortalecer o tráfico. Eu sou de Belo Horizonte-MG, e moro atualmente em João Pessoa-
PB, e considero sua fala uma verdade, em BH presenciei inúmeras vezes quando passava pela rua, a 
entrada dos morros cheia de pessoas indo para os bailes, no dia seguinte, os jornais sempre noticiavam 
alguma atividade ilícita, dede de uso de drogas, venda de drogas, porte ilegal de armas de fogo e 
aliciamento de menores com sexo e drogas, assim como o atentado ao pudor, (nudez, semi-nudez, sexo 
explicito e/ou semi-explicito), isso quando não morria alguém ou havia tiroteio entre grupos rivais. A 
questão que quero chegar é que o preconceito acaba atingindo uma classe que não usa do Funk como 
meio ilícito, como alguns músicos que querem é sustentar suas famílias, ou seja, será que posso 
generalizar? Talvez ... algumas letras são muito agressivas e ofendem pela imoralidade da mesma, a 
intenção pelo que se percebe é chocar a sociedade dita com o esteriótipo de "burguesa", mas nos morros, 
existem pessoas que independente de classe social, se sentem ofendidas pelo teor das letras, como 
evangélicos, católicos e pessoas sem religião, de mesma idoneidade, que se pudessem, não escolheriam 
viver ali, não pelo fato de ser o morro, mas pelo fato de estarem em um ambiente dominado pelo tráfico, 
que usa do Funk para assuntos obscuros e diversos, apesar das políticas de pacificação. Seu relato é de 
muita importância para essa discussão do fórum. Um abraço. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 
31 de março 2016 às 22:24:27 
Rafael, 
 Qual classe usa do Funk como meio ilícito? 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
RAFAEL TRINDADE HENEINE em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
1 de abril 2016 às 02:31:25 
Os tráfico organizado, foi o que eu quis dizer, em termos concretos, pois, se meia dúzia de 
adolescentes entra nessa vida, é outra questão. E tentei esclarecer meu ponto de vista, tanto 
nesse comentário, como na minha fala anterior, sobre o tema proposto, expliquei que 
existem pessoas que usam o Funk como meio de sobrevivência, e que o preconceito, seja ele 
qual for, não deve existir de forma generalizada, pois artistas fazem do Funk o bom uso 
musical e social, e com isso eu quero dizer sim, existe o lado ruim da moeda, infelizmente. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 
6 de abril 2016 às 00:01:55 
Rafael, 
Vejo que conseguiu compreender o caráter relativo da questão em debate. 
Continue investindo nos estudos e participando das discussões. 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
ANNA PAULA MASSET VERAS em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 
1 de abril 2016 às 01:26:49 
Exatamente colega Rafael, acredito que exista preconceito contra o Funk sim, mas esse 
preconceito não é de todo injustificável pois, se o riitmo é bom e representa um movimento 
cultural, por outro representa violência e desrespeito. Os bailes Funks, em algumas 
comunidades cariocas, tornaram-se sinônimo de dor de cabeça para os moradores. Na minha 
cidade, por exemplo, a 2 ou 3 anos atras, eram realizados bailes no Clube Náutico. Esses 
bailes ficavam lotados e davam muito lucro para a diretoria, não só com a venda dos 
ingressos mas principalmente pela venda de bebidas alcoólicas. Mas acabaram por ser 
proibidos, com total apoio dos associados e dos vizinho do clube, por diversas instituições, 
como corpo de bombeiro, Juizado de menores, e conselho tutelar, que levaram em 
consideração o imenso numero de brigas, acidentes, quebra-quebra que ocorriam ao final de 
cada baile. Alem, é claro, dos inúmeros adolescentes que acabavam indo parar no posto 
médico municipal, vitimas de embriagues ou coisas piores. Obrigado por interagir comigo e 
boa noite. 
 
 
 
