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Universidade Federal do Tocantins Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Zootecnia Ovinocultura e caprinocultura Professora: Ana Cristina Raças produtoras de carne Jessika França, Luciana, Luiz Borges, Marcelo Carneiro, Odimar de Sousa, Ranniere Parente e Raylla Barbosa Araguaína – TO 2013 1 Introdução Os ovinos foram uma das primeiras espécies de animais domesticadas. A sua criação possibilitava alimento, principalmente pelo consumo da carne e do leite E proteção, pelo uso da lã, fibra que servia como abrigo contra as intempéries do ambiente. 2 Introdução A ovinocultura está presente em praticamente todos os continentes Fácil adaptação a diferentes climas, relevos e vegetações. A criação ovina está destinada tanto à exploração econômica Como à subsistência das famílias de zonas rurais. 3 SUFFOLK • Origem: sudoeste da Inglaterra. • Um ovino de grande desenvolvimento corporal, de constituição robusta • Muito precoce. • Muito prolífera • Excelente conformação de carcaça, baixo teor de gordura e colesterol. 4 5 Ile de France • Origem : França • Disheley x Merino Rambouillet • Aptidão: carne • Carcaças de alta qualidade e rendimento • Boa prolificidade, fertilidade, habilidade materna • Rápido crescimento dos cordeiros • O peso das ovelhas varia de 80kg a 120 kg e dos carneiros de 110 a 160kg. 6 7 Ile de France Texel • Origem: Holanda • Carne com baixo teor de gordura • •Rusticidade e boa prolificidade • •↑GP até 100 dias: uso em cruzamentos terminais. • Os carneiros atingem pesos de 110 a 120kg e as fêmeas adultas 80 a 90 kg. 8 9 Hampshire Down 10 HISTÓRICO • Raça originária da Inglaterra • Através do cruzamento • Muito difundida em quase todos os países da Europa e da América. Devido às suas características, hoje é uma das raças muito indicada para cruzamentos industriais. 11 Wiltshire Berkshire Knots Southdown Hampshire Down ASPECTO GERAL • Ovino de tamanho grande, • Conformação harmoniosa e constituição robusta, • Compacto e musculoso • Grande definição racial e sua especialização como produtor de carne, • Animal que denota vivacidade, agilidade e desembaraço. 12 APTIDÕES • Raça especializada na produção de carne, com carcaça de boa qualidade e de boa capacidade de adaptação aos diferentes meios e regimes de criação precoce. 13 Poll Dorset 14 HISTÓRICO • De origem da Nova Zelândia, sendo reconhecida como raça desde 1950, tendo apresentado um rápido melhoramento genético devido ao intercâmbio de reprodutores de alto nível zootécnico entre a Nova Zelândia e Austrália. 15 ASPECTO GERAL • Ovino de tamanho médio, tendendo para grande, de constituição robusta, evidenciando vigor. É considerada uma raça de carne e lã, pois a par de uma carcaça de ótima qualidade e peso, produz ainda lã em quantidade razoável e de boa qualidade. 16 APTIDÕES • Produzindo bem no sistema extensivo e semi-intensivo. • Rústica, • Produz uma ótima carcaça, com gordura muito reduzida. • Prolífera, pois atinge índices de nascimento de 160% • Peso: • Carneiros de 110 a 120kg; • Fêmeas adultas 80 a 90 kg. 17 Santa Inês 18 HISTÓRICO • Essa raça, provavelmente originária do cruzamento de carneiros da raça Bergamácia com ovelhas crioulas e Morada Nova, tendo sido selecionada, no nordeste brasileiro, pelo maior porte e ausência de lã. 19 ASPECTO GERAL • Ovinos deslanados, de grande porte, mochos, com pelagem variada; machos adultos com peso médio de 90 a 100 Kg e as fêmeas adultas 60 a 70 Kg. 20 APTIDÕES • Produtora de carne e pele; • Fêmeas prolíferas e boas criadeiras, com frequentes partos duplos e excelente capacidade leiteira. • Adapta-se bem a ambientes com bons recursos forrageiros. 