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PROJETO DE PESQUISA,A PROSTITUIÇÃO INFANTIL E A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COMO SUJEITOS DE DIREITO

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Serviço Social
 QUITÉRIA NUNES DE SANTANA
 
a prostituição infantil e a criança e o adolescente como sujeitos de direito
Arcoverde
2016
QUITÉRIA NUNES DE SANTANA
a prostituição infantil e a criança e o adolescente como sujeitos de direito
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná. 
Profs. Amanda Boza 
Tutora eletrônica: 
Tutor(a) de sala: 
Arcoverde
2016
 
Sumário
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04 2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA .............................................04
3. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICO ................................05
3.1 GERAL.................................................................................................................05
3.2 ESPECÍFICO........................................................................................................05
4. JUSTUFICATIVA....................................................................................................05
5. METODOLOGIA.....................................................................................................05
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................06
7. CRONOGRAMA DA PESQUISA............................................................................08
8. ORÇAMENTO........................................................................................................08
9. RESULTADOS ESPERADOS................................................................................08
10.REFERÊNCIAS.....................................................................................................09
 
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 Introdução
 A violência contra crianças e adolescentes sempre esteve fortemente presente na sociedade. Durante muitos anos a criança foi desconsiderada em sua individualidade e via-se no ato de bater uma forma de correção. A criança era vista como miniatura de adultos e exigia-se que elas agissem como tal.
Entretanto a violência contra a criança e o adolescente configura-se não só na agressão física como também na prostituição e no abuso contra os mesmos.
Atualmente esse público pode contar com várias políticas protetivas, dentre elas estão a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
O ECA (Estatudo da Criança e do Adolescente) diz que é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano e violento, aterrorizante, vexatório e constrangedor e destaca ainda em seu artigo 16 do direito à liberdade, o direto de brincar, praticar esporte e divertir-se.
Como se sabe não se deve exigir que crianças hajam como adultos, não mais nos dias atuais, isso quer dizer que em todas as ocasiões deve considerar as singularidades da criança, sua cultura e com o objetivo de fazer com que se cumpra tais determinações o serviço social age, fundamentado pelo código de ética de sua profissão, através do CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social, cujo público assistido são crianças, adolescentes, idosos, mulheres e quaisquer pessoas que tenha sofrido violação de seus direitos e adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, sendo Prestação de serviço ou liberdade assistida.
 2 Delimitação e formulação do problema 
A prostituição infantil é uma grave violação dos direitos da criança e do adolescente. Nesse sentido como o serviço social pode contribuir para garantir a criança e aos adolescentes o acesso a seus direitos garantidos nas leis protetivas?
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3 Objetivos
3.1 Geral
Contribuir para o conhecimento acerca da gravidade da prostituição infantil visto que ela se configura violência que usurpa da criança e do adolescente seus direitos garantidos pela CF de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente entendendo quais as atribuições do serviço social nesse campo de atuação.
3.2 Específicos 
Entender a prostituição infantil como violência grave contra a criança e o adolescente. 
Analisar o ECA como principal política social de proteção a criança e do adolescente.
Entender a intervenção dos profissionais do serviço social nesse campo de atuação.
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4. Justificativa
O abuso de crianças e adolescentes é um tema atual e um fato recorrente em nossa sociedade. A prostituição infantil configura um tipo de abuso. Entretanto com a CF de 1988 e o Estatuto da Criança e do adolescente a criança passou a ser sujeito de direito e a partir daí então foram desenvolvidas várias políticas protetivas que conta com a participação da sociedade e dos profissionais da assistência social que agem através do CREAS para garantir a esse público o acesso a seus direitos.
5. Metodologia
A pesquisa bibliográfica foi feita com base em documentos já elaborados, tais como livros e artigos científicos. 
Os artigos foram minuciosamente analisados sob a ótica proposta pela problematização apresentada. Descartamos os artigos selecionados que não correspondiam de modo direto à temática.
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6. Revisão Bibliográfica
De acordo com Ribeiro um dos temas mais constrangedores ao Brasil, não apenas à própria sociedade brasileira, como no âmbito internacional, é a existência da chamada prostituição infantil. A despeito de todos os esforços do Estado no enfrentamento deste problema, há a permanência de uma realidade hostil para muitas crianças – principalmente meninas – nas regiões mais pobres do país: segundo a UNICEF, em dados de 2010, cerca de 250 mil crianças estão prostituídas no Brasil.
Segundo Feitosa (2011) a prostituição infantil é um problema socioeconômico e está presente em todas as partes do país, suas causas são variadas, mas frequentemente estão ligadas a situação de pobreza e/ou abandono, aliados à impunidade dos adultos pedófilos que procuram (e pagam) por esse tipo de “divertimento”. Esses e outros fatores têm alimentado esse “mercado” desde tempos imemoriais.
“Nos últimos anos a prostituição infantil tem gerado um “negócio” conhecido como turismo sexual, onde pedófilos do mundo todo visitam cidades turísticas simplesmente a procura de garotas e garotos com idade entre 9 e 17 anos para prática de sexo e movimentam milhões de dólares por ano, o que acaba levando empresários (da rede hoteleira e turismo em geral) a apoiarem esse tipo de prática reprovável” (FEITOSA, 2011).
Gomes (1994) reflete que a prostituição infantil, em qualquer cenário em que se configura, desponta como um fato cruel com diferentes matizes. Há momentos em que ela se integra ao tráfico de drogas; há situações em que ela se confunde com a miséria; e há casos em que seu início ocorre dentro do próprio lar. Em qualquer uma dessas situações, as crianças que a ela sobrevivem têm uma história comum a contar: a história da violência.
Segundo IOB (2001) o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990, é a nova normatização jurídica brasileira que substituiu o nosso 2º Código de Menores, Lei Federal nº 6.697, de 12 de outubro de 1979.
“O Estatuto tem sua vida inspirada no acolhimento da Doutrina de Proteção Integral, que passa a entender a criança e o adolescente – todos, não só aqueles em situação irregular 1 - como sujeitos de direitos, credores de uma proteção especial, que é devida pela família, pela comunidade, pela sociedade em geral e pelo Estado” (IOB, 2001).
Com relação ao estatuto Ferreira reflete que basicamente, a doutrina jurídica da proteção integral adotada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente assenta-se em três princípios, a saber:
• Criança e adolescente como sujeitos de direito - deixamde ser objetos passivos para se tornarem titulares de direitos.
• Destinatários de absoluta prioridade.
• Respeitando a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
De acordo com Ferreira (2013) a LOAS e o SUAS possibilitaram a incorporação da Assistência Social neste sistema, tendo o CREAS como equipamento de referência para o atendimento às vítimas e suas famílias.
A autora acima citada afirma que o CREAS está inserido na média complexidade, que atende famílias e indivíduos que estejam com seus direitos violados, porém ainda mantendo seus vínculos familiares, mesmo que frágeis. São situações de risco pessoal e social, conseqüência de abandono, violência, uso abusivo de substâncias psicoativas, cumprimento de medida sócio-educativa, situação de rua ou trabalho infantil, dentre outras.
7. Cronograma da pesquisa
	Etapas
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Elaboração do projeto
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão de literatura
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentação do projeto
	
