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Módulo 2 1M DIREITO CONSTITUCIONAL

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1 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
PROF:PAULO ADIB CASSEB 
 
PODER CONSTITUINTE 
 
A constituição emana de um poder distinto dos poderes que ela estabelece, isto é, 
constituídos por ela, que são os poderes da República (poder legislativo, poder executivo e 
poder judiciário). Acima destes poderes há um poder maior, chamado poder constituinte, 
responsável pela elaboração da constituição e dos próprios poderes constituídos. Uma 
corrente doutrinária sustenta que uma nova constituição só será fruto de um poder 
constituinte originário se houver uma revolução, uma ruptura com a ordem constitucional 
anterior, na hipótese de uma transição pacífica o poder constituinte seria derivado. O STF 
decidiu,porém, que a constituição de 1988 é fruto de um poder constituinte originário, não 
obstante a transição pacífica entre a ditadura militar e o regime democrático. 
 
Existem dois tipos de Poder Constituinte: o Originário e o Derivado. 
A Teoria do Poder Constituinte foi construída no séc. XVIII, pelo Abade francês Sieyès, 
na obra escrita pouco antes da Revolução Francesa, “O Que é o Terceiro Estado”. Nesta 
obra, o “Terceiro Estado” representava o povo. 
 
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
 
É o que cria uma Constituição, seja a primeira, seja uma nova, substituindo a anterior. 
 
Características: 
 
1) É um poder inicial, é um poder criador, ele que inaugura a organização 
constitucional do Estado, ele é o “ponto de partida”, pratica atos primários, por isso, é 
também conhecido como Poder Constituinte de Primeiro Grau ou Genuíno. É inicial porque 
não se funda em nenhum outro poder. Fundamenta-se em si mesmo. O fato de ser 
antecedido por um ato convocatório não elimina o caráter inicial. 
 
2) É um poder autônomo, pois não é subordinado à ordem jurídica anterior, portanto 
ele é um poder meramente político, porque não se subordina ao que existia anteriormente à 
ordem jurídica anterior. Este poder não recebe uma missão pronta, pois tem ampla 
liberdade de gerenciamento das matérias que pretende dispor. É um poder inicial e não 
meramente de reforma. De fato, o poder constituinte originário não tem limitações de 
ordem material, não se submete às cláusulas pétreas, não é obrigado, por exemplo, a 
respeitar direito adquirido. Diversamente, o poder constituinte derivado é subordinado às 
limitações de ordem material, deve respeitar as cláusulas pétreas. 
 
3) É um poder ilimitado, pois pode inserir na Constituição o que bem entender. 
 
Para Sieyès, a única restrição ao Poder Originário, seria o Direito Natural, que surge 
com o próprio ser humano, portanto, é anterior ao Estado e ao próprio poder, sendo assim, 
seria uma restrição ao Poder Constituinte Originário. 
 
Qual a razão de ser desta característica? Por que Sieyès concebeu o Poder Constituinte 
Originário, como um poder ilimitado? 
É importante ter presente, para que se compreendam as ponderações 
 
 
 
 2 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
PROF:PAULO ADIB CASSEB 
 
contemporâneas sobre a necessidade de se reconhecer, pelo menos, alguns outros limites 
ao Poder Constituinte Originário. Na verdade, esta característica foi desenhada e foi 
atribuída ao Poder Constituinte Originário, em razão da época em que a teoria do poder 
constituinte foi edificada, na realidade surgiu em oposição ao Estado absolutista, e em razão 
do absolutismo do poder do governante, daí a ideia de se contrapor um poder que tivesse 
origem popular e, portanto, a mesma força, ou uma força que pudesse impor-se ao do 
governante. Desta forma, a ideia seria de atribuir ao Poder Constituinte Originário, uma 
força ilimitada. Dizem alguns autores, como o próprio Jorge Miranda, atualmente não mais 
se cogita a teoria do absolutismo dos governantes, com base na teoria do “direito divino dos 
governantes”, que era uma das fontes do absolutismo, da idade moderna. Se não há mais se 
cogitar, especialmente na civilização ocidental, da teoria do poder divino e do direito divino 
dos governantes, geradora do absolutismo da idade moderna, pelo menos em alguns 
Estados, não há mais, hoje em dia, que se admitir o absolutismo do Poder Constituinte 
Originário, seria até recomendável que se identificasse outro limite. 
A doutrina, sobretudo a doutrina europeia, tem identificado alguns limites ao Poder 
Constituinte Originário, é algo ainda em desenvolvimento, muito mais sensível hoje, no 
modelo europeu do que nas Américas. De acordo com Jorge Miranda, seria possível 
reconhecer hoje, os seguintes limites ao Poder Constituinte Originário, divididos em grupos: 
 
