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ESTUDO IMPACTO AMBIENTAL

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COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - CPRH 
 NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
 
 TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO 
AMBIENTAL E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL RELACIONADOS Á 
SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O objetivo deste documento é estabelecer um referencial para orientar a equipe multi e interdisciplinar quanto aos 
procedimentos a serem seguidos na elaboração do Estudo de Impacto Ambiental – EIA, Relatório de Impacto Ambiental – 
RIMA, para implantação Sistemas de Disposição Final de Resíduos Sólidos.2 
 
Este Termo fixa os requisitos mínimos para o levantamento e análise dos componentes ambientais existentes na área de 
influência do projeto, tornando-se, assim, um instrumento orientador, o qual a equipe executora deverá tomar como base 
para a realização dos estudos, sem, contudo, excluir a sua capacidade de inovação; contendo também informações gerais 
sobre os procedimentos administrativos necessários à regularização do processo junto a CPRH - Companhia Pernambucana 
do Meio Ambiente. 
 
Dado à sua natureza o TR terá validade de 01 (hum) ano, a contar da data de recebimento do mesmo por parte do 
empreendedor, podendo ser renovado, a critério da CPRH. 
 
2 DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
2.1 FORMA DE APRESENTAÇÃO 
 
O EIA e RIMA deverão ser apresentados em volumes separados, em folhas de tamanho A4 (210 x297 mm)3 ou em folhas 
de formulário contínuo, tamanho padrão (215 x 280 mm). As fotografias terão de ser originais em todas as cópias e 
legendas. As cópias de mapas, tabelas e quadros terão de ser legíveis, com escalas, informando as origens, datas e 
demais detalhes que sejam necessários4 ; 
 
O RIMA deve ser apresentado de forma sintética e objetiva, em linguagem corrente e acessível ao público em geral e aos 
tomadores de decisão devendo ser ilustrado por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, 
de modo que se possa entender as vantagens e desvantagens do projeto e suas alternativas, bem como todas as 
conseqüências ambientais de sua implementação. 
 
 
2.2 NÚMERO DE CÓPIAS / CONTEÚDO 
 
O EIA deverá ser apresentado em, no mínimo, 05 (cinco) vias, obedecendo ao roteiro estabelecido no item 3 deste Termo; 
 
 
1 O TEXTO ORA REVISTO E AMPLIADO PELO NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL/ CPRH TEVE SUA 1ª VERSÃO INCLUÍDA NO DOCUMENTO 
“MANUAL DE DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS. RECIFE: CPRH/GTz, 2000. 2ed. PARTE 6, TÍTULO 10”. 
2 ESTE TERMO GERAL NÃO CONTEMPLA ORIENTAÇÕES PARA OS CASOS DE SISTEMA INTEGRADO DE TRATAMENTO/DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS 
CUJOS ASPECTOS PERTINENTES SERÃO OBJETO DE ATUALIZAÇÃO FUTURA DESTE DOCUMENTO. DE QUALQER FORMA, INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 
SERÃO DISPONIBILIZADAS PELO SETOR DE AIA AOS INTERESSADOS QUANDO DA SOLICITAÇÃO DE LICENCIAMENTO. 
3 AS ILUSTRAÇÕES E DESENHOS TÉCNICOS QUE NÃO REUNIREM CONDIÇÕES DE SER APRESENTADAS NESTE FORMATO, DESDE QUE ADEQUADAMENTE 
JUSTIFICADAS, PODERÃO SER ACEITAS PELA CPRH. 
4 QUANDO COLORIDOS DEVERÃO SER REPRODUZIDOS IGUALMENTE EM TODAS AS VIAS DO EIA E RIMA. 
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - CPRH 
 NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA), RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) E ESTUDO 
DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. 
 2
O RIMA deverá ser apresentado em, no mínimo, 05 (cinco) vias 5 , obedecendo ao roteiro estabelecido no item 4 deste 
Termo. 
 
Os produtos elaborados (EIA/RIMA) deverão também ser apresentados em meio digital (01 cópia em CD-ROM) inclusive 
com ilustrações (mapas, figuras, gráficos, etc.) 
 
2.3 ELABORAÇÃO 
 
Os estudos deverão ser realizados por equipe multidisciplinar habilitada a qual será responsável tecnicamente pelos 
resultados apresentados. 
 
2.4 LISTA DE DOCUMENTOS E BIBLIOGRAFIA 
 
Apresentar relação de obras consultadas, com a referência bibliográfica seguindo as normas da ABNT. Quadros e tabelas 
deverão conter a fonte dos dados apresentados. 
 
