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Apostila de CAM2 Measure 10CAM2 Measure 10CAM2 Measure 10CAM2 Measure 10 1 Apostila de Treinamento CAM2 Measure 10CAM2 Measure 10CAM2 Measure 10CAM2 Measure 10 BásicoBásicoBásicoBásico Dpto de Aplicações 2 CRONOGRAMACRONOGRAMACRONOGRAMACRONOGRAMA do Treinamento do Treinamento do Treinamento do Treinamento –––– CAM2 Measure 10CAM2 Measure 10CAM2 Measure 10CAM2 Measure 10 1º Dia Montagem do Equipamento (Estrutura, Rede Elétrica, NºS, Certificado, Incerteza) Calibração com e sem orientação Conceito dos Elementos com Projeção e Sem Projeção Menu Medir Conceito do Sistema de Coordenadas Cartesiano Criar Sistema de Coordenadas Básico 2º Dia Criar Sistema de Coordenadas Avançado Menu Construir Ângulo Comprimento Nominais Tolerâncias Etiquetas Despoluir Relatório 3º Dia Exercícios Propostos (1 e 2) Teclas de Atalho Medição com Modelo CAD Mover Dispositivo 3 ÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICE DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição PPPPágágágáginainainaina Introdução 1 Informações sobre o Equipamento 2 Retirando o Equipamento da Caixa 5 Informações da Etiqueta de Identificação do Equipamento 7 Rede Elétrica (Tomadas) 7 Ligando o Equipamento 9 Iniciando o Software (Referenciando o Equipamento) 10 Calibrando o Apalpador 11 Elementos Geométricos 13 Conceito da Compensação 14 Medir Elementos Geométricos 16 Teoria do Sistema de Coordenadas 17 Ex. 1 – Alinhamento: Plano / Linha / Ponto 17 Ex. 2 – Alinhamento: Plano / Linha / Linha / Ponto de Intersecção 18 Ex. 3 – Alinhamento: Plano / Circulo / Circulo 19 Menu Exibir 20 Ex. 5 – Comprimento (Distância) 20 Ângulos 21 Construções 22 Nominais 24 Ex. 11 – Menu Digitar 25 Ex. 12 – Ponto Nominal para Traçagem (Ponto de Vetor Digitado) 26 Ex. 13 - Tolerâncias 27 Ex. 14 - Etiquetas 28 Ex. 15 - Despoluir 30 Ex. 16 - Relatórios 31 Objetivo 36 Exercício 01 36 Exercício 02 37 Ex. 18 - Teclas de Atalho 38 Ex. 19 - Inspeção de Superfície 39 Ex. 20 - Exportar Dados 40 Ex. 21 - Utilizando Modelo CAD 42 Ex. 22 - Mover Dispositivo (Salto) 44 Ex. 23 - Preferências 46 Requisitos de Hardware e Software 47 1 IIIINTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃO Apresentação do Instrutor • Nome • Função • Formação • Experiência Nos dias atuais, as empresas tentam cada vez mais conquistar o consumidor, que por sua vez exige produtos com a maior qualidade e o menor preço possível, por esse motivo, as indústrias vêm buscando incansavelmente reduzir desperdícios durante o processo produtivo e também uma forma de garantir a qualidade de seus produtos. Para entendermos o conceito e funcionamento dessas incríveis máquinas é preciso entender o que vem a ser Metrologia e suas ramificações, com a Instrumentação por exemplo. A palavra Metrologia é Metrum do grego (metro ou medida) e Logia (estudo), o que significa então, o estudo das medidas. No estudo das medidas existem diversas normas e diretrizes que a regem, e até mesmo um vocabulário próprio, o VIM (Vocabulário Internacional da Metrologia). A Instrumentação é a área da Engenharia que juntamente com a Metrologia aplicam e desenvolvem técnicas para adequação dos instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em equipamentos nos processos industriais e, é a responsável pelo rendimento máximo de um processo, fazendo com que toda energia cedida, seja transformada em trabalho durante a manufatura do produto desejado. Na indústria a metrologia é parte integrante do processo produtivo e fundamental para avaliar e assegurar a qualidade do produto, bem como certificar e documentar que o mesmo esteja dentro das especificações do desenho do projeto, ou seja, conforme o solicitado pelo cliente. Nunca se produziu peças tão complexas, das mais diversas ligas de materiais como nos dias de hoje, esse desenvolvimento se deu em partes, graças ao avanço na medição, que por sua vez tornou possível verificar com mais precisão o que se está produzindo. FARO (vídeo dos equipamentos). 2 Informações sobre o EquipamentoInformações sobre o EquipamentoInformações sobre o EquipamentoInformações sobre o Equipamento Instrumentos de Medição e Equipamentos de Medição: Ao se falar de metrologia, é praticamente impossível deixar de falar dos instrumentos e equipamentos de medição. Esses instrumentos são as ferramentas de trabalho do profissional em metrologia, eles o auxiliam a extrair as dimensões dos produtos e cada qual é escolhido de acordo com os acessos geométricos das peças e de acordo com a sua exatidão, resolução e precisão. Cada instrumento ou equipamento de medição possui sua incerteza, pois cada equipamento é construído com materiais diferentes, com folgas mecânicas diferentes e com pressão de medição ou de apalpação diferentes. Os Instrumentos de Medição mais conhecidos na Mecânica são: � Paquímetros; � Micrômetros externos e internos; � Relógios comparadores e apalpadores. Quando uma determinada dimensão não pode ser verificada com instrumentos manuais, ou seja, se sua origem de medição está fora de alcance ou em outra peça de um conjunto montado, por exemplo, entram em cena os Equipamentos, ou Máquinas de Medição. Máquinas de Medição (CMM’s): As máquinas de medir por coordenadas, ou simplesmente, Tridimensionais, têm esse apelido por possuírem a capacidade de medir as mais diversas peças independentemente da sua posição física na máquina, pois tem sua posição