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4 
INTRODUÇÃO 
 
 
É certo afirmar que a sociedade está em constante evolução, e atualmente vivenciamos 
uma sociedade que está aberta para o recebimento de novas tecnologias, sejam elas utilizadas 
no âmbito do lazer, profissional, saúde e educação. Dessa forma escolhi do tema “O Uso das 
Mídias e Tecnologias na Educação Infantil” dissertando sobre a forma que essas tecnologias 
são utilizadas no âmbito escolar, e como as novas tecnologias afetam as metodologias de 
ensino na educação infantil. 
Ao iniciar esse trabalho tive o anseio de verificar como o crescimento tecnológico 
afeta a metodologia de ensino na educação infantil, e de que forma os professores viam e se 
sentiam em relação ao uso da tecnologia na sala de aula e se o resultado de sua utilização era 
positivo. 
Esse trabalho utilizou a metodologia de pesquisas bibliográficas, e foram pesquisados 
para obtenção dos dados aqui presentes artigos de revistas, publicações em simpósios e livros 
sobre a temática, para tanto os autores estudados foram: PRETTO (1996), BARBOSA et al, 
(2014), RODRIGUES (2010) e COUTO JUNIOR (2010). 
Esse trabalho estrutura-se em dois capítulos. No primeiro capítulo apresenta-se o 
contexto histórico das tecnologias, e o seu desenvolvimento de acordo com as determinadas 
condições históricas. Discute-se também, as diferentes manifestações tecnológicas ao longo 
do desenvolvimento social e como ocorre a relação entre o indivíduo e tecnologia na 
sociedade contemporânea, e ao final desse capitulo, é introduzida a discussão acerca da 
tecnologia e sua utilização na educação. 
No segundo capitulo apresenta-se o estudo acerca da utilização das mídias sociais e 
tecnologias no âmbito escolar, mais precisamente na educação infantil. Discute-se também as 
relações das crianças ao ter acesso as mídias e tecnologias por meio de metodologias de 
ensino como forma de auxiliar em seu aprendizado, analisando também a relação que os 
professores tem acerca do uso das mídias e tecnologias na educação. 
 
 
5 
1 – TECNOLOGIAS: HISTÓRICO E SUA INTEGRAÇÃO NA EDUCAÇÃO 
 
 
E certo afirmar que as tecnologias estão em constante evolução, e estão presentes em 
nosso dia a dia, desde tarefas básicas até as mais complexas, por isso devemos olha-la de uma 
forma mais crítica e nos questionar se estamos realmente utilizando todos os aspectos que ela 
tem a nos oferecer. 
Pretto (1996) ao relatar a história das tecnologias, afirma que no decorrer dos séculos a 
humanidade sentiu a necessidade de desenvolver e aprimorar as possibilidades de locomoção 
e comunicação, esse desenvolvimento sofreu um grande impulso após a segunda guerra 
mundial. Essas mudanças são necessárias para compreender o desenvolvimento histórico e 
refletir sobre o papel das novas tecnologias na sociedade que está cada vez mais envolvida 
com a comunicação e informação. 
 
Os primeiros registros de imagens encontradas na humanidade, levam-nos 17 mil anos atrás, com as pinturas descobertas na gruta de Lascaux, na atual região de Montignac – França, esse impressionante registro da era paleolítica, com cerca de 600 pinturas só foi descoberto em 1940 e está hoje reproduzido numa réplica da gruta original, na mesma região. (PRETTO, 1996, p.54). 
 
Pretto (1996) cita a criação do alfabeto, dois mil anos antes de Cristo, possibilitando a 
escrita com um número pequeno de sinais, atribuindo essa invenção aos Fenícios. Com a 
criação da escrita e leitura a comunicação alcançou seu segundo estágio que antes era 
interpessoal passa a ser entre consumidores. A ampliação do público consumidor ganha 
impulso com a invenção da impressa por Gutenberg no século XV. 
Segundo Pretto (1996) com uma maior rapidez nos meios de impressão e circulação, a 
produção literária e cientifica começa a ser mais incentivada, surgindo no século XVII, nos 
Países Baixos e na Alemanha, os primeiros jornais. Com a liberdade de imprensa instituída na 
declaração dos direitos dos homens, anunciada em agosto de 1789, estimula o surgimento da 
imprensa como meio de comunicação. 
Para Pretto (1996) no decorrer dos séculos a quantidade de pinturas, mosaicos, 
esculturas entre outras obras foram produzidas por artistas e constituem um importante 
6 
registro de épocas, identificando diversas etapas da civilização humana. A partir do final do 
século XIV a ciência ganha um novo estatuto e o relacionamento entre as artes e técnicas 
passa a ser questionado. Com a chegada da fotografia e logo em seguida do cinema introduz 
novos e importantes elementos nessa relação. O desenvolvimento tecnológico da fotografia e 
cinema acaba por reaproximar arte e técnica, reaproximação essa que se dá de um novo 
relacionamento entre recursos técnicos e artistas que virá posteriormente a ser uma nova 
forma de produção artística. Assim uma contribuirá para a outra, essa aproximação também 
ocorre entre cinema e as artes visuais. 
 
(...) a pintura será obrigada a ver a fotografia como, da mesma forma, a nova expressão técnica será obrigada a pedir emprestado à pintura pontos de vistas e cânones de representação. A luz da fotografia instigará pintores como Edgard Degas mais do que para uma imitação automática. (FAGONE apud PRETTO, 1996, p. 56). 
 
Pretto (1996) nos apresenta os franceses Niépece e Daguerre que, em 1839, 
conseguem pela primeira vez fazer registro fotográfico em uma chapa com a utilização de 
uma câmera escura, com isso inventando a fotografia. Porém o anúncio dessas primeiras 
imagens sofreu descredito, pois, a obtenção dessas imagens por meios mecânicos foi 
considerado um feito diabólico. 
 
Esse confronto que se estabelece entre artes plásticas e fotografia, entre arte e técnica, enfim estimula a busca de um papel especifico para o ato de fotografar e, com isso, a fotografia desenvolve-se com o cinema, alguns anos depois. (PRETTO, 1996, p. 58). 
 
Porém o cinema não surge apenas como um braço da fotografia, antes disso já haviam 
relatos de projeção de imagens utilizando técnicas de luz em sombras. A busca pelo registro 
do movimento ganha impulso com os trabalhos de Eadweard J. Muybridge e Etienne J. 
Marey. 
Muybridge começa, em1872, a estudar a locomoção dos animais por meio fotografias tiradas com 12, 24 até 40 máquinas fotográficas em série, com obturadores eletromagnéticos. Já Marey, em 1892, cria o chonophotographe à pellicule (um fuzil fotográfico circular), com o objetivo de estudar os movimentos do homem, dos pássaros e das máquinas em funcionamento. (PRETTO, 1996, p. 58-59). 
 