2.5 EMPRESA CONSULTORA 
 
Discriminar o nome da empresa de consultoria responsável pela elaboração do EIA e RIMA, acompanhado do endereço, 
telefone, telex, telefax, e nome do profissional para contato. 
 
2.6 EQUIPE TÉCNICA 
 
Relacionar a equipe técnica responsável pelo estudo indicando no EIA / RIMA, o nome, a especialidade de cada 
profissional, bem como o número dos respectivos registros profissionais e assinatura no original de todos os integrantes. 
Em todas as páginas do EIA e do RIMA deverá constar a rubrica do coordenador da equipe. 
 
 
2.7 DAS OBRIGAÇÕES DO EMPREENDEDOR 
 
Ao proponente do projeto compete: 
 
a) arcar com todas as despesas e custos referentes à realização do Estudo de Impacto Ambiental, tais como: coleta e 
aquisição de dados e informações; trabalhos e inspeções de campos; análises de laboratório; estudos técnicos e 
científicos, acompanhamento e monitoramento dos impactos; elaboração do RIMA e fornecimento de cópias conforme 
o exposto no item 2.2 desta instrução; 
 
b) arcar com custos referentes a: análise do EIA / RIMA; publicação de editais em jornal oficial e em um periódico local 
de grande circulação (referente a abertura de processo de EIA / RIMA na CPRH), realização de audiência pública; 
publicação de editais e de pedido de licença6 ; e, concessão das licenças ambientais; 
 
c) remeter à CPRH declaração de Cadastramento Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, 
obtida junto ao IBAMA referente aos profissionais integrantes da equipe técnica e da firma de consultoria responsável; 
e, 
 
d) atender às exigências da CPRH quanto aos elementos informativos julgados necessários ao processo de análise 
ambiental e de licenciamento dos diversos projetos. 
 
Cabe também ressaltar que a consecução do processo de licenciamento, que inclui as Licenças Prévia, de Instalação e de 
Operação, dependerá do cumprimento pelo empreendedor, dos requisitos básicos exigidos pela CPRH para aprovação do 
 
5 AS CÓPIAS DO RIMA TERÃO A SEGUINTE DESTINAÇÃO: BIBLIOTECA DA CPRH, PREFEITURAS DOS MUNICÍPIOS NA ÁREA ATINGIDA PELO PROJETO, GRUPO 
TÉCNICO DE ANÁLISE (CPRH) E ÓRGÃOS PÚBLICOS QUE TIVEREM MAIOR ENVOLVIMENTO COM AS QUESTÕES RELACIONADAS AO PROJETO. PARA 
GARANTIR UMA MAIOR PUBLICIDADE E PARTICIPAÇÃO POPULAR NO PROCESSO DE AIA, E TENDO EM VISTA O NÚMERO DE MUNICÍPIOS ENVOLVIDOS, A 
CPRH PODERÁ EXIGIR OUTRAS CÓPIAS ADICIONAIS DO RIMA. 
6 A PUBLICAÇÃO DOS EDITAIS DEVERÁ OCORRER CONFORME MODELO A SER FORNECIDO PELA CPRH AO EMPREENDEDOR. 
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - CPRH 
 NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA), RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) E ESTUDO 
DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. 
 3
EIA / RIMA e dos projetos ambientais para implantação das medidas mitigadoras, do projeto de engenharia do 
empreendimento e dos procedimentos técnicos e construtivos adotados, assim como, do desempedimento do processo 
quanto a restrições de ordem jurídica e legal. 
 
3 ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA3.1- INFORMAÇÕES GERAIS 
 
a) Identificação do empreendimento; 
 
b) Identificação e qualificação do empreendedor (nome ou razão social, número dos registros legais, 
endereço completo, telefone, fax, telefone e fax dos responsáveis legais e pessoas de contato); 
 
c) Identificação da empresa consultora, conforme o exposto no item 2.5 desta instrução; 
 
d) Identificação do (s) profissional (is) responsável (is) pelo EIA / RIMA e de todos os técnicos e 
consultores que participaram do mesmo, observando as orientações do item 2.6 desta instrução; 
 
e) Cópia do registro no Cadastro Técnico Federal (Firma consultora e profissionais da equipe técnica 
responsável pela elaboração do EIA/RIMA) 
 