ALUNO 
RAFAEL TRINDADE HENEINE em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 
1 de abril 2016 às 02:42:25 
ok, Boa noite. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 
8 de abril 2016 às 13:16:21 
Rafael, 
 Continue participando das discussões. 
Até o próximo fórum. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 
6 de abril 2016 às 00:02:47 
Anna Paula, 
Bem ilustrado o seu comentário. 
 Profa.Ana Paula Coelho 
 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 
31 de março 2016 às 22:22:45 
Anna, 
Boa contribuição para a reflexão. 
Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar 
seu comentário. 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
ANNA PAULA MASSET VERAS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
3 de abril 2016 às 15:05:57 
Boa noite Professora, 
Não consultei fontes para elaborar meus comentários, mas apenas minha experiencia 
pessoal com o assunto. Moro em uma cidade pequena, no litoral sul do RJ, onde tudo se 
sabe e tudo se vê. Sou associada do tal Clube onde aconteciam esses bailes e, alem de 
frequentar os bailes, na contramão dos sócios mais conservadores, era favorável a 
Administração que os promovia. Mas fui obrigada a mudar de opinião após diversos 
acontecimentos lamentáveis ocorridos no final dos tais bailes. 
Peço desculpase tentarei informar as fontes nas próximas interações. 
Obrigada pelo esclarecimento. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 
6 de abril 2016 às 00:06:24 
Anna Paula, 
Ok. Compreendi.O ocorrido em sua cidade a fez refletir e mudar de opinião , o que é comum 
an relação que o homem estabelece com a sociedade. 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
EDUARDO HENRIQUE SILVA GANDRA 
27 de março 2016 às 12:02:38 
Boa tarde, 
O funk – que é um estilo norte-americano – surgiu no Rio de Janeiro nos anos 1970, mas 
explodiu como ritmo nas duas décadas seguintes e ainda hoje se faz muito sucesso não mais 
só no Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil. Por ser um ritmo das camadas mais pobres da 
cidade e por a maioria de seus integrantes serem formados por pessoas afro-descendentes 
sofre bastante discriminação. 
O Brasil é um país de proporções continentais com uma diversidade cultural enorme nas suas 
cinco regiões no qual o nosso país é dividido. O funk que foi reconhecido como manifestação 
artística e cultural ainda sofre preconceitos enormes por causa de sua base social e também 
racial. A origem desta perseguição é principalmente movida pelo racismo e pelo ódio social 
contra populações pobres. Mas há também um outro lado, infelizmente o funk age muitas 
vezes em parceria com o tráfico de drogas associado a grupos criminosos que comandam 
muitas comunidades cariocas promovendo bailes funk sob seu comando. Existe a prática da 
erotização inclusive com o uso de menores nesses bailes aonde se praticam coisas que são 
objeto de repúdio por parte da sociedade brasileira. 
Por estes motivos e não apenas as discriminações fazem com que o funk carioca seja visto 
como algo promíscuo, criminoso e vulgar. Acredito que o principal a fazer era a tentativa por 
parte do movimento funk de se desvencilhar das práticas criminosas fazendo com que este 
estilo musical seja apenas uma manifestação artística e cultural, e não mais uma associação 
a grupos criminosos. 
Se isso puder acontecer acredito que as manifestações contrárias diminuirão, - mas não 
desaparecerão, pois sempre há grupos conservadores intolerantes – podendo esse ritmo 
expandir a sua socialização para amplas camadas sociais como já vem ocorrendo. 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a EDUARDO HENRIQUE SILVA GANDRA 
31 de março 2016 às 22:25:19 
Eduardo, 
Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar 
seu comentário. 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
 
