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1 Acesse http://teresinagospel.com.br CATOLICISMO ROMANO Para se ter uma noção do catolicismo é preciso analisar toda a sua trajetória através dos anos. O Catolicismo Romano é uma das três maiores religiões do mundo, juntamente com os Protestantes e Ortodoxos. Mas a nossa análise é Bíblica, e não politico-social. Em nome da tradição, a Igreja Católica sacrificou o autêntico Cristianismo ao longo dos séculos. Vamos neste estudo, analisar os dogmas católicos à luz da Bíblia. HISTÓRICO COMO TUDO COMEÇOU? A igreja católica, que conhecemos hoje, é o resultado de alterações feitas a partir da igreja primitiva. O QUE DIZ O DICIONÁRIO? Segundo o dicionário Aurélio, “... o catolicismo romano é a religião que reconhece o Papa como autoridade máxima, que se expande por meio de sacramentos, que venera a virgem Maria e os santos, que aceita os dogmas como verdades incontestáveis e fundamentais e que tem como ato litúrgico mais importante a missa”. O que há em comum com a igreja primitiva? Nada! Durante os primeiros séculos cristãos ocorreram muitas perseguições, isto cooperou para que a igreja se mantivesse fiel as Escrituras. Este período é chamado de era patrística, ou era dos pais da igreja. Halley fala de Policarpo (69-156 d.C.), discípulo de apóstolo João que foi queimado vivo por se recusar a amaldiçoar a Cristo. Policarpo falou: “oitenta e seis anos faz que sirvo a Cristo e Ele só me tem feito bem, como podia eu, agora, amaldiçoá-lo, sendo Ele meu Senhor e Salvador?”. A corrupção no cristianismo começou já em meados do século III, onde houve o primeiro rompimento sério dos cristãos, por causa da introdução dos batismos de crianças. O rompimento foi chamado de “desfraternização”. No século IV, Constantino ascendeu ao posto de Imperador. Este apoiou o cristianismo e fez o mesmo religião oficial do Império Romano. Assim sendo, muitos ímpios se tornaram cristãos por motivos políticos e escusos. Constantino convocou em 325 d.C. o Concílio de Nicéia onde surgiu o catolicismo romano influenciado por doutrinas pagãs. Como pôde haver essa junção entre o cristianismo e Roma? Roma que sempre foi centro de idolatria em que seus imperadores eram considerados deuses. Alcides Peres conta que em 326 d.C., um ano depois do Concílio, Constantino vai a Roma para celebrar o vigésimo ano de seu reinado. Por intriga palaciana, manda prender seu filho Crispo, que é logo julgado, condenado e morto pelo próprio pai... 2 Foi esse homem que deu origem a esta junção do catolicismo com o romanismo. Muitas doutrinas estranhas continuaram a penetrar no catolicismo romano. Fazendo que cada vez mais a igreja católica se distanciasse de sua origem. E assim a igreja se afastava de sua origem: A oração pelos mortos começou a ser aceita por volta de 300 d.C. O começo da exaltação a Maria onde o termo “mãe de Deus” surgiu pela primeira vez em 431 d.C. A doutrina do purgatório em 593 d.C. A adoração da cruz, imagens e relíquias em 786 d.C. A canonização dos santos mortos em 995 d.C. O celibato do sacerdócio em 1079 d.C. E assim em diante... =========================================================== INSTITUIÇÃO DO PAPA Pedro, o papa? A Igreja do primeiro século desconhecia a figura do PAPA. NA SUPOSIÇÃO de que Cristo edificou Sua Igreja sobre Pedro, os Papas trataram de estabelecer uma linha de sucessão com esse apóstolo. Para isso embaralharam as palavrinhas gregas "petros e petras" encontradas em Mateus 16:18, fizeram uma exegese tendenciosa e confundiram a cristandade, uma vez que "petros" quer dizer seixo ou pedrinha e "petra" significa rocha, que no texto e nos contextos é Cristo sobre quem a Igreja foi edificada. Equivocaram-se com essa "sucessão", pois Cristo é a base da igreja. TÍTULOS A palavra “papa” vem do latim papa que significa “pai”. O papa também é chamado de “doutor supremo de todos os fiéis”, “vigário de Cristo”, “sumo-pontífice” e “santo padre”. A palavra “vigário” quer dizer “substituto”. O papa é chamado de “vigário de Cristo”, ou seja, “substituto de Cristo”. Cristo afirmou claramente que o seu substituto na terra seria a pessoa do Espírito Santo (Jo 14.16-18, Jo 15.26 e Jo 16.7 e 13). O título “pontífice”, que quer dizer literalmente “construtor de pontes”, não veio da Bíblia, mas do romanismo, onde o imperador declarava-se o elo de ligação a Deus. O papa é chamado de sumo-pontífice, ou seja, o máximo elo de ligação a Deus. É uma blasfêmia e arrogância um homem se colocar nesta posição. Só Cristo é a ponte para Deus (Jo 14.6 e I Tm 2.5). O título “santo padre” quer dizer “santo pai”, ou obviamente “pai santo”. Sem dúvida alguma este título só deve ser dado a Deus (Ap 15.4). Pois Deus não divide a Sua glória com ninguém (Is 42.8). No apogeu do papado, foi “consagrado” ao papado o monge Hildebrando que exerceu o papado no período de 1073 a 1075 como título de Gregório VII. Assim que assumiu, Gregório VII publicou as suas máximas que ficaram sendo conhecidas como “máximas de Hildebrando”. Segundo o autor Abraão de Almeida (in: Lições da História) essas máximas são consideradas a essência do papado. Este mesmo autor cita as máximas das quais transcrevi algumas: (1) Nenhuma pessoa pode viver debaixo do mesmo teto com outra excomungada pelo papa. (2) É o papa a única pessoa cujo os pés devem ser beijados por príncipes e soberanos. (3) A sua decisão não pode ser 3 contestada por ninguém e que somente ele pode revisar. (4) A Igreja Romana nunca errou nem jamais errará, como as Escrituras testifica (Leia Obadias nos versículos 3 e 4). O PAPADO FOI PODER MUNDIAL, dominou vastos territórios, submeteu reis, recolheu impostos, teve exércitos armados e destruiu seus opositores. – Declaravam que "Tinham poderes para revogar leis, mudar os tempos e MUDAR OS PRECEITOS DE CRISTO."- Podemos, diziam, fazer com que o errado seja certo. (Ver Decretal da Transl. Episc.) Mas depois do século XIII o papado começou a declinar tanto que nos fins do século XVIII só lhes restava o Vaticano. O papado em queda: 1º - No ano 869 a Igreja Ortodoxa emancipou-se de Roma, anos depois criticou a "Infabilidade como blasfêmia que coroou o Papado." 2º - O Papa Bonifácio VIII, ano 1924, redigiu a bula "Unam Sanctam" que prescrevia: "Toda a criatura para se salvar deve submeter-se ao Pontífice Romano"- Como a Igreja havia os massacrado os Cristãos não Católicos na França em 1229 e continuavam com perseguições religiosas, o Rei Felipe o Belo, em parte por vingança, humilhou o papado até o pó. – Removidos para Avinhão, tornaram-se meros instrumentos da corte francesa por 70 anos. 3º - Os papas foram verberados por cristãos iminentes: Adriano IV, anos 1154-59, mandou enforcar Arnaldo de Brécia por "tornar público os latifúndios da Igreja." João Huss, anos 1369-1415 foi queimado vivo por pregar contra o culto às imagens e mostrar que na Bíblia não havia purgatório. O papa Alexandre VI anos 1492-1503, mandou enforcar o grande orador sacro Savonaróla, por denunciar suas imoralidades e vícios. Outros tomaram coragem como Petrarca, anos 1304-1374, que chamou o Vaticano de "Cloaca do Inferno." 4º - Outra força que contribuiu para o declínio do papado foi a Renascença (Reavivamento cultural do século XIII). – Surgiu a imprensa, a Bíblia foi editada, o povo instruiu-se e a "mente humana emancipou-se da influência clerical." 5º - A Reforma vem no ano de 1517, ao troar a trombeta de Martin Lutero, vários países ergueram-se como gigantes que despertam. – Lutero relacionou a Bíblia com a Igreja dos papas e ficou perplexo. – Dizia ao papa: "Raciocinemos sobre isto." e o papa respondia: "Submete-te senão morrerás queimado." Depois de Luterovieram Zwinglio, Calvino, Knox e outros que fortaleceram os cristãos perseguidos. 6º - A difusão da Bíblia, o aumento da cultura e as outras igrejas Cristãs, também contribuíram para o declínio do papado. Essas forças ensinaram o catolicismo a conviver com certas conquistas sociais como liberdade de consciência, democracia, direitos humanos, etc. 7º - Em 1870 Victor Emanuelli fez um plebiscito para anexar Roma à Itália. A votação foi de 133.648 votos a favor e 1.507 contra. – Perdendo para a Itália, o papado sofreu tremenda humilhação, além de tornarem-se súditos do governo italiano. – Essa derrota foi nos dias de Pio IX. 4 8º - O SENADO DA ITÁLIA acaba de aprovar uma lei na qual o Catolicismo deixa de ser religião nacional, estabelece igualdade de Culto, separação entre a Igreja e o Estado, Roma não é mais "Cidade Sagrada", e obriga o Vaticano a pagar impostos das propriedades que possue em Roma. É o declínio que se acentua. (Estado de S. Paulo, 25.01.84) Com seus dogmas opostos ao Novo Testamento, impregnado de superstições e crendices, como consegue o Catolicismo sobreviver como instituição cristã? Para isso fomentaram Casas de ensino, Casas de Caridade, tornaram-se políticos, partiram para a cultura e adotaram o sincretismo religioso. – Com esses expedientes fundiram-se na sociedade, conseguindo disfarçar sua falência como Igreja Cristã. PEDRO COMO PRIMEIRO PAPA Vimos os títulos equivocados e arrogantes que o papa carrega sobre si. Agora veremos que a própria existência do papado é uma deturpação das Escrituras. É impossível abordar este assunto sem falar a respeito do trecho bíblico em que os católicos se baseiam para firmar a doutrina do papado: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt. 16.13-20). Os católicos