7 
Os trabalhos de Marey foram decisivos para a invenção do cinema. Em Paris, no ano 
de 1985 a primeira projeção cinematográfica realizada pelos irmãos Lumière vira notícia. Em 
1896 a invenção dos irmãos Lumière chega a Londres e três meses depois em New York. No 
final da década de 1920 o cinema sonoro, dá início a consolidação da indústria 
cinematográfica, que velozmente se torna um dos maiores ramos do entretenimento. 
Segundo Pretto (1996) com a invenção do telégrafo e do telefone inicia uma profunda 
transformação tanto nos mecanismos quanto nas possibilidades de comunicação. 
 
As pesquisas para a produção de equipamentos que permitissem a transmissão de informações via cabo fizeram com que, em 1855, o americano de origem inglesa David E. Hughes (1831 – 1900) patenteasse uma máquina que imprimia textos transcritos via telegráfica. Em 1876, o fisiólogo americano de origem inglesa Alexander Graham Bell (1847 – 1922) patenteava em Boston um aparelho que possibilitava transmitir e receber voz, viabilizando assim o falar e o ouvir simultaneamente. (PRETTO, 1996, p.61). 
 
Dois anos após a invenção do telefone, entrava em funcionamento a primeira central 
telefônica do mundo em New Haven/Connecticut, entretanto, os sinais eram transmitidosvia 
cabos, porém já haviam pesquisas para a viabilização da transmissão de sons, sem o uso de 
cabos. Pretto ainda afirma que o final do século XIX foi muito importante para a história das 
comunicações: 
 
Em 1865 nascia o primeiro organismo intergovernativo preocupado com as questões da comunicação. Era a União Internacional de Telecomunicação (UIT) criada como objetivo de regular, planejar e desenvolver as telecomunicações no mundo, além de estabelecer normas para a utilização de equipamentos e sistemas, coordenar e difundir os dados necessários para a planificação e o aproveitamento dos serviços de telecomunicação. (PRETTO, 1996, p.62). 
 
Pretto (1996) observa que além da intensidade cientifica, tecnológica e cultural, o final 
do século XVIII foi marcado por acontecimentos importantes na História da humanidade, 
exemplos que podem ser citados são Einstein e seu conceito de relativismo e Freud 
apresentando a descoberta do inconsciente e dos mecanismos do sonho. Durante a Primeira 
Guerra Mundial fica estabelecida condições para o aperfeiçoamento dos sistemas de 
transmissão de voz sem a utilização de cabos, utilizando aparelhos emissores e receptores de 
sons na frequência da voz humana, após a guerra a Westinghouse que havia estocado grande 
parte desses aparelhos começa a utilizá-los como forma de entretenimento. 
8 
De acordo com Pretto (1996) o rádio passou a fazer parte do cotidiano das pessoas e 
também como uma forma de marketing para as empresas vendessem seus produtos, outros 
pontos foram o aumento da venda dos aparelhos de rádio e o desenvolvimento da tecnologia 
do mesmo. 
Pesquisas para o desenvolvimento do que viria a ser a televisão não demorou muito 
tempo, de acordo com Pretto (1996) devido as tentativas de transmissão de imagens no final 
do século XIX. 
 
[...] as primeiras tentativas de transmissão de imagens ocorreram, outra vez, no final do século XIX, mais precisamente em 1883, quando Paul Nipkow [...] construiu um disco de aproximadamente 50 centímetros de diâmetro e dispôs, em forma de espiral, 30 furos de 0,8 milímetros cada um. Girando o disco de Nipkow causava uma varredura luminosa que possibilitava a transmissão de formas por de um cabo. (WEZEL apud PRETTO, 1996, 63-64). 
 
Esse foi o ponta pé inicial para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do que viria 
mais tarde se tornar a televisão, mas foi só em 1940 que Peter Goldmark produziu um 
protótipo de TV a cores nos laboratórios da Columbia Broacasting System (CBS). Segundo 
Pretto (1996) um dos problemas enfrentados ao longo do desenvolvimento da TV foi a 
compatibilidade das transmissões em preto e branco paras as transmissões em cores. 
 
Dois principais sistemas de transmissão e a recepção consolidaram-se no mundo o NTSC e o PAL. Entre outras características de cada um desses sistemas, podemos, resumidamente, diferenciá-los em função do número de linhas de quadro (frame) e de frequência de transmissão. (PRETTO, 1996, p.65). 
 
 
Nos Estados Unidos o modelo adotado foi o NTSC sigla National Television Systems 
Committe, responsável pela adoção do modelo, seu formato era de 525 linhas e uma 
frequência de 30 frames por segundo. O sistema PAL (Phase Alternation Line) tinha um 
formato de 625 linhas, e uma frequência de 25 frames por segundo esse modelo foi o mais 
adotado na Europa. Posteriormente esses modelos foram aperfeiçoados e também novos 
modelos foram criados coo SECAM e PAL-M esse último acabou sendo adotado pelo Brasil. 
Pretto (1996) afirma que no século XX houve um grande avanço: 
9 
 
Começam a se constituir-se os sistemas de comunicação mundial com a criação das grandes redes de televisão e rádio, associadas aos grupos que dominavam a imprensa escrita. Intensificam-se as pesquisas e as produções de equipamentos para a comunicação e a televisão aperfeiçoa-se tecnologicamente. Começam a surgir novas formas de produção, emissão e recepção dos sinais de rádio e TV. (PRETTO, 1996, p. 66). 
 
Nesse contexto as transmissões via cabo retornam, seus sinais começam a ser 
considerados mais diretos e limpos para as transmissões de sinais, com o sucesso dessa 
tecnologia algumas cidades passam a implantar um sistema de cabos para aqueles que 
desejassem uma qualidade superior. 
De acordo com Pretto (1996), em 1957, o satélite Sputnik é colocado em órbita, sendo 
o primeiro desse tipo, em 1965 os Estados Unidos lançam o Intelsat I que possuía apenas um 
transponder e cobria cerca de 40% da superfície da Terra. O desenvolvimento de satélites de 
comunicação possibilitou promover na década de 80, uma nova resolução no sistema de 
comunicação global, permitindo a recepção direta de uma programação transmitida por 
satélites de alta frequência. 
 
A transmissão direta via satélite – Direct Broadcasting Satellite (DBS) – utiliza esses satélites (frequência altíssima, entre 15 a 16 Ghz – giga-hertz), chamada Banda Ku permitindo a recepção de sinais de TV com antenas que medem apenas de 40 a 120 centímetros. (PRETTO, 1996, p.68). 
 
Entretanto com a busca de uma melhor qualidade, a TV de alta definição e a TV 
interativa são consideradas como um grande passo ao futuro televisivo quanto para a 
comunicação mundial, ode um aparelho poderá abrigar mais de uma função, mas é necessária 
uma infraestrutura formada por cabeamentos de fibra ótica e de satélites de alta frequência. 
Pretto (1996) relata sobre o processo de transformação nos sistemas de rádio e 
televisão por meio da possibilidade de registrar sons e imagens por meios magnéticos, tendo 
seu início em 1888 com o primeiro registro de sonos magnéticos em fita de papel. 
 
