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03 A existência dos anjos e os nomes dos seres angélicos

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P á g i n a | 1 
 
www.semeandovida.org 
A EXISTÊNCIA DOS ANJOS E OS NOMES 
DOS SERES ANGÉLICOS 
Mateus 13.41 
Muitas vezes imaginamos que apenas o homem contemporâneo é descrente de todas 
as coisas! Na verdade, a descrença é consequência da ausência de Deus no coração 
do homem. Em qualquer época. 
 
Admitimos que a incredulidade moderna, no contexto tecnológico em que vivemos, 
onde os fenômenos naturais são manipulados e até desvendados pela ciência, supera 
em grande escala a todos os questionamentos do passado. 
 
Alguns teólogos liberais negam a existência dos anjos, afirmando, inclusive, que 
Jesus, ao mencioná-los, tão somente contextualizou-se à cultura dos seus dias. Assim 
pensavam também os saduceus, negando-lhes a existência e também a ressurreição 
dos mortos (At 23.8). 
 
Duvidar da existência dos seres angélicos implica desacreditar a Palavra de Deus, que 
menciona a existência desses seres de maneira tão contundente quanto menciona a 
existência do próprio homem. 
 
1 - A EXISTÊNCIA DOS ANJOS É UM PRINCÍPIO BÍBLICO 
 
1. Eruditos e religiosos das Religiões Comparadas têm concordado que a crença 
judaica nos seres angélicos não se originou, essencialmente, dos conceitos persas 
acerca deste assunto, mas que os judeus já a possuíam muito antes do cativeiro 
babilônio. Embora seja uma crença presente em diversas religiões, a aceitação da 
existência dos anjos por parte do contexto bíblico concede-lhe o caráter de revelação. 
 
É de Berkhof, teólogo calvinista, a seguinte expressão: "Ninguém que se curve diante 
da autoridade da Palavra de Deus pode duvidar da existência dos anjos". Embora o 
negar a existência dos anjos não seja sinônimo de negação do cristianismo, contudo, 
tal negação priva do enriquecimento espiritual, afastando-nos de uma visão mais 
abrangente da criação divina e da multiplicidade de seres morais criados. 
 
Desde o livro do Gênesis até o Livro do Apocalipse os seres angélicos são 
mencionados, destacados e vistos por toda a narrativa sagrada, sendo registradas 
todas as suas atividades relacionadas ao céu e à terra. 
 
2. É de suma importância o fato de o Senhor Jesus Cristo ter feito referências aos 
seres angélicos com expressiva naturalidade e espontaneidade. Aliás, desde o Seu 
nascimento (Mt 1.20-21; Lc 1.26-33), passando pelas tentações no deserto (Mt 4.11) 
até o instante crucial do Getsêmani (Lc 22.43) e, finalmente, no glorioso quadro da 
ressurreição (Jo 20.12), os seres angélicos o acompanham no decurso do Seu 
ministério. 
 
As Escrituras Sagradas, pois, como um todo, ratificam a existência e as aparições 
desses seres sobrenaturais que são a mais importante criação de todas as esferas 
celestes. 
 
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2 - OS NOMES DOS SERES ANGÉLICOS 
 
1. Etimologicamente, dois nomes se sobressaem: 
 
a) "MALAK" - mensageiro, arauto, na língua hebraica. 
b) "ÁNGELOS" - mensageiro, tanto na LXX ("a versão dos 70") como no Novo 
Testamento Grego. 
 
Ponderamos que em todo conteúdo da Revelação Bíblica era tão comum o envio de 
seres espirituais, mandados por Deus como mensageiros aos homens, que esses 
seres passaram a ser designados de "anjos" (mensageiros), nome que abrangeu a 
ordem dos seres a que os mesmos pertenciam, determinando tanto quanto os 
incumbindo de transmitir mensagens como todos os exércitos celestes. 
 
2. No hebraico há outros nomes que identificam os seres angélicos e que foram 
traduzidos como "Filhos de Deus", "Seres Celestes", "Seres Santos", "Vigilante" e 
"Vigilantes". 
 
Ainda temos QUERUBINS (Gn 3.24; Ex 25.20), SERAFINS (Is 6.1-7) e OFANINS (Ez 
1.15), que quer dizer "rodas". 
 
3 - O ANJO DO SENHOR 
1. Os exegetas e estudiosos da Bíblia compreendem que a expressão "Anjo do 
Senhor" relaciona-se à Teofania. Entendemos por Teofania a manifestação ou 
aparição divina ao ser humano. 
 
lavé se manifesta na pessoa do Anjo do Senhor (Gn 16.7) e do Anjo da presença do 
Senhor (Ex 32.34; 33.14). O Anjo do Senhor apareceu em forma humana a Abraão, a 
Hagar, a Ló, a Moisés e a Josué. 
 
Josefo, o historiador judeu, interpreta a manifestação antropomórfica feita a Abraão, 
dizendo que a ação de comer por parte do Anjo do Senhor era aparente (Gn 18.1-8). 
 
2. O Anjo do Senhor, em determinadas circunstâncias, parece distinguir-se de lavé e, 
contudo, se identifica com Ele: "Então ela invocou o nome do Senhor, que lhe falava: 
Tu és Deus que vê; pois disse ela: Não olhei eu neste lugar para aquele que me vê?” 
(Gn 16.13) 
 
3. Em Gn 32.301 Menciona-se um anjo em quem se revelava a face de lavé, que tinha 
o nome de lavé e cuja presença equivalia a presença de lavé. 
 
A maioria das manifestações divinas concedidas aos patriarcas projetava uma 
presença incorpórea de aparência humana. 
 
CONCLUSÃO 
Os anjos são uma realidade sobrenatural extraordinária, e Jesus a apresenta de 
maneira inequívoca e irrefutável. Desmerecer a existência dos seres angélicos é 
contrariar uma sequencia de relatos bíblicos que se originam no Livro do Gênesis e 
culminam com o portador angélico da mensagem escatológica do Apocalipse. 
 
Quando somos dominados pela incredulidade e pela dúvida, pretendemos dissecar as 
Escrituras de todo conteúdo que apenas a visão da alma pode enxergar. 
 
1 "Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva".

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