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Trabalho OBRIGAÇÕES_13 setembro 2013

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FICHA PARA ANÁLISE DE CASO PRÁTICO
DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
CURSO DE DIREITO
ACADEMICA: ALINE LANGENDOLFF 
​Nº do processo: Processo 027/1.05.0023850-5
Espécie de Ação: Ação de Consignação em Pagamento	
Comarca/Instância de origem: 3ª Vara Cível da comarca de Santa Maria-RS
Qualificação do autor: ANDRÉ LUIZ PEREIRA ALVES, brasileiro, casado, inscrito no CPF 582.367.830-49 residente domiciliado na rua Marques do Pombal, 917 AP 202 cidade de Porto Alegre - RS.
Qualificação do réu: ROSAMARIA PIMENTA PEREIRA, brasileira separada judicialmente, do lar, inscrita no CPF 607.658.010-00 residente e domiciliada na Av Medianeira, 1879 APTO 701 na Cidade de Santa Maria - RS.
 
Dos Fatos: 
O autor filho da ora ré, que por meio de escritura pública o autor recebeu de seus pais juntamente com seus irmãos bens familiares, que os foram doados no ato da separação judicial da ora ré e seu falecido pai assim tendo eles que efetuar todos os dias 27 de fevereiro e 30 de agosto anuais à quantia de 50.000 kg de boi vivo como forma de pagamento da doação. 
Tendo em vista do débito o autor efetuou deposito em estabelecimento bancário oficial na quantia R$ 53.332,80 que corresponde à 33.333kg de boi vivo avaliados ao valore de R$1,60kg para que assim então fosse sessado o débito em relação á ré, e com relação ao débito com seu pai também donatário este teria extinguido no seu falecimento que se deu em 1996.
A ré devidamente avisada do valor que foi depositado em seu nome conforme art. 890 CPC brasileiro:
Art. 890. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.
§ 1o Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o devedor ou terceiro optar pelo depósito da quantia devida, em estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, em conta com correção monetária, cientificando-se o credor por carta com aviso de recepção, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa.  
§ 2o Decorrido o prazo referido no parágrafo anterior, sem a manifestação de recusa, reputar-se-á o devedor liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada.  
§ 3o Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, o devedor ou terceiro poderá propor, dentro de 30 (trinta) dias, a ação de consignação, instruindo a inicial com a prova do depósito e da recusa. 
 § 4o Não proposta a ação no prazo do parágrafo anterior, ficará sem efeito o depósito, podendo levantá-lo o depositante. 
A ré devidamente informada ofereceu a RECUSA ao pagamento conforme art. 890 supramencionado.
O autor em vista da recusa ao pagamento move ação de consignação em pagamento que tem por objetivo o reconhecimento do valor depositado e a extinção do débito em como que a ré se responsabilize pelos honorários e custas processuais.
Apresentação dos fatos: 
 Aplicação do Art. 335 CP
Como entre as partes há uma obrigação firmada: Muito em bora a ré não tenha como comprovar motivo, alegações que á impeçam a receber o valor então depositado pelo autor, pois a ré apenas informa não querer receber o valor devido cogitar a hipótese de resolução da doação. 
Entre as partes: Muito embora seja a autora considerada empresária, sob a modalidade de micro empreendedora individual, tal fato não descaracteriza a relação de consumo existente entre o vendedor de veículos, pois a autora fez a aquisição como destinatária final do produto, caracterizando-se assim como consumidora e, de outro lado, o vendedor de inúmeros veículos, tanto que, em cada desistência da autora, ao invés de ser devolvido o valor já pago, lhe era oferecido outro veículo, de valor superior, o que o caracteriza como revendedor de carro e, por conseguinte, fornecedor.
Portanto, estando de um lado o fornecedor de inúmeros veículos, e de outro a consumidora do produto como destino final, impõe-se o afastamento da mera compra e venda, transformando-a em relação de consumo.