a) Limites transcendentes: congregam o direito natural, os valores éticos superiores e 
uma consciência coletiva, formada na sociedade. Transcendem o próprio direito positivo. 
Portanto, além do direito natural, Sieyès já colocava como restrição ao Poder Originário, 
Jorge Miranda apresenta-nos também valores éticos, sociais, valores que são construídos 
com o passar do tempo e das gerações, em cada sociedade, e que são considerados como 
superiores por aquele povo, por exemplo, a liberdade religiosa, que teve um 
desenvolvimento contundente no Brasil, tanto que o Brasil tem como marca, o convívio 
pacífico entre inúmeras religiões e que seria então um valor ético superior desta sociedade. 
Além disso, a ideia da formação de uma consciência jurídica coletiva, de uma “alma 
nacional”, o que também é comum no desenvolvimento da própria Nação, a formação de 
um mesmo modo de pensar, de agir e de ser, que integra a verdadeira cultura da sociedade. 
 
b) Limites imanentes: são aqueles que decorrem da própria natureza do conceito e das 
características dos elementos do Estado, como por exemplo, o princípio da soberania 
nacional, de fato, se o Poder Constituinte Originário surge para elaborar uma nova 
constituição, e se o papel de uma constituição é organizar o Estado, não teria sentido 
imaginar que este Poder Constituinte Originário pudesse descartar o princípio da soberania 
nacional, sendo que um dos elementos configuradores do Estado é exatamente o poder 
soberano, o poder qualificado pela soberania. 
 
c) Limites heterônomos: decorrem do Direito Internacional. É muito mais nítido no 
modelo europeu, de modo que se discute, se as normas obrigatórias emanadas dos órgãos 
diretivos da União Européia constituiriam limites ao Poder Constituinte Originário de cada 
Estado-Membro da União Europeia. Alguns entendem que isto já seria uma manifestação 
clara de que há limite vindo de fora, imposto ao Poder Constituinte Originário, já outros 
autores, entendem que não, pois no momento em que cada Estado adere ou decide por 
admitir as normas impostas pela União Europeia, assim o faz, num ato de manifesta 
soberania. O país optou por aderir e teria a opção de abandonar a União, são as posições 
 
 
 
 3 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
PROF:PAULO ADIB CASSEB 
 
que analisam na realidade, estes limites oriundos de organismos supranacionais 
Atualmente, fala-se na existência de Poder Constituinte Supranacional, como tentou-
se na Europa, ao apreciarem o projeto de Constituição Europeia, portanto seria um poder 
apto a elaborar uma constituição Supranacional, uma constituição Continental. É bem 
verdade que nos moldes do projeto que chegou a ser rejeitado, havia a possibilidade de 
criação, não propriamente de uma constituição Europeia, mas um Tratado Constitucional, 
porque, pelo menos, naquele projeto, não havia ainda a intenção de se suprimir as 
soberanias de cada Estado-Membro. Vejam que estas discussões estão em franco 
desenvolvimento e são mais sensíveis no modelo europeu do que no americano. 
 
É bem verdade, exatamente pelo fato de que isto é algo ainda em discussão, algo 
ainda em progressivo desenvolvimento, que os autores, osexaminadores, ainda colocam 
especialmente, em provas de 1ª fase, as características secas e tradicionais do Poder 
Originário. Todos encontrarão em várias provas ainda a característica: é um poder ilimitado. 
Muitos ainda fazem a ressalva de Sieyès em relação ao direito natural. Afinal, isto consta do 
próprio livro: O que é o Terceiro Estado? 
 