pegam esta afirmação de Cristo para afirmar que Pedro é a pedra ou rocha em que Cristo fundamentou a sua igreja, sendo assim o primeiro papa da igreja. Quando Cristo falou “...esta pedra...” não estava se referindo a Pedro, mas sim à anterior declaração de Pedro a respeito de Jesus – “Tu és o Cristo, O Filho do Deus vivo”. Cristo é a pedra fundamental da igreja. Paulo afirmou: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já esta posto, o qual é Jesus Cristo.” (I Co 3.11). No grego, a palavra Pedro é petros, do gênero masculino, enquanto pedra ou rocha é petra, do gênero feminino. O que Cristo disse: “Tu és Petros (masculino), e sobre esta petra (feminino) eu edificarei a minha igreja.” Mostra-se assim que Cristo não estava falando de Pedro como a pedra ou rocha, mas sim a respeito da declaração de Pedro – “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Se Pedro fosse a rocha, Cristo teria dito: “sobre ti edificarei a minha igreja”, mas não disse. É interessante observar que na narrativa de Marcos a frase de Cristo: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”, é omitida (Mc 8.27-30). Marcos por muito tempo foi companheiro de Pedro e no seu evangelho há uma profunda influência do mesmo. Pedro chamava Marcos de filho (I Pe 5.13). Pedro em nenhum momento disse de si mesmo como a rocha ou pedra da igreja. Pelo contrário, sempre mostrou a Cristo como a pedra: “Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posto como cabeça de esquina” (At 4.11). Veja também I Pe 2.4-8. Há também a afirmação católica que Pedro teria recebido as chaves do céu. É outra deturpação das Escrituras, baseada em Mateus 16.19: “Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” Não podemos entender a declaração de Cristo como se esta fosse somente dirigida a Pedro, mas esta é dirigida a toda igreja. Veja Mateus 5 18.15 a 18. Fica então patente aos nossos olhos que o ligar e desligar não refere-se apenas a um homem, mas à toda igreja, que têm a Cristo como cabeça , “...o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre” (Ap 3.7). O que seria abrir e fechar ou ligar e desligar que Cristo fala que a igreja realizaria com respeito as pessoas? O que se segue: quando a igreja prega o evangelho, abre o reino; quando deixa de pregar, o fecha. Isto fica bem claro quando observamos o “ai” de Cristo a respeito dos fariseus. “Mais ai de vós escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.” (Mt 23.13). Porque os fariseus fechavam o reino? Por não divulgarem corretamente as Escrituras, o Antigo Testamento, naquela época. Veja: “ai de vós, doutores da lei, que tiraste a chave da ciência; vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam.” (Lc 11.52). Assim observamos que quando a igreja prega o evangelho genuíno esta abre o reino dos céus, quando não, fecha o reino. Ao analisarmos o trecho bíblico de Mt 16.13-20, devemos partir para a análise da afirmação católica que Pedro foi o primeiro papa. Se ele realmente foi o primeiro papa, o foi de maneira totalmente diferente dos padrões papais. Há um abismo enorme entre Pedro e os seus pretensos sucessores. A verdade é que Pedro não foi o primeiro papa e a ordenação de um dirigente humano universal para a igreja está totalmente contrária às Escrituras. Jorge Buarque Lyra (in: Catolicismo Romano) argumentou muito bem: “Poderia, acaso, de alguma forma, um homem ser fundamento de uma obra divina? Se pudesse (admitindo-se o absurdo), tal obra deixaria de ser divina.” Vejamos as seguintes características de Pedro: 1. Pedro não era celibatário. Tanto que teve sogra curada por Cristo (Mc 1.29-31). O papa é celibatário, sendo celibato uma imposição a todo o clero. Em I Timóteo está escrito: “Mas o Espírito expressamente diz que nosúltimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e doutrinas de demônios; ...proibindo o casamento.” 2. Pedro era pobre. “E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro...” (At 3.6). O papa está cercado de riquezas. 3. Pedro nunca esteve em Roma. Não é interessante observar que o chefe da igreja de Roma nunca esteveem Roma? Os católicos lançam mão de fontes extra-bíblicas para afirmar que Pedro esteve em Roma. 4. Pedro nunca consentiu que ninguém se ajoelhasse a seus pés. “E aconteceu que, entrando Pedro, saiuCornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eutambém sou homem.” (At 10.25 e 26). O papa constantemente recebe este tipo de reverência e adoração. 5. Pedro não era infalível. “E, chegando Pedro a Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porqueantes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartando deles, 6 temendo os que eram da circuncisão.” (Gl 2.11 e 12). O papa é considerado infalível. A infalibilidade papal foi definida e aceita oficialmente em 1870 no Concílio do Vaticano I. A Igreja Católica demorou 1870 anos para considerar o papa infalível. É importante observar que não foi Deus que decidiu mas foram homens pecadores reunidos que chegaram a conclusão que o papa era infalível. Na Bíblia está escrito: “porque todos pecaram e destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23) e ainda está escrito que quando dizemos que não temos pecado fazemos a Deus mentiroso. Veja: “Se dissermos que não pecamos fazemo-lo mentiroso, e a Sua palavra não está em nós.” (I Jo 1.10). 6. Pedro não tinha a primazia na igreja. Observe o que Pedro escreveu: “Aos presbíteros, que estão entre vós, que sou também presbítero como eles e testemunhadas aflições de Cristo...” (I Pe 5.1). Em At 8.14 está escrito: “Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João.” Note bem: não foi Pedro que enviou alguns dos apóstolos, mas foram os apóstolos que lhe enviaram. Onde está a primazia de Pedro? Em At 11.1-18 vemos Pedro justificando-se perante a igreja. Quero destacar principalmente o versículo 2: “E subindo Pedro a Jerusalém, disputavam com ele os que eram da circuncisão.” Enquanto que a igreja Católica afirma que as decisões do papa não podem ser questionadas. Mas se há tanta identidade, porquê caminham separadas? Nos primeiros séculos houve uma única comunidade Cristã, Jesus havia dito: " Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ... Eis que estarei convosco até a consumação dos séculos." (Mat. 18:20 e 28:20). O Cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evangelistas; foram homens veneráveis como Policarpo, discípulo do apóstolo João, Inácio, Papias, Justino, Irineo, Origenes, João Crisóstomo e tantos outros. Entre eles não havia maiores, embora o bispo Calixto tenha sido acusado por Tertuliano, advogado cristão, de querer ser o "O bispo dos bispos" (ano 208). A igreja cristã recebeu o nome de Católica no Concilio de Constantinopla, presidido pelo imperador Romano Teodósio com o decreto "Cunctos Populos" no ano de 381. – Apostólica ela não é; Também não sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo. (ver Rivaux, História Eclesiástica, tomo I - Pág. 347). Ainda não havia "Papa", mas, nos fins do século IV as igrejas viram-se dominadas por cinco "patriarcas", que foram os bispos de Antioquia, Jerusalém, Constantinopla, Alexandria, e Roma sobre a liderança do Cristianismo, mas o concilio de Calcedônia, no ano de 451, interveio concedendo igualdade do bispo de Constantinopla com o de Roma. O Papado como conhecemos, desenvolveu-se gradativamente, sustentado a princípio pelo Império Romano; não teve data de nascimento, não foi instituído por Cristo nem 7 pelas igrejas, é intruso no Cristianismo e não se enquadra na Bíblia – conseguiu com sutileza manter-se na posição que ocupa. É identificado na Bíblia como "Ponta Pequena " (Daniel 7:8). 2 - Origem do papado e do Estado do Vaticano O Catolicismo começou a tomar forma quando no ano 325 o Imperador Romano Constantino, convertido ao Cristianismo, convocou o 1º Concílio das igrejas que foi dirigido por Hósia Córdova com 318 bispos presentes. Constantino construiu a igreja do Salvador e os Papas passaram a ocupar um palácio oferecido por Fausta. – No século XV demoliram a igreja do Salvador para dar lugar à Basílica de São Pedro. As igrejas que eram livres começaram a perder autonomia com o Papa Inocêncio I, ano 401 que dizendo-se "Governante das igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele." O Papa Leão I, ano 440, impôs mais respeito prescrevendo "Resistir a sua autoridade seria ir para o inferno" — Este papa aumentou sua influência bajulando o imperador Valentiniano III no ano 445, que cedeu a pretensão dele de exercer autoridade sobre as igrejas até então nas mãos do Estado. Os historiadores viram nele "O papado emergindo das ruínas do império romano que desintegrava herdando dele o autoritarismo e o latim como língua." A palavra "Papa" significa pai; até o século V todos os bispos ocidentais foram chamados assim. Aos poucos restringiram esse tratamento aos bispos de Roma, útero que gerou o Papado. Naquele tempo ninguém supunha que "São Pedro fora Papa" – Ele era casado e não teve ambições temporais. O Papa Nicolau I anos 858-67 foi o primeiro a usar coroa; serviu-se com muito efeito de documentos espúrios surgidos no ano 857 conhecidos como "Pseudas Decretas De Isidoro" - Essas falsas "decretais" eram pretendidas serem de bispos do II e III séculos que "exaltavam o poder dos papas ". Foram invenções corruptas e premeditadas cuja a falsidade foi descoberta depois da morte desse Papa – Nicolau havia mentido que esses documentos