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RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

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A noção de responsabilidade civil do Estado está ligada à 
ideia de que: aquele que causa um dano a outrem deve 
arcar com o prejuízo seja decorrente de fato lícito ou 
ilícito 
É o dever de reparar um dano provocado pelos 
agentes públicos que não decorre de contrato. 
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ilícito” (art. 186 CC) 
“Aquele que, por ato ilícito (art. 186/187), causar dano a outrem, fica 
obrigado a repará-lo” (Art. 927 CC) 
 
Dano – prejuízo – Sem dano não existe a 
responsabilidade civil 
O dano deve ter cunho patrimonial ou moral 
É o dano material aquele que causa uma 
lesão ao patrimônio do indivíduo atingido 
Atinge a esfera interna, subjetiva do lesado, 
provocando-lhe sentimento de dor . 
Santo Agostinho; O dano moral é a dor da alma 
Irresponsabilidade do Estado – Até a metade do Século XIX 
(1873) – Teoria feudal, regalista própria do Estado Absolutista – 
“O rei não erra” ou originariamente “the king can do no wrong” – 
Superação deste período a partir do caso Blanco. 
Em 8 de fevereiro de 1873, sob a relatoria do Conselheiro David, o Tribunal de 
Conflitos analisou o caso da menina Agnès Blanco que, brincando nas ruas da 
cidade de Bordeaux, foi atingida por uma vagonete da Companhia Nacional de 
Manufatura de Fumo. O pai da criança entrou com uma ação de indenização 
fundada na ideia de que o Estado é civilmente responsável pelos prejuízos 
causados a terceiros na prestação de serviços públicos. 
O Aresto Blanco foi o primeiro 
posicionamento definitivo favorável à 
condenação do Estado por danos decorrentes 
do exercício das atividades Administrativas. 
Este caso foi o divisor de águas entre o 
período da irresponsabilidade e da 
responsabilidade subjetiva. 
Responsabilidade com culpa, teoria 
intermediária, teoria mista ou teoria civilista 
Esta teoria se fundamenta na ideia de culpa resultando 
para a vítima o dever de provar a culpa do Estado. Quatro 
requisitos: a) ato; b) dano; c) nexo causal; d) culpa ou 
dolo 
Também chamada de teoria da responsabilidade sem 
culpa ou teoria publicista. Afasta a necessidade de 
comprovação de culpa por parte do Estado. 
Risco – quem presta serviço público assume o 
risco dos prejuízos que causar 
independentemente de culpa ou dolo. 
A)Evento 
B) dano 
C) nexo causal 
Previsão no ordenamento jurídico brasileiro: Art. 37, §6º da CF: “As 
pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras 
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa 
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso 
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.” 
Não cogita de nexo causal. Sempre haverá 
responsabilidade. Esta situação ocorre no Brasil em caso 
de dano causado por ato terrorista( Lei 10.744/2003) ou 
dano nuclear(6.453/77). 
Art. 43: “As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente 
responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem 
danos a terceiros, ressalvado o direito de regresso contra os causadores 
do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo” 
 
Pessoas políticas; 
Pessoas administrativas de direito público; 
Pessoas jurídicas de direito privado 
prestadoras de serviço público; 
Serviços sociais autônomos 
 
Pessoas jurídicas de direito privado ligadas ao 
Estado que explorem atividades comerciais ou 
industriais. 
RE 591.874/MS – a responsabilidade dos 
concessionários de serviço público é objetiva em 
relação aos usuários e a terceiros não usuários 
Participação do lesado; 
Fatos imprevisíveis (força maior e caso fortuito); 
Dano anormal; 
Dano específico; 
Dano antijurídico; 
Dano direto 
Dano imediato 
Quando o Estado deixa de agir: assalto, enchente, bala 
perdida, queda de árvore, buraco em via pública. (STF RE 
179.147 – responsabilidade subjetiva) A matéria não é 
pacifica na doutrina. 
STF adota a posição de que não há responsabilidade civil 
do estado quando o preso foragido pratica novo delito 
após vários meses da fuga porque o dano deve ser 
imediato e direto. 
Objetiva: Ex. preso morto na cadeia; criança 
vítima de briga na escola pública. 
Na esfera administrativa o ressarcimento 
deve ser formulado à autoridade competente 
Na esfera judicial – ação indenizatória – rito 
ordinário contra a pessoa jurídica e não 
contra o agente público. 
Prazo – 3 (três) anos contados da ocorrência do 
evento danoso (art. 206, §3º, V, do CC. 
No mesmo sentido STJ Resp 698.195/DF. 
Leis e regulamentos inconstitucionais, – STF admite a responsabilidade 
– RE153.464 – vítima deve demonstrar o prejuízo causado pela norma 
inconstitucional 
Atos jurisdicionais – só há responsabilidade do próprio juiz (art. 133 
CPC)

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