 4) É um poder incondicionado, não se sujeita a condições de exercício 
preestabelecidas. É ele mesmo que define as regras procedimentais para o seu exercício, é o 
próprio poder constituinte originário que define, por exemplo, o sistema de apreciação do 
projeto de Constituição, o mecanismo de votação, o quórum de aprovação, ele não está 
obrigado a seguir regras procedimentais preexistentes, é ele que define, e ele que controla 
essas regras, de tal modo que no momento em que veio à tona a notícia de que alguns 
dispositivos da Constituição Brasileira de 1988 não foram votados pela Constituinte, 
indagou-se à época, inclusive Ministros do STF, sobre o que seria possível fazer, a resposta 
foi “NADA”, afinal, caberia ao próprio poder constituinte originário esse controle, se não 
houve o controle, houve praticamente uma chancela, porque é um poder incondicionado. 
 
O Poder Constituinte Originário, tal e qual foi concebido por Sieyès, é um poder 
permanente, afinal, a qualquer momento poderá ser exercido para elaboração de uma nova 
Constituição. Em razão deste fato, em que ele foi concebido e é considerado um poder 
permanente, há uma parte na doutrina que considera que as manifestações populares 
diretas, por meio dos instrumentos de democracia direta, como referendo, plebiscito, 
equivaleriam a pronunciamentos do próprio Poder Constituinte Originário. Esta é uma visão 
de um seguimento da doutrina, em decorrência do fato de que o Poder Constituinte 
Originário é permanente. 
 
Modalidades do Poder Originário: 
 
1) Poder Constituinte Originário Histórico-Fundacional: é o que faz a 1ª Constituição 
de um Estado. No caso do Brasil, é o que fez a Constituição de 1824. 
 
2) Poder Constituinte Originário Revolucionário: é o que faz uma nova Constituição, 
substituindo a anterior. O termo “revolucionário” refere-se ao sentido amplo de revolução, 
não abrangendo apenas as revoluções bélicas, armadas, mas também as revoluções 
“brancas”, não bélicas, exatamente porque a elaboração de uma nova constituição decorre 
sempre de uma ruptura profunda, portanto, de uma revolução, não necessariamente 
 
 
 
 4 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
PROF:PAULO ADIB CASSEB 
 
contenciosa, pode ser que essa ruptura tenha sido pacífica, expressa, de manifestações 
populares, manifestações plebiscitárias. O importante é que só haverá uma nova 
constituição, se houve em determinado Estado uma ruptura profunda, drástica, 
contundente, estrutural, com a ordem política e social anterior. Se houve uma mera 
alteração governamental, isto não impõe a preparação de uma nova constituição, uma mera 
emenda, uma mera reforma, poderia resolver, na realidade, se houve uma nova 
constituição, é porque mudou a mentalidade de forma profunda, é que mudou a estrutura 
central da ordem política até então existente. Por isso é que todo poder que cria uma nova 
constituição tem partido de uma revolta armada ou não, recebe a denominação de Poder 
Constituinte Originário Revolucionário. Não importa também a origem desta revolução, 
pode ter sido uma ruptura que partiu do povo, pacificamente ou não, ou até mesmo tenha 
partido do próprio governante que assumiu o Poder ou do grupo político que assumiu o 
poder. A diferença estará apenas na forma da concepção da constituição, em um caso 
poderá ser uma constituição democrática, em outro, outorgada, imposta, mas o fato é que 
haverá uma nova constituição. 
 
Titular do Poder Originário: 
 
Sieyès considerava como titular a nação. A doutrina contemporânea considera o povo, 
como titular. O parágrafo único do art. 1º da CF dispõe que todo poder emana do povo, que 
o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição. 
Portanto, o titular do poder constituinte originário é o povo. Já o exercente deste poder 
constituinte originário pode ser uma pessoa (por exemplo, um ditador, como fez Getúlio 
Vargas na constituição de 1937) ou um órgão colegiado formado por pessoas eleitas, como 
na constituição de 1988, ou ainda um grupo pequeno de pessoas, como na constituição de 
1969 que foi elaborada por 3 militares. 
Não há uma forma predefinida para o exercício deste poder originário, por tratar-se de 
um poder incondicionado, não há um modelo obrigatório para que o titular desse poder 
exerça o poder e faça a Constituição. 
Sieyès considerava como um modelo ideal a eleição popular de representantes 
extraordinários, que reunidos em Assembleia Constituinte, deveriam elaborar a 
Constituição, isso foi tido como um modelo ideal, não necessariamente obrigatório, porque 
o poder originário é incondicionado. 
Esta proposta tida como ideal partia do princípio de que o povo escolheria 
representantes, exclusivamente para a preparação da Constituição. A Assembleia 
Constituinte passaria a ser o agente do poder constituinte e teria esta missão, elaboração da 
constituição, como única e exclusiva. Encerrado o trabalho, cumprida a missão, a Assembleia 
Constituinte, segundo este modelo proposto, seria dissolvida. 
Este é o modelo tradicional da doutrina, porque vem de Sieyès, na prática, foi possível 
encontrar mecanismos de formalização do Poder Constituinte Originário dos mais diversos 
tipos. 
 
