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Comércio Exterior Brasileiro: Uma Avaliação dos Órgãos do Comércio Exterior Brasileiro

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COMERCIO EXTERIOR: Uma Avaliação dos órgãos Responsáves Pelo 
Comércio Exterior No Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
THOMAZ RÊNE LINS DA PAIXÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE – PE 
2014 
THOMAZ RÊNE LINS DA PAIXÃO 
 
 
 
 
 
 
 
COMÉRCIO EXTERIOR: Uma Avaliação dos 
Órgãos Responsáveis Pelo Comércio Exterior No 
Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa apresentada ao Curso de Logística 
da Escola Técnica Regional, como requisito 
para obtenção do título de Técnico Em 
Logística. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Esp. Carlos Claro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE – PE 
 2014
 
SUMÁRIO 
1 ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR .............................................................. 04 
1.1 CLASSIFICAÇÃO ........................................................................................................ 05 
2 ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO..................................... 06 
2.1 CÂMARA DO COMÉRCIO EXTERIOR ...................................................................... 07 
2.2 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDUSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR ... 
 ............................................................................................................................................ 08 
2.3 MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES .......................................................... 09 
2.4 MINISTÉRIO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO ............................. 10 
2.5 MINISTÉRIO DA FAZENDA ....................................................................................... 11 
2.6 ÓRGÃOS GESTORES E ANUENTES NO COMÉRCIO EXTERIOR .......................... 15 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 16 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 17
 
1 EXTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO 
 
O comércio exterior brasileiro é descentralizado, não possuindo um órgão específico 
para a atividade. Em outros países, como na Itália, existe pasta exclusiva para os negócios 
internacionais, o Ministério do Comércio Exterior. Aqui a gestão se dá por áreas de 
competências, como Política de Comércio Exterior, Política Fiscal, Política Financeira, 
Políticas Bilaterais de Relações Internacionais, entre outras. 
 
Abaixo podemos observar um organograma com os principais órgãos intervenientes do 
comércio exterior brasileiro: 
 
 
(Fonte http://professores.faccat.br/neibrum/) 
 
1.1 CLASSIFICAÇÃO 
 
Encontramos várias classificações para os órgãos que atuam no comércio exterior brasileiro, 
por exemplo: 
 Fundadores de políticas e diretrizes: 
Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), Conselho Monetário Nacional (CMN), Câmara de 
Política Econômica, entre outros. 
 Operações/gerenciais/reguladores que atuam como gestores: 
SECEX/DECEX, SRF e BACEN; e como anuentes na exportação e importação responsáveis 
por anuências previas e verificações. 
 Defensores dos interesses brasileiros no exterior: 
Ministério das Relações Exteriores (MRE), Departamento de Defesa Comercial (DECOM), 
Departamento de Negociações Internacionais (DEINT) e Secretaria de Assuntos Internacionais 
(SAIN/MF), entre outros. 
 Apoiadores: 
Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 
Desenvolvimento Social (BNDES), Agência de Promoção de Exportações (APEX Brasil), 
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e Seguradora Brasileira de Crédito à 
Exportação (SBCE), entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO 
 
2.1 CÂMARA DO COMÉRCIO EXTERIOR 
 
O órgão mais importante, e atuante, no comércio exterior brasileiro é ligado a 
Presidência da República. Trata-se da Camex (Câmara de Comércio Exterior). 
A Camex foi criada em 1995, composta por um Conselho de Ministros e uma Secretaria 
Executiva. A criação desta câmara foi uma tentavida de responder as rápidas transformações 
de crescimento do setor externo brasileiro, que sempre fora tratada de forma isolada por cada 
um dos Ministérios do país, limitando demasiadamente o processo decisório no comércio 
exterior. Atualmente, nenhuma medida que afete o comércio exterior brasileiro pode ser 
editada sem discurssão prévia da Câmara. 
Participam da Camex os seguintes Ministérios: MDIC, Casa Civil, Relações Exteriores, 
Fazenda, Agricultura, Planejamento e Desenvolvimento Agrário. 
A Camex possui um Comitê de Gestão (Gecex) da qual fazem parte o presidente da CAMEX, 
os Secretários-Executivos de cada um dos Ministérios que a integram, e, ainda o 
Subsecretário-Geral de Assuntos de Integração, Econômicos e de Comércio Exterior do 
Ministério das Relações Exteriores, o Representante Especial do Presidente da República para 
assuntos do MERCOSUL, o Secretário de Comércio Exterior do MDIC, o Secretario da 
Receita Federal do MF, o Secretário de Assuntos Internacionais do MF, o Diretor de Assuntos 
Internacionais do BACEN e o Presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico. 
 
