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RESENHA - AMOSTRAGEM ANALITICA EM LABORATÓRIO

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AMOSTRAGEM ANALITICA EM LABORATÓRIO
¹Frankson da Silva Martins
LEITE, Flávio. Amostragem analítica em laboratório. São Paulo: Revista Analítica, 2003.
Doutor em Química Analítica pela USP de São Carlos trabalhou como professor por 23 anos na PUC de Campinas. Fundou e dirige atualmente a T&E Centro Analítico e Científico, empresa que atua na área de análises para diversos segmentos da indústria química. Autor de livros sobre validação e amostragem, Flávio Leite é um frequente colaborador do CRQ-IV, tendo ministrado cursos e palestras a convite da entidade. No que tange o assunto ministrado por ele é de extrema importância que qualquer tipo de amostragem seja feita de forma adequada, para obter assim um resultado mais preciso e confiável daquilo que se espera analisar,caso contrário,o resultado com certeza irá se distanciar do esperado, transpondo a amostragem para um ponto vazio e desnecessário cientificamente falando. A primeira coisa que devemos levar em consideração em uma amostragem, é a questão da heterogeneidade, pois se não fosse assim, não haveria necessidade de obter uma amostra, e que uma amostra representa a totalidade do material a ser utilizado em uma análise. Amostragem é um processo “complexo”,pois é necessário levar em consideração, vários aspectos referentes à quantidade da amostra,concentração a ser analisado, o produto, como amostrar, as técnicas e tecnologias envolvidas e a validação.Além disso,mesmo coletando uma boa amostra,muitas vezes torna-se necessário prepará-las antes de analisá-las. A pessoa que irá realizar uma análise partindo de uma amostra, deve principalmente pensar na melhor maneira possível de como retirar essa amostra, e garantir que a mesma seja levada para o laboratório de forma adequada. Para isso, o amostrador, como é denominado a pessoa apta e conhecedora da metodologia de coleta, deve conhecer seu ambiente de trabalho, deve preservar o local da amostragem, e mesmo se o local estiver em situações adversas, deve ele ter a capacidade de considerar intempéries, adversidades de clima, quantidade e higiene e segurança principalmente. A quantidade de amostra pode ser a parte mais difícil de uma amostragem. Para isso, não há fórmula específica a ser aplicada, há casos em que até mesmo a “intuição” e a experiência contam como processo de elaboração de amostragem. Quando há processo de amostragem sem definição e dimensão, por exemplo, existe a amostragem “não probabilística” que utiliza métodos como: a esmo, material contínuo e intencional. Já a amostragem probabilística tem suas ferramentas de tipo: casual simples, sistemática, conglomerados, múltipla sequencial. Fica claro que embora se tenha e se utilize vários métodos, equações e medidas, o quanto amostrar será sempre subjetivo, porém será embasado em alguma ciência e metodologia em que se possa discutir e obter uma normatização. O artigo possui sete páginas, onde se descreve a maneira mais aceita de como fazer uma boa amostragem analítica. Através de formulas e métodos nos mostra como iniciar a amostragem, entre outras considerações quanto ao produto a ser analisado a preservação da amostra como um todo, o transporte e armazenagem dessa amostra devem estar em concordância com suas necessidades, principalmente a refrigeração. Com três conceitos básicos para se garantir a estabilidade da amostra, sendo Física, Química e Biológica, além do uso de cálculo tendo extrema importância, através dele é que reduz o tamanho da amostra de forma que não perca suas propriedades, garantindo assim a confiabilidade da análise. Esse artigo pode ser indicado para pessoas que estão de alguma forma envolvida na área química, seja trabalhando, estudando ou pesquisando. Pode ser indicado também como princípio de avaliação e estudo dos processos de amostragem como forma de torná-los mais confiáveis.
¹ Acadêmico da 4ª fase de Engenharia de Produção da Unibave;fabrício.boing@hotmail.com

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