3.2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
 
a) Antecedentes: conhecimento do problema, incluindo diagnóstico da situação atual considerando 
aspectos como: tipo, origem, quantidade de lixo produzido, tratamento eventualmente dado aos 
resíduos e locais onde os mesmos são dispostos; 
 
b) Síntese dos objetivos do empreendimento e justificativa em termos de sua importância no contexto 
social da Região e do Município. Caso seja previsto uma co-disposição como contribuição adicional, 
em função da recepção de diferentes classes de resíduos, apresentar justificativa para uso de tal 
alternativa e anuência prévia do órgão responsável pelo sistema de recebimento e tratamento de tais 
resíduos; 
 
c) Informações relacionadas ao modelo de gestão da disposição final (consorciada, individual, etc.); 
 
d) Repercussão do Projeto junto à comunidade: Apresentar informações relacionadas às exigências 
impostas por organismos financeiros nacionais e internacionais, para financiamento de Projetos de 
Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos. Apresentar, inclusive, nos casos de projetos 
financiados, no âmbito do Programa para o Desenvolvimento da Zona da Mata – PROMATA, resumo 
dos resultados das audiências públicas, que contribuíram a decisão quanto ao projeto proposto; 
 
e) Localização do empreendimento: Descrição da área de destinação final dos resíduos incluindo planta 
de localização e situação em escala adequada (1:2.000, ou superior)7 e croqui de situação da mesma, 
com Indicação das rodovias, estradas vicinais e outros meios de acesso ao local da obra. 
 
f) Descrição do empreendimento compreendendo a indicação dos elementos básicos que nortearão o 
mesmo nas fases de projeto (planejamento, instalação, operação e desativação) bem como as diretrizes 
previstas para sua manutenção adequada. 
 
Deverão constar dessa caracterização as seguintes informações: 
 
 
7 DEVERÁ SER LOCALIZADA A ÁREA DE DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS RELATIVAMENTE A PONTOS GEOGRÁFICOS CONHECIDOS, TAIS COMO RUAS, ESTRADAS, 
FERROVIAS, RIOS E MANANCIAIS DE ABASTECIMENTO, ETC. 
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - CPRH 
 NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA), RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) E ESTUDO 
DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. 
 4
- descrição das obras de disposição final, considerando quando for o caso: 
 
i. PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO EM ÁREAS NOVAS8: Descrição dos 
principais elementos componentes do Projeto incluindo infra-estrutura de apoio às 
obras (centros administrativos e alojamentos, canteiros de obras, sistema de 
armazenamento de materiais; etc); sistema de tratamento de resíduos a serem 
dispostos (aterro de resíduos: opção tecnológica, capacidade e vida útil das células) 
até o sistema de monitoramento e fechamento do aterro); forma de operação do 
aterro (acesso/isolamento da área, preparo do local de disp osição, empréstimos, 
monitoramento previsto para a área do aterro, plano de encerramento do aterro); e, 
outras informações julgadas importantes à compreensão do projeto e suas ações; 
 
ii. ADEQUAÇÃO DE ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS: Além dos elementos 
constituintes do projeto relacionados na alínea i deverão ser apresentadas 
informações relacionadas aos principais problemas ambientais e das ações 
emergenciais com vista à mitigação imediata das alterações adversas existentes 
(isolamento da área, implantação de infra-estrutura básica, etc.), bem como as ações 
necessárias à ampliação e, outros aspectos vinculados à implantação, operação e 
monitoramento do Projeto; 
 
- detalhamento das ações potencialmente causadoras de impactos que serão executadas em cada etapa 
de implantação do projeto (movimentação de terra; remoção de cobertura vegetal inclusive com 
estimativa de quantificação; construção de equipamentos de infra-estrutura de apoio; implantação de 
sistema de drenagem e tratamento de líquido percolado e chorume; sist ema de drenagem de gases; 
tratamento do leito do aterro; construção das células; etc) e as ampliações e expansões do sistema; 
 
- o dimensionamento e características técnicas do projeto; 
- a caracterização quantitativa e qualitativa dos resíduos a serem dispostos; 
- nos casos de resíduos sólidos originados no sistema de saúde apresentar ainda a sua quantificação, 
qualificação, e informações relacionadas ao sistema de coleta, tratamento e destinação final dos 
mesmos; 
 
- a descrição do tipo de tratamento que será dado ao chorume, e ao percolado, acompanhado de 
memorial de cálculo comprovando a eficiência esperada e a qualidade provável dos efluentes finais 
que serão lançados no corpo receptor; 
 
- representações gráficas: 
 
i. plantas e cortes das unidades do sistema, em escala adequada (preferencialmente 
1:1.000); 
 
ii. layout geral das áreas destinadas as unidades do sistema de disposição final (planta 
geral, em escala adequada, incluindo diversas unidades constituintes do sistema, as 
faixas de servidão, o sistema viário existente, as faixas de proteção aos corpos 
d’água, as interferências, os pontos de lançamento de efluentes e/ou emissões e 
suas distâncias aos corpos d’ água receptores e dos assentamentos e núcleos 
habitacionais, etc.); 
 