Em 1927, Carlson e Carpenter, pesquisadores da marinha americana, anunciam um aperfeiçoamento nesse sistema de registro patenteado um mecanismo que diminuía as distorções dos registros. Em 1928, na Alemanha, Pfleumer patenteava um método de construção de fitas para a gravação de sons, construídas de papel revestido de pó magnético. (PRETTO, 1996, p. 71). 
10 
 
Como meio de desenvolver métodos mais rápidos de processar informações, números 
e demais atividades, em 1962 Phillipe Dreyfus denominou esse desenvolvimento de 
informática. 
Os princípios básicos da informática levam-nos a 1.100 anos antes de Cristo. Segundo escritos de Won Sang (1182 – 1135 a.C), os chineses já conheciam o sistema de numeração binária que seria adotado 30 séculos depois nos computadores. (BOZZO apud PRETTO, 1996, p. 73). 
 
Pretto (1996) afirma que a preocupação com o contar e enumerar foi introduzido na 
criação das máquinas de calcular, como o ábaco que já era utilizado pelos egípcios 500 anos 
antes de Cristo. 
Em dezembro de 1943, entra em funcionamento no centro de Pesquisas Secretas Code and Cypher school de Bletchley Park (Inglaterra) o primeiro computador eletrônico do mundo – o Colossus – realizado com o projeto de Max Newman. (PRETTO, 1996, p. 74). 
 
Algumas pesquisas cientificas e tecnológicas ajudaram a expandir o desenvolvimento dos computadores, em especial os programas espaciais. 
 
Os emergentes programas espaciais impulsionaram a indústria de equipamentos eletrônicos, as pesquisas tecnológicas e, em especial, o desenvolvimento e aperfeiçoamento do computador. (PRETTO, 1996, p. 75). 
 
Pretto (1996) relata sobre a informática se transformando em um objeto de consumo 
nos anos 70 tendo como alvo, bancos, supermercados, empresas, alcançando os “usuários 
finais” iniciando a produção de computadores pessoais, os PC’s (Pesonal Computer). 
 
Ao tempo que se desenvolvem os computadores de grande porte, a indústria investe na construção dos computadores de uso pessoal. Diminuem-se o tamanho e o preço desses computadores e suas vendas aumentam velozmente. (PRETTO, 1996, p.75). 
 
Segundo Pretto (1996) os computadores ao longo dos anos vão sendo incorporados em 
grandes quantidades nas atividadescotidianas dos centros de pesquisas, universidades, 
indústrias, exigindo cada vez mais o estabelecimento da comunicação entre esses 
equipamentos, e com a necessidade de trocar informações, arquivos e discussões entre 
indivíduos, surge a internet que tem como função conectar as várias redes já existentes. 
11 
 
O crescimento da internet é algo absolutamente espantoso. Dados que circulam na própria rede indicam que o número de usuários praticamente duplica a cada ano. (PRETTO, 1996, p.78). 
 
Pretto (1996) afirma que o aperfeiçoamento dos computadores introduziu novas 
alianças nos vários segmentos de industrias da comunicação, ampliando as ofertas de recursos 
e sugerindo uma multiplicação dos mesmos. Essa combinação de meios, uado ao mesmo 
tempo embora feito de forma isolada foi denominada Mult Mídia, tendo como referência ás 
múltiplas possibilidades do uso dos vários recursos (mídia). 
Essa reprise dos fatos históricos é importante para que posamos nos conceituar sobre o 
desenvolvimento tecnológico em conjunto com a comunicação e informação, é como se 
estabeleceu junto a sociedade. Porém não somente isso, por meio da historicidade podemos 
analisar as diversidades e possibilidades que nós temos acesso graças a essa evolução, sejam 
elas no nosso trabalho, lazer, saúde, mas vale lembrar que mesmo com a evolução tecnológica 
ainda temos alguns aspectos dessas relações que precisam ser revisados como e o caso do uso 
da tecnologias e mídias na educação. 
 Rodrigues (2010) em seu ensaio traz à tona a leitura crítica das mídias perante o 
descompasso entre as práticas escolares e apropriação das tecnologias de informação e 
comunicação nos processos de aprendizagem, indicando dados de professores da rede pública, 
quando se constatou que apesar da posse de equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos as 
pessoas não conseguiam utilizar adequadamente, e nem explorar as potencialidades advindas 
delas, sendo admitido o medo de arriscar ou estragar. 
 Rodrigues (2010) questiona se mesmo como proprietários os professores não 
enfrentam seus limites de manipular a uma máquina, imaginem as tecnologias pertencentes à 
escola. 
 Tendo em foco a questão das tecnologias no cotidiano escolar Rodrigues (2010) foca 
os programas de capacitação de professores, por meio de investimentos do Governo Federal, 
onde se visava a utilização das tecnologias nas práticas pedagógicas, mas apesar dos 
investimentos o retorno esperado acabou não sendo muito favorável, já que grande parte 
desses aparelhos não eram utilizados plenamente. 
 
12 
[...] pesquisas apontam que as tecnologias nas escolas são, e, geral subutilizadas, ou seja, os equipamentos são guardados à sete chaves, ou apenas uma única pessoa, na escola pode manipulá-lo ou simplesmente não funcionam. (RODRIGUES, 2010, p. 1-2). 
 
 Rodrigues (2010) indaga: “enquanto cidadãos estamos consumindo sem explorar as 
potencialidades das tecnologias no nosso dia- a dia, é se ao mesmo tempo que estamos 
perante o mundo cibernético e distante do mesmo? ” (Pag. 2). Criticando assim a utilização de 
forma incompleta das Tecnologias, deixando de explorar o que ela tem realmente a nos 
oferecer, e não transcendendo o caráter mercadológico. 
 
A necessidade difundida na sociedade de inserir as tecnologias em nossa vida como sinal de avanço e atualidade não tem transcendido o caráter mercadológico e de status social. (RODRIGUES, 2010, p. 2). 
 
Afirmando que ao vivenciarmos um período de construção da cultura digital, indica que: 
 
[...] é preciso ultrapassar o domínio de uma técnica ou da cultura digital, para isso é preciso ultrapassar o domínio de uma técnica ou da contemplação e do fascínio pelo “novo” para torna-se “techné’. Isto é, saber, saber o porquê fazer e apropriar-se dos limites e potencialidades das tecnologias. (RODRIGUES, 2010, p.2). 
 
 Segundo Rodrigues (2010) temos duas opções, a primeira seria penetrar no campo do 
conhecimento nos apropriando das potencialidades das TIC’s¹, a segunda utilizamos as 
tecnologias de informação como algo insignificante, apenas mais um artigo de luxo. A 
apropriação das potencialidades não é somente ter posses de aparelhos de última geração, 
investimentos como TV, DVD e laboratórios de informática mesmo sendo necessários não 
são suficientes. 
 Rodrigues (2010) baseia-se na relação cotidiana do indivíduo e problematiza como 
ficaria o trabalho docente frente as tecnologias, e demais exigências de saberes, observando-
as como um desafio, onde papel do professor parece incerto e ao mesmo tempo que 
onipotente. 
Rodrigues (2010) encontra nas ideias de alguns teóricos o que seria a comunicação, e 
da sua importância na sociedade, e qual seria o papel dos recursos tecnológicos. 
 