haviam estado por "séculos na igreja". As "Pseudas Decretais de Isidoro" selaram a pretensão do Clero Medieval com o sinete da antigüidade e o Papado que era recente tornou-se coisa antiga. Foi o maior embuste da história, os historiadores registraram que esses falsos documentos fortaleceram o Papado. ANTECIPOU EM 5 SÉCULOS o poder temporal deles e serviu de base para as leis canônicas da Igreja Católica Romana. (citado por Halley, Pochet Bible Handbook pág. 685) 8 O ESTADO DO VATICANO desenvolveu-se com o papa Estevão II nos anos 741-52, que instigou Pepino o Breve e seu exército a conquistar territórios na Itália e doá-los à Igreja – Carlos Magno, seu pai, confirmou essa doação no ano 774, elevando o Catolicismo à posição de poder mundial surgindo o SANTO IMPÉRIO ROMANO sob a autoridade do Papa-Rei que durou 1.100 anos. Carlos Magno próximo da morte arrependeu-se por doar territórios aos Papas, agonizando sofreu horríveis pesadelos lastimando-se assim: "Como me justificarei diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os Papas são ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram, devem merecer de Deus um severo castigo. " (Pillati, Ed. Thomp. Tomo III, pag.. 64, 1876, Londres). O papado que esteve 70 anos em Avinhão na França, voltou a ocupar o Vaticano no ano 1377, trazidos por Gregorio XI; derramaram muito sangue em guerras políticas e religiosas até 1806 quando Napoleão aprisionou o Papa Pio VII , 1740-1823. Mais tarde tentaram reagir, mas, Vítor Emanuelli no ano 1870 derrotou "as tropas do papa" tornando-se o primeiro Rei da Itália, pondo fim no Santo Império Romano, que de santo não nada tinha. (Isso se sucedeu no dia 20 de Setembro de 1870 ). Os papas ficaram confinados no Vaticano até 1929 quando Mussolini e Pio XI no tratado de Latrão legalizaram esse estado religioso que é "controlado pela Cúria Romana e governada por 18 velhos Cardiais que controlam a carreira de bispo e monsenhores; o papa fica fora dessa pirâmide "(Estado 20-3-82 ) - No Brasil os católicos são orientados por 240 bispos mais conhecidos pela posição política do que pela religiosidade, estão divididos entre Conservadores, Progressistas e Não Alinhados... (Revista Veja 30-1-80). 3 - Rendas do Vaticano e das Igrejas Sem um sustento legítimo por estarem desacreditados os papas e a igreja sancionaram o blefe, canalizando para seus cofres quantias fabulosas, negociando Cargos fabulosos e Cardinalatos, posições que valiam fortunas. Além de vender relíquias e "pedaços da cruz", negociavam o perdão de pecados mediante indulgências e amedrontavam seus fiéis com o fogo do purgatório que criaram, prometendo no entanto, aliviar essa situação com missas pagas. Desconhecendo a Bíblia Sagrada e o amor de Deus, milhões acabam aceitando esses expedientes matreiros do Catolicismo Romano. O papa João XXIII, ano 1410, cobrava impostos dos prostíbulos contabilizando-os no orçamento do Vaticano. (não confundir com o João XXIII mais recente). O dominicano João Tétzel tornou-se famoso vendendo um documento oficial que "dava o direito antecipado de pecar" Negociava outra indulgência incrível que garantia: "Ainda que tenhas violado Maria mãe de Deus, descerás para casa perdoado e certo do paraíso" 9 O papa Leão X ano 1518 continuou o blefe, necessitando restaurar a igreja de São Pedro que rachava usou cofres com dizeres absurdos tais como: "Ao som de cada moeda que cai neste cofre uma alma desprega do purgatório e voa para o paraíso" (Tayne, Hist. da Literatura Ing. Coroado pela Acad. Francesa e Vol. II, pág. 35,de O Papa e o Concílio). O Purgatório é onervo exposto da igreja, não querem que toque. Mas esse dogma no dizer do historiador Cesare Cantú é a "Galinha dos ovos de ouro da Igreja" e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen confirma, que com esse expediente a Igreja Católica recolhe por dia em todo o mundo muitos milhões de dólares. Nos primeiros séculos da era Cristã ninguém ia para o purgatório porque não existia; foi criado por um decreto papal – nos países protestantes e nas outras igrejas cristãs não há esse perigo, criaram-no só para almas católicas. Com esse dogma a igreja católica peca duas vezes e cria um problema de consciência para os padres: primeiro por oficializar uma inverdade, segundo por receber dinheiro em nome dessa inverdade. O purgatório tornou-se "comércio espiritual" a partir de 1476 com o Papa Sixto IV, a Igreja é a única instituição no mundo que "negocia com as almas dos homens" (Apocalipse 18:13) Nunca informam quando elas deixam o tormento, celebram missas por uma mesma pessoa falecida, sempre que haja um simplório para pagar. – Não há textos bíblicos de apoio a esse dogma, a não ser uma referência no livro apócrifo de Macabeus, sem valor. OS CONFESSIONÁRIOS que "devassam os lares" servem para vários fins. Na Espanha e Portugal usavam-nos com eficiência para descobrirem e informar as autoridades o pensamento político dos generais "confessando" suas esposas. Conseguem legados e doações de beatos e viúvas chorosas que buscando "absolvição " podem ser aliciados entregando terras, fazendas e propriedades, "A Igreja no Brasil tem um vultoso patrimônio Imobiliário" (Est. S. Paulo 25-2-80) São Bernardo, doutor da Igreja exprimia-se com amargura: "O Clero se diz pastores mas o que são é roubadores, não satisfeito com a lã das ovelhas bebem seu sangue." (Roma, a Igreja e o Anticristo, Ernesto L. Oliveira, pág.178). O Vaticano é a corte mais suntuosos da Europa, já não se preocupa com migalhas; aplicam os proventos desse comércio espiritual de tal forma que possuem Bancos próprios, edifícios e fazendas. – Presentemente católicos americanos reunidos em Chicago estão exigindo do Vaticano relatórios e balanços financeiros. (Est. S. Paulo 28- 6-85). Bem situados fizeram " OPÇÃO PELOS POBRES" , lutando para distribuir as riquezas dos outros sem tocar nas suas. 4 – Influência do Vaticano e "Maioria Católica" 10 A influência religiosa do Vaticano e dos papas vem diminuindo sensivelmente, surgiu como poder mundial no século VI atingindo o ápice no século XIII, passando a declinar até nossos dias. Com um passado pouco honroso, com seus dogmas questionados pela Cristandade, instituidores de celibato e com fortes pretenções políticas, a Igreja vem perdendo influência como instituição cristã. – Suas bulas e encíclicas já não são levadas a sério e quando mencionadas, não surtem efeito. Essa perda de influência sucede por fora e por dentro. O Geral dos Minoristas João del Parma, canonizado, registrou que "A Cúria Romana está entregue a charlatania, ao embuste e ao engano sem dar atenção às almas que se perdem."(Slimbene, Vita del Parma, pág. 169). Vazios espiritualmente, recorreram ao artificialismo para conservar o povo ao seu redor. – Se o papa celebrasse as cerimonias, como fazem os pastores de outras igrejas cristãs, reduziria em 70% os curiosos, por essa razão sua indumentária é de espantar. Conforme o cerimonial o papa se apresenta com o Báculo, a Mitra, a Casula, a Meseta, a Estola, a Batina, o Manto, o Pálio, a Sobrepeliz, a Roquêta, a Faixa, o Solidéo, o Escapulário, a Coroa, a Tiara, as luvas de seda e os sapatos vermelhos de pelica, tudo muito colorido e atraente. O Papa João Paulo II acrescentou mais uma peça na sua indumentária: Colete à prova de bala. – Comprou dois deles na firma Armoured Body nos Estados Unidos (Jornal de Milão, IL GIORNIO) "A maioria Católica ", mencionada para humilhar outras Igrejas Cristãs , encontra-se nos países mal alfabetizados e menos desenvolvidos. – Por séculos a Igreja Católica não alfabetizou para explorar as massas com crendices; impediram os povos de examinar a Bíblia, fonte de progresso e liberdade. Quando o clero menciona "religiões minoritárias" esquece milhões de cristãos, não católicos, exterminados pelo papado, retardando sua multiplicação. Há duas civilizações bem definidas. – Esse assunto dispensa defesa por estar bem claro. – Temos a civilização chamada protestante de Bíblia aberta, governos estáveis, alfabetizada e desenvolvida, representada pela Alemanha, Escandinávia, Inglaterra, Escócia, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Suíça, e outras, todas de maioria ou grande densidade protestante. A outra civilização, a católica romana, semi-analfabeta, com governos instáveis, orientadas pelo Vaticano, formada pela Espanha, Portugal, México, América Latina, com todos os problemas que conhecemos e a Itália onde floresce o maior partido Comunista fora da Rússia. – Nenhuma nação protestante até hoje foi tragada pelo comunismo enquanto as nações católicas são vulneráveis aos Totalitarismos. (F. NITTI, o Estado, 2-3-30). Grandes homens, entre eles Roosevelt, Rui Barbosa, Guerra Junqueiro, Getúlio Vargas, verberam o Catolicismo. – Destacamos, grande tributo que pronunciou-se contra a "romanização do Cristianismo" e citou D. Pedro II, , que acusou o Vaticano (Pio IX) de provocar discórdias entre nosso povo; esta acusação resultou na prisão do bispo D. Vital em 21-2-1874. 11 Getúlio Vargas lamentava: "As massas enganadas pelas imagens milagreiras enquanto a alta sociedade adota um catolicismo céptico e elegante" (H. Faria, Hist. de D. Pedro II, Vol. III, pag. 344, e O pais, de 29-8-1925,Rio). O jornal texano "Fort worth star-telegram" numa reportagem intitulada "Católico no Brasil é também espirita" afirmou que o Brasil não é o maior país católico do mundo, mas sim o maior país espírita do mundo. Diz que a Umbanda trazida da África para o Brasil e o Catolicismo trazido pelos colonos portugueses formaram um sincretismo religioso, negociando estatuetas católicas e ídolos dos "terreiros", junto com ervas milagrosas, poções de amor; dentes de jacarés, asas de morcegos e pós de baratas."