 
8 NO CASO DE SE PREVER REMEDIAÇÃO E FECHAMENTO DE LIXÃO, AINDA NÃO LICENCIADO POR ESTE ÓRGÃO AMBIENTAL, DEVERÁ SER APRESENTADO 
PROJETO DE REMEDIAÇÃO, INCLUINDO NO MÍNIMO, PLANO DE INTERD IÇÃO; AVALIAÇÃO PRELIMINAR DAS OPÇÕES TECNOLÓGICAS; CONHECIMENTO DO 
PROBLEMA AMBIENTAL (PRINCIPAIS IMPACTOS); CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS, ECONÔMICAS E AMBIENTAIS QUE NORTEARÃO O 
EMPREENDIMENTO; ASPECTOS RELACIONADOS À IMPLANTAÇÃO OPERAÇÃO E MONITORAMENTO DO PROJETO. ESTES ASPECTOS DEVERÃO SER 
CONTEMPLADOS NOS ESTUDOS CONFORME CAPÍTULOS PERTINENTES, OU SEJA, CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO, ÁREA DE INFLUÊNCIA, 
DIAGNÓSTICO, IMPACTOS, MEDIDAS E PROGRAMAS DE MITIGAÇÃO/MONITORAMENTO. 
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - CPRH 
 NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA), RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) E ESTUDO 
DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. 
 5
iii. áreas previstas para a expansão do sistema ou implantação de unidades 
complementares 
 
- áreas alteradas 
 
i. localização geográfica das áreas pretendidas para serem utilizadas com 
empréstimos para material de recobrimento do aterro, em planta planialtimétrica em 
escala adequada; 
 
ii. situação atual das mesmas (explorada comercialmente, virgem, desativada). Para 
jazidasnão exploradas comercialmente indicar cobertura vegetal existente, uso 
atual do solo, dimensões da área e cubagem das mesmas; 
 
iii. situação de licenciamento ambiental das jazidas (jazidas comerciais); 
 
- estimativa de custo total do empreendimento; 
 
- etapas de implantação e desenvolvimento do projeto; e, cronograma de execução; 
 
- mão-de-obra necessária para sua implantação, operação e funcionamento do empreendimento; 
 
- outras informações julgadas necessárias ao conhecimento do projeto e sua execução (vias de 
acesso: condições de pavimentação, conservação, sinalização e tráfego; etc) 
 
f) Alternativas 
 
 Descrição e análise, com o mesmo grau de profundidade e sob os mesmos critérios, das alternativas locacionais e 
tecnológicas estudadas avaliando os aspectos técnicos, econômicos e ambientais envolvidos (análise custo-benefício 
ampliada), ou seja, analisar as alternativas em termos de impactos ambientais; requisitos em termos de custo de capital e 
operação; confiabilidade; adapatabilidade às condições locais; requisitos institucionais; etc. Na medida do possível, 
quantificar os custos e benefícios de cada alternativa incorporando os custos calculados para as medidas mitigadoras 
propostas. Considerar inclusive a alternativa de não realização do projeto, a fim de esclarecer as condições ambientais sem 
ele.. Apresentar justificativa caso algumas delas não possam ser avaliadas. Incluir, por fim, mapa em escala adequada 
indicando o traçado de cada uma dessas alternativas. 
 
g) Justificativa da alternativa preferencial 
 
Apresentar justificativa da escolha da alternativa preferencial para implantação do empreendimento (proceder apreciação 
sucinta de comparação das alternativas analis adas em “f” e, indicar qual, dentre elas, constitui-se na opção mais adequada 
às prioridades de investimento a serem implementadas). 
 
h) Planos e Programas de Desenvolvimento 
 
Os estudos ambientais deverão contemplar o levantamento dos planos e programas (público, de iniciativa privada e mistos) 
em desenvolvimento propostos e em implantação com incidência na área de influência e que possam interferir positiva ou 
negativamente com a ação proposta (projeto, empreendimento, etc.). Além de listá-los deverá ser precedida uma análise das 
influências recíprocas da ação proposta e desses processos setoriais de desenvolvimento na área de influência e as medidas 
para promover as compatibilidades porventura necessárias. 
 
i) Análise Jurídica 
 
Deverá ser contemplado o conjunto de leis e regulamentos, nos diversos níveis (federal, estadual e municipal), que regem 
os empreendimentos econômicos e a proteção ao meio ambiente na área de influência e que tenham relação direta com a 
ação proposta. Além de enumera-los, no EIA deverá ser procedida, também, análise das limitações por eles impostas ao 
projeto , bem como as medidas para promover compatibilidade porventura necessária. 
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - CPRH 
 NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA), RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) E ESTUDO 
DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. 
 6
 
j) Outras informações julgadas necessárias à compreensão do projeto. 
 