Ex jurisprudencial: 
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO COM PEDIDO DECLARATÓRIO DE QUITAÇÃO DE DÉBITO. ESCRITURA DE COMPRA E VENDA COM PACTO ADJETO DE HIPOTECA. PRELIMINAR DE CARÊNCIA DE AÇÃO. REJEITADA. DEPÓSITO JUDICIAL SUFICIENTE. REDUÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. POSSIBILIDADE. É de ser rejeitada a preliminar de carência de ação por ausência de interesse de agir e estarem evidenciadas a utilidade e a necessidade do processo para o fim pretendido SUFICIÊNCIA DO DEPÓSITO JUDICIAL. Correta a adoção das conclusões do laudo pericial, que bem fundamentou suas conclusões. Além disso, nada obstante tenha a autora efetuado o depósito judicial, em 27/07/2011, do saldo devedor apontado como devido no mês de 12/2010, continuou sendo descontada, em folha de pagamento, em relação às prestações do financiamento imobiliário. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. No caso em tela, tendo em vista o contexto da ação, o trabalho desenvolvido pelos procuradores da parte adversa, o tempo de tramitação, impõe-se a redução do valor dos honorários advocatícios. Observância do artigo 20, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil. Honorários advocatícios reduzidos para R$ 2.000,00. UNÂNIME. REJEITARAM A PRELIMINAR E PROVERAM, EM PARTE, A APELAÇÃO. (Apelação Cível Nº 70053888061, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Katia Elenise Oliveira da Silva, Julgado em 05/06/2013)
CDCCDCempresaCDCempresaempresaempresa
Pretensão das partes: 
Autor da ação: 
VIVIANE SEVERO NUNES traz em seus pedidos que seja cumprida a obrigação de fazer a entrega dos documentos do veiculo, pois se encontra sem os documentos assim não podendo rodar, comprovação da quitação da multa de transito perante o DETRAN sob a pena de multa se não o fizer, bem como que seja efetuado o pagamento de indenização por danos matérias sofridos com a reforma do veiculo para que o mesmo possa ser considerado em condições de uso em seu trabalho e o ressarcimento dos gastos como transporte que teve que utilizar durante os dias em que estava com o automóvel na oficina e sem os documentos. Invoca ainda a inversão ao ônus da prova, para que a parte Ré comprove o pagamento da multa caso tenha efetuado.
Réus da ação:
IGOR PAZ DA SILVA, em contestação aos pedidos lançados na peça inicial informa que quando entregou o veiculo para a Autora estava em boas condições tendo sido levada ao mecânico antes da entrega e feito revisão, sustenta que as trocas de veículos teriam sido feitas por solicitação da Autora por falta de condições financeiras de arcar com o custo das parcelas do automóvel e não por problemas técnicos como alegado pela a Autora em preliminar, alega ainda que Autora ficou em haver o valor da diferença de R$ 400,00, não tendo efetuado o pagamento até a presente data. Contesta ainda que a Autora encaminhou o veiculo para pintura por vontade própria então não tendo direito a pedir ressarcimento de gastos com transporte durante o período que estava sem o veiculo, restando ainda não comprovados estes gastos mencionados. O Réu adverte ainda responsabilizar-se pelo pagamento da multa que ainda está por vencer, declara também que os documentos estão disponíveis para que a Autora retire junto ao despachante, jamais impossibilitando sua retirada como enuncia a Autora. Requer o Ré IGOR P.S. em sua objeção a declaração de improcedência dos pedidos laçados na primordial estando a Autora vestida de má-fé e inverdades.
Da resposta da Jurisdição 
A decisão proferida em sentença de primeiro, vem trazer a PARCIAL PROCEDENCIA aos pedidos da parte Autora, reconhecendo a obrigação dos Réus ao pagamento da multa de transito “oriundas de infrações anteriores à data da compra”, determinou a entrega imediata do documento do veiculo e condenou o pagamento de R$ 905,00 pelo dano materialque a Autora teve com o conserto do veiculo, valor este que será corrigido monetariamente pelo índice do IGP-M, desde a data do ajuizamento da demanda 27/06/2007, e acréscimos de juros legais desde a data da citação. Declarando ainda 15 dias para o cumprimento da proferida sentença, sob pena de multa de 10% sobre o valor da condenação. Ainda declara a improcedência do contra pedido realizado pela parte Ré.
A decisão tomada em primeiro grau tomou como parâmetro que a Autora se enquadra como consumidora aplicando o Código de defesa do Consumidor, alegando que as partes se enquadram em uma relação de consumo remetendo a situação, consumidor e fornecedor ao Art. 6º, VIII CDC. Para acrescer sua decisão o “avaliador”, utilizou-se da prova testemunhal onde obteve seu maior convencimento da situação fática relatada pela Autora, como podemos ver: 
(...)
Quanto ao valor pago pelo conserto do veiculo, vislumbra como prova testemunhal, que o automóvel sempre apresentou problemas similares.
A testemunha Caio, conduzida pelos demandados, afirmou:
Que realizou reforma anteriormente no automóvel. “Faz um ano efetuou a reforma no motor. O motor apresentava folga no viabrequim, que deixava o motor batendo. Apontou que na época o motor apresentava folga no mangal. Efetuou o conserto do motor.”