(Edição do acima de 15-2-83). 5 - Divergências e Contradições Se a igreja Católica não se gloriasse de "ser a única" e os papas não ambicionassem a infabilidade, não haveria razão para citar suas divergências e contradições: - O papa Gregório I, por exemplo, pronunciava-se contra um "Sacerdócio universal nas mãos de um só homem", mas foi o que fizeram. No ano 896 o Papa Estevão VI desenterrou o cadáver do Papa Formoso, tirou- lhe as vestes, cortou sua cabeça e o jogou no Rio Tibre, em Roma. Entre os anos 1305-77 a igreja foi governada por dois papas ao mesmo tempo, ambos infalíveis. Um em Avinhão na França e outro em Roma, proferindo anátemas e maldições um contra o outro; não temos espaço para citar a famosa "Epístola de Lúcifer" contra o papa de Avinhão no ano 1351. A INFABILIDADE PAPAL – Essa pretensão começou com as "Pseudas Decretais de Isidoro"(ver pág. 2 deste folheto), mas os Concílios de Posa, o de Constança em 1414, o de Basiléa em 1431 e outros resistiram prescrevendo que "Os Papas estão sujeitos aos Concílios". Mais tarde, Pio IX ambicioso de poder e glória, impôs o dogma no Concílio Vaticano em 1869-70 tornando-se por decreto "Infalível." Eis a ficha desse papa: Verberou as liberdades de consciência, de palavra, de culto e de imprensa; fomentou as superstições das relíquias e por conta própria, sem consultar nenhum Concílio, decretou o dogma da Imaculada Conceição em 1854. A Igreja Ortodoxa chamou a "Infabilidade" de blasfêmia que coroou o papado. Quando ainda não eram "infalíveis" por volta do ano 1640 erraram no julgamento de Galileu. – Doente e com 70 anos o sábiofoi trazido de maca diante do papa Urbano VII para retratar-se de seus conhecimentos de astronomia. Galileu, temendo a inquisição, retratou-se assinando que a terra "não gira em torno do sol". Ao sair de diante do papa perguntaram-lhe se havia assinado a retratação, Galileu disse: "Assinei, mas que gira, gira." (Diálogos T.X. pág. 281) Nunca se ajeitaram com liberdade e democracia, reclamam esses direitos somente onde não dominam; Pio IX dizia que "A liberdade de consciência foi o mais pestilento de todos os erros." – A revista NEWSWEEK escreveu que "A Igreja Católica reclama Direitos Humanos no exterior, mas nega concedê-los aos seus próprios povos." (Encíclica de 15-8-1954. Estado, 2-8-83) Presentemente estão bloqueando o pedido insistente de 6mil padres que desejam deixar a batina, mesmo assim 1274 deles "escaparam" em 1982. O Vaticano 12 informou que durante a década 1973-83 em todo mundo 81.713 padres deserdaram. (Estado 13-2-80, 11-9-84 e 7-9-1985) O sincretismo religioso atesta as contradições da Igreja: as doutrinas básicas da Bíblia não são importantes e as estatuetas religiosas do Catolicismo e as dos "Terreiros" se misturam nas procissões e nos lares. Divorciado dos Evangelhos, o Catolicismo não consegue gerar seus próprios sacerdotes. "A metade dos padres no Brasil são estrangeiros." (Ver. Veja 30-1- 80) Muitos bispos e maiores na hierarquia, divergem de vários dogmas que fossem abolidos aplaudiriam. – Está surgindo entre os Redentoristas e os Paulinos, padres que questionam o culto à Maria e às suas "enganosas aparições" – É um sopro Divino. A mariolatria tende a decrescer e quem sabe, os Católicos se voltarão para Cristo "Nossa única esperança."(Ver reportagem no Estado, 7-9-85) O Vaticano manifesta-se contra o divórcio ficando "angustiado" quando é votado nos países católicos, mas mantém o Tribunal de Rota que anula casamentos de casais ilustres por grandes somas. – Querem o monopólio. Induzem consciências sensíveis, especialmente do sexo feminino, escravizando-as: Há milhares de mulheres e moças sem identidade, enclausuradas em lúgrebes conventos devido a fé falsa que abraçaram. – Ninguém sabe que tipo de tratamento recebem; o Vaticano deveria ordenar a recuperação de suas mentes distorcidas, abrir os portões, devolvendo-as à sociedades. "O Convento, no dizer do escritor Jules Michelet, é o inferno onde a lei não entra."(O Padre, a Mulher e a Família, pág 144) 6 – O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado As nações orgulham-se do seu passado e festejam seus benfeitores, mas o Vaticano evita mencionar sua história ou reproduzir a biografia de muitos papas por não harmonizar com o que diziam representar. O papado no princípio sobreviveu apoiado pelo Império Romano e mais tarde fazendo alianças astutas com os francos, posteriormente ganhou prestígio com as "FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO", no começo da idade média usou a força dos países subservientes e mais tarde impôs autoridade derramando muito sangue na Inquisição, instituída pelo papa Inocêncio III. Quase todos os papas foram autoritários, como Nicolau V, anos 1447-55, que autorizou o rei de Portugal "a guerrear com povos africanos, confiscar suas terras e fazer escravos." Esse papa dizia: "Sou tudo em todos, minha vontade prevalecerá; Cristo mandou Pedro embainhar a espada, mas eu mando desembainhar." Santo Afonso Leguori também surpreendeu quando prescreveu que a Igreja sanciona o roubo. Esse "Santo", canonizado disse que "Se alguém roubar pouco, principalmente se for pobre não comete pecado." (Dabium Leguori, citado por CHINIQUI, pág, 122) 13 IDENTIFICA-SE A IGREJA no Apocalipse como "Embriagada com o sangue dos Santos e das Testemunhas de Jesus"(Cap. 17:6) – VEJA SUAS PRINCIPAIS MATANÇAS: 1º - Em 1208 exterminaram os cristãos Albaneses. 2º - O FRADE TORQUEMADA, anos 1420-98, comandou por 8 anos a morte de 10.200 protestantes e intelectuais queimados vivos, foi horrível. – o bispo Hooper foi queimado com fogo insuficientemente e gritada: "Mais lenha, aumente o fogo." Ao seu lado numa caixa estava o papel de perdão, bastava retratar-se, mas não o fez. 3º - Só na Espanha 31.912 cristãos não católicos foram mortos. 291.450 martirizados e dois milhões banidos; a Espanha que era nação poderosa tornou-se país sem expressão. 4º - Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos alemães. 5º - O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas. 6º - O Papa Gregório XIII anos 1572-85, organizou com os jesuítas o extermínio dos protestantes franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles. – Esse papa comemorou mandando que as Igrejas cantassem o TE DEUN, trocassem presentes e cunhou moedas comemorativas as massacre. 7º - Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristãos Huguenotes. 8º - O Monarca alemão Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos jesuítas começou uma guerra de extermínio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em guerra política e tirou a vida de 15 milhões de pessoas. (1618-48) TUTA SCELERA ESSE POSSUNT, SECURA NON POSSUNT. Em 1534 surgiu no cenário do Catolicismo Romano uma ORDEM SINISTRA. – Escreveu a página mais negra e horrenda da história da igreja. Foi criada pelo espanhol Inígo Lopes de Recalde, ex-pajem da corte e depois militar. – Ferido duas vezes na batalha de Pamplona, Inígo perdeu a aparência física, não podendo mais fazer parte na corte, adotou o pseudônimo de Inácio de Loyola, fundou a Ordem dos Jesuítas e foi canonizado pelo papa Gregório XV no ano de 1621. O JURAMENTO DOS JESUÍTAS encontra-se no livro "Congressional de Relatórios", pág. 3262 e em resumo diz: "Prometo ensinar a guerra lenta e secreta contra os protestantes e maçons... queimar vivo esses hereges, usar o veneno, o punhal ou a corda de estrangulamento...farei arrancar o estômago e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de seus filhos contra a parede, a fim de aniquilar a raça." "Se eu for perjuro, as milícias do papa poderão cortar meus braços e minhas pernas, degolar-me, cortando minha garganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e queimá-la com enxofre, etc.. – Assino meu nome com a ponta deste punhal molhado no meu próprio sangue." papa Clemente VII os repudiou chamando-os de "intrigantes". Mais tarde Clemente XVI em 21-7-1773, aboliu a Ordem, mas Pio VII no ano de 1914, restaurou os jesuítas que se dizem "Defensores do papa e braço direito da Igreja." Foram expulsos de Portugal e da França em 1759, da Boêmia em 1762, banidos da Espanha em 1766, Malta livrou-se deles em 1768 e a Dinamarca em 1772, etc. 14 Os Jesuítas consideram-se acima dos bispos por terem bulas que os isenta de sua jurisdição, os bons dicionários os identificam como astuciosos e hipócritas." São orientados por uma iminência quase papal conhecido como Papa-Negro, cujas relações com o Vaticano não são claras (Ver História dos Jesuítas, Melo Morais). 