virtualmente (matematicamente) compensada pelo software. Para isso é preciso definir seu ponto de origem na medição, extraindo seus elementos geométricos de referencia, e travando os 6 graus de liberdade da peça a ser medida. Para identificar se uma máquina CMM (Coordinate Measuring Machine) é precisa ou não, devem-se observar suas incertezas de medição, ou seja, sua capacidade de eliminar ou compensar o máximo de variáveis possíveis. Medidor Interno com Relógio (Súbito) Paquímetro Micrômetro 3 Resumidamente as máquinas CMM trabalham de acordo com o seguinte conceito: primeiramente extraem-se os elementos geométricos das peças físicas, por meio de apalpações. Depois se alinham os eixos conforme o especificado nos desenhos do projeto do cliente, feito isso, extraem-se as dimensões desses elementos geométricos apalpados. As Máquinas CMMs são equipamentos complexos de alta precisão, que reuni as principais Áreas da Engenharia: � Mecânica (Construção Estrutural); � Eletrônica (Controle Eletrônico da Movimentação); � Compensação de Dados (Mecânica e eletronicamente) � Matemática (Cálculos de Conversão de Medidas e compensação das Variáveis); � Informática (Softwares de Medição - Coleta e emissão de dados geométricos e dimensionais, bem como a interpretação dos mesmos e ainda a emissão de relatórios da medição). Braço de Medição Os “Braços” de medição são Máquinas CMM manuais, que são basicamente constituídos por Encoders, ou seja, para cada ponto coletado o equipamento lê os dados angulares espaciais (Sistema de Coordenadas Polar Esférico) e os converte em dados espaciais em coordenadas (Sistema de Coordenadas Cartesiano [X, Y, Z]). Para cada “articulação” do equipamento há um encoder incremental, os quais coletam os dados, também possuem um sensor de temperatura responsável pela compensação das incertezas de medição por dilatação. Existem vários modelos debraços de medição no mercado, alguns deles possuem 6 eixos e outros possuem 7. Sua construção é feita com materiais que são leves, porem resistentes a possíveis choques e a temperatura externa, sua carcaça é feita com alumínio aeroespacial e fibra de carbono tornando-o leve e versátil (aproximadamente 10Kg). O sensor de apalpação tem o corpo em metal duro e sua esfera é de cerâmica (maior resistência mecânica, menor desgaste e baixa dilatação). 4 Todo esse conjunto dá a mobilidade necessária aos metrologistas que o utilizam para medirem suas peças, pois com de tudo isso, o braço de medição é totalmente portátil e possibilita expandir a área de medição alem de seu curso esférico, através dos chamados “saltos”. 5 RETIRANDO O EQUIPAMENTO DA CAIXA O “Hardcase” que acomoda o equipamento para o transporte possui rodas o que possibilitam, transportá-lo como uma mala de viagem, na posição vertical (Figura 1). Antes de abrir a caixa é necessário verificar a estabilidade do local para fixação da base roscada, pois se a mesma não puder oferecer uma estabilidade estática deve-se considerar trocar o local da fixação, ou se utilizar de grampos, ou, um tripé para isso. Para a retirá-lo, deve-se primeiramente deitar a caixa e soltar as presilhas externas, levantando a aba e girando-a. (Figuras 2, 3 e 4) Fig. 1 Fig. 2 Fig. 4 Fig. 3 6 Feito isso, verifique, se todas as presilhas foram devidamente abertas, especialmente as das extremidades. (conforme Figura 5). Abrindo a Caixa, veja se tudo está em ordem (Figuras 6 e 7). Fig. 6 Fig. 5 Fig. 7 Inicie a retirada do equipamento por cima, segurando as articulações para evitar possíveis torções (Figura 8). Apoiar a base na caixa deixando o equipamento na vertical (Figura 9). Encostar o Encoder 6 no 1 e travar a mo (Figura 10). Para deslocar o equipamento da caixa até o local da articulações, apoiando com o corpo Rosquear a base somente até (aperto manual sem exagero para não danificar o componente Fig. 8 Fig. 11 Inicie a retirada do equipamento por cima, segurando as articulações para evitar Apoiar a base na caixa deixando o equipamento na vertical (Figura 9). o Encoder 6 no 1 e travar a movimentação do equipamento com o Velcro Para deslocar o equipamento da caixa até o local da fixação, segure na Base e nas o corpo se necessário (Figura 11). Rosquear a base somente até encostar e dar o aperto final com a chave de boca aperto manual sem exagero para não danificar o componente) (Figura 12). Fig. 9 7 Inicie a retirada do equipamento por cima, segurando as articulações para evitar Apoiar a base na caixa deixando o equipamento na vertical (Figura 9). vimentação do equipamento com o Velcro fixação, segure na Base e nas rto final com a chave de boca (Figura 12). Fig. 10 Fig. 12 INFORMAÇÕES DA ETIQUETAINFORMAÇÕES DA ETIQUETAINFORMAÇÕES DA ETIQUETAINFORMAÇÕES DA ETIQUETA O numero de série pode ser encontrado na tampa externa do Hardcase juntamente com os dados de data de fabricação REDE ELÉTRICA REDE ELÉTRICA REDE ELÉTRICA REDE ELÉTRICA –––– TOMADASTOMADASTOMADASTOMADAS N-F = 110V F-T = 110V T-N = 000V (no máximo 0,6V, pois Solução: Utilizar No Break, Estabilizador, ou, usar na bateria. Pode peças. Para aterrar as peças – extremidade do fio no plug terra da tomada na parede, ou diretamente num parafuso f no chão (normalmente nos pilares de sustentação). Cortar a alimentação Elétrica do equipamento pode causar a queima precoce da placa eletrônica, portanto, não se deve retirar o equipamento da tomada sem que o mesmo esteja com uma bateria