ALUNO 
VIVIANE MONTEIRO MOURAO 
27 de março 2016 às 13:38:25 
Boa Tarde,Professora! 
 O funk ganhou espaço na mídia brasileira há pouco mais de duas década. Na década 
de 70 surgiram as primeiras equipes de som no Rio de Janeiro, como a Soul Grand Prix e a 
Furacão 2000, que organizavam bailes dançantes. Os primeiros bailes eram feitos com 
vitrolas hi-fi e as equipes foram, aos poucos, crescendo e comprando equipamentos 
melhores. O legítimo funk carioca - A partir da década de 80, o funk no Rio foi 
influenciado por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas 
e batidas mais rápidas. Para os especialistas em música, o funk carioca não pode ser 
chamado de funk: é apenas uma derivação do Miami Bass. A partir de 1989, quando os 
bailes começaram a atrair cada vez mais pessoas, foram lançadas músicas em português. As 
letras retratavam o cotidiano dos freqüentadores: abordavam a violência e a pobreza das 
favelas. Ao mesmo tempo que as músicas abordavam o cotidiano das classes baixas, alguns 
bailes começaram a ficar mais violentos e ser palco de "brigas de galeras", onde pessoas de 
dois lugares dividiam a pista em duas e quem ultrapassasse as fronteiras de um dos "lados", 
era agredido pela outra galera. A pressão da polícia, da imprensa e a criação de uma CPI na 
Assembléia do Rio de Janeiro em 1999 e 2000 acabaram com a violência em grande parte 
dos bailes, ao mesmo tempo que as músicas se tornaram mais dançantes e as letras, mais 
sensuais. Esta nova fase do ritmo, descrita por alguns como o new funk, se tornou sucesso 
em todo o país e conquistou lugares antes dominados por outros ritmos, como o Carnaval 
baiano. A Furacão 2000 continua uma das principais equipes de som e produtoras do 
mercado. 
Particulamente, não gosto, mas eu respeito com toda certeza quem gosta. Os funks são todos iguais 
: a mesma “batida”,fazem apologia às drogas,violência,prostituição e tráfico. E ainda ,o funk 
desvaloriza a mulher, fala da mulher como se ela fosse uma prostituta,um “brinquedo”. Acho 
isso um mau-exemplo para nova geração. 
É aí que entra a Cultura (todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, 
as crenças, costumes e todos os hábitos) de uma determinada época você é membro. 
Também entra a Alteridade, (a visão que tenho do outro. Em outras palavras, é olhando para o 
outro que me percebo enquanto pessoa e vejo as diferenças que existem entre nós). Essas 
diferenças são inúmeras: culturais, religiosas, e etc. Outro grande aspecto é o Etnocentrismo (é 
que sentindo-se melhor que os demais, surgem intolerâncias e preconceitos como o racismo, que prega a 
supremacia do negro sobre o branco. Essa falsa ideia gera violencia e muitas situações lamentáveis. 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a VIVIANE MONTEIRO MOURAO 
31 de março 2016 às 22:25:41 
Viviane, 
Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar 
seu comentário. 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
o 
o 
o 
o 
o 
LEONARDO SANTOS DE SOUSA 
28 de março 2016 às 07:29:14 
Bom dia professora e amigos 
 Primeiramente temos que deixar de lado nossa visão etnocêntrica que nos cega a 
identificar a cultura dos outros e pensar no funk em dois mundos, o primeiro como um ritmo 
contagiante que é agradavelmente bom de ouvir e o segundo a letra que faz apologia ao 
sexo imoral, às drogas e a violência. A diversidade cultural musical que vivemos em nosso 
pais é o grande causador desta polêmica como diz o ditado "gosto não se discute", porem 
ironicamente nossa tarefa é discutir essas diferenças então vamos usar do relativismo 
cultural e esquecer-se das nossas regras, costumes e valores para tentar ver a ótica do outro 
e identificar também o que a de diferente em nos. 
 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a LEONARDO SANTOS DE SOUSA 
31 de março 2016 às 22:31:28 
Leonardo, 
Por que a diversidade musical é causadora de polêmicas ? 
 
 
ALUNO 
ALESSANDRO RODRIGO PEREIRA XAVIER 
28 de março 2016 às 12:24:16 
Bom dia professora e alunos! 
Cada ser humano ou grupo de pessoas são diferentes uns dos outros,tem que haver o 
respeito, mas nem sempre isso é possível. 
Em questão ao funk é um estilo musical que vem crescendo a cada dia,atingindo todas as 
classes sociais,porém em maior número as mais pobres. As letras das músicas em sua 
maioria são de apologia ao sexo e ao crime,por isso a sociedade tem o comportamento 
preconceituoso. Para muitos é um estilo de vida, é uma cultura a ser seguida. 
Como exemplo temos o funk ostentação onde adolescentes que saem da periferia,para se 
mostrar poderoso com carros de luxo,mulheres bonitas,roupas de grifes,bebidas, etc; outro 
adolescente se julga inferior a ele,procura meios mais fáceis ( entra para o tráfico) para 
obter as mesmas coisas e assim conseguirem ostentarem também,e assim socializando com 
os mesmos. 
Abraços a todos! 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ALESSANDRO RODRIGO PEREIRA XAVIER 
31 de março 2016 às 22:32:22 
Alessandro,Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural 
. 
OK? 
 
 
 
ALUNO 
ALESSANDRO RODRIGO PEREIRA XAVIER em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
5 de abril 2016 às 09:40:27 
Bom dia professora e alunos! 
 