7 – A IGREJA ANTES E DEPOIS DO SÉCULO IV O Vaticano não é igreja, mas sim um organismo político-religioso que arrogando certas prerrogativas se interpõe entre Deus e os Católicos, conservando-os sob sujeição; certos teólogos vêem no Vaticano "O espírito do império romano com roupagens do cristianismo." Em sucessivos concílios depois do século IV, os papas sancionaram muitos dogmas desconhecidos pelos Cristãos dos primeiros 500 anos e estranhos ao Novo Testamento. – A Igreja primitiva desconhecia até então a Transubstanciação, o Purgatório, o Celibato, a Infabilidade papal, o Culto à Maria, a Veneração de imagens, o uso da água benta, velas, etc. Viveram nos 4 primeiros séculos milhões de Cristãos, entre eles homens veneráveis conhecidos como "pais da igreja". ANOTE AS DATAS EM QUE VIVERAMALGUNS DELES, todos antes do século IV. Lino viveu no ano 65, Cleto no ano 69, Clemente no ano 95, Justino no ano 100, Santo Inácio no ano 110, Higino no ano 139, Papías no ano 140, Policarpo no ano 155, Santo Irineo viveu no ano 180, Orígenes no ano 220, Urbano no ano 223, São Cipriano no ano 247, São Vicente viveu por volta do ano 310, São Silvestre no ano 314, São João Crisóstimo no ano 250, Santo Antão ano 356, São Jerônimo, tradutor da Bíblia viveu no ano 340, São Genaro e São Sebastião ano 384, Ambrósio no ano 397 e Santo Agostinho, bispo de Hipona, viveu no ano 420, etc. AGORA NOTE AS DATAS NAS QUAIS ALGUNS DOGMAS QUE FORAM INTRODUZIDOS NA IGREJA, todos depois do século IV: Ano 431, a igreja começa a cultuar Maria, mãe de Jesus. Ano 503, decretam a existência do purgatório – começaram a cobrar "Missas de intenção" no ano 1476 – Esse dinheiro que recebem cria problemas de consciência, pois tem um fim específico. Ano 783, iniciam a veneração de imagens (idolatria). Ano 933, a igreja institui a "Canonização" – Nem todos os canonizados foram homens e mulheres santos. Essa distinção do Catolicismo tem sido concedida por bravura, por exterminarem protestantes, maçons e livres pensadores. Loyola por exemplo, foi canonizado e Anchieta ajudou a assassinar o holandês Jacques Le Balleur na Baía de Guanabara em 9 de fevereiro de 1558. Ano 1074, instituído o Celibato. Segundo o escritor Leo Huberman, o celibato é exigido porque a igreja temia perder propriedades dos clérigos, caso casassem, devido às leis de herança. Há outro problema, muitos deles possuem dois nomes, o Frei Antão da igreja tal bem pode ser no civil o João da Silva... Ano 1190, começam a conceder perdão e favores espirituais por dinheiro. A igreja inicia os negócios com as indulgências. 15 Em 1208 começaram na missa, a "levantar" a hóstia para ser adorada; mas o vinho na Ceia do Senhor começou a ser negado aos fiéis a partir do Concílio de Constança, ano 1414. Essa decisão foi sancionada pelo papa João XXIII. Foi esse mesmo para que mandou queimar vivo João Huss, Reitor da Universidade de Praga, Boêmia. Ano 1215, o papa Inocêncio III, por decreto instituiu a Transubstanciação, "valorizando" sobremaneira a Missa. (Definida no Concílio de Trento no ano 1551). Ano 1870 declaram o papa infalível. Anos 1854 e 1950, conseguiram depois de 18 séculos de resistência, impor os dogmas sobre Maria, o da Imaculada e o da Assunção, respectivamente. Essas inovações foram introduzidas, como se observa, depois do século IV quando aquelas pessoas, pais da igreja, que souberam guardar a fé já não existiam. Verifica-se que a igreja Católica não é legítima quando relacionada com o Novo Testamento e com a fé dos primeiros Cristãos. O Vaticano e a igreja para serem honestos deveriam informar, inclusive nos calendários, que os cristãos primitivos que festejam, não foram Católicos romanos, pois nada souberam do festival de dogmas que foram criados. – Se vivessem hoje fariam outra opção religiosa, jamais o Catolicismo Romano. 8 –O VATICANO EM SEUS CONCÍLIOS ALTERA A DOUTRINA CRISTÃ As datas abaixo sofrem pequenas variações nos tratados, mas são reais e confiáveis. Essas alterações criaram dogmas que são doutrinas indiscutíveis para a Igreja Católica, impedindo o clero de raciocinar, examinar e decidir entre o certo e o errado. Verifica-se que o Catolicismo é uma maquinação ardilosa contra a inteligência e a liberdade, nas palavras de Aberdeem Gladestone. Muito dogmas são baseados em lendas e suposições, outros estão impregnados de crendices que rebaixam o nível do Cristianismo original. A maioria dos dogmas foram criados com fins lucrativos, outros conferem ao clero certa autoridade e influência social. EIS ALGUMAS ALTERAÇÕES ESTRANHAS ÀS SAGRADAS ESCRITURAS: Sempre houve, mesmo antes da Reforma, líderes e igrejas não-católicas perseguidas pelos papas. Entre eles os: Albigênses Valdenses Anabatistas, etc. O CATOLICISMO DESVIA A IGREJA DOS EVANGELHOS 16 Ano da instituição: 310, começam as rezas pelos mortos 320, começam a usar velas nas igrejas 325, o Imperador Constantino celebra o primeiro Concílio 394, o culto cristão é substituído pela missa 416, começaram a batizar crianças recém-nascidas 431, instituído o culto `Maria, mãe de Jesus 503, o Purgatório começa a existir... Missas pagas começaram no ano 1476 787, começam com os cultos à imagens 830, começam a usar ramos e água benta 933, instituída a canonização de "santos" 1184, Inquisição. Efetivada anos depois. 1190, instituem a venda de indulgências 1200, a hóstia substitui a Ceia 1216, instituída a confissão 1215, decretam a Transubstanciação 1546, livros apócrifos na Bíblia 1854, dogma da Imaculada Conceição 1870, infabilidade papal 1950, Assunção de Maria Devido a essas alterações, a Igreja deixou de ser legítima e causou várias brechas no Cristianismo; a cada alteração nas doutrinas bíblicas, levas de Cristãos organizavam igrejas independentes que se reuniam nas catacumbas de Roma. Em 869 a Igreja Oriental separou-se de Roma recusando submissão ao papa, originando a Igreja Católica Ortodoxa. Em 1517 o Monje Martin Lutero encontrou a Bíblia, inspirou-se nas palavras do apóstolo Paulo em Romanos 1:17, onde diz: "O justo viverá da fé." Raciocinou que a Salvação nos é dada pela fé em Cristo e não pelos ritos, sacramentos e penitências receitadas pelo catolicismo. A palavra "protestante" apareceu quando Clemente VII 1529, tentou impedir que o Evangelho fosse pregado em alguns estados da Alemanha. Os Cristãos não católicos fizeram um PROTESTO contra essa pretensão do papa e receberam o nome de PROTESTANTES, aplicado hoje a todos os evangélicos. O mundo seria outro se a Igreja dos papas fosse desraigada de maneira mais profunda. O Cristianismo seria mais bíblico e menos idólatra. 17 – Títulos e Fábulas O Catolicismo por ser latino adotou títulos espanhóis e italianos, que resultaram numa hierarquia. – Esses títulos nada tem a ver com o Cristianismo ou com o Novo Testamento, é criação do sistema deles. VEJA ALGUNS: 17 PAPA significa pai, termo de ternura que perdeu o sentido desde que os papas organizaram exércitos, demarraram sangue e tornaram-se políticos. – NÚNCIO é embaixador do Vaticano. CARDEAL são os que elegem o papa. – MONSENHOR é título para as altas figuras do clero. ARCEBISPO é o superior do Bispo. BISPO é o que governa uma diocese. CÔNEGO é o elemento de uma Catedral. MONGE é o religioso de Mosteiro. VIGÁRIO é o que toma o lugar do outro. FREI e FRADE é de Ordem religiosa e militar. SACERDOTE é o termo do paganismo e do judaísmo. CURA é o pároco da aldeia. ABADE é prelado que dirige o mosteiro. DOM foi título dos reis da Espanha, muito apreciado pelo clero. PURPURADO e PRELADO SÃO DISTINÇÕES que todos eles cobiçam. PADRE, o mesmo que pai, é o que deveriam ser tendo esposa, filhos e um lar. Os papas são obcecados por títulos. – Se intitulam de Salvatore, Filius Dei, Sacratíssimus Dominus Noster, Pontífice Maximus, Augustos (digno de ser adorado) e outros superlativos que os distancia de Cristo. As ordens religiosas somam dezenas; nem todas convivem em harmonia, diferem entre sí. Os Dominicanos por exemplo, buscam mais a cultura, os Jesuítas são belicosos, enquanto que a Ordem do Carmo é feiticista, diz que "basta usar o escapulário para ficar livre das chamas do purgatório." (O Escapulário, pág. 1, com Nihil Obstrat). Rui Barbosa dizia que "A Igreja Católica é uma religião de FÁBULAS" e o apóstolo Paulo mandava rejeitá-las. (I Tim. 4:7) EIS ALGUMAS: 1 – Os anjos conduziram pelas nuvens a casa de Nossa Senhora de Loretodesde a Palestina até a Itália. Devido a esse "milagre" ela é padroeira dos aviadores. 2 – O padre Anchieta navegava de barco, sendo molestado pelo sol, surgiram pássaros que voaram em formação, fazendo sombras sobre sua cabeça. Esse "Milagre" consta no processo de sua canonização. 3 – Em Portugal uma jovem roubava ouro e jóias de uma Mansão para dar aos pobres. Quando surpreendida, revistaram sua cesta, então houve o "milagre", as jóias roubadas transformaram-se em flores. Essa jovem foi canonizada. 4 – Numa gruta na Bahia há sinais de pés de uma criança, bem forjados. "Naquela gruta o menino Jesus refugiou-se quando perseguido por Herodes." Anualmente chegam naquela gruta centenas de romeiros; a igreja diz que o povo é "simples e ignorante", mas os padres estão presentes, tirando proveito dessa situação espiritual miserável em que se encontra nossa gente. 5 – Como a Igreja não sabe quando as almas saem do purgatório e cobram "Missas de intenção" sucessivamente, criaram uma lenda para desencargo de consciência que diz: "Nossa Senhora do Carmo, no primeiro Sábado de cada mês, deixa o céu e vai até o purgatório tirar algumas almas privilegiadas."- A Igreja põe fé nessa lenda. 6 – Esta é vero. ... Seis padres belgas e um holandês da Ordem dos Bolandistas investigam oficialmente a história dos Santos (Hagiografia) em Bruxelas; já examinaram 2.800 alfarrábios e transcreveram as ACTAS SANCTORUM. – O porta voz deles Van OMMESLAEGHE anunciou que "Santa Catarina nunca existiu", foi uma fábula da Igreja. – Em que base nossos compatriotas de Santa Catarina podem manter sua tradição? 