carregada acoplada e vise 1º Carga da bateria deve levar no mínimo 6 horas, sinal lumisono (LED). Curiosidade! INFORMAÇÕES DA ETIQUETAINFORMAÇÕES DA ETIQUETAINFORMAÇÕES DA ETIQUETAINFORMAÇÕES DA ETIQUETA O numero de série pode ser encontrado na tampa externa do Hardcase juntamente com os dados de data de fabricação e a incerteza do equipamento. TOMADASTOMADASTOMADASTOMADAS , pois acima disso pode ocorrer a queima do equipamento) Utilizar No Break, Estabilizador, ou, usar na bateria. Pode-se também – Usar um fio com conector tipo “jacaré” na peça e a o terra da tomada na parede, ou diretamente num parafuso f pilares de sustentação). ação Elétrica do equipamento pode causar a queima precoce da placa eletrônica, portanto, não se deve retirar o equipamento da tomada sem que o mesmo esteja com uma bateria carregada acoplada e vise deve levar no mínimo 6 horas, nas demais cargas, orientar Fig. 13 N F T N F T P08-05-11-08720 P = Modelo do Braço (Platinum) 08 = Tamanho em pés (8 05 = Código para Quantidade de Eixos (7) 11 = Ano de Fabricação (2011) 08720 = RE* do Braço **1 pé = 0,305 metros Incerteza do Equipamento: Ponto único: 0.03 mm Volumétrico: ± 0.043 mm Data da Fabricação: 18/01/2011 Data da Calibração: 12 8 O numero de série pode ser encontrado na tampa externa do Hardcase juntamente acima disso pode ocorrer a queima do equipamento) se também aterrar as acaré” na peça e a outra terra da tomada na parede, ou diretamente num parafuso fixado ação Elétrica do equipamento pode causar a queima precoce da placa eletrônica, portanto, não se deve retirar o equipamento da tomada sem que o mesmo esteja com uma bateria carregada acoplada e vise-versa. nas demais cargas, orientar-se pelo = Modelo do Braço (Platinum) = Tamanho em pés (8 pés** = 2,44 m) = Código para Quantidade de Eixos (7) = Ano de Fabricação (2011) = RE* do Braço **1 pé = 0,305 metros Incerteza do Equipamento: Ponto único: 0.03 mm Volumétrico: ± 0.043 mm Data da Fabricação: 18/01/2011 Data da Calibração: 12/12/2012 9 LIGANDO O EQUIPAMENTOLIGANDO O EQUIPAMENTOLIGANDO O EQUIPAMENTOLIGANDO O EQUIPAMENTO Para conectar o FaroArm ao computador: 1. Certifique-se de que o equipamento esteja fora da tomada ao conectar os cabos. 2. Conecte o Dongle USB no computador (isso autoriza o funcionamento do CAM2 Measure 10 com uma licença móvel). Se você tiver uma chave de licença (sequencia numérica), não precisará de um dongle, porém sua licença estará amarrada ao computador. 3. Conecte o FaroArm ao computador com o cabo USB / Wifi / Bluetooth. 4. Conecte o FaroArm ao cabo da fonte de alimentação. 5. Com a chave liga/desliga, ligue o dispositivo. Ao Ligar o Equipamento, as luzes dos LEDs (próximos aos botões) ficarão piscando e você deverá aguardar até que o mesmo termine sua verificação da eletrônica interna e das conexões com o computador. Ao fim da Verificação será emitido um sinal sonoro e as luzes cessarão. 10 Entre no software (M10) Referenciar os 6 (ou 7) eixos (dobrando e girando) Software Iniciado: Layout da tela (visão geral dos menus e dos demais itens da tela).(1) Ribbon (2) Área Gráfica (3) Janela de Navegação (Estrutura de Recursos / CAD / Relatório / Programação) (4) Informações sobre o Recurso (Mensagens, Leituras, e Tolerâncias) (5) Criador de recursos (mesmos itens do Ribbon, dispostos na vertical [acesso rápido]) (6) Barra de ferramentas de acesso rápido. (7) Barra de ferramentas de início rápido. 1 2 3 4 5 6 7 11 CALIBRAÇÃO DO APALPADORCALIBRAÇÃO DO APALPADORCALIBRAÇÃO DO APALPADORCALIBRAÇÃO DO APALPADOR Na Calibração o lado escolhido para “deixar o braço tombado” deve ser o mesmo do começo ao fim do processo para evitar possíveis erros de cálculo durante a calibração. Utilize o Menu “Dispositivo” ou a tecla “P” do teclado. - Configuração de hardware - Compensação do apalpador (sensor) (Probe Compensation). A Distância entre a Base do Equipamento e o Dispositivo de calibração deve ser no mínimo a metade da extensão total do braço. (O Dispositivo de Calibração deve estar contido dentro da área deste raio). Escolha qual o Tamanho da Esfera do Apalpador. (6 mm ou 3 mm) Escolha qual Método de Calibração Utilizar (Compensação do Furo ou Compensação de Esfera). 12 Modo de Calibração Orientada (*para desativar, clique no ícone Editar, ao lado do Ø): Coletará obrigatoriamente 200 pontos por seção (automaticamente) e a movimentação do Braço deve ser iniciada num Ângulo de ± 5o e finalizada num Ângulo de quase 90o (Subindo o braço). Modo de Calibração Sem Orientação: *Desative a Orientação* No modo de Calibração sem orientação, os ângulos não necessariamente precisam seguir os mesmos ângulos da Orientação com Orientação e, o número de pontos coletados, será o tanto quanto for pressionado o botão verde do braço. Desta vez a movimentação do Braço deverá ser feita descendo o braço e não subindo como na Calibração Orientada. 13 Depois de realizada a Calibração Clique em “Exibir Registro” e ative o melhor resultado obtido. *O resultado da calibração na coluna “2 Sigma”deve ser menor que o erro de Single Point do Equipamento. (0.03mm)* Selecione o Melhor resultado de Calibração e Defina-o como Ativo. CONCEITO DOS ELEMENTOS COM PROJEÇÃO E SEM PROJEÇÃO Elementos 2D: Como o próprio nome já diz, elementos 2D são todos aqueles os quais enxergamos apenas 2 Dimensões, ou seja, que sempre estão planificados num plano de projeção. Todo Elemento 2D depende de um Plano de projeção. Elementos 3D: Como o próprio nome já diz, elementos 3D são todos aqueles os quais enxergamos as suas 3 Dimensões, ou seja, que nos permite enxergar profundidade, como numa vista isométrica por exemplo. Todo Elemento 3D não depende de um Plano de projeção. 