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Trabalho Resumo do Direito Constitucional da Família

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Resumo do Direito Constitucional da Família
Diego Andrade de Oliveira
Ra: 412204487
Semestre: 8º A
2016
Obs.: Este documento tem como finalidade expor o ponto de vista e resumo com base no material fornecido como meio educacional. Para uma melhor visão e talvez um entendimento, estarei resumindo tais assuntos por tópicos assim como documento fornecido.
1 – Prolegômenos: uma visão contemporânea do Fenômeno Familiar. 
- Há certo questionamento em relação a formação do ser humano, nasce sem qualquer discernimento em relação a personalidade interpessoal. Esse processo se desenvolve no crescimento e a família se torna o alicerce para que a personalidade seja moldada de forma pessoal, cada ser cria sua própria personalidade.
É importante ressaltar que a família nasce esporadicamente pelo simples desenvolvimento da vida humana, pelo simples envolvimento de seres, a família se constitui a partir de duas pessoas o quais compartilha um espaço de confiança e apoio incondicional.
 Damos como exemplo o filme Tarzan onde um menino recém nascido é criado por um grupo de chimpanzés e no passar do tempo a ser adquiriu personalidade animal, com características idênticas aos macacos. Veja que as famílias se sucederão os fatos elementares da vida do ser humano, desde o nascimento até a morte. No entanto, além de atividades de cunho natural, biológico, também é a família o terreno fecundo para fenômenos culturais, tais como as escolhas profissionais e afetivas, além da vivência dos problemas e sucessos. Nota- se, assim, que é nesta ambientação primária que o homem se distingue dos demais animais, pela susceptibilidade de escolha de seus caminhos e orientações, formando grupos onde desenvolverá sua personalidade.
2- Transformações Sociais do novo Milênio: Reflexos da Vida Familiar
O mundo muda a cada dia, características, idéias, pensamentos, formas de agir enfim a cada dia o ser humano sofre com mutações e mudanças e essa mudança vêem impactando em diversas áreas sendo elas, educação, religião, política, arte, ciências e até mesmo a parte mais intima da vida, nada escapa desta mudança.
O mais preocupante é que com essa mudança o casamento, divórcios, recasa mentos, adoções, inseminações artificiais, fertilização in vitro, clonagem, etc., impõem especulações sobre o surgimento de novos status familiares, novos papéis, novas relações sociais, jurídicas e afetivas.
A dúvida que não quer calar é, com essa mudança como fica o processo social e o relacionamento dessas novas famílias? Segundo a Professora Elisabete Bilac a resposta é clara “é necessário revisitar os papéis sociais e o parentes- co, incorporando, porém, nesta revisitação, a perspectiva das relações de gênero... É preciso um reexame dos papéis sexuais na família que incorpore, também, sentimentos, vivências e percepções masculinas”
Veja que a preocupação em relação a transformação da família é algo de suma importância, o alicerce de todo ser. Seja que na época medieval a família era algo sem tamanho, manter o nome limpo quer dizer uma família de origem pura e clássica.
A Família na visão Jurídica, para nossa constituição a família é como uma Unidade de Produção, pela qual se buscava a soma dos patrimônios posterior a sua prole, característica da antiguidade, famílias patriarcal, matrimonializado, impessoal e família heterossexual. A desestruturação familiar significa, em uma ultima analise a destruição da própria sociedade.
Mas com toda essa mudança a família passou a ser tratada e considerada entidade de afeto e entre - ajuda, fundada em relações de índole pessoal, voltadas para o desenvolvi- mento da pessoa humana de modo que possa promover a dignidade e a realização da personalidade de seus membros, integrando sentimento, esperanças e valores para nossa sociedade.
Ao passar o tempo o legislador passou normatizou o que representava milhares de famílias expondo o ensejo familiar no rol taxativo da constituição federal art. 226. Fica claro, portanto, que a interpretação de todo o texto constitucional deve ser fincada nos princípios da liberdade e igualdade, e despida de qualquer preconceito, porque tem como “pano de fundo” o macroprincípio da dignidade da pessoa humana assegurado pelo art. 1 III como principio fundamental da Republica.
É claro que o Direito a Família deve ser protegido por lei, uma vez que se torna primordial para uma sociedade evolutista como os atuais, famílias tradicionais devem ser protegidas e automaticamente serem usadas como base e como modelo para as demais. Orra se isso esta errado como fortalecer o interesse da sociedade diante do fato, porque ser expresso em lei, porque existem famílias tradicionais, são perguntas que facilmente podemos esclarecer, família é TUDO.
Veja que a própria constituição menciona; Art.226 A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. [...] § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. [...] §8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações. (grifos nossos).
Art.226 A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. [...] § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. 
Porém algumas teorias são contra as famílias modelos sendo inadmissibilidade um sistema familiar fecha do, eis que, a um só tempo, atenta contra a dignidade humana (assegurada constitucionalmente), a realidade social vivida.
A entidade familiar deve ser entendida, hoje, como grupo social fundado, essencialmente, em laços de afetividade, pois a outra conclusão não se pode chegar à luz do texto constitucional, especialmente do art.1º, III, que preconiza a dignidade da pessoa humana como princípio vetor da República Federativa do Brasil.
Prestigia-se a família como instrumento, como “meio para a realização pessoal de seus membros. Um ideal ainda em construção” mas que ira trazer bons frutos no passar do tempo.
Um trecho mencionado do texto o qual me chamou muita atenção e me faz refletir pela forma em que foi expressa “A entidade familiar deve ser entendida, hoje, como grupo social fundado, essencialmente, por laços de afetividade, pois à outra conclusão não se pode chegar à luz do texto constitucional.”
Violam o principio da dignidade da pessoa humana e os demais preceitos constitucionais qualquer proteção que exclua o em seio legal da família, seja ela pelo casamento, união estável, e modelos que sejam diferentes.
De uma forma mais clara e simples, que a Constituição impõe-se reconhecer todas as formas de entidade familiar como protegidas, tuteladas, pelo Direito, sob pena de grave violência constitucional.

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