Alguns autores dividem os atos constituintes em: atos constituintes unilaterais e atos 
constituintes bilaterais: 
 
a) Unilaterais: são aqueles em que apenas um órgão participou da elaboração da 
Constituição. Exemplos: 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
PROF:PAULO ADIB CASSEB 
 
 Própria Assembleia Constituinte ou Convenção, que posteriormente convoca 
referendo popular para chancelar ou não, o que foi discutido; 
 Ato de outorga da Constituição pelo Governante; 
 Imposição da Constituição por meio de um Decreto Presidencial. 
 
b) Bilaterais: dois órgãos participam da feitura constitucional. Exemplos: 
 Constituição dos EUA, elaborada por uma Convenção e chancelada pelas Assembleias 
dos Estados membros; 
 Constituições das Monarquias do século XIX, preparadas pela Assembleia e 
submetidas à chancela do Monarca. 
 
A doutrina diferencia Poder Constituinte Originário Material, de Poder Constituinte 
Originário Formal: 
 
a) Poder Constituinte Material: é a própria força revolucionária que provoca a ruptura 
com a ordem política anterior, dando ensejo à elaboração de uma nova constituição. 
 
b) Poder Constituinte formal: é a roupagem assumida por esta força revolucionária, 
isto é, a forma que ela assumiu, que pode ser uma Assembléia Constituinte ou uma 
Convenção, etc. Mas na verdade, o que interessa para a visualização de um poder 
constituinte originário autêntico é a existência do poder constituinte originário material. 
Basta que exista força revolucionária, não importa a roupagem, a forma que ela 
assume, para que se tenha um autêntico poder originário. 
 
Esta discussão foi importante à época da promulgação da Constituição Brasileira de 
1988. Alguns autores chegaram a questionar se aquele ato havia sido uma nova Constituição 
ou se era apenas uma macro-emenda à Constituição anterior; afinal, colocaram em dúvida a 
autenticidade do Poder que a elaborou, se teria sido um Poder verdadeiramente Originário, 
pelos seguintes motivos: 
 
1º) Foi uma Emenda à Constituição anterior (Emenda nº 26, de 1985), que convocou a 
Constituinte para 1986. Ora, portanto, não houve ruptura de sistema. 
2º) A eleiçãode 1986 não foi exclusiva para uma Assembleia Constituinte; afinal, os 
parlamentares eleitos (deputados e senadores), seriam ao mesmo tempo constituintes e 
legisladores ordinários. Faltou a exclusividade. 
3º) Alguns integrantes daquela Constituinte não foram eleitos para tanto, porque 
alguns senadores, que ainda tinham seu mandato em curso, não foram eleitos, mas 
integraram a Assembleia Constituinte. 
4º) Concluída a tarefa de promulgar a Constituição, a Constituinte não foi dissolvida; 
converteu-se a Assembleia Constituinte no Congresso Nacional. Seguiu um caminho de 
Poder Constituinte para Poder Constituído. 
 
Por estas razões colocou-se em dúvida a autenticidade do poder originário brasileiro, 
que gerou a constituição brasileira de 1988. 
Entretanto, prevaleceu a posição majoritária da doutrina e, inclusive com a chancela 
do Supremo Tribunal Federal, até mesmo ao julgar a Ação que tratava da Anistia, de que 
houve um Poder autenticamente originário; afinal, não importa a roupagem assumida ou o 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
PROF:PAULO ADIB CASSEB 
 
fato de não ter seguido o modelo proposto por Sieyès, o que importa é que houve 
verdadeiramente, nitidamente, uma força revolucionária que rompeu com o regime militar 
instituído em 1964. Não importa a forma que utilizou aquela força revolucionária, para 
expressar-se, se foi por meio de emenda à constituição, inclusive, diz o próprio Supremo: 
aquela Emenda nº 26, de 1985, é a “norma-mãe”, na verdade, integra aquele ato todo, o 
contexto que gerou a Constituição de 1988. 
 