14 Conceito da compensação Antes de qualquer coisa, é necessário compreender o conceito de compensação dos elementos extraídos. Em toda máquina de medição manual, é necessário compensar o elemento, para que assim o software interprete se o elemento extraído é interno ou externo e, para compensar o raio do apalpador nas medições. Para a correta compensação dos elementos geométricos extraídos, após a coleta dos pontos que formarão este elemento geométrico, você deve “AFASTAR” o apalpador na direção da normal (90º) da superfície apalpada, ou seja: para cada ponto tocado na peça, deve-se manter o apalpador em contato com a peça e apertar o botão verde do Equipamento. Após o último ponto coletado, você deve afastar o apalpador perpendicularmente à superfície tocada (± 20mm de distância da superfície) e apertar o botão vermelho (conforme a ilustração acima). Para cada tipo de elemento geométrico extraído há uma sequencia e uma quantidade mínima de pontos coletados. 15 Elementos com Plano de Projeção Elemento Geométrico Vista Superior / Medição Interna Vista Lateral / Medição Externa Vista Isométrica Ponto SEM Compensação 16 Elementos sem plano de projeção Elemento Geométrico Vista Superior / Vista Lateral / Medição Interna Vista Lateral / Medição Externa Vista Isométrica Medir Elementos Geométricos Este tipo de Equipamento, por se tratar de uma máquina manual de medição por Coordenadas, precisa compensar a direção do vetor, para que o software compense o valor do raio do apalpador e com base nisso e nas coordenadas espaciais de cada ponto, se o elemento medido é externo, ou interno por exemplo. Esta compensação deve ser feita na Normal da Superfície, perpendicular ao ponto coletado, ou, dependendo do elemento geométrico extraído, no centro desse elemento. Para que os elementos geométricos sejam extraídos corretamente é importante que se faça a correta distribuição dos pontos e a sua respectiva compensação. 17 TEORIA DO SISTEMA DE COORDENADAS (Travar os 6 graus de liberdade) � Nivelamento (plano) ³ � Alinhamento (linha) ² � Origem (ponto) ¹ Vejamos a seguir alguns exemplos dos alinhamentos mais utilizados: Menu Alinhamentos (Criando um sistema de coordenadas) Ex. 1 – Alinhamento Plano / Linha / Ponto - (Aba Básico) Regra da mão esquerda Vá até o Menu Alinhamentos e clique em Criar: Na Janela seguinte escolha os elementos pernitentes a cada tipo de recurso para alinhar a peça. No campo “Outras Funções” o item “Alinhar com:” deve estar ticado e a opção “Mundial” escolhida para que a origem seja entendida corretamente pelo equipamento (Zero Máquina X Zero Peça). Para o Software a peça (ou os elementos geométricos medidos estão soltos no espaço (flutuando / orbitando), para isso devemos travar os seis graus de liberdade, para que assim as coordenadas medidas estejam alinhadas conforme o desenho do projeto. 18 Ex. 2 – Alinhamento Plano / Linha / Linha / Ponto (construído) M = Plano M = Medir M = Linha C = Construir M = Linha C = Ponto com base na intersecção Na janela seguinte, escolha quais elementos irão construir o ponto de Intersecção (Nesse caso, Linha 1 – Real e Linha 2 Real).O alinhamento será idêntico ao do Ex. 1, porém o ponto escolhido será o Ponto Construído. O resultado deverá se parecer com o da imagem abaixo. 19 Ex. 3 – Alinhamento Plano / Circulo / Circulo (Aba Avançado) M = Plano M = Circulo (2x) Vá até o Menu Alinhamentos e clique em Criar: Na Janela seguinte, em primeiro lugar, troque para a aba Avançado. Escolha os elementos pernitentes a cada tipo de recurso para alinhar a peça. Atente-se para a sequencia na escolha dos elementos e no sentido dos eixos de coordenadas. Não se esqueça de “Alinhar com:” “Mundial” O resultado deverá se parecer com o da imagem abaixo. 20 Ex. 4 MENU EXIBIR (1)- Menu DRO para utilizar o braço como relógio apalpador (2)- Exibir painéis fechados (3)- Modo de exibição do modelo CAD na tela gráfica (4)- Escala de vetores de erro (5)- Vistas ortogonais e isométricas (6)- Zoom (7)- Organização e visualização de etiquetas DISTÂNCIAS (Comprimento) Nesta parte do treinamento trabalharemos a medição de distâncias. Podemos considerar que em metrologia a maneira correta de medição de distância é feita por meio de elementos pontuais (círculos, pontos, esferas). Elementos como planos e cilindros devem ser evitados. Ex. 5 Distância entre 2 círculos. M = Plano (1x) M = Circulo (2x) C = Comprimento a partir de recursos Após medir os 2 círculos, vamos para, menu construir � comprimento a partir dos recursos. 1111 2222 3333 4444 5555 6666 7777 Selecionar os recursos desejados para calculo da distância e clicar em Criar. 