 3.3 ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO 
 
 Apresentar os limites da área geográfica onde as alterações ambientais podem e devem ser decorrentes do 
empreendimento. A área de influência deverá conter as áreas de incidência dos impactos, abrangendo os distintos contornos 
para as diversas variáveis enfocadas. Deverão ser apresentadas justificativas da definição da área de influência e incidência 
dos impactos, acompanhada de mapeamento. 
 
3.4 CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 
 
Caracterizar a área de influência do empreendimento, com a descrição da situação social, econômica e ambiental da 
mesma à ação proposta. Recomenda-se o uso de mapas e fotos datadas, como recursos ilustrativos, acompanhadas de 
legendas explicativas da área. 
 
As informações a serem abordadas neste item, devem propiciar a elaboração de diagnóstico da área de influência do 
empreendimento, refletindo as condições atuais dos meios: físico, biológico e socioeconômico. Estas informações devem 
ser inter-relacionadas, resultando num diagnóstico integrado que permita a avaliação preliminar dos impactos, resultantes 
da implantação do empreendimento. Para tanto, neste item deverão ser evidenciadas as principais características da área de 
influencia do projeto, contendo no mínimo, as seguintes informações: 
 
· MEIO FÍSICO 
 
a) Climatologia 
 
- Regime das chuvas e precipitação pluviométrica (médias anuais e mensais; máximas e mínimas anuais); 
temperatura (média, mínima e máxima anual); direção dos ventos predominantes; e, evapotranspiração; 
 
 b) Geologia/Geomorfologia 
 
- distribuição e características das unidades geológico-geotécnicas que ocorrem na região; principais 
feições estruturais; 
 
- caracterização geomorfológica da área diretamente atingida pelo aterro, incluindo: compartimentação 
geomorfológica e características da unidades que compõe o relevo (áreas de morros, planícies, encostas); 
 
- caracterização topográfica , com levantamento planialtimétrico, em escala conveniente (1:500, 1:1.000 ou 
1:2.000, dependendo da superfície e porte do empreendimento), com curvas de nível de metro em metro e 
indicação de todos os detalhes significativos do terreno e vizinhança (construções, poços, nascentes, etc.); 
 
- características dinâmicas do relevo (presença ou propensão à erosão acelerada e assoreamento, áreas 
sujeitas a inundações, desmonoramentos, etc); 
 
- condições geológicas e geotécnicas da seqüência de base do aterro e a conseqüente caracterização da 
necessidade ou não de obras para impermeabilização da base, coleta e tratamento de chorume; 
 
- caracterização geológica do terreno, pelo menos quanto à estabilidade, permeabilidade e porosidade; 
 
c) Solos 
 
- tipos de solos predominantes na área de influência do projeto e identificação daqueles com potencial de 
utilização como material de empréstimo; 
 
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - CPRH 
 NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
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DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. 
 7
d) Recursos Hídricos 
 
- bacia hidrográfica e subbacia(s) em que se insere o empreendimento; 
- curso(s) d’água, poço(s) e outras coleções hídricas mais próximas; 
- enquadramento da bacia hidrográfica e dos corpos d’água a serem utilizados para disposição de efluentes 
líquidos (conforme classificação na Legislação Estadual e, se for o caso na Resolução CONAMA 
nº20/86); 
 
- situação de qualidade das águas do(s) corpo(s) d’água receptor(es) de efluente(s) (principais 
características físicas, químicas e bacteriológicas); 
 
- principais usos das águas à montante e a jusante do sistema de disposição final; 
- caracterização dos aqüíferos subterrâneos na área de influência; nível do lençol freático; localização de 
áreas de recarga; e, informações sobre a qualidade das águas dos mesmos. 
 
· MEIO BIOLÓGICO 
 
a) Descrição e caracterização da cobertura vegetal considerando: extensão e distribuição das formações vegetais; 
identificação dos diferentes estratos vegetais; identificação das espécies endêmicas raras, ameaçadasde 
extinção, indicadoras da qualidade ambiental e de interesse econômico e científico, bem como a localização 
das áreas de ocorrência das mesmas; 
 
b) Descrição e caracterização da fauna associada considerando: identificação de espécies endêmicas, raras, 
ameaçadas de extinção, de interesse econômico e científico, bem como a localização das áreas de ocorrência 
das mesmas ; aspectos como hábitos alimentares, habitat (estrato vegetal), sítios de nidificação e alimentação 
significativos, fontes de dessedentação e abrigos; e, 
 
c) Mapeamento da cobertura vegetal, em escala adequada9 , da área de influência do empreendimento indicando 
formações vegetais, os diferentes estratos vegetais, as áreas de preservação permanente, as unidades de 
conservação localizadas até 10 km da área do projeto. 
 