13 
[...] a comunicação é um produto funcional da necessidade humana de expressão e relacionamento que envolve um sistema de signos criado pelo próprio homem. Isto é, a comunicação é um ato inerente à vontade humana. Aliás, ela é o elemento próprio e distinto da humanidade. (BORDANAVE 2006 apud RODRIGUES, 2010, p.3). 
 
Assim, 
 
A comunicação é um importante processo relacional, que envolve consciências na qual a participação ora individual ora coletiva, constrói sentidos. Tal construção requer uma aproximação com as teorias da comunicação, em sintonia com experiências pedagógicas que privilegiam a produção do conhecimento em rede. (RODRIGUES, 2010, p.3) 
 
 Segundo Rodrigues (2010) e neste contexto que a escola deve ser um espaço para o 
desenvolvimento da leitura midiática, negar essa influência da mídia no processo educativo 
seria o mesmo que negar o mundo vivido do aluno e do professor. Para as práticas educativas 
voltadas para a apropriação das TIC’s e necessário uma releitura dos aspectos da vida social, 
para que possam ser questionados e redefinidos. Neste contexto os sujeitos envolvidos no 
processo educativo, tornam-se protagonistas. 
 
[...] A postura de protagonista rompe com a ideia de apenas escolher e utilizar as tecnologias da informação e da comunicação colocando-a no papel de sujeito receptor ativo e não de mero reprodutor ou telespectador, rompendo com a “cultura do silêncio”. (RODRIGUES, 2010, p.5). 
 
Nesse sentindo, 
 
Educar é, também desenvolver todas as formas de comunicação, todas as linguagens, é aprender a intencionalidade das mensagens veiculadas pela mídia, haja vista, seu poder de sensibilização que exerce sobre as pessoas, à medida que a imagem nos impressiona tomando-se verdade para nós. (RODRIGUES, 2010, p.5). 
 
Para Rodrigues (2010) o exercício de apropriação dos meios midiáticos na pratica pedagógica se dá inicialmente por meio da experimentação dos docentes como leitores críticos dos formatos comerciais e das diversas linguagens midiáticas, adquirindo assim um status de produção acadêmica. 
 
Na tentativa de construir com estudos desta natureza, Fischer (1999) aponta que a mídia constrói, reforça e multiplica enunciados propriamente seus em sintonia ou não com outros discursos e outras instâncias de poder, afirmando que “... a mídia 
14 
não apenas veicula mas constrói discursos e produz significados e sujeitos. (FISCHER, 1999 apud RODRIGUES, 2010, p.5). 
 
 Rodrigues (2010) discorre falando sobre a influência que a escola como uma 
instituição social sofre como comportamentos, ideias e valores na sua formação, entretanto 
ainda priorizando a leitura livresca em detrimento a leitura de linguagens e estratégias da 
mídia. Não querendo significar o abandono a cultura oral e da escrita, mas sim articulando 
diferentes formas de linguagem provenientes de dentro e fora do âmbito escolar. 
 
Não se trata, obviamente, de separar conteúdo e forma, mas ao contrário, de investigar a lógica discursiva de mídia para a produção dos sentidos, a partir do exame de estratégias de linguagem. (FISCHER, 1999 apud RODRIGUES 2010, p.6). 
 
 
Nessecompasso entre mídias e tecnologias o papel do professor continua como 
mediador do ensino – aprendizagem, porém se deve prestar atenção quanto a utilização das 
tecnologias na educação infantil. E certo que algumas crianças ao adentrarem o âmbito 
escolar já tem consigo um certo nível de letramento, que também inclui identificação e 
manuseamento de certas mídias e tecnologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
2 - MÍDIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
Em seu trabalho Barbosa et al (2014), buscam discutir a utilização das tecnologias 
digitais na escola, como forma de desenvolver as habilidades das crianças e também as 
contribuições pedagógicas destas tecnologias na educação infantil. Para os autores a criança já 
nasce em um contexto contemporâneo onde estão frente a uma infinidade de informações e 
recursos tecnológicos que possibilitam um desenvolvimento de forma autônoma e 
participativa. Neste contexto a escola tem como desafio, despertar o interesse do aluno. 
 
 
Considerando esse cenário, a escola encontre-se como o desafio de despertar nos alunos o interesse em aprender, tendo em vista que ainda percebe-se de forma global que as metodologias de ensino estão voltadas para um modelo tradicional de ensino. Para fomentar esse interesse, as tecnologias têm o papel fundamental no processo, pois é preciso atender às expectativas dessas crianças. (BARBOSA et al, 2014, p.2889). Barbosa et al (2014) relatam sobre a importância que a Educação Infantil tem de 
acompanhar as novas formas de ver e agir da sociedade, com suas inovações e 
transformações, a inserção das mídias digitais na sala de aula, constituindo uma grande 
importância, já que a todo instante as crianças tem acesso às tecnologias, não apenas jogos e 
brincadeiras, mas também a meios de comunicação, que lhe proporcionam habilidades para 
resolver situações diárias. 
 
 
Não há como a escolar fugir de propostas pedagógicas que envolvam o uso destas tecnologias no dia a dia docente. Vários são os questionamentos de como as TDIC’s podem ser inseridas no contexto escolar de maneira significativa. Nesta linha, a partir do trabalho com a utilização de computador, internet jogos interativos etc, os alunos estarão diante situações que promovem o desenvolvimento de habilidades cognitiva, afetiva e social. (BARBOSA et al, 2014, p.2889 -2890). Segundo os autores, a criança é um ser histórico e social e parte integrante da 
sociedade, portanto faz parte de classes sociais, étnicas, raças etc. Esse contexto acaba por 
proporcionar uma maneira de ver e sentir de forma diferente do outro, fazendo com que cada 
16 
espaço estrutural e cultural adote uma concepção de infância própria. Barbosa et al cita 
Gadotti e Pereira; Lopes: 
 
 […] a escola precisa ser o centro de inovações e tem como papel fundamental “orientar”, criticamente, especialmente as crianças e jovens, na busca de uma informação que os faça crescer e não embrutecer. (BARBOSA et al, 2014, p.2890). Portanto: […] com o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação, a escola estará formando “indivíduos mais criativos que estarão adquirindo novos conhecimentos e interagindo-se com um novo modo de aprender e de interagir com a sociedade”. A partir desse princípio, o professor precisa propor atividades pedagógicas que possibilitem aprendizagens significativas, contribuindo para o processo de desenvolvimento dos alunos de maneira autônoma e participativa, através de situações e trabalhos de troca de saberes. (PEREIRA; LOPES apud BARBOSA et al, 2014, p.2890). Barbosa et al (2014) afirmam que nas últimas décadas, houve grandes avanços 
tecnológicos possibilitando assim variadas formas de utilização das tecnologias de 
comunicação e informação, permitindo a produção e propagação de informações, interação e 
comunicação, de maneira espontânea. A linguagem digital fica dependente da ação de cada 
indivíduo assim podendo se aprofundar e detalhar o nível de informações. Assim o homem 
utiliza a tecnologia como um apoio necessário para acompanhar o desenvolvimento do 
mundo, adaptando-se aos avanços tecnológicos imposto a nos. 
 
