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Matéria de IED Civil

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Matéria de IED. CIVIL
Lei é segurança para as relações jurídicas.
Principais características:
Generalidade
Imperatividade "A lei é uma ordem".
Autorizante: autoriza o lesado pela violação exige o seu cumprimento ou reparação pelo mal causado.
Permanência: a lei não se exaure numa só aplicação, pois deve pendurar até ser revogada. Porém, existe algumas normas temporárias.
Emanação de autoridade competente.
 
Classificação: 
 
As congentes: impõem-se de modo absoluto, não podendo ser derrogada pela vontade dos interessados. Regulam matéria de ordem pública e de bons costumes.
Ex: requisitos para adoção (art. 1618 e habitação para casamento art. 1525). 
 
As normas não congentes: não determinam nem proíbem de modo absoluto.
Ex: antes da celebração do casamento quanto aos bens (art. 1639). 
 
Mais que perfeitas: são as que autorizam a aplicação de duas sanções na hipótese de serem violadas. (Art. 19 lei 5478/68). 
 
Perfeitas: são aqueles que impõem a nulidade do ato simplesmente sem cogitar a aplicação da pena ao violador (art. 166 inc.I). 
 
Menos que perfeitas: são as que não acarretam a nulidade ou a anulação do ato ou negócio jurídico (art. 1523 inc. I).
 
Imperfeitas: não acarretam nenhuma consequência.
Ex: divida de jogo, divida prescrita (art. 814). 
 
 
 
Vigências da Lei
 
As leis permanecem em vigor até serem revogadas. Esses momentos correspondem à determinações do inicio de sua vigência, á continuidade de sua vigência e à cessação da sua vigência.
 
Inicio da vigência. Processo criação.
Fase-a elaboração art. 61, caput da CF.
Fase-a promulgação
Fase-a publicação
 
A publicação dá inicio à vigência da lei, tornando-a obrigatória, pois ninguém pode escusar-se de cumpri-la alegando não conhecer (art. 3 LICC).
 
Segundo o art. 1 LICC: a lei salvo disposição contraria "começa a vigorar em todo o pais 45 dias, depois de oficialmente publicada. Portanto, a obrigatoriedade da lei não se inicia no dia da publicação, salvo se ela própria assim o determinar.
 
O prazo de 45 dias não se aplica aos Decretos e Regulamentos no exterior a lei brasileira inicia-se 3 meses depois de oficialmente publicada.
 
Critério do prazo único
 
O intervalo entre a data da publicação da lei e a sua entrada em vigor denomina-se vocativo legis. Em matéria de duração do referido intervalo, foi adotado o critério do prazo único, uma vez que a lei entra em vigor na mesma data em todo o país, simultânea a sua obrigatoriedade.
 
Repúblicação do texto legal
 
Se durante o vocatio legis ocorrer nova publicação do texto legal, para correção de erros materiais ou falha de ortografia, o prazo da obrigatoriedade começará a correr da nova publicação (art. 1 £ 3 LICC). O novo prazo para entrada em vigor da lei só ocorre para a parte corrigida ou emendada, ou seja, apenas os artigos republicados terão prazo de vigência contados da nova publicação, para que o texto correto seja que se vote nova lei.
Se a lei já entrou em vigor, tais correções serão consideradas lei nova, tornando-se obrigatória após o discurso da vocatio legis (art. 1 £4 LICC). Mas, pelo fato de lei emendada, mesmo com incorreções, ter adquirido força obrigatória, os direitos adquiridos na vigência têm de ser resguardados, não atingidas pela publicação do texto corrigido.
 
Contagem do Prazo
 
É o chamado período de vacância, ou seja, "a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à sua consumação integral.
Quando a lei é parcialmente vetada, a parte não vetada é publicada em determinada data. A atingida pelo veto, porém, só é publicada posteriormente.
 
Revogação da Lei
 
Cessa a vigência da lei com a sua revogação. Não se destinando à vigência temporária art. 2 LICC.
A lei tem, com efeito, em regra caráter permanente: mantêm-se em vigor até ser revogada por outra lei. (Princípio Continuidade). 
 
A lei pode ser temporária:
 
Advento do termo fixado para sua duração: sua natureza são destinadas a viger por certo período.
Implemento de condição resolutiva: sua vigência em virtude de condição quando se trata de lei especial vinculada a uma situação especial.
Consecução de seus fins: cessa a vigência da lei quando esta se realiza.
 
 
Revogação: é a supressão da força obrigatória da lei, retirando-lhe a eficácia-o que só pode ser feito por outra lei da mesma hierarquia ou hierarquia superior.
 
Revogação Total: consiste na supressão integral da norma (ab-revogação). 
 
Revogação Parcial: atinge só uma parte da norma, permanecendo em vigor o restante (derrogação).
A perda da eficácia da lei pode decorrer, também, da decretação de sua inconstitucionalidade.
 
Princípio da hierarquia das leis: uma lei revoga-se por outra que aprovou o ato revogado.
Decreto pode ser revogado por outro decreto ou por uma lei que é hierarquia superior.
O princípio da hierarquia não tolera que uma lei ordinária sobreviva à uma disposição constitucional. 
 
 
Conflito das leis no tempo
 
As leis são elaboradas para, em regra, valer para o futuro.
Disposições transitórias: são elaboradas pelo legislador no próprio texto normativo destinados a evitar e solucionar conflitos que poderão emergir do confronto da nova lei com a antiga.
Critério da irretroatividade: é a lei que não se aplica às situações constituídas anteriormente. A irretroatividade é a regra, mas admite-se a retroatividade em determinar casos. 
 
Espécies de retroatividade
 
Justas: quando não se depara, na sua aplicação, qualquer ofensa ao ato jurídico perfeito, ao direito adquirido e à coisa julgada.
Injusta: quando ocorre ofensa.
Máxima: a retroatividade que atinge o direito adquirido e afeta negócios jurídicos perfeitos.
Média: que faz que a lei nova alcance os fatos pendentes, os direitos já existentes, mas ainda não integrados no patrimônio do titular.
Mínima: se configura quando a lei nova afeta apenas os efeitos dos atos anteriores, mas produzidos após a data em que ela entrou em vigor.
 
Ato jurídico perfeito: é o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou produzindo seus efeitos jurídicos uma vez que o direito gerado foi exercido. (Art. 6 £ 1 LINDB/LICC)
 
Direito adquirido: é o que já se incorporou definitivamente ao patrimônio e á personalidade de seu titular, não podendo a lei e nem fato posterior alterar tal situação jurídica. (Art. 6 £ 2 LINDB/LICC)
 
Coisa julgada: é a imutabilidade dos efeitos da sentença, não mais sujeito a recurso.

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