De acordo com os estudos e pesquisas Etnocentrismo é um conceito 
da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo 
étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras 
culturas e sociedades. 
Os grupos sociais no qual o “funk” se destaca se consideram fechados e isolados dos demais 
grupos, pois se destacam como diferentes, necessitando utilizar desta estratégia para se 
mostrarem imponentes e donos de si. 
Um indivíduo etnocêntrico considera as normas e valores da sua própria cultura melhores do 
que as das outras culturas. Isso pode representar um problema, porque frequentemente dá 
origem a preconceitos e ideias infundadas. 
Uma visão etnocêntrica demonstra, por vezes, desconhecimento dos diferentes hábitos 
culturais, levando ao desrespeito, depreciação e intolerância por quem é diferente, 
originando em seus casos mais extremos, atitudes preconceituosas, radicais e xenófobas. 
Este fenômeno universal pode atingir proporções drásticas, quando culturas tecnicamente 
mais frágeis entram em contato com culturas mais dominantes e avançadas. 
Etnocentrismo e relativismo cultural 
O relativismo cultural é uma corrente de pensamento ou doutrina que tem como objetivo 
entender as diferenças culturais e estudar o porquê das diferenças entre culturas distintas. 
Enquanto o etnocentrismo tem uma vertente de confronto, o relativismo aborda as 
diferenças de uma forma apaziguadora. 
É importante destacar que o relativismo cultural é uma ideologia que defende que os valores, 
princípios morais, o certo e o errado, o bem e o mal, são convenções sociais intrínsecas a 
cada cultura. Um ato considerado errado em uma cultura não significa que o seja também 
quando praticado por povos de diferente cultura. 
Nos diferentes grupos sociais tanto o etnocentrismo quanto o relativismo cultural, vão de 
alguma forma se tornarem presentes, pois a sociedade é formada por diversos grupos, com 
diferentes pensamentos, atitudes, filosofias e posturas que vão permitir ou não o convívio na 
sociedade na qual estão inseridos. 
Abraços 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ALESSANDRO RODRIGO PEREIRA XAVIER 
9 de abril 2016 às 13:31:55 
Alessandro, 
Os conceitos foram bem desenvolvidos e aplicados ao tema proposto para a discussão. 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
CAMILA NOGUEIRA VITAL 
28 de março 2016 às 13:30:19 
Boa Tarde professora, 
O funk hoje em dia ainda é muito crucificado entre uma certa parte da população. Mas 
acredito que as pessoas deveriam abrir mais a cabeça para esse assunto. Nem todo funk é 
apologia ao crime, drogas e coisas ruíns. Temos MUITAS letras de funk que falam sobre a 
vida de pessoas humildes, contam histórias de superação, e SIM, NA MINHA OPINIÃO, é 
cultura. O problema do homem é o preconceito, tem gente que curte o rítimo na balada, 
mais quando chega em casa se recusa á escutar qualquer musica do gênero. As pessoas 
estão acostumadas a ler e a escrever o politicamente correto, e se recusam á olhar o outro 
lado da moeda, alguns funks falam exatamente sobre isso, falam sobre o que realmente 
acontece no brasil, a verdade, por isso é muito rejeitado. Claro que é cultura, morar na 
favela, e contar em forma musica como é, não vejo mal nenhum. 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a CAMILA NOGUEIRA VITAL 
31 de março 2016 às 22:33:04 
Camila, 
Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural 
. 
OK? 
 
 
ALUNO 
CAMILA NOGUEIRA VITAL em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 
4 de abril 2016 às 13:09:31 
Bom professora, pode se dizer que o funk é em forma de musica a representação dos 
costumes, características relativas ao indivíduo dentro do seu próprio contexto social. Em 
outras palavras, "certo" e "errado" dependem de cada cultura, o que é considerado moral 
em uma sociedade pode ser considerado imoral em outra, e, uma vez que não existe um 
padrão universal de moralidade, ninguém tem o direito de julgar os costumes de uma outra 
sociedade. 
 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a CAMILA NOGUEIRA VITAL 
8 de abril 2016 às 14:16:03 
Camila, 
Bem destacado.Os valores acerca do certo ou errado é relativo a cada cultura, ao processo 
de socialização . 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
IGOR ALVES NETO 
28 de março 2016 às 13:31:09 
Boa tarde professora. Dentre os vários subgêneros do Funk que surgiram nos últimos anos, o 
Funk Consciente se destaca por tratar de temas como: desigualdade social, política, 
alienação e educação. Além disso, o ritmo busca resgatar elementos originais do gênero 
com o que vem sendo batizado como “Funk Raiz”. O funk também é conhecido, dentre 
muitas outras expressões para denominá-lo, como Funk Carioca, Funk Brasileiro, Funk de 
Galera e Funk do Rio. Ele é um movimento sociocultural, pois se trata de um gênero de 
música desenvolvido para a dança e que tem sentido político para seus adeptos.Os 
adeptos do movimento funk, também conhecidos como funkeiros, fizeram tentativas bem 
sucedidas de divulgar seus bailes durante os anos 1990 e com isto se inseriram no cenário 
musical brasileiro. Todavia, o funk, assim como o hip hop, com a dimensão que começou a 
ganhar na década de 1990, foi duramente atacado e classificado pela crítica como 
instrumento utilizado pelos grandes traficantes de drogas para recrutarem jovens para a 
vida do crime e do vício. Isso se deu, em parte, pela grande aceitação que o funk começou 
a ter entre diferentes segmentos sociais da juventude da cidade, e também porque ele, 
assim como outras manifestações artísticas de caráter popular no Brasil, como por 
exemplo o samba, carregou o estigma de manifestação cultural ligada às populações 
pobres e de periferia. 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a IGOR ALVES NETO 
31 de março 2016 às 22:50:26 
Igor, 
Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar 
seu comentário. 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
 