21 ÂNGULOS Ex6. Ângulo entre duas retas Ir em menu Construir � Ângulo a partir de elementos M = Plano (1x) M = Linha (2x) C = Ângulo a partir de recursos Ex 7. Ângulo em relação a um sistema de coordenadas Podemos também extrair ângulos de recursos em relação a um sistema de coordenadas. M = Plano (1x) M = Circulo (2x) C = Linha com base no melhor ajuste (entre os círculos) C = Ângulo a partir de recursos Ir em menu Construir � Ângulo a partir de elementos Selecionar recursos para a construção do recurso ângulo Caso o quadrante do ângulo calculado não seja satisfatório (complementar ao invés do suplementar e vice-versa) podemos inverter vetores dos recursos linha e obter novos quadrantes de linha calculados clicando com o botão direito na linha� Inverter vetor Selecionar recurso desejado para calculo do ângulo (Neste caso a linha construída entre os círculos) Selecionar o quadrante do sistema de coordenadas desejado para calculo do ângulo (Neste caso = - X) 22 CONSTRUÇÕES Uma das coisas mais importantes e desafiantes na medição tridimensional é conseguirmos avaliar qual construção entre recursos que devemos fazer, tendo o desenho mecânico como base. Como raciocínio lógico devemos inicialmente avaliar qual recurso queremos construir (ponto, linha, plano, etc.). Após isto vamos até o menu construir e escolhamos o elemento desejado para construir. Ex 8. Construção de ponto por intersecção: M = Plano (1x) M = Linha (2x) C = Ponto com base na Intersecção (entre as Linhas) Clique em menu Construir� Ponto � Com base na Intersecção Selecionar “Dois recursos” Selecionar recursos que serão utilizados no cálculo do ponto de intersecção. (Neste caso: Linhas 2 e 3). Clique em Criar, para criar o recurso 23 Ex. 9 Construção de ponto por intersecção (usando 3 planos): M = Plano (3x) Clique no menu Construir� Ponto � Com base na Intersecção Ex. 10 Criação de uma linha a partir da intersecção de 2 planos: M = Plano (3x) Crie um Sistema de Coordenadas por 3 planos... Clique no menu Construir � Linha � Com base na intersecção de 2 planos Selecionar “Três planos” Selecionar planos que serão usados no cálculo (Planos 1, 2 e 3) Criar recurso Selecionar “Dois recursos” Selecionar recursos que serão utilizados no cálculo do ponto de intersecção Criar recurso 24 NOMINAISNOMINAISNOMINAISNOMINAIS As Nominais, são elementos introduzidos no programa de 3 formas diferentes no CAM 2 Measure 10: 1 – Simplesmente Digitando nos campos nominais da tabela de Resultados (Janela de “Informações sobre o Recurso”) 2 – Através do Menu “Digitar”, onde serão informados ao software todas as informações pertinentes ao elemento geométrico escolhido. 3 – Extraindo-as do Modelo CAD (Veja Medição com CAD mais a frente...) Nesta parte do treinamento veremos as duas primeiras opções, já que a última veremos mais a frente quando tratarmos do uso dos modelos CAD nas medições. Informações sobre o Recurso Esta Janela possui os resultados de medição (Valores da coluna Real) do recurso selecionado na lista de recursos. Veja a Imagem abaixo: Esta Janela funciona quase como uma planilha do Microsoft Excel. Para inserir a Nominal (conforme a cota do desenho), basta clicar duas vezes na célula da cota a qual se deseja avaliar e digitar o valor nominal dessa cota. Com o Modelo CAD os Nominais se associarão automaticamente, podendo ser corrigidos se necessário. 25 Ex. 11 - Menu Digitar Através do Menu Digitar podemos inserir recursos nominais via teclado, “digitando” todas as informações necessárias para a criação de um elemento geométrico no software. X = 60 Y = 49,50 Ø 12,00 35,00 Insira os valores nos campos e clique em Criar. Observe que os dados do vetor do elemento geométrico são solicitados. Neste caso, o vetor planar (Normal) e o vetor do comprimento do elemento (Eixo). Com um duplo clique no elemento recém-criado é possível editá-lo. Neste caso a mudança do vetor do “Eixo” de i para j rotacionou o elemento em 90º Neste caso a mudança do vetor “Normal” de i para j rotacionou o elemento em 90º mudando o seu plano de projeção de XY para ZX. A mudança nos vetores i e k no “Eixo” rotacionaram o elemento em 45º Ex. 12 – Ponto de Vetor (Traçagem) Insira um ponto para traçagem (Ponto de Vetor), criando um ponto nominal através do Menu Digitar. O apalpador aparece na tela com uma seta a partir dele apontando para o ponto (que agora possui um “Diâmetro de aproximação”) Ponto de Vetor (Traçagem) Insira um ponto para traçagem (Ponto de Vetor), criando um ponto nominal através do Digite os valores para a localização do ponto conforme especificado no desenho da peça. Após criado o ponto, Clique com o botão direito e escolha “Adicionar Medição” À medida queo apalpador do Braço vai de encontro ao ponto, o software amplia automaticamente a vista para que es fique mais precisa. Quando o apalpador entra na Zona do Diâmetro o Software emite um som característico de d Para facilitar, a janela estar ativada 26 Insira um ponto para traçagem (Ponto de Vetor), criando um ponto nominal através do Digite os valores para a localização do ponto conforme especificado no Após criado o ponto, otão direito e escolha “Adicionar Medição” medida que o apalpador do Braço vai de encontro ao ponto, o software amplia automaticamente a vista para que essa aproximação fique mais precisa. Quando o apalpador entra na Zona do Diâmetro o Software emite um som característico e detecção. Para facilitar, a janela DRO pode estar ativada 27 TOLERÂNCIASTOLERÂNCIASTOLERÂNCIASTOLERÂNCIAS Ex. 13 Assim como a primeira opção de inserção das nominais as tolerâncias podem ser modificadas alterando os seus valores na Janela de Informações do Recurso. As tolerâncias também podem ser pré-definidas conforme as Preferências do Software. Ou Clique em Tolerância nas opções ao lado, e preencha um valor geral para as cotas de acordo com cada geometria. Feito isso, clique em “Salvar no Padrão” e em seguida em “OK”. É recomendado salvar o