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Manobras de higiene brônquica

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Manobras de higiene brônquica convencionais
Segue abaixo uma pequena descrição de algumas técnicas da fisioterapia utilizadas em paciente adultos e pediátricos com doenças hipersecretivas como pneumonias, bronquite diversas infecções do trato respiratório. 
Objetivos principais:
Mobilizar e remover as secreções
Diminuir áreas de shunt
Melhorar relação V/Q
Reduzir obstrução brônquica
Reduzir o trabalho respiratório
Prevenir danos estruturais
Drenagem postural
Indicação: Patologias que a criança apresente acúmulo de secreção brônquica
Contra-indicação:  refluxo gastresofágico , instabilidade hemodinâmica , hipertensão intracraniana , hidrocefalia , derrame pleural não drenado , desconforto respiratório
A DP  é uma técnica que tem como objetivo o descolamento da secreção pela ação da gravidade através do posicionamento.
É necessário o conhecimento da anatomia da árvore brônquica e segmentos pulmonares.
O posicionamento normalmente utilizado é a inclinação de 45g
A um tempo médio ao qual o paciente permanece nesta posição em tornode 20 minutos.
A secreção se descola entre os  pelas ramificações , brônquios , traqueia e VAS é expelida na tosse.
A DP também pode  atuar na relação V/Q pela simples mudança de decúbito melhorando  a oxigenação.
Vibração e Vibrocompressão
Indicação: Patologias em que a criança apresentem     acúmulo de secreção brônquica .
Contra – indicação: Dor , Fraturas de costelas , Derrame pleura e pneumotórax não drenado Queimaduras e ferimentos não cicatrizados.
A vibração tem por objetivo o deslocamento da secreção já volta .
O deslocamento ocorre através de oscilações rítmicos , rápidos e com intensidade suficiente para causar a vibração em nível brônquico .
Deve ser realizada na expiração , na direção dos arcos costais.
As mãos seguem  espalmadas acopladas ao tórax,  punho e cotovelo imóveis impulsionando o movimento vibratório.
Na vibrocompressão e associada uma compressão no tórax.
Tapotagem
Indicação: Patologias em que a criança apresentem     acúmulo de hipersecreção brônquica
.
Contra-indicação: Instabilidade hemodinâmica , Pós operatório de cirurgias cardíacas e torácicas. , Fraturas de costelas , fragilidade óssea , prematuridade exterma.
A tapotagem consiste em percurti com as mão em conchas as regiões torácicas em que haja secreção.
Essa percussão  transmite  ondas de energia que causam a mobilização do muco e a diminuição de sua aderência
Estimulo a tosse 
Grande parte dos receptores de tosse estão localizados na traqueia.
Quando a uma diminuição do reflexo de tosse , espera –se que qualquer estimulo  nesta região estimulo a tosse
É realizado um pequena pressão na  porção da traquéia cervical subcutânea, após o início da expiração.
Provoca  passivamente um reflexo tussígeno pela estimulação da zona reflexógena principal causa a tosse.
Aspiração
Indicação: presença de ruídos adventícios , aumento do pico inspiratório no ventilador, sons audíveis durante a respiração com uma tosse ineficaz e todos paciente submetidos a ventilação mecânica.
Contra-indicação: Depende da relação risco befécios , pois e procedimento  eleva a pressão intracraniana pois causa uma aumento na pressão intratorácica , por meio da tosse, diminuindo o retorno venoso central.
Aspiração e a retirada passiva das secreções, com técnica asséptica, por uma sonda conectada a um sistema de vácuo, introduzido na via aérea artificial.
Como objetivo manter as vias aéreas permeáveis, restabelecer as trocas gasosas melhorando assim a oxigenação arterial e pulmonar alem de prevenir infecções.
Monitorização, Material e Procedimento
                                         Manobras de higiene brônquica atuais
                                             Aceleração fluxo expiratório - AFE
Indicação: mobilização secreção das pequenas brônquica até as vias proximais através de uma expiração lenta prolongada, o objetivo é prolongar a expiração ativa volume expiratório afim de melhorar a transporte do muco para as vias de maior calibre.