· MEIO ANTRÓPICO 
 
a) População e Dinâmica Populacional 
 
- breve caracterização da população da área de influência incluindo o número total de habitantes, e sua 
distribuição espacial (rural e urbana); 
- taxa de crescimento da produção de resíduos, comparativamente ao crescimento demográfico e 
vegetativo da população total, urbana e rural e projeção para vida útil do empreendimento. 
 
b) Saúde Pública e Saneamento 
 
- descrever, para área afetada do empreendimento, a existência e condições de funcionamento dos sistemas 
de abastecimento d’água e esgotos; existência de serviços básicos saúde (hospitais, postos de saúde, 
ambulatórios, etc.). 
 
c) Núcleos Populacionais 
 
- identificação de áreas urbanas que poderão ser afetados com a implantação do projeto. 
 
9 A ESCALA A SER ESCOLHIDA DEVERÁ SER COMPATÍVEL COM AS CARACTERÍSTICAS E COMPLEXIDADE DA ÁREA ESTUDADA DE FORMA A PERMITIR UMA 
COMPREENSÃO ADEQUADA DOS TEMAS MAPEADOS 
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - CPRH 
 NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA), RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) E ESTUDO 
DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. 
 8
 
d) Uso/Ocupação Atual do Solo 
 
- identificação dos principais usos do solo (agr icultura, pastagens, industrias, atividades extrativas, entre 
outras); 
- identificação das áreas de expansão urbana, rural, industrial e turística. 
 
e) Infra-Estrutura Regional/Vias de Tráfego 
 
- identificação das infra-estruturas que possam ser afetadas diretamente pelo projeto (rede viária, ferrovias, 
linhas de transmissão, oleodutos, gasodutos, adutoras, etc); 
- caracterização das vias de tráfego quanto às condições de pavimentação, conservação, sinalização e 
tráfego, bem como quanto ao uso e intensidade de ocupação de áreas lindeiras. 
 
f) Patrimônio Histórico e Cultural 
 
- identificação de áreas de interesse científico, histórico, de manifestações culturais, de sítios e 
monumentos arqueológicos, etc. 
 
g) Populações Indígenas 
 
- identificação de áreas e reservas indígenas porventura existentes na área do projeto. 
 
h) Atividades Econômicas 
 
- principais atividades existentes na área de influência direta; 
- situação fundiária (número estimado de famílias a serem desalojadas, número de propriedades a serem 
desapropriadas, etc.). 
 
i) Relações Sociais e Associativas 
 
- indicação de formas de participação e mobilização dos usuários nas fases de implantação e operação do 
projeto. 
 
 j)Indicações outras que possam esclarecer a situação atual da área 
 
3.5- ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAIS 
 
Este tópico refere-se à identificação, valoração e interpretação dos prováveis impactos ambientais causados pelo projeto em 
referência, nas etapas de implantação e operação. 
 
Para efeito de análise, os impactos deverão ser caracterizados pelo menos quanto ao efeito (positivos, negativos), à natureza 
(diretos e indiretos), à periodicidade (temporários, permanentes ou cíclicos) e à reversibilidade (reversíveis e irreversíveis). 
Descrever as modificações do meio ambiente a serem produzidas pelo empreendimento, considerando, no mínimo: 
 
 ALTERAÇÕES NO MEIO FÍSICO 
 
- acúmulo de percolado às proximidades da área devido a eventuais alagamentos; 
 
- análise das possibilidades de alterações no que diz respeito a instabilidade dos taludes naturais; 
 
- impactos sobre a paisagem; 
 
- Impactos na qualidade da água do corpo receptor, causados pelo lançamento final dos efluentes; 
 
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 NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA), RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) E ESTUDO 
DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. 
 9
- Impactos na qualidade da água do lençol freático decorrente da possível infiltração dos líquidos 
percolados; 
 
ALTERAÇÕES NO MEIO BIOLÓGICO 
 
- impactos sobre ecossistemas aquáticos e de transição (modificação dos parâmetros físico, químicos e 
biológicos da água; e, proliferação de plantas aquáticas e suas conseqüências); 
 
- impactos sobre os ecossistemas terrestres (áreas florestais a serem desmatadas, etc.); 
 
- impactos sobre unidades de conservação e áreas protegidas (interferência do projeto com unidades de 
conservação e/ou outras áreas sob proteção especial); 
 
ALTERAÇÕES NO MEIO ANTRÓPICO 
 
- eliminação de equipamentos disponíveis para atividades sociais e culturais; 
 
- expectativa da população em relação às alterações; 
 