Entre as principais atribuições/competências, podemos destacar: 
1. Definir diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio 
exterior visando à inspeção competitiva do Brasil na economia internacional; 
2. Estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convênios relativos ao comércio 
exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral; 
3. Orientar a política aduaneira, observada a competência específica do Ministério da 
Fazenda; 
4. Formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação; 
5. Fixar as alíquotas do imposto de exportação; 
6. Fixar as alíquotas do imposto de importação; 
7. Fixar direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos e salvaguardas. 
O Decreto nº 3.756, de 21/02/01, estabelece a nova CAMEX, que além de 
func ionar como fórum de discussão (como a ant iga CAMEX, cr iada em 
fevereiro de 1995), detém a capacidade de tomar decisões e deliberar sobre 
matér ias de comércio exter ior, incluindo o turismo. 
 
 
2.2 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDUSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR 
 
É o ministér io responsável pelas decisões e execução das diret r izes 
polít icas de comércio e exerce sua função através do órgão gestor SECEX – 
Secretaria de Comércio Exterior. 
 
O MDIC fo i cr iado em 1999 e tem como área de competência, no comércio 
exter ior, os seguintes assuntos: 
 
1. Polít ica de desenvo lvimento da indústr ia, do comércio e dos serviços; 
2. Polít ica de comércio exter ior ; 
3. Regulamentação e execução dos programas e at ividades relat ivas ao 
comércio exter ior ; 
4. Aplicação dos mecanismos de defesa comercia l part icipando em 
negociações internacionais relat ivas ao comércio exter ior. 
Integram a est rutura do MDIC as Secretar ias de Comércio Exter ior (SECEX), 
de Desenvo lvimento da Produção (SDP), de Tecno logia Industr ial (STI), bem 
como as seguintes ent idades vinculadas: 
a) BNDES 
b) INMETRO 
c) INPI 
d) SUFRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES 
 
 Atua no market ing externo, fazendo a promoção e divulgação de 
oportunidades comerciais no est rangeiro. O MRE atua, especialmente, em duas 
frentes de t rabalho: a promoção comercial das exportações brasileiras e as 
negociações internacionais, sempre buscand o o interesse da po lít ica externa 
brasileira. 
 
A promoçãocomercial busca dar assistência às empresas brasileiras 
int eressadas no processo de internacionalização de suas at ividades. Este 
serviço é feito at ravés dos SECOMs. 
 
Os SECOMs são as “antenas” do Departamento de Promoção Comercial do 
MRE, instalados em mais de cinqüenta postos est ratégicos no exter ior. São 
responsáveis por captar e divulgar as info rmações de oportunidades comercia is 
e de invest imentos para empresas brasile iras. Produzem também pesqui sas de 
mercados para produtos brasileiros com oportunidades no exter ior. 
 
 
 
2.4 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO 
 
 Ao MP cabe auxiliar na formulação da est ratégia de comércio exter ior, 
tendo dentro de suas competências legais a de formular o planejamento 
est ratégico nacional; elaborar, acompanhar e avaliar os planos nacionais e 
regionais de desenvo lvimento, acompanhar os gastos públicos federa is; e 
formular diret r izes, avaliar e coordenar negociações com organismos 
mult ilaterais e agências governamentais est rangeiras, relat ivas a 
financiamentos de pro jetos públicos. 
 