PODER CONSTITUINTE DERIVADO 
 
O Poder Constituinte Derivado típico, clássico, é o poder de reforma da Constituição, 
por isso, é conhecido como Poder Constituinte Derivado Reformador. Este poder 
constituinte derivado pode ser reformador e decorrente. O primeiro, que é exercido pelo 
Congresso Nacional, tem a função de alterar a Constituição Federal através de emendas 
constitucionais. O segundo, que é exercido pelas Assembleias Legislativas é incumbido de 
elaborar ou alterar as constituições estaduais. Ambos derivam do poder constituinte 
originário. 
Ao lado desses dois poderes derivados, a constituição de 88 ainda estabeleceu o poder 
de revisão, no art. 3º do ADCT, que deveria ser realizado após 5 anos, contados da 
promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso 
Nacional em sessão unicameral. Este poder revisional de alterar a constituição, através de 
emenda constitucional, foi estabelecido pelo próprio poder constituinte originário e 
portanto, trata-se de uma terceira espécie de poder constituinte derivado, tanto é que 
estava subordinado aos limites materiais e formais estabelecidos pela constituição. O STF 
decidiu que este poder revisional deveria observar as cláusulas pétreas. A Emenda 
Constitucional, fruto do poder derivado, exige quórum de 3/5, em dois turnos, nas duas 
Casas do Congresso Nacional, sendo portanto, votada quatro vezes e depois promulgada 
pelas Mesas da Câmara e do Senado. Pode classificá-la como Emenda Constitucional 
Ordinária. Diversamente, a Emenda Constitucional, emanada do Poder Constituinte 
Revisional, para ser aprovada dependia de maioria absoluta em sessão unicameral do 
Congresso Nacional, sendo promulgada pela Mesa do Congresso. Pode ser denominada 
Emenda de Revisão. 
 
Características: 
 
1) É um poder derivado ou secundário, pois é instituído pelo Poder Originário, não 
existe por si só, por isso, também é chamado como Poder Constituinte de Segundo Grau, 
inclusive, em alguns casos, certas constituições até vedam a sua existência, como na 
hipótese de constituição imutável. 
 
2) É um poder subordinado, pois sujeita-se à ordem jurídica preexistente, ele está 
submetido à ordem jurídica instituída pela própria Constituição. É considerado pela doutrina 
um poder jurídico (e não político, como o anterior). 
 
3) É um poder limitado, sujeita-se a diversas restrições impostas pela própria 
constituição, como por exemplo, limitações materiais, isto é, cláusulas pétreas. 
 
4) É um poder condicionado, pois sujeita-se a condições de exercício preestabelecidas, 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
PROF:PAULO ADIB CASSEB 
 
não é ele que elabora ou define as regras procedimentais para o seu exercício, elas já estão 
previamente definidas na própria Constituição. Por exemplo, se o Congresso Nacional no 
Brasil pretender reformar a Constituição, não é ele que dirá qual o procedimento, o processo 
normativo da emenda, isto já está previamente definido na Constituição, que vislumbra os 
dois turnos na Câmara, os dois turnos no Senado, o quórum qualificado de 3/5 dos membros 
para aprovação. 
 
Titular do Poder Derivado: 
 
O titular deste Poder também é o povo, que o exerce, via de regra, indiretamente por 
meio do Poder Legislativo, por vezes, também é possível a participação direta do titular na 
aprovação da reforma. No Brasil, o titular deste poder é o povo e o exercente é o Congresso 
Nacional. 
Em alguns países, a reforma constitucional, depois de aprovada pelo Parlamento é 
submetida a referendo popular, e, portanto, o próprio titular do poder participa deste 
processo. 
No Brasil, o Poder Derivado Reformador se expressa por meio da Emenda, nos termos 
do art. 60, CF. Este é o instrumento de reforma, é o ato normativo que promove reforma 
constitucional, portanto, por ocasião de sua preparação, atua o legislativo no exercício do 
poder constituinte derivado reformador. 
A partir da EC nº 45, que criou o §3º do art. 5º da CF, também os Tratados de 
Internacionais de Direitos Humanos firmados pelo Brasil, que sejam submetidos pelo 
Congresso ao procedimento próprio da Emenda, equivalerão às Emendas, portanto 
promoverão reforma constitucional, entretanto, sujeitam-se às mesmas limitações das 
emendas, afinal, eles equivalem às emendas. 
 