 […] o papel das TDICs no ambiente educativo é o de favorecer a construção de conhecimento, de maneira que auxiliem na concepção de um novo modelo de ensino. A educação deve ser efetivada de forma colaborativa, no qual o aluno passa a ser um sujeito atuante, uma vez que este, como nativo digital, tem habilidades para usá-las e facilidade para se relacionar através das novas mídias. (BARBOSA et al, 2014, p.2891). Para os autores a escola deve criar mecanismos onde o aluno não deva ser visto como 
desinteressado ao conteúdo, como um nativo digital, ele acabou por desenvolver a capacidade 
de realizar várias atividades ao mesmo tempo, o que acaba motivando sua desatenção ao 
realizar uma única atividade. Isso ocorre devido a utilização das tecnologias no dia a dia das 
crianças, que acaba influenciando no modo de pensar e de se relacionar com o mundo. 
Os autores chamam nossa atenção sobre o desenvolvimento de habilidades que as 
17 
crianças contemporâneas têm de buscar informações, onde muitas vezes os pais pensam que 
são encontradas pelas crianças por acaso, isso considerado um equívoco, pois essas crianças 
tendem a ser mais dinâmicas e velozes naquilo que realizam. 
 
 Tem ocorrido um fenômeno jamais visto na história, uma geração que tem ensinando pais e até professores a utilizar diversas tecnologias. As habilidades desenvolvidas por estas crianças ultrapassam a habilidade instrumental, portanto, torna-se imprescindível que pais e professores passem a observar as atividades do dia a dia das crianças, a fim de entendê-las e assim, buscar possibilidades para o convívio em sociedade, assim como para o trabalho docente. (BARBOSA et al, 2014, p.2892). Segundo Barbosa et al (2014) o educador deve assumir o papel fundamental de 
medidor das aprendizagens na sociedade tecnológica, selecionando programas educativos que 
proporcionem conhecimento pedagógico. Nesse sentido cabe ao professor ser o agente 
estimulador dos processos de exploração das mídias, caso contrário promoverá uma educação 
desprovida de sentindo. Na educação infantil o uso das tecnologias deve ter caráter educativo 
sendo inseridas no plano político pedagógico como proposta pedagógica. Quando os 
interesses das crianças estão de acordo com os processos de aprendizagem e desenvolvimento, 
o ensino é mais enriquecido, porém a presença do professor como mediador do processo é 
fundamental pela realização das atividades dos alunos, nessa perceptiva as TDIC’s 
contribuem para o desenvolvimento da criança de forma significativa. 
 Barbosa et al (2014) afirmam que quando a criança tem a oportunidade de estar em 
contextos diversificados, de acordo com seus interesses, motivações e afins, os processos de 
aprendizagem e desenvolvimento e mais enriquecido. Ou seja, a educação infantil tem a 
ganhar mais quando integrada de forma efetiva com os recursos tecnológicos. 
 
 Segundo Amante (2007) apud Folque (2011) os computadores e outros materiais tecnológicos devem ser instalados no ambiente de aprendizagem das crianças, a fim de que estas compreendam a funcionalidade destes, com o propósito de responder a necessidades reais, e não simuladas, por isso, não é aconselhado manter esses recursos fechados em uma sala de informática, longe do alcance dos alunos (BARBOSA et al, 2014, p.2893). O convívio com as tecnologias permite que as crianças passem a ter mais curiosidade 
sobre o uso dos aparelhos, o professor também deve estimular essa curiosidade. 
18 
 É sob essa vertente que se insere o papel do professor, como mediador no processo de desenvolvimento da criança, pois a presença dele é fundamental no planejamento e realização das atividades dos alunos. Conforme afirma as diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, as propostas pedagógicasdevem contemplar a interação nas variadas áreas do conhecimento, além de aspectos da vida cidadã, a partir de conteúdos básicos para a constituição do conhecimento e valores (BRASIL, 2010 apud BARBOSA et al, 2014, p.2893). Para Barbosa et al (2014) e importante o uso das TDIC’s como prática pedagógica na 
educação infantil, pois contribui no desenvolvimento progressivo e integral da criança, e a 
escola colaborará com a inserção usos sociais junto em sua didática. 
 O governo federal, nos últimos anos, tem ampliado o acesso das escolas a essas tecnologias, contudo ainda temos em nosso território escolas mal equipadas e professores despreparados para desenvolver propostas pedagógicas sob esta perspectiva, permanecendo, muitas vezes, distantes dessa nova realidade. (BARBOSA et al, 2014, p.2894-2895). Segundo Barbosa et al (2014) tornou-se relevante que a sociedade esteja preparada 
para lidar com o universo midiático já que os mesmos estão cada vez mais presentes no 
espaço sociocultural. A escola nesse contexto tem o papel de disponibilizar o acesso a esses 
recursos utilizando o seu trabalho pedagógico, a criança ao brincar com objetos tecnológicos 
ela acaba por desenvolver a imaginação e promovendo sua autonomia. Para os autores, as 
TDICs devem ser trabalhadas em conjunto com o fazer pedagógico para que não perca a 
construção no sentido da utilização. 
 A entrada das tecnologias digitais no processo educativo envolve transformações pedagógicas na prática e na formação do professor. Com isso, não se pretende formar professores especialistas, mas que eles consigam trabalhar as tecnologias digitais de informação e comunicação como tecnologias educacionais inserida em uma proposta pedagógica. (BARBOSA et al, 2014, p. 2895). Barbosa et al (2014) afirmam que é necessário que o trabalho pedagógico com as 
TDIC’s na educação, sobretudo na educação infantil possibilita uma aprendizagem autônoma 
onde o aluno e o próprio sujeito de sua aprendizagem tornando-a assim mais significativa. 
Dessa forma a criança passar a desempenhar um papel maior que o de “receptor” de conteúdo, 
e passa a participar ativamente no processo de ensino, porém deve-se prestar atenção a forma 
que as mídias são utilizadas no âmbito escolar. 
19 
 Couto Junior (2010) propõe que devemos conhecer as abordagens que professores 
utilizam na educação infantil por meio da utilização das mídias na sala de aula, sendo 
importante repensar o papel que a escola tem nas produções culturais. 
 Para o autor os artefatos tecnológicos têm possibilitado tanto o entretenimento quanto 
a informação, sejam disponibilizadas para a sociedade em variadas formas como; imagens, 
textos, musicas, filmes, jogos eletrônicos entre outros. E, ainda, possuem uma diversidade de 
conteúdos que podem ser utilizados na sala de aula, pois nesse espaço ocorre a socialização 
das crianças e com o uso da tecnologia podemos ultrapassar esse espaço físico e construir 
também um espaço cibernético. 
 