21 Morada nova • Aspecto geral • Aptidões 22 Dorper • Aspecto geral • Aptidões 23 Cruzamentos em Ovinos de Corte Sistemas de Cruzamento Uso Contínuo A) ovelhas puras B) primeira cruza (F1) C) rotacionados D) compostos Terminal • A) no cordeiro (P180) • B) na ovelha (prolificidade) • C) no carneiro (libido, fertilidade) Heterose e complementaridade Comparações entre os sistemas TIPO GENÉTICO Uso contínuo Terminais Raça pura 100 122 Primeira cruza F1 117 150 Rotacionado 2 raças 134 146 Rotacionado 3 raças 143 153 Composto 2 raças 125 141 Composto 3 raças 131 145 Composto 4 raças 138 150 Tabela 3 – Produção total de cordeiros desmamados/ovelha em kg Fonte: Dantas Neto (2013) Parâmetros a serem avaliados Nas ovelhas • Prolificidade • Facilidade ao parto • Mortalidade até o desmame • Idade ao primeiro parto • Peso ao desmame • No de partos por ovelha/ ano Nos cordeiros • Suffolk, Texel • Idade ao peso de abate • GMD • Conversão alimentar • Ile de France, Pol Dorset • Musculosidade • Conformação da carcaça • Acabamento da carcaça Adaptabilidade Fonte: Santos et al. (2006). Características de Desempenho Médias de quadrados mínimos para o peso ao nascer (PN), peso ao desmame (PD), ganho de peso diário na amamentação (GPDA), peso final (PF) e ganho de peso diário no confinamento (GPDC) (kg) e idade de abate (dias) de cordeiros SI e mestiços (½) (**- P<0,01, *-P<0,05). Fonte: Bueno et al. (2000) Características de Carcaça Médias de quadrados mínimos para nota de cobertura de gordura da carcaça (NOTA) e área de olho de lombo (OL) e espessura da gordura de cobertura (EGC) das carcaças, em cm, e porcentagens de músculo (%Musc), de gordura (%Gord) e de ossos (%Osso) de cordeiros Santa Inês e seus mestiços (½)(**-P<0,01, *-P<0,05). Fonte: Bueno et al. (2000) * * * Cortes Cárneos da Carcaça dos Ovinos Composição da carne de ovino 38 39 40 Mercado da carne ovina no Brasil • O Brasil possui 15,5 milhões de cabeças ovinas distribuídas por todo o país • Estado do Rio Grande do Sul e na região nordeste. • Criação ovina no Rio Grande do Sul é baseada em ovinos de raças de carne, laneiras e mistas • Na região nordeste os ovinos pertencem a raças deslanadas, adaptadas ao clima tropical, que apresentam alta rusticidade e produzem carne e peles. • Destaca-se também o crescimento da criação ovina nos Estados de São Paulo, Paraná e na região centro-oeste 41 A evolução do número de ovinos criados nas diferentes regiões do Brasil. Figura 4 - Evolução do rebanho ovino, em mil cabeças, nas diferentes regiões do Brasil de 1990 a 2005. Fonte: MAPA (2007). 42 Aumento do preço pago ao produtor. Aumento de consumo da carne ovina pelos brasileiros. O consumo brasileiro de carne ovina está entre 0,6 – 0,7 kg per capita ano, Carne bovina, suína e de frango, que chegam a obter, um consumo per capita de 36,5 kg, 10,5 kg e 29,9 kg per capita ano respectivamente. Segundo FAO (2007) 43 Mercado da carne ovina no Brasil Fonte: FAO (2007). Figura 5 – Produção de carne ovina no Brasil (toneladas) de 1990 a 2005. 44 Comercialização • Carne: Posição de destaque; • Grande expectativa da cadeia produtiva; • As agroindústrias: Frigoríficos; • Fatores limitantes : A faltade padronização de carcaças; A irregularidade no fornecimento de carne e derivados ao mercado; Abate clandestino; Ausência de promoção comercial e os elevados preços praticados no mercado; 45 Produção de carne ovina no mundo (Milhões de tonelada) 46 Comercio mundial da carne ovina (Mil toneladas) 47 Principais importadores (mil toneladas) 48 Principais exportadores (mil toneladas) 49 Conclusão A ovinocultura brasileira encontra-se em expansão, porém ainda tem muito a evoluir. O aumento do consumo de carne ovina é o principal desafio a ser seguido a fim de acelerar o crescimento da ovinocultura. Intervenções que visem aumentar o consumo devem estar atentas a estratégias de marketing que apresentem a carne ovina como sendo um produto seguro e de qualidade Ações que possibilitem as indústrias disponibilizarem uma ampla variedade de cortes para que todas as classes sociais possam ter acesso a carne ovina, com o intuito de, em longo prazo, fidelizar o consumidor. 50 OBRIGADO ! 51
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