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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Humanidades - UAAM Curso de Bacharelado em Educomunicação Disciplina: Arte, Estética e Comunicação. Professor: Eduardo Cesar Maia Semestre: 2013.2 Aluna: Wexyza Ferreira de Lima Moraes Exercício: (Elementos Artísticos e estéticos da obra) Informações da Obra: O Mané Pãozeiro, em uma forma de defesa que suas obras seriam sim, uma obra artística, foi criando na frente de estudantes Paulista, numa das passagens de Galdino por São Paulo onde ele recitava a seguinte poesia intitulada “Se Cria assim”: Quem cria tem que durmi Pensar bem no passado De tudo ser bem lembrado Jirar o juizo como loco Ter a voz como um pipoco Ter o corpo com energia Ler o escudo do dia Conservar uma oração Fazer sua oração Ao deus da puizia. Deve durmi muito sêdo Muito mais sêdo acordar Muito mais tarde sonhar Muito afoito e menos medo Muito onesto com segredo Muito menos guardar Muito mais revelar Pra ter mais soberania Muito pocas covardia Não durmi para sonhar Através dela, Galdino conta o processo de criação de uma forma mais ingênua e sabia que possa imaginar, trazendo uma mão levantada para o céu e outra na barriga é explicada pelo artista “Como um homem que pede iluminação a Deus para criar”. Elementos artísticos: Arte popular, Artesanato surrealista, com uma linha de pensamento, próximo às palavras de Freud, onde diz “o homem deve libertar sua mente da lógica imposta pelos padrões comportamentais e morais estabelecidos pela sociedade e dar vazão aos sonhos e as informações do inconsciente”. Monstruosamente onírica como era referiada todas as obras de Galdino, por esta sempre contracenando os seus pesadelo/bichos com formas humanas. Mané Pãozeiro era o codinome que lhe deu ao se representar nas obras, sendo Padeiro uma de suas profissões anteriores a de artesão. A poesia, dita como oração e a obra, nada mais é que a “agonia” interna do próprio criador de revelar seus segredos, íntimos sobre sua fé e oração para Deus, iluminar a sua profissão de artesão. Elementos estéticos: Avaliando de uma forma especifica na obra “Há arte.” Onde os pontos fortes das definições explícitos é a matéria prima utilizada para a obra e a historia cultural de onde foi criada. Entrando em explicação a “Teoria da arte como expressar,” através da poesia onde fica claro o sentimento que o autor se expressa. A “teoria da arte e imitação”, onde o artesanato influencia a repetição da mesma obra para as vendas. E a “teoria da arte como forma significante”, onde eu pessoalmente falo sobre o encantamento da obra, onde eu sinto que a escultura se expressa complemente os dizeres da poesia, onde vejo alma nas palavras escritas e ditas erradas por alguém não alfabetizado. Carimbando a arte popular, a sua forma popular de ver as coisas, levo também à consideração e falando com certeza que apesar das dificuldades pessoais tão presente na vida dele, nunca faltou em sua linguagem artística sonhador, com suas sabias palavras o que dizer para nós. "Não contemplamos o objeto estético porque simplesmente nos interessa, mas nos interessa porque o contemplamos esteticamente; não como meio, mas como fim”.
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