Importante lembrar: a Constituição/88, nas disposições transitórias, art. 3º do ato das 
disposições constitucionais transitórias (ADCT), previu a Revisão Constitucional. De acordo 
com este dispositivo, deveria se respeitada uma limitação temporal de pelo menos de cinco 
anos, ou seja, passados cinco anos da promulgação da Constituição de 88, a qualquer 
momento, o Congresso Nacional, poderia aprovar a revisão constitucional, por maioria 
absoluta, em sessão unicameral. 
 
Importante lembrar: este procedimento previsto no art. 3º da ADCT revelou-se bem 
mais simples, do que o procedimento que a própria constituição prevê para a emenda. 
 Emenda: votações em dois turnos, discussões e votações em dois turnos, em cada 
Casa, quórum qualificado de 3/5; 
 Revisão: sessão unicameral, e quórum inferior ao da emenda, quórum de maioria 
absoluta. 
 Sessão unicameral: significa que Deputados e Senadores votariam como se 
integrassem uma só Casa Legislativa. Com isso, o Senado Federal perde força pois o 
número de senadores é menor que o número de deputados, sendo que na sessão 
unicameral os votos são computados por cabeça; 
 Sessão conjunta: Deputados e Senadores reunidos debatem, mas, no momento da 
votação, cada qual vota com seus pares. 
 
Há diferença sensível no resultado, se disser maioria absoluta em sessão conjunta, o 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
PROF:PAULO ADIB CASSEB 
 
resultado deverá ser: maioria absoluta dos Senadores e maioria absoluta dos Deputados. Por 
outro lado, se disser maioria absoluta em sessão unicameral, o resultado deve ser: maioria 
absoluta do todo, do número total de Deputados + Senadores. O único momento em que a 
Constituição previu sessão unicameral foi neste, para a revisão constitucional (art. 3º doADCT). 
 A Constituição não trouxe maiores esclarecimentos sobre a revisão, prevaleceu o 
entendimento de que houve a previsão de apenas uma revisão, a expressão está no singular 
e nas disposições transitórias e não no corpo permanente da Constituição. Revisão esta que 
já foi realizada em 1994, com poucas alterações. 
Logo após o esgotamento daquela limitação temporal, decorridos os cinco anos da 
promulgação da Constituição de 88, houve discussão no Brasil, se aquela revisão prevista no 
art. 3º deveria ou não ser realizada, ela foi realizada em 1994, mas discutiu-se antes do início 
dos seus trabalhos, se ela deveria ou não ser realizada. Discutiu-se então a natureza daquele 
Poder Revisional. 
 
Natureza do Poder Revisional: 
 
1ª corrente: teve como adepto José Afonso da Silva, considerou que a natureza do 
Poder de Revisão era de Poder Constituinte Originário, entendendo que a Revisão poderia 
até mesmo criar uma nova Constituição, afinal, o art. 3º do ADCT, ao prevê-la, não 
estabeleceu que a Revisão devesse respeitar as cláusulas pétreas, e o único poder apto a 
ignorar cláusulas pétreas seria o Poder Constituinte Originário. Esta posição não prevaleceu. 
 
2ª corrente: a Revisão era manifestação do Poder Constituinte Derivado Reformador, 
assim como Emenda, portanto, teria que respeitar cláusula pétrea. Prevaleceu o 
entendimento, inclusive no Supremo (ADIn 815), afinal, por uma questão de coerência 
constitucional, não teria sentido imaginar que a Emenda sujeita a um processo legislativo 
mais rigoroso, tivesse que respeitar cláusula pétrea e a Revisão, submetida a um processo 
legislativo menos rigoroso, não. 
Ademais, Poder Constituinte Originário é um poder incondicionado e a Revisão não se 
mostrava como um poder incondicionado, pois existiam regras procedimentais predefinidas. 
Dentro desta corrente, houve também uma divisão: os que achavam e concordavam 
que o Poder Revisional seria um mero Poder de reforma, houve quem entendesse que a 
Revisão não deveria ser realizada e outros, que deveria. 
Alguns, como Paulo Bonavides, sustentaram que não, por entenderem que ela teria 
sido prevista pela Constituição para ajustar a própria Constituição ao resultado do plebiscito 
previsto para 1993, no art. 2º da ADCT, sobre formas e sistemas de governo. Assim, se o 
eleitorado tivesse alterado a forma ou o sistema de governo, haveria necessidade de uma 
ampla reforma na Constituição e, até pela localização geográfica, esta corrente doutrinária 
atrelava a Revisão ao plebiscito. Como no plebiscito de 1993, nada mudou, foi mantida a 
forma republicana de governo e o sistema presidencialista de governo, esta vertente 
sustentou que a Revisão não deveria ser realizada. 
A outra vertente entendia que não, que não havia esta vinculação com o plebiscito, de 
tal forma que a Constituição não previu data para a realização da Revisão; previu apenas 
uma limitação temporal, inicial, mas a partir de outubro de 1993, a qualquer momento, 
qualquer ano, poderia ser feita a revisão constitucional. Portanto, para esta, o que 
pretendeu o constituinte constitucional foi estabelecer um período de teste para a 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
PROF:PAULO ADIB CASSEB 
 