ALUNO 
ELIZABETE COSTA 
28 de março 2016 às 15:46:26 
Boa tarde a todos,bem no meu entender hoje o funk tem se espalhado pelo brasil,a 
sociedade estão aceitando mais,pois a 20 anos atrás se ouvisse funk era pouco,as pessoas 
eram mais preconceituosas,hoje percebo que as pessoas estão aceitando mais esse estilo 
de musicas.Algumas pessoas ainda tem preconceito com kunk acham que por cantar funk 
são criminosos,que eles induze ao sexo precoce,ou por ser de cor e cantar kunk não prestam 
. Mais o que percebo são pessoas que através da musicas relatam a sua vida,suas 
frustrações diarias que passam,ou até mesmo orgulho de onde nasceu.A maioria dos 
cantores,não são todos,que nascem na favela relata sua luta diaria que passou na sua 
infancia,e que como chegou até ali,se perceberem a letra da musica algumas relata sobre a 
violência em que viviam e que através da musica conseguiu vencer,muitos dos jovem 
principalmente de em situações precárias tentam atráves da musica uma vida um pouco 
melhor,do que tinha. 
 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ELIZABETE COSTA 
31 de março 2016 às 22:43:34 
Eliabete, 
Boa reflexão ! O funk não se constitui como apologia ao crime, mas é reflexo do local 
onde se insere este jovens e adolescentes , os chamados "funkeiros".Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
RONALDO SIMONE MACIEL 
28 de março 2016 às 22:19:22 
Boa noite! 
Cultura: O funk é uma atividade e manifestação musical real em várias partes do país, não 
só no no Rio de Janeiro, onde possui maior destaque, mas para ser reconhecido, vão precisar 
trabalhar para desvincular o funk da marginalidade. 
Alteridade: Quando você se relaciona com outras pessoas ou grupos é preciso conhecer a 
diferença, compreender a diferença e aprender com a diferença, respeitando o indivíduo 
como ser humano psicossocial. 
Socialização: É a integração do indivíduo a sociedade, que pode ser feita através do funk, 
desde que este passe a ser reconhecido como uma atividade e manifestação cultural. 
 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RONALDO SIMONE MACIEL 
31 de março 2016 às 22:44:48 
Ronaldo, 
 Os conceitos foram bem articulados . 
 
 
ALUNO 
GUSTAVO POLONI DA SILVA 
29 de março 2016 às 13:04:40 
Olá professora! 
Gostaria de dizer sobre o etnocentrismo daqueles que julgam em seu pré-conceito de 
gêneros, classes e etc. 
Eu particularmente não gosto de funk por motivos pessoais, mas nem assim vou repudiar 
quem ouve, canta, gosta e afins. Pelo fato de respeitar o gosto alheio assim como o alheio 
respeita (ou deveria) com os meus favoritismos. O etnocentrismo está encrustado naquele 
que se acha melhor que os outros, que sua filosofia é a que tem que ser seguida, e que sua 
cultura está acima de qualquer outra. Não haverá harmonia social se continuar os seres, 
pensando desta forma! 
Quanto a diversidade cultural, ela se sobrepõe entre todas as sociedades do mundo, pois ela 
é que dita a identidade e diversidade daquela sociedade/comunidade. 
É a diversidade cultural que dá origem às suas próprias crenças, pois assim deixa disponível 
àquele indivíduo escolher a que lhe mais convém. 
Abraço! 
 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 
31 de março 2016 às 22:47:20 
Gustavo , 
Seu comentáro procede. 
 