7 – Os Carmelitas supunham que sua Ordem teve origem com o profeta Elias no Monte Carmelo a 900 anos antes de Cristo. Agora estão revoltados com os Bolandistas, porque 18 eles descobriram que a Ordem dos Carmelitas é recente, datando do ano 1.160 Depois de Cristo. (Do nosso arquivo). 18 – As Imoralidades dos Papas O testemunho da história não favorece a Igreja e muitos papas. – Devido à adoção do celibato, os escândalos sempre acompanharam o sistema religioso que criaram. – O período mais tenebroso do Papado, amos 904-963 ficou conhecido como "PORNOCRACIA OU DOMÍNIO DAS MERETRIZES."- Ainda hoje é um constante na imprensa secular os escândalos e deslizes morais entre eles. O papa João XI era filho ilegítimo de Marózia, amante do papa Sergio III, ano 941. – O papa João XII, ano 955, violava virgens, viúvas e conviveu com a amante de seu pai: fez do palácio papal um bordel, e, foi morto num ato de adultério, pelo marido da mulher que violava. O Papa João XXIII ano 1410, (não confundir com o João XXIII mais recente), foi o pior deles. Mulheres casadas foram alvo de seus galanteios; mais de 200 freiras e donzelas foram violadas por esse papa. Pio II, ano 1458, além de sedutor foi corrupto, ensinava os jovens a praticar atos obscenos. Logo depois surgiu o papa Inocêncio VIII, ano 1484-92, que teve 16 filhos com mulheres casadas. O papa mais devasso foi Alexandre VI 1492-1503, teve filhos legítimos e foi amante da sua própria filha Lucrécia Bórgia; também foi amante da irmã de um Cardeal, que se tornou o papa seguinte, Pio III, ano 1503. Quem for visitar o Vaticano hoje em dia, poderá dar uma olhada nos aposentos do Papa Alexandre VI em exposição, uma raridade. – Horresco reférens.... O papa Leão X, anos 1518-21 era rico. Comprou sua posição na igreja. Com apenas 8 anos de idade já era Arcebispo e 13, Cardeal. Manteve uma corte licenciosa e com seus Cardeais praticava "Passatempos voluptuosos" em deslumbrantes palácios. – Foi esse papa que Lutero enfrentou. bispo de Orleans, referindo-se aos papas João II, Leão VIII e Bonifácio VII, chamou-os de "Monstros cheirando imundícias." papa Marcelo II, ano 1555, registrou em sua biografia: "Não sei como um papa poderá escapar do inferno."(Vita del Marcelo, página 132) Santo Ulrico, bispo de Augsburgo, contou que o papa Gregório VII, anos 1703-85, ordenara que se esvaziasse um aquário num convento de Monjas em Roma e encontraram 6.000 esqueletos de bebês. Diante desse horror, esse papa aboliu o Celibato, mas seus sucessores restabeleceram-no. – Noutro convento em Niuberg, Áustria, desenterraram 20 potes de barro com esqueletos de recém-nascidos. Pio IV redigiu uma bula pedindo que todas "as mulheres violadas pelos padres apresentassem acusação; os casos foram tantos ‘só em Sevilla, Espanha, que suspenderam os processos. (Conv. De Mesa nr. DCCLXII e CHINIQUI, ex- padre). Presentemente o Vaticano reembolsa despesas com pílulas anti-concepcionais de seus funcionários. (Estado de São Paulo, 23.03.83) 19 Nenhuma Igreja Evangélica qualificou a corrupção no Catolicismo em linguagem tão dura como fizeram ilustres e iminentes Católicos: SÃO BERNARDO, doutor da igreja e canonizado, escreveu que em seus dias "O contágio pútrido havia se estendido pelo corpo da igreja; o mal era interno e não podia ser curado."(Roma, a Igreja e o Anticristo, pág. 179) PETRARCA, poeta da renascença, anos 1340-74, escreveu coisa semelhante na sua Epístola nr. XII: Igreja de Roma, Babilônia infernal que impestia o mundo inteiro; cárcere indecente...onde nada é sagrado, nenhum temor de Deus, habitação de gente que tem peitos de ferro, ânimo de pedra e vísceras de fogo... "DANTE na "Divina Comédia", supôs uma voz do céu lamentando a situação da Igreja Católica que dizia: "Oh. Nave minha, que carga ruim tu levas." 19 – A Benção Papal AS BENÇÃOS DIVINAS trazem êxito, solução de problemas, vitórias e proteção, mas as bençãos dos papas são suspeitas. VEJA ALGUNS REGISTROS: Papa abençoou Carlota de Bourbon quando voltou à Roma; antes dela sair do Vaticano enlouqueceu sem causa aparente. Imperador Maximiliano, do México, foi abençoado pelo Papa e em Queretário foi fuzilado; e a Imperatriz do Brasil quebrou a perna, logo depois de uma benção Papal. Exército Francês, recebeu em 1870 a benção do Papa, para ganhar uma grande batalha, mas foi completamente derrotado. Príncipe Napoleão IV ao viajar para Zululândia também recebeu a benção Papal; de lá só voltou seu cadáver... O Papa Bento XV deu solenemente sua benção ao Duque Francisco Fernando, da Áustria, então começaram seus problemas; não houve na Europa, soberano mais infeliz. – Foi um dos causadores da grande guerra e perdeu o trono. arcebispo do Peru morreu 43 dias depois da benção do papa, com um cálice envenenado em Vierns Sanctos. Os navios Santa Maria e América receberam a benção do papa; no primeiro viajava 11 freiras, ambos naufragaram com perda total (24-12-71). Foi depois da famosa benção "Urbi et Orbi" que o Papado perdeu o domínio sobre Roma, foi a maior perda que o Catolicismo já sofreu. No nosso 4º Centenário, o Brasil foi abençoado pelo papa; os bancos do Rio faliram, houve desemprego e até suicídios. Em 1905 volta o Papa a nos dar sua benção, então tivemos pragas de gafanhotos e catástrofe do Aquidabã. Campos Salles e sua família receberam uma benção do Papa que "valia para três gerações.". Em poucos dias seu irmão foi assassinado. Afonso Penna também andou buscando a benção do Papa, o pobrezinho morreu logo depois... Dr. Tancredo Neves, eleito presidente, foi a Roma e recebeu a benção do Papa; depois saindo de uma igreja em Minas Gerais disse: "Recebí a benção da Nossa Senhora, 20 agora posso governar o Brasil."- A benção do Papa não ajudou, a imagem falhou e Tancredo não subiu a rampa do Palácio. – É preciso que as autoridades do nosso país dirijam suas preces ao Deus vivo, esquecendo a idolatria do Catolicismo Romano. As bençãos dependem dos céus e só devem ser ministradas quando há autenticidade espiritual e isso não se consegue por governar uma grande religiãoou por direitos canônicos. O Papa João Paulo esteve no Brasil, afável e simpático, beijou nosso solo, conseguiu um feriado para a "Padroeira" e nos deu sua benção. Antes não tivesse feito; começaram nossas desgraças. A benção do papa de nada valeu., a imagem da padroeira cega, surda e muda não ajudou, o Fundo Monetário Internacional caiu sobre nós, a inflação galopou, a política entrou em descompasso e no alto escalão do governo enfermidades e enfartos atingiram vários ministros, inclusive o Presidente da República. No Ceará a terra tremeu, no Amazonas houve naufrágios com mais de mil mortos, no nordeste secas nunca vistas e no sul as enchentes cobriram as cidades. O Brasil não deve fomentar a idolatria, ela rouba a devoção que devemos a Deus, pois segundo as Escrituras Sagradas, "Deus não reparte Sua glória com as imagens de escultura" (Isaías 42:8) Não se pode atribuir todos esses acontecimentos às bençãos dos papas, mas verifica-se que são inócuas; pensando bem, até que seria bom evitá-las, porque "Certas bençãos transformam-se em maldições."(Malaquias 2:2) No século XVI ocorreu a tão conhecida reforma protestante que é sempre lembrada no dia 31 de outubro por ser a data que Lutero em 1517 d.C. colocou suas 95 teses (vide anexo) na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. Essas teses combatiam principalmente a compra de indulgências. Segundo Earle E. Cairns: “A indulgência era um documento que se adquiria por uma importância em dinheiro e que livrava aquele que a comprasse da pena do pecado”.O pecador deveria arrependendo-se, confessar o seu pecado ao sacerdote, e ainda pagar uma certa quantia para assim obter o perdão, tratando desta forma o sacrifício na cruz como nada. Lutero combateu isto com veemência baseando-se em Romanos 1:17, ensinando que só a fé em Cristo justifica. Com a reforma a Bíblia foi traduzida para a língua do povo. Antes a Bíblia era negada ao povo sob a desculpa que só o sacerdote podia interpretá-la corretamente. A supremacia da Bíblia em todas as questões de fé e prática foi enfatizada (sola scriptura) assim combatendo a idéia que a tradição e as interpretações dos clérigos seriam o mesmo valor que as Escrituras. 