arquivo e reiniciar o software para que ele aplique as alterações. O botão Aplicar a Tudo não aplica o mesmo valor para todos os campos da janela de preferências e sim para todo o programa de medição que está aberto. ETIQUETASETIQUETASETIQUETASETIQUETAS Ex. 14 As identificações gráficas do software são feitas através de Etiquetas, para habilitá las, basta clicar com o botão direito do mouse em cima dos elementos desejados e “ticar” a opção Etiqueta. O Software possui das quais o us para o tipo de Inspeção, ou relatório que se deseja obter. entificações gráficas do software são feitas através de Etiquetas, para habilitá las, basta clicar com o botão direito do mouse em cima dos elementos desejados e “ticar” a O Software possui 4 tipos de Etiquetas padronizadas, das quais o usuário pode escolher a mais apropriada para o tipo de Inspeção, ou relatório que se deseja obter. A opção “Redefinir” retorna para o primeiro estilo de Etiqueta. 28 entificações gráficas do software são feitas através de Etiquetas, para habilitá- las, basta clicar com o botão direito do mouse em cima dos elementos desejados e “ticar” a tipos de Etiquetas padronizadas, ário pode escolher a mais apropriada para o tipo de Inspeção, ou relatório que se deseja obter. Também é possível tanto criar um novo estilo de Etiqueta um estilo já existente. ém é possível tanto criar um novo estilo de Etiqueta (personalizada) quanto modificar 29 (personalizada) quanto modificar 30 DESPOLUIRDESPOLUIRDESPOLUIRDESPOLUIR Ex. 15 Quando falamos em “Despoluir” estamos querendo dizer “Retirar” as informações desnecessárias limpando o relatório da medição, tornando-o mais claro e objetivo. Para isso, selecione um ou vários recursos na lista de recursos e desmarque o que não se deseja apresentar no relatório da Medição. 31 RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS Ex. 16 O relatório do CAM 2 Measure 10, visa atender as exigências dos Clientes evidenciando o máximo de dados disponíveis. Para isso basta selecionas os elementos na lista de recursos e clicar em relatório. (Na primeira vez em que ele é ativado o software demora um pouco até carregar todas as suas funções). Menu do Relatório: (1)- Geral – Cabeçalho do Relatório (Informações da Sessão) (2)- Layout – Modelo do Relatório (Tabular, Simples, Simples com Erro, etc.) (3)- Estilo – Cor do Plano de Fundo, Marca d’água (com ou sem imagem de fundo) (4)- Navegação – Localizar itens, Páginas do relatório (5)- Zoom – Tipos de visualizações em Zoom para o relatório (6)- Imprimir – Impressão com impressora pré-configurada (7)- Exportar – Tipos de Arquivos aceitos para a exportação / envio direto por e-mail 1 2 3 4 5 6 7 32 Cabeçalho do Documento Neste item são definidas (preenchidas) as informações que aparecerão no Campo Informações da Sessão no cabeçalho do relatório. Clicando neste ícone aparecerá uma janela onde preenchemos os dados conforme solicitados. Essas informações são padrões do software e por isso não é possível deletá- las, mas é possível ocultá-las. Para isso basta desmarcar as caixinhas das informações desnecessárias. Clicando no ícone da estrela (+ no canto superior esquerdo) é possível acrescentar novos campos de preenchimentos personalizados conforme as necessidades da empresa (esses itens podem ser excluídos normalmente clicando no X). 33 Layout (Modelo do Relatório) Neste item é possível escolher layouts pré-definidos para o relatório: Tabular (Atual / Nominal / Desvio / Tol. Inf. / Tol. Sup. / Fora da Tol.) Simple + Error (Atual / Nominal / Desvio) Simple (Atual / Nominal) Tabular Excel (Com cabeçalho) Tabular Excel no Header (Sem Cabeçalho) Editar Layout Clicando nesse ícone abrirá outro software (Muito parecido co como o Microsoft Word). Esse software permitirá alterar os dados, como o Logotipo da Empresa por exemplo. Dê um duplo clique na caixa de texto que você deseja alterar e redigite o texto desejado. Clicando nesse ícone abrirá outro software (Muito parecido com um editor de textos como o Microsoft Word). Esse software permitirá alterar os dados, como o Logotipo da Dê um duplo clique na caixa de texto que você deseja alterar e redigite o texto Para trocar o Logotipo, clique na caixa com o ícone de foto e em seguida na caixinha com uma seta dentro Após ter feito desejadas e criado seu próprio Layout de Relatório, vá em Arquivo, salvar como... e salve mesmo aparecerá como uma opção de escolha. 34 m um editor de textos como o Microsoft Word). Esse software permitirá alterar os dados, como o Logotipo da Para trocar o Logotipo, clique na caixa com o ícone de foto e em seguida na caixinha com uma seta dentro [>]. Após ter feito as alterações desejadas e criado seu próprio Layout de Relatório, vá em Arquivo, salvar como... e salve-o. Agora o mesmo aparecerá como uma opção de escolha. Escolher Plano de Fundo para o Relatório Clicando no Ícone de Plano de fundo é possível esc Marca d’Água Com essa opção é possível escolher uma marca d’água para o relatório (tanto em texto, imagem, ou ambos). Exportar Relatório Clicando em exportar, é possível escolher qual o formato de arquivo que se deseja exportar o relatório: CSV / MHTML / PDF / RTF / Texto / Excel / XML Escolher Plano de Fundo para o Relatório Clicando no Ícone de Plano de fundo é possível escolher a cor do plano de fundo dele. Com essa opção é possível escolher uma marca d’água parao relatório (tanto em Clicando em exportar, é possível colher qual o formato de arquivo que se deseja exportar o relatório: CSV / MHTML / PDF / RTF / Texto / Excel / XML 35 olher a cor do plano de fundo dele. Com essa opção é possível escolher uma marca d’água para o relatório (tanto em Também é possível exportar o relatório nos mesmos formatos de exportação diretamente via e-mail (necessita de um Microsoft Outlook instalado e configurado). 