 
ALUNO 
GUSTAVO POLONI DA SILVA 
29 de março 2016 às 13:17:00 
Olá professora! 
Socialização: Gostaria de salientar que o funk, é original do gueto, assim como muitos outros 
gêneros musicais. Sua letra é tido como agressiva e persuasiva, porém ainda assim é uma 
forma de se manifestar. socializar tem seus vários meios, pois nada mais é 
que coletivização ou estatização dos meios de produção e de distribuição. 
Dessa forma entende-se que mesmo nos "caos" musical de gênero agressivo 
como o funk têm seus meios de socializar perante a sociedade. 
Alteridade: A diversidade propicia a diferença entre as culturas. Entendo que o 
funk é mais uma no meio em questão. Porém muito difamada, ainda luta contra 
o preconceito. 
Cultura: pra finalizar, uma cultura, seja ela musical, social, antropológica, é 
oriunda de cada vivência humana, e têm de ser respeitada. A cultura é tudo 
aquilo adquirido durante sua experiência de vida e segue como modelo para 
todo indivíduo. 
 
Abraço! 
 
 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 
31 de março 2016 às 22:51:54 
Gustavo, 
Os conceito foram relacionados de forma pertinente ao tema proposto para o debate 
OK? 
 
 
ALUNO 
GUSTAVO POLONI DA SILVA 
29 de março 2016 às 20:07:56 
Olá professora, boa noite! 
Baseando na segunda aula, creio que já se tem a resposta apenas estudando as ciências 
sociais, uma vez que toda a sua complexidade, transborde toda interpretação possível, 
dependendo do ponto de vista do sujeito. 
Quanto ao funk, é um modelo musical de certa forma agressivo, porém não aos olhos de 
todo sujeito, ou seja, generalizado. 
Contudo, se encaixa perfeitamente no âmbito cultural, de socialização e diversidade cultural. 
 
Abraço! 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 
31 de março 2016 às 22:52:35 
Gustavo, 
 Aprofunde seu comentário. 
OK? 
 
 
ALUNO 
CARLOS MAURICIO DE ALMEIDA 
29 de março 2016 às 21:58:13 
Boa noite, 
É uma postura que deveria ser seguida pela antropologia contemporânea, na busca de 
compreender a lógica da vida desta cultura.Parte do pressuposto de que cada cultura se 
expressa de forma diferente, dessa forma, trata se de pregar que atividade exercida no caso 
o Fank, deve se intender nos termos da cultura em debate. 
No texto que se refere, ha uma postura etnocentrica, pois a crítica classifica pessoas apenas 
a partir dos valores de seu grupo. Não é por etnia, classe dominante ou por domicilio,ou 
qualquer outra distinção que devemos julgar esse ou aquele usando da alteridade. 
Olhar pro mundo é olhar para realidade e questionar essa realidade, isso é importante para 
termos o olhar crítico e transformar a realidade que esta colocado. 
 
 
 
 
 
 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a CARLOS MAURICIO DE ALMEIDA 
31 de março 2016 às 22:55:25 
Carlos , 
Bem desevolvido seu comentário . 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
 
