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8. Imposto de Renda e Contribuição Social pelo Lucro Real Contabilização dos Tributos sobre o Lucro CPC 32

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CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA I - GST0084
Semana Aula: 8
Imposto de Renda e Contribuição Social pelo Lucro Real - Contabilização dos Tributos 
sobre o Lucro - CPC 32
Tema
Registro Contábil de Tributos sobre o Lucro
Palavras-chave
Tributos, Imposto de Renda, Contribuição Social
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
 Contabilizar os tributos sobre o lucro
 Contabilização dos tributos diferidos
 Contabilização das compensações e dos incentivos fiscais
Estrutura de Conteúdo
1. Contabilização do IRPJ e da CSLL segundo o CPC-32
Registro da despesa (provisão) de IRPJ e CSLL do exercício corrente
O registro contábil da tributação sobre o lucro passou recentemente por mudança 
técnica, em respeito a primazia da essência sobre a forma, e principalmente pela 
interpretação/aplicação do regime de competência.
O tributo corrente (imposto de renda corrente e a contribuição social corrente) são 
valores devidos de forma definitiva sobre o lucro tributável (prejuízo fiscal) do período 
de apuração, derivados exclusivamente do confronto entre receitas e despesas 
vinculadas. Para este grupo, a contabilização segue a forma comum de reconhecimento 
de despesa x obrigação:
D-Despesa corrente de Imposto de Renda (ou Provisão de IRPJ)
C-Imposto de renda a pagar
 
D-Despesa corrente de Contribuição social (ou provisão de CSLL)
C-Contribuição social a pagar
 
Registro dos tributos diferidos
Esta técnica permite um melhor entendimento da aplicação dos princípios contábeis, já 
que representam valores ainda não realizados pelo regime de competência, logo, são 
?guardados? em contas de passivo ou ativo aguardando a oportunidade correta de seu 
registro em resultado. Assim, os tributos diferidos precisam de análise mais crítica, 
sobre o evento que originou seu surgimento até sua efetiva realização. Para o Passivo 
fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em período futuro relacionado às 
diferenças temporárias tributáveis devem ser reconhecidos da seguinte forma descrita no 
CPC-32:
D-Imposto de renda a pagar
C-Passivo fiscal diferido
 
D-Contribuição social a pagar
C-Passivo fiscal diferido
 
Quando o evento contábil fiscal que originou seu reconhecimento ocorrer de fato 
(principio da competência) o passivo fiscal é revertido como receita tributária diferido 
afetando inclusive os valores a recolher
Já o Ativo fiscal diferido que é o valor do tributo sobre o lucro recuperável em período 
futuro, segue:
D-Ativo fiscal diferido
C-Imposto de renda a pagar 
 
D-Ativo fiscal diferido
C-Imposto de renda a pagar 
 
O ativo fiscal diferido ainda pode ser segregado em ?diferenças tributárias temporárias? 
e o ?saldo de prejuízos fiscais? (ou créditos fiscais) a compensar, por se tratar do 
reconhecimento de ?direitos? da organização.
 Diferenças fiscais temporárias
Ativo fiscal diferido <
 Prejuízos fiscais a compensar
Registro da compensação de saldo negativo ou base negativa
De acordo com o CPC-32, os saldos a compensar de prejuízos fiscais são agrupados 
como ativos fiscais diferidos, enquanto que o saldo negativo representam valores 
similares ao pagamento a maior. A diferença principal é atualização monetária dos 
créditos. Assim, o saldo negativo e/ou a base negativa possuem origem em valores a 
pagar ou a receber:
 
D-Saldo negativo de IRPJ a recuperar
C-Imposto de renda a pagar 
 
D-Base negativa de CSLL a recuperar
C-Imposto de renda a pagar 
Registro da compensação de tributos retidos na fonte
Ainda, quando uma organização sofre repetidas vezes retenções tributárias da fonte 
pagadora incidentes sobre pagamentos de seus serviços prestados, deve-se constituir um 
ativo compensável ou restituível contra os valores a receber:
D-Caixa/Banco
D-IRRF (imposto de renda retido na fonte)
C-Receita de serviços
Esta formatação permite que a detentora dos direitos (crédito fiscal de IRRF) registre 
posteriormente a compensação destes valores (ou até mesmo a restituição) diretamente 
no saldo de tributos a pagar:
 
D-imposto de renda a pagar
C-IRRF
 
A mesma sistemática se aplica a CSRF.
Estratégias de Aprendizagem
As estratégias de aprendizagem a serem aplicadas em cada aula devem ser adotadas de 
acordo com o conteúdo a ser trabalhado, desta forma visando obter com que a 
aprendizagem possa ser mais assimilada de forma otimizada pelos alunos. Caberá ao 
professor ter além do domínio das técnicas pedagógicas a sensibilidade de saber qual 
utiliza-la.
Conforme Massetto (1997), as estratégias para a aprendizagem são definidas por um 
conjunto de disposições, de modo a favorecer o alcance dos objetivos educacionais pelo 
acadêmico.
As estratégias de aprendizagem que buscam trabalhar o conhecimento estão pautadas no: 
Estudo de texto; Estudo dirigido; Mapa conceitual; Aulas expositivas dialogadas; Visitas 
técnicas; Estudo de caso.
Quando se busca o desenvolvimento de habilidades as estratégias de aprendizagem a 
serem aplicadas são: Grupo de Observação e verbalização; Cenários simulados; Painel 
progressivo e Painel integrado; Grupos de oposição; Grupos de questionamentos; 
Seminários e Aulas práticas.
Para trabalhar as atitudes dos acadêmicos em sala de aula o Professor pode estar 
utilizando como estratégia de aprendizagem o: Debate com posição diferente; Projetos de 
pesquisa; Relatórios fundamentados e Estágios.
A melhor estratégia de aprendizagem é aquela que melhor se adeque ao perfil da 
disciplina, do conteúdo da aula, da turma e da didática do Docente.
Indicação de Leitura Específica
Livro proprietário da disciplina; ou
Comitê de Pronunciamentos Contábeis ? Pronunciamento Contábil CPC32
Aplicação: articulação teoria e prática
Exercício 01:
Na tributação do IRPJ, um passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro a ser 
recuperado ou compensado em período futuro, relacionado às diferenças temporárias 
tributáveis.
( ) certo
( ) errado
 
Exercício 02:
Julgue os itens que se seguem, a respeito do tratamento contábil da forma de tributação 
do IR e da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) das pessoas jurídicas sujeitas 
a tal tributação.
A pessoa jurídica que, por força de legislação, esteja obrigada à tributação pelo lucro real 
e opte pelo lucro real anual deverá efetuar pagamentos mensais a título de antecipação do 
IR e da CSLL, ambos devidos definitivamente no encerramento do período de apuração 
anual. Nesse caso, os pagamentos de IR e CSLL feitos antecipadamente durante os meses 
de janeiro a novembro devem ser registrados contabilmente no ativo circulante e não em 
conta de despesas.
( ) certo
( ) errado
Considerações Adicionais

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