Dentro da est rutura organizacional do MP, os assuntos afetos ao comércio 
exter ior estão sendo t ratados por: 
 
 ASSESSORIA ECONÔMICA , ligada ao Gabinete do Minist ro. 
 SECRETARIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS (SEAIN) . 
Compete à SEAIN acompanhar e avaliar as po lít icas e diret r izes globais dos 
organismos financeiros mult ilaterais, e part icipar da formulação da po lít ica 
brasileira junto a esses organismos. Cabe ressaltar o inc remento da 
part icipação de empresas brasileiras em lic itações int ernacionais financiadas 
por esses organismos. Compete ainda a SEAIN, o planejamento e o 
acompanhamento da po lít ica de avaliação, negociação e recuperação de 
créditos governamentais brasileiro s concedidos ao exter ior. 
 
 
2.5 MINISTÉRIO DA FAZENDA 
 
Entre suas at r ibuições, é o responsável pela formulação e definição de 
polít icas macroeconômica, fiscal, t r ibutária, monetár ia e cambial, pela 
administ ração t r ibutár ia e aduaneira, fiscalização e arre cadação; administ ração 
das dívidas públicas interna e externa; negociações econômicas e financeiras 
com governos e ent idades nacionais est rangeiras e internacionais, e pe la 
fiscalização e controle do comércio exter ior. 
Na est rutura do Minist ér io , cabe dest acar a atuação de quatro Secretarias na 
área de Comércio Exter ior: SAIN, SEAE, SPE e SRF. 
Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN): Cabe à SAIN cuidar de 
questões que envo lvam a economia brasileira no seu relacionamento com os 
demais países, blocos econômicos e organismos internacionais, tais como o 
Fundo Monetár io Internacional – FMI, a Organização Mundial do Comérc io – 
OMC, o MERCOSUL, a ALCA, etc. . Part icipa do Grupo de Trabalho de 
Defesa Comercia l – GTDC; organiza e coordena, em conjunto com o 
MDIC/SECEX, as reuniões do Comitê de Crédito às Exportações – CCEx; 
coordena o Comitê Gestor do Seguro de Crédito às Exportações – CFGE; 
coordena e acompanha o processo de negociação de programas e pro jetos junto 
a fontes mult ilaterais e bilaterais de financiamento; analisa as po lít icas de 
organismos int ernacionais, a conjuntura econômica internacional e promove a 
avaliação de projetos financia dos com recursos externos. 
 
Secretaria de Política Econômica (SPE): A SPE é responsável pela 
formulação, acompanhamento e coordenação da po lít ica econômica; monitora, 
analisa e sugere alternat ivas de po lít icas ao setor externo, incluindo po lít ica 
cambial, comercia l, balanço de pagamentos e mercado internacional de 
crédito; elabora relatórios per iódicos sobre a evo lução da conjuntura 
econômica; e pronuncia-se sobre a conveniência da part icipação do Brasil em 
acordos ou convênios int ernac ionais relacionados c om o comérc io exter ior. 
 
Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE): Encarregada de 
acompanhar os preços da economia, subsidiar decisões em matér ia de 
reajustes, revisões de tar ifas públicas, bem como apreciar atos de 
concentração entre empresas e repr imir condutas ant iconcorrenciais. 
Secretar ia o GTAR-69, Comitê Interminister ial responsável pelo exame de 
pleitos de redução tarifár ia por razões de abastecimento e de r isco à saúde 
(objeto da Reso lução do Mercosul nº 69/96 e suas alt erações). A atuaçã o de 
SEAE reflete-se em suas t rês pr incipais esferas de atuação: promoção e defesa 
comercia l; regulação econômica e acompanhamento de mercados . 
 
Secretaria da Receita Federal (SRF) : Dentro da SRF, a Coordenação-Geral 
do Sistema Aduaneiro (COANA) tem importância no comércio exter ior em 
função de sua competência de plane jar, orientar, supervis ionar, controlar e 
avaliar as at ividades aduane iras, bem como aplicar a legislação aduaneira e 
correlata, baixando os atos normat ivos necessár ios. 
Sua est rutura administ rat iva tem, além da COANA, a seguinte composição: 
 
Coordenação de Assuntos Tarifários e Comerciais 
 
. Divisão de Valoração Aduaneira e Merceologia. 
. Divisão de Nomenclatura e Classificação Fiscal de Mercador ias. 
. Divisão de Assuntos Comercia is. 
 