ALUNO 
GUILHERME BARTH MIERTSCHINK 
30 de março 2016 às 16:58:57 
Boa tarde, colegas e professora. 
Acredito que haja, sim, muito preconceito quando o assunto é baile funk. Precisamos todos 
entender que o funk é apenas um estilo musical, e faz parte da cultura brasileira. Não 
podemos julgá-lo como música de favelado. Longe disso! O funk está presente em todas as 
classes sociais desse imenso brasil, independente de região. Sempre será o gosto de alguém, 
e devemos respeitar. 
O que acontece é realmente uma grande questão de racismo envolvida. Como o funk tem 
raízes muito fortes na periferia das grandes cidades, muitos acham que se trata de uma 
música de pobre, de vagabundo, musica de quem não quer nada com a vida. Mas não 
enxergam que muitos que estão ali, estão tentando fugir da vida de criminalidade tentando 
fazer da música o seu meio de sobreviver. Precisamos todos ter a mente aberta quanto à 
isso. 
 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUILHERME BARTH MIERTSCHINK 
2 de abril 2016 às 19:24:09 
Guilherme. 
Seu comentário sobre a leitura equivocada que se faz do funk procede. 
Para enriquecer a discussão : 
http://www.scielo.br/pdf/rbla/v9n2/02.pdf 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
EDLENILSE FRANCIS SILVA RODRIGUES 
30 de março 2016 às 23:39:21 
Boa noite, 
Hoje o Funk já é considerado manifestação cultural e há muitos indivíduos que são adeptos 
desse movimento, com isso houve uma socialização dessa cultura e ao que parece o que 
falta mesmo é o reconhecimento formal. Não podemos deixa que o etnocentrismo 
predomine, achando que nossos valores e culturas são melhores do que todos os outros. 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a EDLENILSE FRANCIS SILVA RODRIGUES 
2 de abril 2016 às 19:26:14 
Edlenilse, 
E sobre o conceito de alteridade. 
Como podemos relacioná-lo a discussão sobre o funk ? 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
WALESKA APOLONIO LOPES DE SOUZA 
31 de março 2016 às 19:11:53 
Vivemos num país bem diversificado, com várias culturas, etnias, cada região tem o seu 
jeito. O funk já passou por muitos preconceitos, onde, esse tipo de ritmo é visto como 
música de favelado, maconheiro, bandido, negros. Podemos citar como exemplo a letra do 
funk da MC Tati Quebra Barraco que resume muito bem, como a sociedade vê o funk, onde 
cita: “É som de preto, de favelado, mais quando toca ninguém fica parado”. Hoje a 
sociedade vem aceitando melhor esse tipo de ritmo, desde, a classe mais baixa até a classe 
mais alta de nossa sociedade, é umritmo que quando toca todas as pessoas começam a 
dançar. Claro que existe uma certa resistência de alguns grupos, como exemplo daqueles 
grupos de rock, que todos se vestem de preto, esses sim, parecem que o mundo tem que 
viver em torno dos seus pensamentos, eles acham que são os certos. Muitas pessoas desse 
grupo falam coisas horríveis do funk, são pessoas que vivem num mundo etnocêntrico (Um 
indivíduo etnocêntrico considera as normas e valor da sua própria cultura melhor do que as 
das outras culturas). É aí que entra o relativismo cultural, é uma corrente de pensamento ou 
doutrina que tem como objetivo entender as diferenças culturais e estudar o porquê das 
diferenças entre culturas distintas. Enquanto o etnocentrismo tem uma vertente de 
confronto, o relativismo aborda as diferenças de uma forma apaziguadora. 
Acho que tem que haver um respeito acima de tudo, não importa se é negro branco, se 
gosta de rock, funk ou forró. São ritmos já fazem parte de nossa cultura. 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a WALESKA APOLONIO LOPES DE SOUZA 
5 de abril 2016 às 23:31:12 
Waleska, 
Seu comentário procede. Precisamos ultrapassar aquilo que nos é imposto através de visões 
superficiais, imediatas, o que potenciliza o etnocentrismo. 
OK? 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
DAMARIS VALERIA LITTIG 
31 de março 2016 às 20:51:13 
Boa noite Professora. 
Quando ouvimos a palavra Funk, logo nos remete a "mulher pelada, sexualidade, 
promiscuidade, ... enfim, quase não conseguimos encontrar adjetivos bons. As letras das 
musicas muitas vezes não possuem conteúdos proveitosos, sendo assim uma das coisas 
que o fazem ser o "LIXO" da cultura brasileira. Já passamos por diversas fases do funk, 
aqueles 'proibidões', depois os melodis, e agora a sensação do momento o Funk 
Ostentação, mas nenhuma destas fases fazem a sociedade em geral pensar neste ritmo 
sem lembrar do preconceito. Porém, fazemos parte de um mundo com uma diversidade 
cultural intensa, onde devemos deixar de lado a visão etnocêntrica e respeitar o nosso 
próximo. 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DAMARIS VALERIA LITTIG 
6 de abril 2016 às 00:07:32 
Damaris, 
Seu comentário nos remte ao conceito de alteridade? 
 