Os usos dos diferentes produtos tecnológicos na escola permitem compreender a relação que vem se estabelecendo entre os sujeitos e os artefatos, favorecendo a aproximação do espaço físico com o virtual na tentativa de romper com as fronteiras entre a sala de aula e a cultura midiática. (COUTO JUNIOR, 2010, p.2). 
 
 
Couto Junior (2010) justifica sua fala baseando-se em na afirmação de Ferreira e 
Couto Junior. 
A vivencia em ambientes diversos e as trocas constantes confirmam novos modos de subjetivação que alteram nossos modos de perceber o mundo, diluindo as fronteiras entre o que está dentro e fora do ciberespaço. FERREIRA e COUTA JUNIOR, 2008 apud COUTA JUNIOR, 2010, p. 2). 
 
 
Para o autor não se trata de uma supervalorização do ciberespaço, mas sim reconhecer 
que ambos estão juntos no cotidiano da vida social, onde o autor cita Santella “nós 
continuamos a habitar esferas físicas, em urdiduras nas quais várias outras esferas virtuais se 
misturam, sem que os ambientes físicos desapareçam”. (2010, p.3). 
 Ainda relacionando o espaço físico e o cibernéticos Couta Junior (2010) diz: 
 
Indo na mesma direção, Lemos expressa que atualmente vem ocorrendo “a intersecção entre espaço eletrônico e espaço físico, criando os territórios informacionais”, e como consequência surgem novas dinâmicas sociais mediadas pelas tecnologias. (COUTO JUNIOR, 2010, p.2 -3). 
20 
 
Segundo Couto Junior (2010) a entrada das mídias na educação pode instigar o 
surgimento de reflexões acerca de como se pretende conhecer e dar visibilidade ao trabalho 
que os professores realizem com as tecnologias, tanto quanto produtos massivos quanto 
digitais. 
Orofino, acerca do papel das diferentes mídias hoje, aponta a necessidade de que sejam criadas práticas educativas “por meio de novos enfoques pedagógicos que visem um consumo cultural crítico e que possibilitem a criação de estratégias de uso destes meios para fins emancipatórios e libertadores” (OROFINO apud COUTO JUNIOR, 2010, p.3). 
 
Couto Junior (2010) cita autores como Lucia Santaella e André Lemos, e suas 
contribuições que ajudam no pensar das relações dos sujeitos com as mídias da cultura digital, 
que permitem ao mesmo tempo romper com o pólo da emissão, por meio da possibilidade de 
acesso, produção e circulação de informação em tempo real. 
 Os produtos de massa servem de exemplo, onde o telespectador da televisão ou do 
rádio é apenas ouvinte, não podendo interferir no conteúdo transmitido, o que difere na 
cultura digital, onde o sujeito não e somente um telespectador consumidor, mas também um 
produtor de informação, emissor. 
Couto Junior (2010) relata que seu trabalho é baseado em entrevistas semiestruturadas, 
realizadas dentro do ciberespaço e fora do mesmo no ano de 2009, com sete professores que 
atuam na educação infantil em diferentes escolas no Estado do Rio de Janeiro. Adotando 
contribuições teóricas como Canclini e Jobim e Sousa, ele buscou confrontar e entrelaçar as 
relações e as trocas de experiências entre entrevistador e entrevistado desenvolvendo assim as 
reflexões para a sua pesquisa. 
 O cenário adotado para as entrevistas foi a plataforma Windows Messenger, 
conhecido também como MSN, onde o autor optou por essa plataforma baseando-se em 
Lemos (2002) onde o mesmo afirma sobre as possibilidades de ampliação do fluxo da 
informação a partir dos artefatos tecnológicos. De acordo com o autor as entrevistas 
realizadas a distância puderam lhe proporcionar dialogo utilizando a tecnologia para a 
construção de estratégias de interação com o mundo físico e social. 
 
21 
Este suporte pôde ser considerado como mais uma possibilidade de promover o diálogo com sujeitos nesta pesquisa, ainda mais quando a ênfase das discussões durante as entrevistas giraram em torno de quais relações são estabelecidas entre professores e seus alunos com tecnologias, e como esses artefatos são incorporados nas práticas educativas na escola. (COUTO JUNIOR, 2010, p.4). 
 
Segundo Couto Junior (2010) a televisão como uma mídia de massa, impossibilita os 
telespectadores de interferirem na programação, não havendo interação, relatando também 
sobre a existência de alguns estudos que investigam a televisão como responsável por tornar 
telespectadores “idiotas”. O autor nega concordar com essa perspectiva de análise, é diz que 
os entrevistados são identificados de acordo com a linha teórica dos Estudos Culturais latino-
americanos: como protagonistas ativos que se manifestam politicamente por intermédio de 
práticas e ações culturais que correspondem ao seu tempo. 
Reconhecendo assim que fazem o uso dos meios midiáticos como possibilidades de 
reaproximação de seus conteúdos. Seja para a exibição de filmes em DVD ou de programas 
televisivos, práticas comuns no cotidiano escolar das professoras entrevistadas, onde a 
televisão tem atraído a atenção das crianças da educação infantil.Eu percebo que o DVD é uma coisa que é mais forte, não é, em relação a eles... eles ficam... hipnotizados com o DVD, é uma coisa que chama muita a atenção deles, muito mesmo. Então é um meio de, é um meio de comunicação que é difícil duelar, sabe? Na sessão de um DVD tem que “rebolar” porque é difícil... (COUTO JUNIOR, 2010, p. 6). 
 
Para Couto Junior (2010) a fala da professora da professora Marta expressa sua 
preocupação em desenvolver um trabalho com o uso dos meios midiáticos, em uma tentativa 
de deixar a pratica pedagógica mais prazerosa para os alunos, o autor soma esse fato ao da 
professora Natasha, é torna evidente o interesse dos alunos pela imagem em movimento que 
prende a atenção das crianças mais que a música. 
 
O rádio meio que dispersa eles. Assim, eles estão escutando a musiquinha tal, estão cantando, mas daqui a pouco estão fazendo outra coisa e já esqueceram que o som está ali. Coisas que eles estão vendo, assim eles ficam mais presos” (COUTO JUNIOR, 2010, p.6). 
 