21 Lorraine Boettiner escreveu: “O protestantismo como surgiu no século dezesseis não foi o começo de alguma coisa nova, mas o retorno ao cristianismo bíblico e à simplicidade da igreja apostólica da qual a igreja católica se afastou há muito tempo”. A INQUISIÇÃO Airton Evangelista da Costa As dificuldades enfrentadas pela Igreja de Cristo através dos séculos devem ser conhecidas por todos os cristãos. Os católicos precisam conhecer a história negra de sua igreja. Os evangélicos não devem esquecer os heróis da fé, os homens que, com ousadia, romperam com as tradições, com o poder eclesiástico de sua época, e ajudaram na implantação de uma igreja reformada, livre do poder papal, submissa a Jesus, e tendo a Bíblia Sagrada como única regra de fé e prática. A lista dos mártires e perseguidos parece não ter fim. A Igreja Católica estava disposta a vigiar e manter sob seu domínio todo o universo do pensamento humano. Qualquer um que ousasse defender suas idéias - científicas, religiosas, ou em qualquer área -, em desacordo com a interpretação do Vaticano, era considerado um herético, e, por isso, por esse crime, julgado e condenado. Era quase impossível aos hereges se livrarem da tortura e da fogueira. INQUISIÇÃO: SIGNIFICADO E OBJETIVO Também chamada de Santo Ofício, INQUISIÇÃO era a designação dada a um tribunal eclesiástico, vigente na Idade Média e começos dos tempos modernos. Esse Tribunal, instituído pela Igreja Católica Romana, tinha por meta prioritária julgar e condenar os hereges. A palavra "herege" significa aquele que escolhe, que professa doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja como sendo matéria de fé. Então, todos os que se rebelavam contra a autoridade papal ou faziam qualquer espécie de crítica à Igreja de Roma eram considerados hereges. INQUISIÇÃO é o ato de INQUIRIR: indagar, investigar, pesquisar, perguntar, interrogar judicialmente. Os hereges seriam os "irmãos separados", os "protestante", os "crentes", os "evangélicos" de hoje. Em suma, a INQUISIÇÃO foi um tribunal eclesiástico criado com a finalidade de investigar e punir os crimes contra a fé católica. Da Enciclopédia BARSA, vol 7, pags. 286-287 extraímos o seguinte: " Heresia, no sentido geral é uma atitude, crença ou doutrina, nascida de uma escolha pessoal, em oposição a um sistema comumente aceito e acatado. É uma opinião firmemente defendida contra uma 22 doutrina estabelecida. A Igreja Católica, no seu Direito Canônico, estabelece uma distinção entre heresia, apostasia e cisma. Assim diz este documento: "Depois de recebido o batismo, se alguém, conservando o nome de cristão, nega algumas das verdades que se devem crer com fé divina e católica ou dela duvida, é HEREGE. Se afasta-se totalmente da fé cristã, é APÓSTATA. Se recusa submeter-se ao Sumo Pontífice (o Papa) ou tratar com os membros da Igreja aos quais está sujeito, é CISMÁTICO" (Direito Canônico 1.325, párag. 2). Então, por esse raciocínio e decreto de Roma, os milhões de crentes no mundo são hereges e cismáticos porque negam muitas das "verdades" da fé católica, não se submetem ao Sumo Pontífice, e só reconhecem Jesus Cristo como autoridade máxima da Igreja. De acordo com o que foi noticiado em janeiro/98 pelos jornais, a Igreja Católica Romana resolveu abrir os arquivos do Santo Ofício ou Inquisição, colocando- os à disposição dos pesquisadores. Nesses arquivos constam 4.500 obras sob fatos e julgamentos de quatro séculos da Igreja Católica, conforme noticiado. A abertura desses processos é de muita valia para os pesquisadores, historiadores e interessados em conhecer um pouco mais do passado negro da Igreja de Roma. Nem por isso a humanidade deixou de conhecer as crueldades, as chacinas, o extermínio, as torturas que tiraram a vida de milhões de hereges. Os arquivos do Vaticano vão mostrar, certamente, com mais detalhes, como foram conduzidos os processos sumários e quais os métodos usados para obter confissões e retratações. Todavia, a guarda a sete chaves dessas informações não impediu que o mundo tomasse conhecimento dos crimes cometidos pelos tribunais inquisitórios. A História não pode ser apagada. O INÍCIO DAS PERSEGUIÇÕES Embora a Inquisição tenha alcançado seu apogeu no século XIII, suas origens remontam ao século IV: O herege espanhol Prisciliano foi condenado à morte pelos bispos espanhóis no ano de 1385; no século X muitos casos de execuções de hereges, na fogueira ou por estrangulamento; em 1198 o Papa Inocêncio III liderou uma cruzada contra os "ALBIGENSES" (hereges do sul da França), com execuções em massa; em 1229, no Concílio de Tolouse, foi oficialmente criada a Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício, sob a liderança do Papa Gregório IX; em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou o documento intitulado "AD EXSTIRPANDA", em que vociferou: "os hereges devem ser esmagados como serpentes venenosas". Este documento foi fundamental na execução do diabólico plano de exterminar os hereges. As autoridades civis, sob a ameaça de excomunhão no caso de recusa, eram ordenadas a queimar os hereges. O "AD EXSTIRPANDA" foi renovado ou reforçado por vários papas, nos anos seguintes: Alexandre IV (1254-1261); Clemente IV (1265-1268), Nicolau IV (1288-1292); Bonifácio VIII (1294-1303) e outros. InocêncioIV autorizou o uso da tortura. 23 OS MÉTODOS DE TORTURA No seu "Livro das Sentenças da Inquisição" (Liber Sententiarum Inquisitionis) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331), "um dos mais completos teóricos da Inquisição", descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro". Usava-se, dentre outros, os seguintes processos de tortura: a manjedoura, para deslocar as juntas do corpo; arrancar unhas; ferro em brasa sob várias partes do corpo; rolar o corpo sobre lâminas afiadas; uso das "Botas Espanholas" para esmagar as pernas e os pés; a Virgem de Ferro: um pequeno compartimento em forma humana, aparelhado com facas, que, ao ser fechado, dilacerava o corpo da vítima; suspensão violenta do corpo, amarrado pelos pés, provocando deslocamento das juntas; chumbo derretido no ouvido e na boca; arrancar os olhos; açoites com crueldade; forçar os hereges a pular de abismos, para cima de paus pontiagudos; engolir pedaços do próprio corpo, excrementos e urina; a "roda do despedaçamento funcionou na Inglaterra, Holanda e Alemanha, e destinava-se a triturar os corpos dos hereges; o "balcão de estiramento" era usado para desmembrar o corpo das vítimas; o "esmaga cabeça" era a máquina usada para esmagar lentamente a cabeça do condenado, e outras formas de tortura. Com a promessa de irem diretamente para o Céu, sem passagem pelo purgatório, muitos homens eram exortados pelos inquisidores para guerrearem contra os hereges. No ano de 1209, em Beziers (França), 60 mil foram martirizados; dois anos depois, em Lauvau (França), o governador foi enforcado, sua mulher apedrejada e 400 pessoas queimadas vivas. A carnificina se espalhou por outras cidades e milhares foram mortos. Conta-se que num só dia 100.000 hereges foram vitimados. Depois de acusados, os hereges tinham pouca chance de sobrevivência. Geralmente as vítimas não conheciam seus acusadores, que podiam ser homens, mulheres e até crianças. O processo era sumário. Ou seja: rápido, sem formalidades, sem direito de defesa. Ao réu a única alternativa era confessar e retratar-se, renunciar sua fé e aceitar o domínio e a autoridade da Igreja Católica Romana. Os direitos de liberdade e de livre escolha não eram respeitados. A Igreja de Roma, sob o pretexto de que detinha as chaves dos céus e do inferno e poderes para livrar as almas do purgatório e perdoar pecados,pretendia ser UNIVERSAL, dominar as nações mediante pressão sob seus governantes e estabelecer seus domínios por todo o Planeta. CRUELDADE E MATANÇA A seguir, um relato sucinto do extermínio de hereges. A matança dos valdenses - Um dos primeiros grupos organizados a serem atormentados foram os valdenses. Valdenses eram chamados "os membros da seita, também chamada Pobres de Lião, fundada pelo mercador Pedro Valdo por volta de 1170, na França. Inspirada na pobreza evangélica, repudiava a riqueza da Igreja Católica". O grupo organizado por Pedro Valdo, um rico comerciante, cria que todos os homens tinham o direito de 24 possuir a Bíblia traduzida na sua própria língua. Acreditavam, também, que a Bíblia era a autoridade final para a fé e para a vida. Os valdenses se vestiam com simplicidade - contrapondo-se à luxúria dos sacerdotes católicos - , ministravam a Ceia do Senhor e o Batismo, e ordenavam leigos para a pregação e ministração dos sacramentos. "O grupo tinha seu próprio clero, com bispos, sacerdotes e diáconos". Tal liberdade não era admitida pela Igreja Católica porque não havia submissão ao Papa e aos seus ensinos. Os valdenses possuíam a Bíblia traduzida na sua língua materna, o que facilitou a pregação da Palavra. Outros grupos sucumbiram diante das ameaças e castigos impostos pelos romanistas. Os valdenses, todavia, resistiram. Na escuridão das cavernas, cada versículo era copiado, lido e ensinado. Na Bíblia encontraram a Luz - uma luz forte que inunda corpo, alma e espírito... uma luz chamada Jesus. Os valdenses foram, certamente, os primeiros a se organizarem como igreja, formar seu próprio clero e enviar missionários para outras regiões na França e Itália. Tudo com muito sacrifício e sob implacável perseguição. Essa liberdade de ação motivou os líderes romanos a adotarem medidas duras contra a "seita". Uma bula papal classificou os valdenses como hereges e, como tal, condenados à morte. A única acusação contra eles era a de que "tinham uma aparência de piedade e santidade que seduzia as ovelhas do verdadeiro aprisco". Uma cruzada foi organizada contra esse povo santo. Como incentivo, a Igreja prometia perdão de todos os pecados aos que matassem um herege, "anulava todos os contratos feitos em favor deles (dos valdenses), proibia a toda a pessoa dar-lhe qualquer auxílio, e era permitido se apossar de suas propriedades por meio de violência". Não se sabe quantos valdenses morreram nas Cruzadas. Sabemos, portanto, que esses obstinados cristãos fincaram os alicerces da Reforma que viria séculos depois. O Massacre De São Bartolomeu Os católicos franceses apelidavam de "huguenotes" os protestantes. Uma designação depreciativa. Já fomos tratados de huguenotes, hereges, heréticos, protestantes, cristãos novos, irmãos separados, crentes, evangélicos, etc. Mas o Pai nos chama de FILHOS. O massacre de São Bartolomeu ou a Noite de São Bartolomeu ficou conhecido como "a mais horrível entre as ações diabólicas de todos os séculos". Com a concordância do Papa Gregório XIII, o rei da França, Carlos IX, eliminou em poucos dias milhares de huguenotes. A matança iniciou-se na noite de 24.08.1572, em Paris, e se estendeu a todas as cidades onde se encontravam protestantes. Para comemorar e perpetuar na memória dos povos esse horrendo massacre, por ordem do Papa Gregório XIII foi cunhada uma moeda, onde se via a figura de um anjo com a espada numa mão e, na outra, uma cruz, diante de um grupo de horrorizados huguenotes. Nessa moeda comemorativa lia-se a seguinte inscrição: "UGONOTTORUM STANGES, 1572" ("A MATANÇA DOS HUGUENOTES, 1572"). Em seu livro "OS PIORES ASSASSINOS E HEREGES DA HISTÓRIA", o historiador e pesquisador cearense Jeovah Mendes, à pág. 238, assim registra a fatídica Noite de S.Bartolomeu: "Papa Gregório XIII (Ugo Buoncompagni) (1502-1585) - Em irreprimível ritmo acelerado recrudescia o ódio contra os protestantes em rumo de um trágico desfecho. 