36 OBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVO Ex. 17 EXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOS PROPÓSTOSPROPÓSTOSPROPÓSTOSPROPÓSTOS A seguir 02 Exercícios propostos. Exercício 01 M = Plano (1x) M = Linha (4x) M = Círculo (4x) C = Círculo com base no Melhor Ajuste (entre os 4 Círculos medidos) C = Linha com base na Bisseção (2x) C = Ponto com base na Intersecção (entre as linhas de bisseção) Comparar as coordenadas do Circulo de Melhor Ajuste e o Ponto das Bisseções - Renomear Recursos - Digitar Nominais - Digitar Tolerâncias - Despoluir - Exibir Etiquetas - Gerar Relatório (Planicidade/Coordenadas dos furos, pontos e centros) - Exportar em PDF Passo 1 Análise crítica do Desenho / Peça Definir Sistema de Coordenadas Identificar cotas para a Medição (boletado) Passo 2 Medir recursos para o Sistema de Coordenadas no software Construir Comprimentos Construir Ângulos Aplicar GD&T Passo 3 Renomear Recursos Inserir Nominais Inserir Tolerâncias Definir o que aparecerá no relatório Habilitar Etiquetas Passo 4 Gerar Relatório Salvar Relatório Exercício 02 M = Plano (3x) M = Linha (4x) M = Círculo (4x) M = Oblongo (3x) M = Elipse (1x) C = Ângulo entre Recursos C = Ponto com base na Intersecção (2x) C = Comprimento a partir de Recursos Confrontar as coordenadas da medição com o Desenho - Despoluir - Digitar Nominais - Digitar Tolerâncias - Exibir Etiquetas - Renomear - Gerar Relatório (Ângulo/ Comprimento/ - Exportar em PDF C = Ponto com base na Intersecção (2x) Comprimento a partir de Recursos as coordenadas da medição com o Desenho Comprimento/Coordenadas dos furos [elipse e oblongos]) 37 [elipse e oblongos]) 38 Ex. Ex. Ex. Ex. 11118888 ---- TECLAS DE ATALHOTECLAS DE ATALHOTECLAS DE ATALHOTECLAS DE ATALHO 39 Ex. Ex. Ex. Ex. 11119999 ---- INSPEÇÃO DE SUPERFÍCIEINSPEÇÃO DE SUPERFÍCIEINSPEÇÃO DE SUPERFÍCIEINSPEÇÃO DE SUPERFÍCIE Antigamente a Inspeção de superfície era medida com um Relógio Comparador encostado na peça de inspeção e com uma ponta seca na outra extremidade encostada numa peça padrão. À medida que a ponta seca do dispositivo percorria a peça padrão o Relógio comparador (na outra extremidade) percorria a superfície da peça de inspeção e o desvio apresentado entre as duas não podia ser maior (ou menor) que a tolerância de superfície do Desenho, ou seja, mostrando se havia mais, ou menos material, deformação, ou divergência na superfície inspecionada. Atualmente, com o uso das CMMs e computadores na Inspeção das peças esse tipo de medição se utiliza do mesmo conceito, porém com mais liberdade na Inspeção. Nesse caso, a peça padrão é o modelo CAD, o relógio comparador é o apalpador do Braço e a comparação é feita matematicamente pelo software. Com o Modelo CAD Carregado, clique na Superfície do CAD a ser apalpada. No Menu Medir, clique em “Inspeção de Superfície”. Na janela de Medição do Elemento, mude o Modo da coleta dos pontos para Intervalo de Distância (0,5 mm). Agora Mantenha o botão verde do Braço apertado enquanto estiver varrendo a superfície. Vermelho para finalizar Clicando com o botão direito, ative os Vetores de Erro para visualizar graficamente a comparação CAD. Cores quentes = + Material. Cores frias = - Material 40 Apresentação da Superfície no Relatório Com a opção Leitura de Recursos (também ativada através do Botão direito do mouse), clique em relatório para ver o relatório gráfico, a lista de pontos e seus respectivos desvios. 41 Ex. Ex. Ex. Ex. 22220 0 0 0 ---- EXPEXPEXPEXPORTAR DADOSORTAR DADOSORTAR DADOSORTAR DADOS Com o CAM2 Measure 10 é possível importar / exportar os dados da medição. Selecione o item(s) que se deseja exportar na lista dos recursos (elementos medidos). No Menu Arquivo, clique em “Importar\Exportar”. Na aba Exportar, escolha Measurement Data to CAD (Dados de Medição para CAD). Na janela seguinte clique em “Avançar” Na seguinte, escolha em que extensão de Arquivo e qual unidade de medida os dados serão exportados. Na seguinte, escolha o caminho da pasta onde O arquivo será armazenado após convertido. 42 Ex. 21 - UTILIZANDO MODELO CAD Com o a constante atualização dos sistemas e softwares de Medição, o uso de Modelos Matemáticos em CAD é cada vez mais utilizados pelos metrologistas. No CAM2 Measure 10 o uso de Modelos CAD se tornou muito mais simples que suas versões anteriores. Para importar um modelo CAD para sua área de trabalho basta clicar no ícone “Importar CAD” no Menu “Início” (Aba superior). Para evitar o tempo de carregamento do modelo, podemos converter o arquivo de sua extensão original em parasolid utilizando o conversor CAD do próprio software. Os modelos podem ser importados de diversas extensões de arquivos, porém sendo o Parasolid a extensão nativa do software: *.x_t, *.xmt_txt, *.x_b, *.xmt_bin *.igs, *.iges *.stp, *.step *.vda Ao escolher um modelo de extensão diferente da nativa, o software a converterá automaticamente, levando um tempo de carregamento considerável. - Para usar o conversor, vá em: Arquivo e clique em “Converter CAD”. Na janela seguinte, clique em “Add files...” - Após a escolha do arquivo clique em “Start translation”. Terminada a conversão, vá novamente ao menu Início, Importar CAD, e agora escolha o arquivo convertido. - O tempo de carregamento do modelo é relacionado diretamente ao tamanho do arquivo, ou seja, mesmo convertendo ainda há possibilidades de espera. 