 
22 
Segundo o autor esse fato remete ao que Jobim e Souza ressalta a respeito do olhar 
mediado pela tecnologia onde cita a fala da autora “as imagens constituem hoje as narrativas 
do mundo contemporâneo, trazendo novos elementos para buscarmos uma compreensão mais 
abrangente do próprio conceito de narrativa”. (JOBIM e SOUSA apud COUTO JUNIOR, 
2010, p.6). 
Para Couto Junior (2010) nesse sentido não se pode deixar de lado a importância que a 
música tem para as crianças, mas é preciso reconhecer que vivemos em uma sociedade 
marcada presença de imagens e que vem reconfigurando as práticas sociais. Para o autor não 
significa supervalorizar certos números de aspectos e desvalorizar outros, e sim “destacar a 
importância que as indústrias da mídia e os múltiplos e contraditórios conteúdos por elas 
veiculados desempenham nos processos de constituição de identidades individuais e 
coletivas” (OROFINO apud COUTO JUNIOR, 2010, p.6). 
 
Para isso, há de se ater para a necessidade também de explorar os conhecimentos por intermédio de outras interfaces, promovendo na escola novas formas de se relacionar com a tecnologia, com a possibilidade, segundo Jobim e Souza (online), de também “as imagens técnicas mediadoras de um diálogo entre pessoas que buscam novos modos de narrar sua experiência, recriando o mundo na imagem e no discurso”. (Couto Junior, 2010, p.6-7). 
 
Para Couto Junior (2010), embora a imagem técnica desenvolva um papel distinto no 
cotidiano do educandos e educadores, a fala da professora Carla apresenta critérios que 
justificam tanto a importância e não envolvem a participação da criança na escolha da 
produção cinematográfica, acabam por não resultar numa atividade que não proporciona 
prazer: “Então muitas vezes passam filmes longos demais, os quais deixam as crianças 
entediadas”. (2010, p. 7). 
O autor utiliza da observação realizada da professora Luciana, para auxiliar nos 
cuidados que se deve ter a respeito das atividades que envolvam os meios midiáticos; 
 
a gente usa esse recurso quando tem a ver com o nosso projeto. Quando é a criança que traz o DVD de casa ou pede muito para assistir, a gente abre este espaço para a criança estar dividindo isso com os seus amigos. Você vê aquilo é importante para ela”. (COUTO JUNIOR, 2010, p.7). 
 
 
23 
Couto Junior (2010) afirma o quanto a intervenção do professor é essencial ao 
desenvolvimento de metodologias que promovam uma relação prazerosa, critica e criativa na 
sala de aula, Couto Junior (2010) cita Orofino (2005) ao falar como as mediações não estão 
dadas, mas sim constituem como arte do trabalho docente, onde pode-se favorecer as 
apropriações por parte das crianças no contato com as diversas produções da indústria 
cultural. 
Ainda no âmbito das entrevistas as educadoras Raquel e Natasha mostram-se de 
acordo com Couto Junior muito preocupadas em repensar seus trabalhos em sala de aula, 
apontando que as atividades propostas para as crianças, mediadas ou não pelo uso pelo a 
utilização dos meios tecnológicos, devem estar associados a um contexto que apresente 
significado para os alunos. Umas das entrevistas reclama da falta de recursos tecnológicos no 
ambiente de ensino e que as atividades das crianças se centralizam basicamente nas folhas de 
papel tendo o desenho com uma forte presença durante as atividades. 
 
Raquel: é uma ligação maior mais próxima deles com a máquina. E dentro da sala de aula não te isso. Pelo menos na minha sala de aula não tem. É só papel, só no papelzinho, então a atenção deles dispersa mais. Eu coloco um DVD, [...] porque é uma ligação muito forte, por que eles gostam. 
 Pesquisador: Pintar não pode ser prazeroso? 
 Raquel: É, mas só isso, o tempo todo, todo dia, de segunda a sexta, não é. Essa é a questão, não é? 
 Natasha: Eu acho que também pintar é prazeroso, mas o que você está pintando... depende, assim, do que você está pintando... (Couto Junior, 2010, p.8) 
 
Couto Junior (2010) afirma que a televisão se tonou um espaço de reconhecimento da 
própria identidade cultural no Brasil e que sua utilização no espaço escola como mais que 
necessária, onde muitas crianças fazem referências ao conteúdo televisivo no cotidiano 
escolar, apontam que esse artefato cultural desempenha grande interesse no público infantil o 
que proporciona que os professores percebam os sentidos produzidos por seus alunos na 
relação que eles estabelecem com a televisão. 
24 
Para o autor as atividades desenvolvidas com o uso da televisão abrem espaço para 
que novos meios midiáticos possam ser incorporados nas práticas pedagógicas, ainda de 
acordo com o autor existem muitos recursos tecnológicos à disposição dos professores, o que 
possibilita que diversos conhecimentos possam ser explorados no âmbito escolar, um em 
particular chama atenção já que permite o uso da internet possibilitando um enriquecimento. 
 
Enriquecimento de nossa experiência espacial pela sobreposição de camadas de informação – imagens, textos, sonos – disponibilizados por dispositivos moveis e computação sem fio habilitados com GPS e alimentados por u intenso espirito comunitário. (SANTAELLA, 2008 apud COUTO JUNIOR, 2010, p.9). 
 
 
Segundo Couta Junior (2010) a exploração da internet no trabalho docente com as 
crianças na educação infantil parece ser desejável, o autor explica esse contexto ao citar 
Santaella (2004), onde o usuário-operador que traça o seu próprio roteiro de navegação a 
partir do que lhe é apresentado na tela, interagindo em meio a vídeos, imagens, textos sons e 
gráficos. Para o autor a cultura cibernética, engloba as experiências proporcionadas pelos usos 
dos computadores, possibilita aos usuários navegarem de formas diversas nos ambientes 
digitais por meio da internet. 
 
Particularmente, a abertura congênita das redes [...] permite que uma pletora de vozes sejam ouvidas pelo mundo por um custo mínimo” [...] Mesmo os produtos da cultura de massa podem agora ser desfrutados pelos usuários no ciberespaço, como ressalta Lemos (2002): “Além de criar novos instrumentos, a Rede acolhe também as mídias de massa, como os jornais, as rádios, as TVs, agora em formato digital. (COUTO JUNIOR, 2010, p.10). 
 
 
O autor cita Lemos e discorre acerca das características dos ambientes digitais, e 
mostra que na internet existem funções massivas dando como exemplos a televisão, e pós-
massivas como os blogs, wikis etc., que segundo o autor citado vem transformando os 
processos comunicacionais e reconfigurando as relações sociais. 
Couto Junior (2010) traz a fala da professora Natasha em relação a ida de sua turma à 
sala de informática, e a mudança de comportamento e entusiasmo das crianças. 
 
25 
Parece outra criança. Parece, assim, todo mundo hipnotizado. Você chama e nem te olha. Parece que aquilo ali é, é a melhor coisa do mundo. Eles ficam, eles jogam. Aí tem... e é aquilo quefalei, quanto mais difícil, mais eles gostam, não é? (COUTO JUNIOR, 2010, p. 10). 
 
