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Comparação entre duas populações
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H1: X < Y H0: X - Y = 0 H1: X - Y < 0 ou, equivalentemente, usando diferenças (2) Estatística de teste Exemplo 1: salário de profissionais da saúde. Queremos verificar se o salário das mulheres é menor do que o dos homens. Suponha agora: NÃO conhecemos as variâncias e sabemos que são diferentes (x Y ). Temos que m σ n σ μμN~YX YXYX 22 , 18 Assim, )( 22 1 0, )()( N m σ n σ μμYX Z YX YX ~ Não conhecemos X 2 e Y 2 estimamos por sx 2 e sY 2. Finalmente, a estatística de teste, sob H0, é . )( )( 22 m S n S YX T YX . / 1)]()(1)()[( )]()[( 22 222 mmsnns msns YX YX /// // 22 Sob H0, T ~ t(), em que é o número de graus de liberdade dado por 19 (3) Nível de significância: = 5% (4) Calcular medidas necessárias: Média Desvio padrão Masculino 4302,87 335,74 Feminino 4021,68 301,08 , - ,, ,, tobs 123 28 74335 22 08301 874302684021 22 .147 1)]/(28/28)(335,741)/(22/22)[(301,08 /28)](335,74/22)[(301,08 2222 222 , Assim, usamos 47. 20 (5A) Região crítica (6A) Decidir e Concluir A região crítica deve ter a forma: RC = {T ≤ ttab} ttab = ? Da tabela da t(47 g.l.), com = 5%, ttab= -1,68 RC = { T ≤ -1,68} tobs RC rejeita-se H0 (5B) Nível descritivo P P = P(T ≤ -3,12) = 0,0015 (6B) Decidir e Concluir P < rejeita-se H0 21 • Intervalo de confiança para a diferença X - Y: No exemplo: IC(X-Y;10%) = (-281,19-1,6890,26; -281,19+1,6890,26) = (-432,82; -129,56). em que ttab é obtido da tabela t com graus de liberdade. 22 Comparação entre duas variâncias 23 Um teste de hipóteses importante consiste em verificar se duas populações têm a mesma variância. Considere uma amostra X1, ...,Xn de uma população com distribuição N(X, X 2) e uma amostra Y1, ...,Ym de uma população com distribuição N(Y, Y 2). Suponha que as duas amostras sejam independentes. (1) Hipóteses estatísticas: (2) Estatística de teste Se SX 2 e SY 2 são as variâncias amostrais respectivas, então a estatística do teste é 2 2 Y X S S F H0: 2 X = 2 Y H1: X 2 Y 2 ou X 2 > Y 2 ou X 2 < Y 2 24 Qual é a distribuição de probabilidade de F ? Se a hipótese nula H0 é verdadeira (X 2 = Y 2), a estatística F possui distribuição de probabilidade F de Snedecor com n-1 graus de liberdade no numerador e m-1 graus de liberdade no denominador. 2 )1(~ n X X σ Sn U 2 2 1 Resultado: Sejam X ~ N(X, X 2) e Y ~ N(Y, Y 2) independentes. Para amostras aleatórias X1, X2, ..., Xn, de X e Y1, Y2, ..., Ym, de Y, temos 2 )1(~ m Y Y σ Sm V 2 2 1 )1;1(~ 1 1 mnF mV nU S S F Y X 2 2 Se X 2 = Y 2, então 25 Obtenção dos valores críticos: Teste bilateral • Para fixado, encontre na tabela F(n-1; m-1) um valor f2 tal que P(F (n-1; m-1) > f2) = /2 e • Para fixado, encontre na tabela F(m-1; n-1) (observe que os g.l. foram trocados) um valor g1 tal que P(F (m-1; n-1) > g1) = /2 e calculamos f1=1/g1. (3) Nível de significância: (4) Calcular medidas necessárias: Obter SX 2 e SY 2,as variâncias amostrais, e calcular