 
ALUNO 
AURELIA BARCELLOS LOUREIRO 
31 de março 2016 às 22:15:26 
O assunto realmente é polêmico, pois os funkeiros sempre são vistos com maus olhos, mas 
não podemos generalizar. Nem todo funkeiro é traficante, nem todo traficante é funkeiro. 
Muitos cantores usam as letras de suas músicas, para contar o dia a dia de sua comunidade, 
pra falar sobre desigualdade social, etc, nem sempre as músicas são sobre sexo, ou apologia 
as drogas. 
Particularmente não faz meu estilo musical, mas nada contra quem gosta, afinal, como seria 
o mundo sem a diversidade cultural? 
o 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a AURELIA BARCELLOS LOUREIRO 
5 de abril 2016 às 23:33:16 
Aurelia, 
O fato de não gostarmos, ou estranharmos alguma coisa, gesto, música não significa que 
não podemos conviver com o diferente. 
Relacione seu comentário ao conceito de alteridade. 
OK? 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO 
2 de abril 2016 às 09:39:37 
Bom, compreendo de um ponto de vista solidário, que a luta daqueles que abração o 
movimento do ritmo, da musicalidade, dos estilos roupas e artigos comercializados, e de 
letras que revelam o meio e a situação de um todo nas comunidades que levam o funk como 
cultura. Pregunto-me agora: De 1980 com letras que expressavam os sentimentos pós 
opressão, a busca pela liberdade de expressão, e uma forma de diversão da época, após 
procurar emprego ou minerar em busca do ouro bendito, muitas das vezes sem sucesso, o 
que lhes restavam era os bailes. Hoje as letras o que nos revelam? O que é nos relatado nas 
letras, o que esta dito " entre aspas "; aqui em Minas Gerais o funk brasileiro, do meu ponto 
de vista uma forma de dizer: sou contra a moral. Deixo bem claro que gosto do ritmo, gosto 
da manifestação do corpo, mas as letras estão deixando a desejar do ponto de vista 
manifesto. 
o 
o 
ALUNO 
RICARDO BARBOSA BASTOS em resposta a FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO 
2 de abril 2016 às 17:46:33 
Bom dia Fabio 
Concordo com o que você descreveu, também acredito que exista em sua grande maioria 
uma falta de manifesto nas letras se compararmos com às de 1980, porém observo o 
contexto social de cada momento é diferente e também devemos levar em consideração a 
aceitação e busca cultural da sociedade atualmente, infelizmente grande parte da população 
agora somente "aceita" as mudanças negativas impostas por falhas do nosso atual governo, 
e prefere simplesmente tudo aquilo que as afaste da difícil situação atual como por exemplo 
uma letra musical. 
 
 
 
ALUNO 
FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO em resposta a RICARDO BARBOSA BASTOS 
3 de abril 2016 às 11:12:33 
Bom dia Ricardo; 
Confesso que estou tentando separar o meu cotidiano Policial do Emocional, pra continuar 
acreditando que as pessoas estão tentando levar o Funk Brasileiro ao nível cultural, pois 
popular podemos dizer que nacional já é. Mas acredito que exita pessoas que pensem em um 
todo. 
 
 
ALUNO 
SHEILA LUIZA DE PAIVA em resposta a FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO 
5 de abril 2016 às 10:07:09 
Concordo e compreendo. 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a SHEILA LUIZA DE PAIVA 
8 de abril 2016 às 14:21:35 
Sheila, 
 Vamos manter este nível de interação nos próximos fóruns. 
OK? 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO 
8 de abril 2016 às 14:20:39 
Fabio, 
As diferenças são inerentes a vida em sociedade. Ocorre que alguns estereótipos criados 
em torno de determinadas situações acabam assumindo formas exacerbadas e não nos 
permite ter, como você destacou , uma visão de totalidade. 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RICARDO BARBOSA BASTOS 
8 de abril 2016 às 14:17:33 
Ricardo , 
Quais mudanças negativas ? 
Aprofunde seu comentário. Envie através da Central de Mensagens . 
OK? 
Profa. Ana Paula Coelho 
 
o 
PROFESSOR 
ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO 
6 de abril 2016 às 00:08:46 
Fabio, 
Os aspectos apontados em seu comentário são pertientes. 
Profa.Ana Paula Coelho 
 
 
ALUNO 
ISADORA RIBEIRO BASILLI 
3 de abril 2016 às 14:54:37 
 
Boa tarde, 
O funk é um ritmo musical, cuja característica nas letras são em sua maioria o modo de vida 
dos habitantes em sua realidade social. Os valores agregados ao indivíduo nessa cultura tem 
em sua observância a ostentação de bens materiais, o desejo pelo dinheiro, pelo poder, a 
presença da violência e do sexo. 
Hoje em dia esse fenômeno tem se tornado cada vez mais popular, não só na classe baixa 
(onde se originou), mas também na classe alta. Conseguimos ver exemplos disso no meio 
artístico, segue link de duas reportagens, a primeira com atrizes, cantoras em um baile funk 
carioca e a segunda em uma festa de aniversário elitizada cujo tema foi o funk; 
http://ego.globo.com/noite/fotos/2015/01/famosos-se-acabam-de-dancar-em-baile-funk-no-
rio.html#F376911 
http://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/fotos/em-festa-inspirada-em-baile-funk-
famosos-usam-looks-ousados-29062015#!/foto/1 
 
Conseguimos notar através dessas reportagens que o funk esta atingindo outras classes 
sociais, pessoas com culturas e modos de vida diferentes. 
 Apesar da popularização, muitas pessoas não gostam do estilo

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