AFE rápido ou AFE lento, Início da manobra: início da expiração. DD elevado;
Mão torácica: entre a fúrcula esternal e a linha intermamária;
Mão abdominal: sobre o abdome e as últimas costelas;
Mão torácica: movimento de cima para baixo realizando compressão
Mão abdominal, varia de acordo com a idade:
RN: mão abdominal deve ser posicionada como uma ponte entre as costelas inferiores;
Lactente: mão abdominal funciona como uma cinta no abdome, não se movimenta;
Crianças > de 2 anos: mãos torácica e abdominal se aproximam de maneira sincronizada e ativa.
Pode ser realizado de maneira lenta com o objetivo de trabalhar com baixos fluxos e volumes pulmonares e mobilizar secreção de vias aéreas mais distais e pode ser feito de maneira rápida com altos fluxos e volumes pulmonares para eliminação das secreções mais proximais. Uma mão se posiciona entre a fúrcula e a linha mamária e a outra mão sobre o umbigo e as últimas costelas e na expiração as duas mãos se aproximam.
AFE de forma lenta para RNs e de forma lenta ou rápida para lactentes com diagnóstico de bronquiolite aguda grave; sugere-se essa intervenção pelo menos uma vez ao dia.
  Expiração lenta prolongada - ELPR
Indicação: Obstrução brônquica do lactante
Contra -indicação: RGE, broncoespasmo
Posicionamento de mãos: idêntico ao aumento de fluxo expiratório (AFE)
Manobra: pressão manual toracoabdominal, iniciada ao final da expiração e opondo-se a duas ou três tentativas inspiratórias da criança é uma técnica passiva obtida por pressão manual toracoabdominal lenta que se inicia ao final de uma expiração espontânea e é mantida até o volume residual (VR) com o objetivo de desinsuflação pulmonar e depuração de secreções da via aérea mais distal.
As mãos do terapeuta são posicionadas da mesma maneira que no AFE iniciando a pressão toracoabdominal do final da expiração da criança, prosseguindo até VR e mantendo-a por duas a três tentativas inspiratórias do paciente.
Drenagem Autógena Assistida - DAA
Criança 
D.D., mãos do terapeuta envolve o tórax da criança
Aumenta manual e lentamente a velocidade do fluxo expiratório com pressão suave.
Utilização de faixa, cinta abdominal ou fralda como nos RNs.
RNs mão torácica entre a fúrcula esternal e a linha intermamária.
É uma adaptação da DA em lactentes ou pacientes incapazes de cooperarou realizara técnica ativamente. 
As mãos do terapeuta envolvem o tórax da criança aumentando lentamente o fluxo expiratório da criança,prolongando a expiração até VR, utiliza-se um apoio abdominal com cinta ou fralda 
Adulto 
Auto remoção de secreção brônquica
Longo aprendizado de 10 a 20 horas
Dividido em 3 fases
Fase descolamento
Fase de coleta
Fase de remoção
  Técnicas de desobstrução de VAS - Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada (DRR)
As técnicas de fisioterapia respiratória que têm como objetivo principal deslocar e/ou remover secreções das vias aéreas são denominadas “técnicas de desobstrução das vias aéreas.
Pode-se realizar instilação local de soro fisiológico na cavidade nasal ou ser realizada sem a instilação.
Realiza-se apoio torácico expiratório (mão na parte superior do tórax), e no final da expiração eleva-se a mandíbula da criança obstruindo a boca e forçando a nasoaspiração.
Contra-indicação: ausência de tosse eficaz., prematuridade RGE
ELTGOL
Expiração lenta prolongada com a glote aberta , em decúbito infralateral
Transporte do muco da periferia através do fluxo aéreo lento
Maior excursão diafragmática  e maior desinsuflação CRF até o VR
Exige cooperação do paciente
Técnica de expiração forçada - TEF 
Minimiza a compressão dinâmica e o colapso das vias aéreas
Huff de baixo volume – secreções mais distais
Huff de alto volume – secreções mais proximais

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