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	Coleta de dados
	
	
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	Conclusão e redação
	
	
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	Correção
	
	
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	Entrega
	
	
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8. Orçamento
Entra no orçamento apenas os gastos feitos com xérox e com impressão de artigos para estudo, papel e tinta de impressora.
9. Resultados esperados.
Pretende-se ter entendido a gravidade da prostituição infantil presente na nossa sociedade e a importância da atuação dos profissionais do serviço social na garantia ao acesso das políticas protetivas a criança e ao adolescente.
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10 Referências 
FEITOSA, Elizeu. PROSTITUIÇÃO INFANTIL NO BRASIL: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/textosjuridicos/3295532. Acesso em:05/2016.
FERREIRA, Luiz Antonio Miguel. A Proteção Integral das Crianças e dos Adolescentes Vítimas
(Comentários ao art. 143 do ECA). Disponível em: http://www.crianca.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1222. Acesso em:05/2016.
FERREIRA, Raquel Menezes. A Intervenção Do Assistente Social Nos Casos De Negligência E Abuso Psicológico. Disponível em: http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/23779/23779.PDFXXvmi=BlKKiOgqIkraj03RmqgFpwOhDfrjn0R0lDKFr26bmzlGzoxVPOBglqx0G1j41c4nQP4iRbteKQUkgth7iTnFkWG2Z170eco52soTET9pK4L2x39RWxxiueltgsuuGUAInZD3TMtFRfHqiRigpQzU6UpmoVR5QsNfsrimfM272KxlCRC2JcxP7odvk6CcAqr3SKq8xtgBeOxRHAUqMShUivrEC4Qcuigo4HwCcNerDcjkMeMA84vqAx6d3WqzgHxk. Acesso em: 05/2016.
GOMES, R. Prostituição Infantil: Uma Questão de Saúde Pública. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 10 (1): 58-66, Jan/Mar, 1994.
O Conselho tutelar no estatuto da criança e do adolescente. Repertório IOB de Jurisprudência. São Paulo: n. 7, Caderno 3, abr. 2001, p. 140/145. Publicação exclusiva.
RIBEIRO, Paulo Silvino. "Prostituição Infantil: uma violência contra a criança";Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/prostituicao-infantil.htm>. Acesso em: 05/ 2016.

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