Coordenação de Fiscalização e de Controles Aduaneiros Informatizados 
 
. Divisão de Pesquisa e Seleção Aduaneira. 
. Divisão de Fiscalização Aduaneira. 
. Divisão de Controles Aduaneiros Informatizados. 
 
Coordenação de Regimes, Logística e Auditorias Aduane iros 
 
. Divisão de Regimes e Procedimentos Aduaneiros 
. Divisão de Logíst ica Aduaneira 
. Divisão de Aud itor ia de Procedimentos 
 
A SRF é órgão gestor, junto com a SECEX e o BACEN, do Sistema Integrado 
de Comércio Exter ior (SISCOMEX), responsável pelo contro le de 
procedimentos aduaneiros e fiscais. No PEE, responde pela gerencia temát ica 
de assuntos tr ibutár ios. 
2.6 ÓRGÃOS GESTORES E ANUENTES DO COMÉRCIO EXTERIOR 
 
Em janeiro de 1993 fo i implantado o Módulo Exportação do Sistema 
Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) , com o objet ivo de confer ir 
maior agilidade às operações de comérc io exter ior, reduzindo -se as exigências 
por meio de um sistema informat izado de informações, com tratamento 
padronizado. 
Diversos processos burocrát icos forma subst ituídos por regist ros elet rônicos, 
passando-se a gerar um único documento ao fina l do processo. 
 
Em 1996, fo i implantado o Módulo Importação do SISCOMEX. 
 
Em 2012, lançou-se o SISCOMEX-Exportação em ambiente Web, subst ituindo 
o ant igo módulo ambientado no SISBACE N. 
 
Os órgãos governamentais gestores do comércio exter ior no Brasil são: a 
SECEX/MDIC, a SRF/MF e o BACEN . Atuam de forma integrada por meio 
do SISCOMEX. 
 
A SECEX é responsável pe los controles de natureza comercia l; a SRF controla 
procedimentos aduaneiros e fiscais; e o BACEN efetua o controle cambia l das 
operações. 
 
Além dos órgãos gestores e anuentes, part icipam do processamento das 
operações com acesso ao SISCOMEX: bancos, corretoras, t ransportadores, 
despachantes aduaneiros, exportadores e importadores . 
 
Os órgãos anuentes são todos aqueles que efetuam análise complementar de 
uma operação de exportação ou importação, dentro de uma área de 
competência, com eventual estabelecimento de normas específicas 
(exigências) para fins de desembaraço da mercador ia ou licenciamento da 
operação. 
 
 
 
São dez os órgãos anuentes: 
 
1. SECEX/DECEX: controle da ut ilização de cota de exportação de 
frango, anuência de operações espec iais (mater ial usado) 
 
2. SECEX/DEPLA: o DEPLA éórgão anuente na exportação, auxiliando 
na exat idão dos dados estat íst icos de comércio exter ior brasileiro. 
 
3. Banco do Brasi l , responsável, por delegação da SECEX, pela Emissão 
de Cert ificados de Origem (Form A) e Têxteis para a União Europeia e 
pela emissão da Licença de Exportação de Têxteis para a União 
Europeia e Canadá. 
 
4. Departamento da Polícia Federal (DPF) : autorização prévia de 
substânc ias entorpecentes. 
 
5. IBAMA : fornecimento de autorização exigida no despacho de 
exportação de madeira em bruto. 
 
6. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA ):, 
cert ificado de Padronização para produtos hort íco las, frutas, fumos, 
mármores, algodão, arroz, cacau e outros produtos. 
 
7. Ministério da Defesa: cert ificação e licenciamento para a entrada de 
bens bé licos. 
 
8. Anvisa (Agência Nacional de Vigi lância Sanitári a): autorização prévia 
para medicamentos e plantas das quais se possa extrair substâncias 
entorpecentes; glândulas e outros órgãos humanos. 
 
9. Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN): avalia e autoriza a 
importação e exportação de produtos e minerais rad ioat ivos. 
 
10.Ministério da Cultura: licenciamento da importação de filmes e vídeos 
e do comércio exter ior de obras de arte. 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Até 1990, os pr incipa is órgãos de decisão, controle e administ ração do 
comércio exter ior brasileiro, o Conselho de Comércio Exter ior -CONCEX (Lei 
n.º 5025/66) ; o Banco Central do Brasil (BACEN); a Carteira de Comércio 
Exter ior (CACEX) do Banco do Brasil S.A ; o Conselho de Po lít ica Aduaneira 
(CPA); o Conselho de Desenvo lvimento Industr ial (CDI) e a Secretar ia da 
Receita Federal (SRF), eram vinculadas a um único Ministér io , o da Fazenda. 
Com a ext inção da CACEX, da CPA e do CDI, em 1990, suas funções 
executoras se t ransfer iram para o então Departamento de Comércio Exter ior do 
Ministér io da Economia, Fazenda e Planejamento (MEFP). 
O Governo Co llor ext inguiu ainda outros órgãos com importantes at r ibuições 
na est rutura do comércio exter ior brasileiro, como a INTER BRAS e a 
PORTOBRAS. 
Com a reforma administ rat iva em 1992, fo i cr iado o MICT, Ministér io da 
Indústr ia, do Comércio e do Turismo (atual MDIC –Ministér io do 
Desenvo lvimento, Indústr ia e Comércio Exter ior), t ransfer indo -se as ant igas 
at ribuições das ext intas CACEX e CPA para a Secretar ia de Comércio Exter ior 
(SECEX), com seus Departamentos Técnicos de Intercâmbio Comercial –DTIC 
(ho je DECEX) e de Tar ifas–DTT (o atual DEINT). Também se vinculou ao 
MICT a Secretar ia de Po lít ica Industr ial –SPI (atualmente SDP-Secretar ia de 
Desenvo lvimento da Produção do MDIC) que herdou as at r ibuições do ext into 
CDI. Já o BACEN e a SRF cont inuaram na esfera do Ministér io da Fazenda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
1 Organograma do Comércio Exterior Brasileiro ...................................................................... 04 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ADIZES, I. Os ciclos de vida das organizações. São Paulo: Pioneira, 2002. 
BROGINI, Gilvan. Tributação e benefícios fiscais no comércio exterior. Curitiba: Ibpex, 
2008 
MINERVINI, Nicola. O exportador: ferramentas para atuar com sucesso no mercado 
internacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. 
VIEIRA, Aquiles. Teoria e Prática Cambial Exportação e Importação. São Paulo: 
Aduaneiras, 2008 
	COMERCIO EXTERIOR: Uma Avaliação dos órgãos Responsáves Pelo Comércio Exterior No Brasil
	COMÉRCIO EXTERIOR: Uma Avaliação dos Órgãos Responsáveis Pelo Comércio Exterior No Brasil
	Orientador: Prof. Esp. Carlos Claro
	RECIFE – PE 2014
	SUMÁRIO
	1 ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR 04
	2 ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO 06
	2.2 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDUSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR 08
	2.3 MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES 09
	2.4 MINISTÉRIO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO 10
	2.5 MINISTÉRIO DA FAZENDA 11
	2.6 ÓRGÃOS GESTORES E ANUENTES NO COMÉRCIO EXTERIOR 15
	3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16
	REFERÊNCIAS 17
	Dentro da estrutura organizacional do MP, os assuntos afetos ao comércio exterior estão sendo tratados por:
	Secretaria de Política Econômica (SPE): A SPE é responsável pela formulação, acompanhamento e coordenação da política econômica; monitora, analisa e sugere alternativas de políticas ao setor externo, incluindo política cambial, comercial, balanço de p...
	Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE): Encarregada de acompanhar os preços da economia, subsidiar decisões em matéria de reajustes, revisões de tarifas públicas, bem como apreciar atos de concentração entre empresas e reprimir condutas anticon...
	REFERÊNCIAS

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