F. (5A) Região crítica Se H1: X 2 > Y 2 , Se H1: X 2 < Y 2 , Se H1: X 2 Y 2 , RC = {F: F < f } RC = {F: F < f1 ou F > f2 } RC = {F: F > f } 26 tabela (5B) Nível Descritivo P = P(F(n-1; m-1) < Fobs) P = 2 P(F(n-1; m-1) > Fobs) ou P = 2 P(F(n-1; m-1) < Fobs) P = P(F(n-1; m-1) > Fobs) (6) Decidir e concluir (A) Se Fobs RC, rejeita-se H0 Se Fobs RC, não se rejeita H0 (B) Se P rejeita-se H0 Se P > não se rejeita H0 27 Se H1: X 2 Y 2 , Se H1: X 2 > Y 2 , Se H1: X 2 < Y 2 , 28 Intervalo de confiança para o quociente Y 2/X 2 com coeficiente de confiança 2 2 22 2 2 2 1222 22 1 2121 1 1 )1;1( X Y X Y X Y YY XX S S f S S fPf S S fP f mV nU fPfmnFfP 29 Considere o Exemplo 1, dos salários de profissionais da saúde. Queremos verificar se a variabilidade do salário das mulheres é igual à dos homens. (1) Hipóteses estatísticas: H0: M 2 F 2 H1: M 2 F 2 (2) Estatística de teste Se SM 2 e SF 2 são as variâncias amostrais respectivas, então a estatística do teste é 27) ;21( ~ 2 2 F S S F M F (3) Nível de significância = 5%. (4) Calcular as medidas necessárias SM = 335,74 e SF = 301,08 804,0 74,335 08,301 2 2 obsF (5A) Região crítica RC = {F : F < f1 ou F > f2 }, sendo f1 e f2 obtidos por f2 : encontre na tabela F(21; 27) o valor f2 tal que P(F(21;27) > f2) = 0,025 f2 = 2,25 (aprox.) e f1 : encontre na tabela F(27; 21) um valor g1 tal que P(F (27; 21) > g1) = 0,025 e calculamos f1=1/g1=1/2,34 = 0,427 RC = {F : F < 0,427 ou F > 2,25 }, (6) Decidir e concluir Fobs = 0,804 RC não se rejeita H0 (5B) Nível descritivo P = 2 P(F(21; 27) < 0,804) = 2 (1- 0,69) = 0,62 > não se rejeita H0 30 Dist F 31 Intervalo de confiança de 95% para o quociente Y 2/X 2 : O valor “1” IC, como esperado. Comparação entre duas proporções 32 Como vimos para a média, muito frequentemente, podemos estar interessados na comparação de duas proporções de duas populações independentes. (1) Hipóteses estatísticas: H0: p1 = p2 H1: p1 p2 ou p1 > p2 ou p1 < p2 extraímos uma uma a.a. de tamanho n1 de uma população com proporção p1; se observamos x1 sucessos na amostra, então ).ˆ 1 1 1 1 de pontual (estimador p n X p Analogamente, selecionamos uma amostra de tamanho n2 da população com proporção p2 e se observamos x2 sucessos, então ).ˆ 2 2 2 2 de pontual (estimador p n X p (2) Estatística de teste 33 21 2211 nn pnpn p ˆˆ ˆ A quantidade é uma média ponderada das duas proporções das amostras, e . pˆ 21 pp ˆ ˆ . 21 2 1 nn XX 21 ˆ - ˆ pp 2 2 1 11 21 2121 )) )ˆˆ )ˆˆ n pp n pp ppVar ppppE (1(1 ( ( 2 Se a hipótese nula é verdadeira, temos que p1 = p2 = p, os dados de ambas as amostras podem ser combinados para estimar esse parâmetro comum, por 34 ) 11 )( - (1 21 nn pp ˆˆ Sob a hipótese nula H, o estimador do erro padrão da diferença é dado por: 21 p- p ˆ ˆ • Estatística do teste: ) 11 )((1 )( 21 21 nn pp pp Z ˆˆ ˆˆ Se n1 e n2 são suficientemente grandes, essa estatística, sob H, tem uma distribuição normal com média 0 e desvio padrão 1. 35 (3) Nível de significância: (4) Calcular medidas necessárias (5A) Região