Diante desse fato Couto Junior (2010) remete as contribuições de Machado (2002), 
que argumenta que hoje as imagens técnicas, estão cada vez mais presentes no dia a dia das 
pessoas, essa experiência faz com que os sujeitos vivenciem a experiência de mergulhar nos 
ambientes digitais. Entrando no domínio dos games, o autor utiliza das entrevistas realizadas 
com gamers de Ferreira e Couto Junior (2009) que observa: 
 
A sensação de imersão e o caráter interativo proporcionado pelas mídias digitais contribuem significativamente para a constituição de subjetividade desses sujeitos, instaurando novos modos de relacionar-se com informação e o conhecimento. (FERREIRA e COUTO JUNIOR apud COUTO JUNIOR, 2010, p.10). 
 
 
Segundo Couta Junior (2010) os games muitas vezes são utilizados os computadores 
da sala de informática, o que foi confirmado pelas entrevistadas, há também casos iguais ao 
da professora Luciana que teve experiências quando criança ao participar de partidas de 
videogames com sua irmã. De acordo com elas, houveram várias situações de envolvimento 
emocional com a trama digital. O autor baseia-se em Santaella ao falar sobre o vínculo 
estabelecido entre o jogador e o personagem, uma vez que há uma “identificação encarnada 
que se responsabiliza pela intensificação da competitividade e pelo envolvimento emocional e 
afetivo do interator” (p.11). Utilizando também da fala de Alves o autor afirma que os 
cenários digitais dos jogos eletrônicos “atuam muitas vezes como espaços de catarse, nos 
quais é possível expressar medos, afetos, angustias sem correr o risco de ser pré-julgado, 
vivenciando situações que não podem se concretizar no dia-a-dia” (p.11). 
 
Diante disso, parece interessante reiterar a necessidade de promover os usos das mídias digitais na sala de aula, uma vez que há, para Alves (online), a ocorrência de transformações nas percepções dos usuários ao navegar nos espaços virtuais como os da internet ou os dos jogos eletrônicos. Segundo a autora, estes são ambientes que caracterizam-se “por formas de pensamento não-lineares, que envolvem negociações, abrem caminhos para diferentes estilos cognitivos e emocionais". (COUTO JUNIOR, 2010, p.11). 
 
 
26 
Segundo Couto Junior (2010) a professora Marta defende as possibilidades do uso dos 
jogos eletrônicos na educação infantil: “você vai errar também, você vai ser o mal, você vai 
ser o bem, você vai viver a fantasia ali naquele jogo, que é uma fantasia. A professora 
Natasha defende o uso do computador na escola, e utilizando os games faz com que seus 
alunos compreendam com maior clareza a complexa interface dos ambientes digitais do 
ciberespaço. Já professora Juliana relata a utilização do computador para a presentar o 
universo dos signos aos seus alunos, onde o processo de leitura e escrita e mediado pela 
tecnologia é capaz de promover uma ponte com os conhecimentos trabalhados em sala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
CONSIDERAÇOES FINAIS 
 
 
Ao termino desse trabalho afirmo que foi muito gratificante desenvolvê-lo, pois tive o 
prazer de analisar o contexto envolto na utilização das mídias e tecnologias na educação 
infantil, assim como a possibilidade de sanar algumas de minhas dúvidas sobre a utilização 
das mesmas no âmbito escolar, por exemplo, como as mídias e tecnologias eram integradas 
na aprendizagem, quais as mídias e aparelhos tecnológicos mais utilizados e a como era a 
relação dos professores e alunos acerca da utilização das mídias e tecnologias na sala de aula. 
Quando integradas no ambiente escolar as mídias e tecnologias podem trazer 
benefícios, seja na hora de facilitar o dia a dia do professor, seja na realização de suas 
atividades desde o lançamento de notas, ao desenvolvimento de planos e projetos, e até 
mesmo como parte integrante do currículo ao utilizar as tecnologias como forma de chamar a 
atenção da criança e desenvolver métodos de ensino baseadas em jogos, vídeos e textos. 
No estudo realizado, destaco o aspecto referente a preocupação dos professores em 
utilizar as tecnologias, parte dessa preocupação se dá ao estranhamento tecnológico, como 
alguns professores não tem muito contato com o mundo midiático e tecnológico tanto no seu 
dia- a dia quando na sua formação docente, alguns acabam por ter um certo receio ao 
manusear o material, isso quando ainda se tem o acesso ao material desejado nas instituições 
de ensino. 
 Percebe-se também um temor dos professores frente a utilização tecnológica no 
ambiente escolar, alguns profissionais têm medo de acabar sendo um mero auxiliar frente as 
demandas tecnológicas. Porém a adoção tecnológica não quer dizer que vá ocorrer uma 
desvalorização acadêmica no papel do professor no âmbito escolar, pois para que uma 
educação tecnológica seja feita o professor deve ser o mediador na relação entre tecnologia e 
a criança, advirto sobre a necessidade de uma educação tecnológica na formação docente 
desse modo os profissionais estarão mais preparados quanto ao uso das tecnologias no âmbito 
escolar. Outros tem a visão de que não necessitam de que se faça uso das mídias e 
tecnologias, pois acabam por achar que a utilização pode comprometer as aulas distraindo as 
crianças diante do conteúdo, ou então creem que as metodologias de ensino que já são 
utilizadas como mais efetivas. 
28 
De certa forma já há utilização de TVs, DVDs, Rádios, porém sem um caráter 
educativo, sendo que as vezes essa utilização se dá apenas como um meio de distração, 
entretanto a utilização das mídias e tecnologias como parte da metodologia de ensino pode ser 
melhor utilizada se integrada as atividades do cotidiano escolar, como forma de auxiliar na 
leitura, desenvolvimento logico, desenvolvimento social, incentivando de experiências como 
curiosidade e cooperação entre os envolvidos. As próprias crianças com o auxílio do professor 
podem manusear câmeras fotográficas, celulares, filmadoras e explorar o espaço físico em 
volta delas fotografando e filmando aquilo que lhes chamam a atenção. O professor deve 
orientar as práticas familiarizando-se com tecnologias que serão trabalhadas, fazendo o 
planejamento de como serão as etapas das atividades e fazer a criança refletir sobre a 
utilização consciente, já que elas vivem diariamente frente a novas tecnologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
REFERÊNCIAS 
 
 
BARBOSA, G.C, de Almeida Ferreira, M. M. G., BORGES, L. M., & dos SANTOS, A.G. 
Tecnologias Digitais: Possibilidades e Desafios na Educação Infantil (Online), p. 2888 – 
2899. 
Disponível em: http://esud2014.nute.ufsc.br/anais-esud2014/files/pdf/128152.pdf 
Acesso: 30 nov. 2015 
 
COUTO JUNIOR, D.R. Mídias e Educação Infantil: Desafios na prática pedagógica. 
Informática na Educação (Online), v.16, p.131-145, 2013. 
Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/16644 
Acesso em: 24 dez. 2015 
 
RODRIGUES, C. A. C. Educações com Tecnologias na Formação Docente. Goiânia, 2010. 
10.f (Texto Didático). 
 
PRETTO, Nelson de Luca. “Uma escola sem/com futuro”. Coleção magistério: formação e 
trabalho pedagógico: Papirus (1996).

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