Constituição, findo o qual, segundo os critérios de conveniência do Congresso, a Constituição 
poderia ser amplamente reformada. Prevaleceu esta posição, com a Revisão realizada em 
1994. 
Nas Federações, identifica-se ainda outro tipo de Poder Constituinte. É o Poder 
Constituinte dos Estados-Membros de criação das constituições estaduais. Para identificá-lo, 
houve toda uma discussão doutrinária, e especialmente a doutrina, optou em classificá-lo 
em Poder Constituinte Derivado, não pelo que ele faz (cria a Constituição Estadual), mas em 
razão de suas características, que fazem com que ele deva ser classificado como um poder 
derivado, e não como um poder originário, afinal, ele é um poder derivado, instituído pela 
própria Constituição Federal. É a constituição do país que prevê a sua existência, que adotou 
a Federação como forma de Estado, que prevê a capacidade de auto-organização dos 
próprios estados, portanto, ele é um poder subordinado, por ser exatamente derivado e 
limitado. 
Para evitar confusão com a nomenclatura do Poder que reforma a Constituição, 
convencionou-se chamá-lo de Poder Constituinte Derivado Decorrente. 
 
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE 
 
É o Poder dos Estados-Membros, nas Federações, de elaboração das respectivas 
Constituições Estaduais, art. 25 da CF. 
As Constituições Estaduais deveriam ser feitas, no máximo, até um ano, após a 
promulgação da Constituição Federal. 
 
No Brasil houve uma discussão adicional relativa aos Municípios. Será que eles teriam 
Poder Constituinte Derivado Decorrente? 
A Constituição de 1988 fortaleceu a figura municipal, considerando-os como “entes da 
Federação”, de tal modo que fortaleceu a autonomia municipal, e conferiu ao Município o 
poder de elaboração do seu documento organizativo, denominado Lei Orgânica Municipal, 
art. 29 da CF. 
Antes da CF/88, os Estados é que faziam as Leis Orgânicas dos seus Municípios, salvo 
em alguns Municípios do Rio Grande do Sul. 
 
O Poder que elabora a Lei Orgânica Municipal seria um Poder Derivado Decorrente? 
A doutrina começou a discutir a natureza da Lei Orgânica Municipal. Alguns autores 
chegaram a considerá-la uma verdadeira “Constituição Municipal”. Entretanto, prevaleceu 
na jurisprudência, a posição de que Lei Orgânica Municipal não tem status de norma 
constitucional, portanto, não é Constituição. 
 
Razões: 
1ª) Lei Orgânica deve respeitar a Constituição Federal e a Constituição Estadual. Ora, 
como imaginar que teriam a mesma natureza, o Poder Constituinte, que elabora a 
Constituição Estadual e o Poder Constituinte que elabora a Lei Orgânica Municipal, se este 
está subordinado aquele. Não poderiam ser poderes da mesma natureza. 
2ª) Violação à Lei Orgânica Municipal não gera inconstitucionalidade, gera ilegalidade. 
Com efeito, não é cabível ação declaratória de inconstitucionalidade de lei municipal. 
 