- relocação/reassentamento de famílias; 
 
- desvalorização imobiliária; 
 
- paralisação, redução ou incremento de atividades econômicas; e, desencadeamento, redução ou 
intensificação de conflitos pelo uso da terra; 
 
- impactos nas comunidades vizinhas devido a emanação de odores, ruídos e proliferação de vetores; 
 
- disseminação de moléstias endêmicas, como também sobre a facilidade de disseminação de doenças de 
veiculação hídrica, pelo transporte de vetores através da rede hidráulica e dos canais artificiais e naturais; 
 
- interrupção no sistema de infra-estrutura (rodovias, ferrovias, oleodutos, gasodutos, adutoras, etc); 
 
- alterações em sítios de importância histórica, cultural, arqueológica e paisagística; 
 
- modificações, ambientais e socioeconômicas devido à execução da obra sobre comunidades indígenas, se 
for o caso. 
 
- outras alterações benéficas ou adversas como decorrência da implantação do empreendimento. 
 
3.6 MEDIDAS MITIGADORAS 
 
Neste tópico deverão ser apresentadas as medidas que venham a minimizar ou eliminar impactos adversos analisados, 
abrangendo as áreas de implantação e influência do empreendimento e referindo separadamente as fases de implantação e 
operação, as quais sofrerão uma integração posterior com os programas de acompanhamento e monitoramento dos 
impactos ambientais (item 3.7). 
 
As medidas mais complexas, que envolvam uma metodologia particular de trabalho com a finalidade de obter-se a 
mitigação e/ou compensação de um ou mais impactos significativos, deverão ser consolidados em um “Programa de 
Mitigação de Impactos”. 
 
As medidas mitigadoras serão classificadas quanto: 
 
- à sua natureza: preventiva ou corretiva, inclusive os sistemas de controle ambiental, avaliando sua eficiência em 
relação aos critérios de qualidade ambiental e padrões de disposição de efluentes, emissões e resíduos; 
 
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 NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA), RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) E ESTUDO 
DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. 
 10
- à fase do empreendimento em que deverão ser adotadas: implantação, operação e para o caso de desativação e 
acidentes; 
 
- ao fator ambiental a que se aplicam: físico, biológico ou sócio-econômico; 
 
- ao prazo de permanência de sua aplicação: curto, médio ou longo; 
 
- à responsabilidade por sua implantação: empreendedor, poder público ou outros, para os quais serão especificadas 
claramente as responsabilidades de cada um dos envolvidos; 
 
- à sua exeqüibilidade (em termos de meios, recursos, tecnologia, etc.). Deverão ser mencionados os impactos 
adversos que não poderão ser eliminados ou evitados, indicando as medidas destinadas à sua compensação. 
 
Apresentar as medidas de conservação (factíveis) que objetivem, notadamente, minimizar, eliminar ou compensar as 
alterações adversas ao meio ambiente como conseqüência da implantação do projeto em suas diversas fases, com ênfase às 
seguintes medidas: 
 
§ medidas mitigadoras, referentes aos aspectos construtivos10 que além de se constituírem normas de execução, 
podem integrar as especificações técnicas da obra, como também, medidas de caráter geral incluídas no próprio 
ambiente da obra, ou seja: 
 
- medidas para isolamento do sistema de tratamento e disposição final; 
 
- medidas ou equipamentos para eliminação de odores; 
 
- medidas de controle da poluição das águas superficiais e subterrâneas; 
 
- medidas de prevenção de risco a saúde, especialmente aqueles decorrentes da manipulação de resíduos 
patogênicos; e, 
 
- medidas de controle para descarga emergencial em conseqüência da impossibilidade da operação do aterro, 
entre outras. 
 
§ medidas de caráter complexo que envolve uma metodologia particular de trabalho (geralmente consolidadas em 
programas) com a finalidade de obter-se a mitigação/compensação de um ou mais impactos, tais como: 
 
- Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (jazidas, empréstimos e bota-fora), no caso de 
aproveitamento de jazidas não exploradas comercialmente; 
 
- Programa de Remediação e Fechamento de Lixão, quando for o caso; 
 
- Programa para Inserção dos Catadores de Lixo no Mercado de Trabalho (organização social, cadastro, 
organização da atividade, etc.); 
 
- Programa de Gerenciamento e Operação do Aterro (gerenciamento e operação criteriosa do aterro com vistas 
a minimização de possíveis efeitos danosos ao meio ambiente e a saúde pública); 
 
 
3.7 PROGRAMAS DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DOS IMPACTOS 
 
Neste tópico deverão ser apresentadas propostas de programas integrados passíveis de monitoração e destinados a 
acompanhar as evoluções dos impactos ambientais, positivos e negativos, causados pelo empreendimento nas fases de 
implantação, operação, bem como, para o caso de acidentes, incluindo: 
 