43 Estando o modelo CAD disponibilizado na área gráfica do Software, podemos agora utilizá-lo como referencia nominal, extraindo os elementos Geométricos a partir dele. Selecionando do CAD: Com o Modelo carregado, vá até o Menu “Selecionar do CAD” e escolha os elementos conforme necessidade. Note que todos os elementos geométricos extraídos só possuem valores na coluna das Nominais. Agora, basta apenas clicar em “Medir todas” para coletar os valores Reaiscom o seu Braço de Medição. Após os elementos medidos “Crie” o Alinhamento que melhor lhe atenda. Depois de Alinhada os resultados serão mostrados conforme abaixo: Ex. Ex. Ex. Ex. 22222222 ---- MOVER DISPOSITIVO (Salto)MOVER DISPOSITIVO (Salto)MOVER DISPOSITIVO (Salto)MOVER DISPOSITIVO (Salto) A opção de Mover o Dispositivo permite que sejam medidas dimensões além da capacidade nativa do Braço. Essa movimentação, ou salto, é no mínimo 3 alvos. O importante é que o apalpador tenha um bom apoio que o mantenha parado, ou seja, podem tanto ser os cones (vendidos separadamente) ou qualquer elemento da própria peça. Crie um sistema de coordenadas e meça Braço. Com o Ponto sem Compensação, meça 3 pontos volume, podendo ser alturas diferente No Menu Dispositivos, clique em Mover Dispositivo. Na janela seguinte, escolha entre Manual ou Automático e clique em Avançar. No caso de Manual, na janela seguinte, escolha os pontos medidos (na ordem certa). Na Janela “Medição do Alvo” re o botão verde do Braço apenas 1 vez para cada ponto e, ao finalizar cl 1 2 3 MOVER DISPOSITIVO (Salto)MOVER DISPOSITIVO (Salto)MOVER DISPOSITIVO (Salto)MOVER DISPOSITIVO (Salto) A opção de Mover o Dispositivo permite que sejam medidas dimensões além da capacidade nativa do Braço. Essa movimentação, ou salto, é dado através da medição d O importante é que o apalpador tenha um bom apoio que o mantenha parado, ou seja, podem tanto ser os cones (vendidos separadamente) ou qualquer de coordenadas e meça todos os elementos que est Com o Ponto sem Compensação, meça 3 pontos em forma de triangulo para dar diferentes. Medir ponto (em cada “cone”) Mover o braço para a nova posição No Menu Dispositivos, clique em Mover Dispositivo. Na janela seguinte, escolha entre ique em Avançar. No caso de Manual, na janela seguinte, escolha os Na Janela “Medição do Alvo” re-meça cada um dos pontos (na mesma ordem), pressionando o botão verde do Braço apenas 1 vez para cada ponto e, ao finalizar clique em concluir. 44 A opção de Mover o Dispositivo permite que sejam medidas dimensões além da através da medição de O importante é que o apalpador tenha um bom apoio que o mantenha parado, ou seja, podem tanto ser os cones (vendidos separadamente) ou qualquer esteja ao alcance do a de triangulo para dar Mover o braço para a nova posição No Menu Dispositivos, clique em Mover Dispositivo. Na janela seguinte, escolha entre ique em Avançar. No caso de Manual, na janela seguinte, escolha os meça cada um dos pontos (na mesma ordem), pressionando ique em concluir. 45 Agora podemos visualizar as duas posições dos dispositivos na medição. No Menu Dispositivos, clicando em Gerenciar é possível verificar o “Erro do Salto” O ícone Mover Dispositivos só aceita pontos para o salto, porém para fazer saltos com os elementos da peça, utilize o ícone gerenciar e clique em Nova Posição. Re-Meça a Origem do Sistema para verificar a influência do erro do salto. Caso o valor esteja acima do esperado, significa que será necessário fazer mais saltos, diminuindo a distância entre eles para minimizar os erros. Com os elementos selecionados, clique em adicionar Recursos e em seguida em Medir Todos Novamente. Feito isso Clique em Resolver. 46 Ex. Ex. Ex. Ex. 22223333 ---- PREFERÊNCIASPREFERÊNCIASPREFERÊNCIASPREFERÊNCIAS As preferências do Software são as que definem o que é ou não Padrão em sua configuração. Lembre-se de que para qualquer alteração, deve-se clicar em “Salvar no Padrão” e em seguida em “OK” para que o software memorize essas configurações. E para que essas alterações tenham efeito, reinicie o software. Dica útil! Se por um acaso você fechar alguma janela importante da tela do software, pare tudo o que está fazendo, salve tudo e feche o software. No momento em que você for reiniciar o software através do ícone na área de trabalho mantenha a tecla Shift do teclado pressionada até que se ouça um som (som do Windows). Pronto, quando o software abrir já terá restaurado todas as janelas ao padrão. 47 REQUISITOS DE HARDWARE E SOFTWARE (DESKTOP OU NOTEBOOK) A FARO Recomenda: Hardware � Processador Intel Core i7-2620M 2.7 GHz � 8 GB RAM ou superior � Resolução Gráfica - 1920 x1080 � Placa Gráfica nVIDIA Quadro K3000M com 2 GB RAM dedicado para o vídeo � DVD-ROM 8x � Standard PS/2 ou mouse USB � 250 GB hard drive, 7200RPM Software � Microsoft Windows 7 (64-bits) � Microsoft Internet Explorer 8.0 � Adobe Acrobat Reader 6.0 ou superior Note: Recomenda-se Windows 7 64-bit Professional para medição de Nuvens de Pontos no scaneamento por laser.
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