Com base nos depoimentos que afirmam que o veiculo sempre apresentava problemas técnicos, assim o magistrado forma seu convencimento. Para corroborar o magistrado salienta que com relação á inversão ao ônus da prova os demandados não juntaram provas eu demostre que o veiculo estaria em condições de uso no momento da entrega a Autora. 
Diante disso é declarado prospero o pedido de dano material no valor de R$ 905,00 pelos gastos obtidos com a reforma do veiculo. 
Em vista ao pedido de reparação aos valores gastos com transporte no período em que a Autora não estava em posso do bem adquirido, o magistrado entende que devido a não comprovação nos autos dos referidos gastos este pedido não deve prosperar. 
A parte Ré em sua objeção invocou o pagamento da diferença de valores (R$ 400,00), que na ultima troca teria sido firmada, porem até a presente data ainda não teria sido paga, Perante este contra pedido da parte Ré o magistrado entende que por estar em clausula contratual firmada e acertada pelas partes que está diferença seria paga mediante assinatura do termo de rescisão, considerando que o termo consta assinado o magistrado entende que este devido valor já tenha sido acertado, assim declarando o contra pedido IMPROCENDETE. 
Do recurso:
Razões de apelação:
No recurso apresentado pela parte Ré os mesmo requem o deferimento do beneficio da assistência judiciaria gratuita “AJG”, trazem também insurgem que a parte Autora não comprovou nos autos o pagamento da diferença de valores (R$ 400,00), estando está não paga.
Declara ser improvida a condenação da reparação dos danos materiais imposta R$ 905,00, alegando nos autos ter comprovado ter entregado o veiculo em condições de uso assim invocando o testemunho do mecânico que teria feito os reparos e vistoria no veiculo antes da entrega.
 Adverte que a Recorrida não informou a parte Recorrente, assim impedindo que o Recorrente visse o então problema alegado pela Recorrida, assim não podendo a Recorrida simplesmente vir em juízo cobrar valores sem mesmo ter anunciado. 
Contrarrazões de apelação:
Em contrarrazões apresentadas, a Recorrida vem pedir a impugnação da assistência judiciaria gratuita deferida ao Recorrente, alegando o mesmo ter rendimentos superiores e não ter direito a tal beneficio por se tratar de vendedor de veículos e obter grandes rendimentos. 
Nas questões de mérito vem a Recorrida informar que com relação ao valor alegado pelo Recorrente referente a diferença não merece prosperar, pois se trata de uma relação de consumo e por estas a inversão ao ônus da prova, pedido este o Recorrente não ter se manifestado assim não tendo mais o que se discutir.
Da condenação aos danos materiais: assim não merecendo prosperar as alegações do Recorrente, tendo a Recorrida comprovando nos autos os seus gastos devido as péssimas condições do veiculo, com relação ao testemunho do mecânico este não merece provimento, pois foi conduzido pelo Recorrente á audiência sem ao menos dispor de documento de identidade assim não sabendo se o depoimento é verdadeiro ou não.
Por fim, os Recorridos em uma tentativa de ludibriar a Recorrente por si tratar de mulher sem acompanhamento de informações sobre veículos, por estas vias que apos ser orientada a Recorrida veio á juízo pedir que seu direito como consumidora seja respeitado.
Da Resposta da Jurisdição 
O colegiado mantem a decisão primordial por seus próprios fundamentos, corroborando que a tese lançada em recurso não merece prosperar pois a prova produzida durante a instrução revela-se suficiente a embasar um juízo de parcial procedência como tal foi.
Vindo então a concordar que os Réus não negaram a obrigação do pagamento da multa de transito e a entrega dos documentos do veiculo á Autora.
Com vistas ao contra pedido formado pela parte Ré, não merece prosperar, pois na clausula 3º do referido contrato esta diferença que lá está explicito que a Autora deveria ter efetuado o pagamento mediante a assinatura do termo de rescisão complementando o valor pago pelo veiculo na quantia de R$ 400,00. Assim não comprovando que o pagamentos não tenha sido feito como o relator menciona em acordão:
 
(...)
Ora, não parece crível a este relator que os réus não tenham recebido o numerário. Caso contrario, é certo que assinariam o documento, que tal como formulado, também serve como recebido de quitação.
Em razão do exposto, voto em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, mantendo a sentença recorrida por seus próprios fundamentos.
Condenando ainda o Réus a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em R$ 415,00, na forma do art. 20, § 4º do CPC, assim suspendendo a exigibilidade, por ter litigado sob amparo da AJG já concedido.

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