 
10 ALGUMAS DESTAS MEDIDAS E PROGRAMAS DE MITIGAÇÃO DEVERÃO SER ESTABELECIDAS NO DETALHAMENTO DO PROJETO BÁSICO DO ATERRO. 
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- indicação e justificativa dos parâmetros e indicadores selecionados para a avaliação dos impactos sobre cada um 
dos fatores ambientais considerados; 
 
- apresentação da (s) característica (s) da (s) rede (s) de amostragem, justificando seu dimensionamento e 
distribuição espacial; 
 
- apresentação e justificativa da periodicidade de amostragem para cada parâmetro selecionado; 
 
- apresentação e justificativa dos métodos a serem empregados no processamento das informações levantadas, 
visando retratar o quadro de evolução dos impactos ambientais causados pelo empreendimento; 
 
- cronograma de implantação e desenvolvimento das atividades de monitoramento; 
 
- indicação e justificativa dos métodos de coleta e análise de amostras; 
 
- indicação do(s) responsável(eis). 
 
A seguir, são relacionados alguns dos principais programas passíveis de contemplação, com indicação dos aspectos que os 
mesmos poderão absorver, lembrando, que essa relação não esgota a série de programas que poderão ser vislumbrados nos 
diferentes meios considerados. 
 
§ Programa Monitoramento dos Recursos Hídricos: monitoramento de qualidade das águas do corpo receptor, a 
jusante do ponto de lançamento de efluentes (chorume, água de drenagem, etc.) e dos aqüíferos no entorno do 
aterro; 
 
§ Programa de Monitoramento do Chorume; 
 
§ Programa Acompanhamento das Obras: Incluir aspectos como compatibilização do cronograma de obras e 
atividades ambientais; previsão de medidas para atender as situações de emergência; implantação da 
arborização do entorno da área; 
 
§ Programa de monitoramento de longo prazo após a desativação do projeto, especificando e justificando os 
parâmetros e prazos adotados. 
 
§ Programa de Desapropriação: Na proposta deverão ser definidos, entre outros, os procedimentos de 
desapropriação, formas de execução das alternativas de compensação previstas para a população, 
propriedades, etc. Outros aspectos necessários à execução do programa. 
 
3.8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Conforme orientações dadas no item 2.4 deste Termo de Referência. 
 
 
4 RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA 
 
O Relatório de Impactos Ambientais – RIMA - refletirá as conclusões do estudo de impactos ambientais e conterá, no 
mínimo: 
-os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas 
governamentais; 
-a descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada uma delas nas fases de 
construção e operação, a área de influência, as matérias-primas e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e 
técnicas operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia e os empregos diretos e indiretos a serem 
gerados; 
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DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. 
 12
 - a síntese dos resultados de diagnóstico ambiental da área de influência do projeto; 
- a descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação de atividades, considerando o projeto, suas 
alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos, indicando os métodos, técnicas e critérios adotados 
para sua identificação e interpretação; 
- a caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes situações da adoção do 
projeto e suas alternativas, bem como, da sua não realização; 
- a descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos, mencionando 
aqueles que não puderem ser evitados, e o grau de alteração esperado; 
- o programa de acompanhamento e monitoramentodos impactos, indicando os responsáveis por sua execução; 
- a descrição das ações e equipamentos utilizados nas diferentes possibilidades de emergência ambiental; 
- recomendações quanto a alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral). 
 
O RIMA deverá conter também, as informações solicitadas nas alíneas (a) a (d) do EIA, item 3.1. 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
 
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resoluções do CONAMA; 1984/91.Brasília :IBAMA, 1992. 2ª ed. 
 
CPRH. Termo de Referência para Elaboração e Apresentação de Estudo de Impacto Ambiental – EIA e respectivo 
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA e do Estudo de Análise de Risco – AR do Gasoduto Pilar – Cabo . 
Recife, s. ed, 1997. 
 
_____. Termo de Referência para Elaboração de Relatório Ambiental Preliminar – RAP, para Sistemas de 
Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos. Recife: CPRH, 2001. 
 
IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. 
Coletânea de Legislação Ambiental. Brasília, 1992. 
 
MANUAL DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS. Curitiba: SUREHMA /GTZ, 1992; 
 
MANUAL DE DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS. 2ª ed. Recife: CPRH/GTz, 2000. 
 
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Coordenadoria de Planejamento Ambiental. Estudo de Impacto Ambiental - 
EIA, Relatório de Impacto Ambiental - RIMA. Manual de orientação. São Paulo, 1991, 30p.

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