25 O Massacre Dos Albigenses Albigenses eram os nascidos na cidade de Albi, sul da França. Em 1198, por iniciativa do Papa Inocêncio III, foram instituídos "Os Inquisidores da Fé contra os Albigenses". Esses franceses foram considerados "hereges" porque seus ensinos doutrinários não se alinhavam com os da Igreja de Roma. O extermínio começou no ano de 1209 e se estendeu por 20 anos, quando milhares de albigenses pereceram. Fala-se em mais de 20.000 mortos, entre homens, mulheres e crianças. O Massacre Da Espanha Tomás de Torquemada (1420-1498), espanhol, padre dominicano, nomeado para cargo de grande-inquisidor pelo Papa Sisto IV, dirigiu as operações do Tribunal do Santo Ofício durante 14 anos. "Celebrizou-se por seu fanatismo religioso e crueldade". De mãos dadas com os reis católicos, promoveu a expulsão dos judeus da Espanha por édito real de 31.03.1492, tendo estes o prazo reduzido de quatro meses para se retirarem do país sem levar dinheiro, ouro ou prata. É acusado de haver condenado à fogueira 10.220 pessoas, e cerca de 100.000foram encarceradas, banidas ou perderam haveres e fazendas. Tudo em nome da fé católica e da honra de Jesus Cristo. O Massacre Dos Anabatistas Grupo religioso iniciado na Inglaterra no século XVI, que defendia o batismo somente de pessoa adulta. Por autorização do Papa Pio V (1566-1572), cem mil foram exterminados. O Massacre Em Portugal Diante dos insistentes pedidos de D. João III, o Papa Paulo III introduziu, por bula de 1536, o Tribunal do Santo Ofício em Portugal. As perseguições foram de tal ordem que o comércio e a indústria na Espanha e em Portugal ficaram praticamente paralisados. "As execuções públicas eram conhecidas como autos-de-fé. No começo, funcionaram tribunais da Inquisição nas diversas dioceses de Portugal, mas no século XVI ficaram apenas os de Lisboa, Coimbra e Évora. Depois, somente o da capital do reino, presidido pelo inquisidor-geral. Até 1732, em Portugal, o número de sentenciados atingiu 23.068, dos quais 1.554 condenados à morte. Na torre do Tombo, em Lisboa, estão registrados mais de 36.000 processos". Daí porque os 4.500 processos constantes dos arquivos de terror do Vaticano - Os Arquivos do Santo Ofício - recentemente liberados aos pesquisadores, não contam toda a história da desumana Inquisição. A Inquisição Em Cuba Não havia parte nenhuma no mundo onde os protestantes ou hereges estivessem livres para o exercício de sua fé. Partindo da Europa, muitos procuraram refúgio nas Américas do Sul e Central, o "Novo Mundo". Mas para cá também vieram os inquisidores. A inquisição em Cuba iniciou-se em 1516 sob o comando de dom Juan de Quevedo, bispo de Cuba, que, com requintes de maldade, eliminou setenta e cinco "hereges". 26 A Inquisição No Brasil O padre Antônio Vieira (1608-1697), pregador missionário e diplomata, defensor dos indígenas, considerado a maior figura intelectual luso-brasileira do séc. 17 foi condenado por heresia pelo Santo Ofício, e mantido em prisão por cerca de dois anos. O brasileiro Antônio José da Silva, poeta e comediólogo, foi um dos supliciados em autos-da-fé. A Inquisição se instalou no Brasil em três ocasiões: Em 09.06.1591, na Bahia, por três anos; em Pernambuco, de 1593 a 1595; e novamente na Bahia, em 1618. Há notícia de que no século XVIII Inquisição atuou no Brasil. Segundo o jornal "Mensageiro da Paz", número 1334, de maio/1998, "cento e trinta e nove "pessoas foram queimadas vivas, no Brasil, entre os anos de 1721 e 1777. Todos os que confessavam não crer nos dogmas católicos eram sentenciados. De acordo com os dados históricos, quase todos os cristãos-novos presos no Brasil pela Inquisição, durante o século 18, eram brasileiros natos e pertenciam a todas as camadas sociais. Praticamente a metade dos prisioneiros brasileiros cristãos-novos no século 18 era mulheres. Na Paraíba, Guiomar Nunes foi condenada à morte na fogueira em um processo julgado em Lisboa. A Inquisição interferiu profundamente na vida colonial brasileira durante mais de dois séculos. Um dos exemplos dessa interferência era a perseguição aos descendentes de judeus. Os que estavam nessa condição podiam ser punidos com a morte, confisco dos bens e na melhor das hipóteses ficavam impedidos de assumir cargos públicos". A matéria do Mensageiro da Paz foi assinada por Regina Coeli. Do livro "BABILÔNIA: A RELIGIÃO DOS MISTÉRIOS" de Ralph Woodrow - "As autoridades civis eram ordenadas pelos papas, sob pena de excomunhão, a executarem as sentenças legais que condenavam os hereges impenitentes ao poste. Deve-se notar que a excomunhão em si mesma não era uma coisa simples, pois, se a pessoa excomungada não se livrasse da excomunhão dentro de um ano, passava a ser considerada herética, e incorria em todas as penalidades que afetavam a heresia" (pág. 110). "A intolerância religiosa que incitou a Inquisição, causou guerras que envolveram cidades inteiras. Em 1209 a cidade de Beziers foi tomada por homens que tinham recebido a promessa do papa de que entrando na cruzada contra os hereges, eles (os assassinos), ao morrerem, passariam direto para o céu, desviando-se do purgatório. Reporta-se que sessenta mil, nesta cidade, pereceram pela espada. Em Lavaur, em 1211, o governador foi enforcado e a esposa lançada num poço e esmagada com pedras. Quatrocentas pessoas foram queimadas vivas em Lavaur. Os cruzados assistiram à missa solene pela manhã, em seguida passaram a tomar outras cidades da área. Neste cerco estima-se que cem mil albigenses (protestantes) caíram em um só dia. Seus corpos foram amontoados e queimados. No massacre de Merindol, quinhentas mulheres foram trancadas em um celeiro ao qual atearam fogo. Se qualquer uma pulasse das janelas seria recebida na ponta de lanças. Mulheres foram ostensiva e dolorosamente violentadas. Crianças assassinadas diante de seus pais. Algumas pessoas eram lançadas de abismos ou arrancavam suas roupas e arrastavam- nas pelas ruas. Métodos semelhantes foram usados no massacre de Orange em 1562. O exército italiano, enviado pelo Papa Pio IV, recebeu ordem e matar homens, mulheres e crianças. A ordem foi seguida com terrível crueldade, sendo o povo exposto a vergonha e tortura indescritíveis. Dez mil huguenotes (protestantes) foram mortos no sangrento massacre em paris no "Dia de São Bartolomeu", em 1572". (págs. 113-114). Enciclopédia BARSA, vol. 8, pág. 30-31, edição 1977 Em 1229, no Concílio de Tolouse, criou-se oficialmente a Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício. A partir deste momento, e sobretudo com o trabalho dos frades dominicanos, foi-se precisando a legislação e jurisprudência da Inquisição. O processo era sumário. 27 O acusado podia ignorar o nome do acusador. Mulheres, crianças e escravos podiam ser testemunhas na acusação, mas não na defesa. Num destes processos consta o nome de uma testemunha de dez anos e idade. O padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331), um dos mais completos teóricos da Inquisição, enumerou, no seu Liber Sententiarum Inquisitionis ("Livro das Sentenças da Inquisição"), vários processos para a boa obtenção de confissões, inclusive pelo enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro." Do livro "OS PIORES ASSASSINOS E HEREGES DA HISTÓRIA, DE CAIM A SADDAM HUSSEIN, do cearense Jeovah Mendes, edição 1997, págs 249-250. "Em toda a sua calamitosa história, a Igreja Católica nada mais tem feito que perseguir o homem, sob o sofisma de agir em nome de Deus. Vejamos os morticínios que ela levou a efeito: As cruzadas à Terra Santa custaram à humanidade o sacrifício de dois milhões de vítimas; de Leão X a Clemente IX (papas) os sanguinários agentes do catolicismo, que dominavam a França, a Holanda, a Alemanha, a Flandes e a Inglaterra, realizaram a tenebrosa São Bartolomeu, de que já falamos, degolando, massacrando, queimando mais de dois milhões de infiéis, enquanto a Companhia de Jesus, obra do abominável Inácio de Loyola, cometia as maiores atrocidades, chegando mesmo a envenenar o Papa Clemente XIV. O seu agente S. Francisco Xavier, em missão no Japão, imolava cerca de quatrocentos mil nipônicos; as cruzadas levadas a efeito entre os indígenas da América, segundo Las Casas, bispo espanhol e testemunha ocular de perseguição e autos-de-fé, sacrificaram doze milhões de seres em holocausto ao seu Deus; a guerra religiosa que se seguiu ao suplício do Padre João Huss e Jerônimo de Praga, contou mais de
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