 
 
 
 
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Prevaleceu o entendimento: 
 
Não há no Brasil o Poder Constituinte Derivado Decorrente Municipal 
 
Em relação ao Distrito Federal, ele é ente da Federação sui generis, não tem 
Municípios e não pode ser dividido em Municípios. A definição legal de suas áreas é de 
“regiões administrativas”. Portanto, não há eleição para prefeitos ou vereadores, o que 
existe são administradores regionais, nomeados pelo Governador do DF, mediante 
aprovação da Câmara Legislativa. 
O Legislativo do DF exerce as competências legislativas estaduais e municipais. 
O documento que organiza o Distrito Federal é chamado de Lei Orgânica e trata de 
matérias que seriam de competência estadual e municipal, trata-se de um documento 
híbrido. 
 
Conclusão: a Lei Orgânica do Distrito Federal tem parcial natureza constitucional e de 
norma legal, infraconstitucional. 
Deste modo, a parte da Lei Orgânica do Distrito Federal que trata de matéria que seria 
de matéria estadual, tem status constitucional, diversa da outra parte. 
Assim, o poder que elaborou a Lei Orgânica do Distrito Federal foi um poder 
Parcialmente Constituinte Derivado Decorrente. 
 
Como o Poder Decorrente é Derivado, está subordinado à CF, ele deve observar as 
limitações que a CF a ele impõe. 
A doutrina apresenta classificações dos princípios da CF que restringem a atuação do 
Poder Decorrente, que são classificados da seguinte maneira: 
 
a) Princípios Constitucionais Estabelecidos: são os que impõem limitações diretas e 
expressas aos Estados, bem como, limitaçõesindiretas e implícitas aos Estados. Exemplos: 
art. 19 e 21 da CF, entre outros. 
 
b) Princípios Constitucionais Sensíveis: são aqueles expressamente previstos no inciso 
VII do art. 34, cuja violação implica intervenção federal no Estado transgressor. O Procurador 
Geral da República formula uma representação e a encaminha ao STF. 
A doutrina denomina esta representação, como natureza de ação - Ação Direta de 
Inconstitucionalidade Interventiva. O legitimado único é o Procurador Geral da República. 
 
c) Princípios Constitucionais Extensíveis: devem ser observados também pelos 
Municípios. São normas da Constituição Federal que disciplinam a organização da União 
Federal e, devido à importância destas normas para garantir uma unidade do federalismo 
brasileiro, a harmonia da separação de poderes, a uniformidade do federalismo brasileiro, a 
doutrina e o STF tem entendido que essas normas da CF, voltadas à União, devem ser 
transportadas aos demais entes, na disciplina das instituições equivalentes. E o Supremo 
tem identificado, aos poucos, normas da CF consideradas como extensíveis e que devam ser 
transportadas aos demais entes. Ex: normas da CF/88 sobre processo legislativo, orçamento 
público, organização e composição do Tribunal de Contas, eleição de Chefe do Poder 
Executivo, entre outras. 
 
 
 
 
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Princípio da simetria ou do paralelismo das formas é o nome dado ao critério de 
adaptação e adequação dos Princípios Extensíveis às esferas estadual, municipal e distrital. 
Essa necessidade da reprodução do modelo federal requer ajuste deste modelo às 
peculiaridades, características dos demais entes. Ex: as normas da CF sobre processo 
legislativo, no momento em que os Estados devem adotá-la para a disciplina do processo 
legislativo estadual, os Estados deverão promover um ajuste de adequação, afinal a União 
tem um poder legislativo bicameral e os Estados, um poder legislativo unicameral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PERGUNTAS: 
 
1) O que é Poder Constituinte? 
2) Quais as suas espécies? 
3) Quais as quatro características do Poder Constituinte Originário? 
4) Este poder tem algum limite? 
5) Além do direito natural, há outros limites? 
6) Quais as duas modalidades de poder constituinte originário? 
7) Quem é o titular do poder constituinte originário? 
8) Quem é o seu exercente? 
9) Qual a diferença entre poder constituinte material e formal? 
10) A constituição de 1988 é fruto de poder constituinte originário ou derivado? 
11) Quais as espécies de poder constituinte derivado? 
12) Quais suas características? 
13) Quem é o titular deste poder? 
14) Como este poder se expressa? 
15) Tratados Internacionais tem a mesma posição hierárquica da emendas 
Constitucionais? 
16) Qual a diferença entre o poder reformador e o poder revisional? 
17) O poder revisional é originário ou derivado? 
18) O que é poder constituinte derivado decorrente? 
19) Os Municípios têm poder constituinte derivado decorrente? 
20) E o Distrito Federal? 
21) Quais os princípios limitativos do poder decorrente? 
22) O que é o princípio da simetria?

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