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AD1 Agrone 2016 2

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD1
Período – 2016/2º
Disciplina: Introdução ao Agronegócio
Coordenador: Luiz Carlos de Oliveira Lima
Data para entrega: 21/08/2016
Aluno (a): Francisco de Assis Celestino de França	Matrícula: 14215060013
Polo: Saquarema
Boa sorte!
O DUALISMO TECNOLÓGICO E A EVOLUÇÃO DA AGRICULTURA TRADICIONAL PARA AGRONEGÓCIO
A economia rural, no caso brasileiro, tem apresentado desenvolvimento desigual, com diferentes níveis tecnológicos e de inserção no mercado nacional e global. Por essa razão, podemos classificar a agricultura em dois grupos de desenvolvimento, como a seguir: a) Agricultura comercial, “moderna” e de “mercado” e b) Agricultura de baixa renda ou “tradicional”.
QUESTÃO 1: DESCREVA E EXPLIQUE OS DOIS GRUPOS DE DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA BRASILEIRA. (2,5 pontos)
 
DESCRIÇÃO
(A) Agricultura comercial, “moderna” e de “mercado”.
R – É um pólo dinâmico que incorpora tecnologias avançadas, ganhos sistemáticos de produtividade e articula a produção agroindustrial com o desenvolvimento urbano. O problema está na diminuição da margem de rentabilidade, medida pela relação preço-custo. Este fenômeno condiciona o nível de renda e a vida das famílias rurais e afeta a taxa de formação de capital do setor.
(B) Agricultura de baixa renda ou “tradicional”.
R – Núcleo estagnado que utiliza tecnologia tradicional e produz a base de unidades familiares independentes ou, às vezes, articuladas com propriedade latifundiária. A produção centraliza-se na terra e no trabalho. A produção é dirigida para a sua subsistência e autossuficiência e sua articulação com o CAI é incipiente. O agricultor tradicional possui carência de informação, conhecimento de mercado e de produtos e processos de produção. Isso faz com que sua tomada de decisão leve em consideração muito mais aspectos de dentro da porteira, ligados à autossuficiência, do que de mercado e renda. O investimento na educação do homem do campo é questão chave na agricultura.
EXPLICAÇÃO
II. MERCADO DE CARNE BOVINA 
No Brasil, assim como ocorre no contexto mundial, as perspectivas para o crescimento do consumo de carnes em geral, e da carne bovina em particular, também são consideradas favoráveis. Mesmo em um cenário conservador, os níveis de consumo per capita, hoje na faixa de 38 kg por hab./ano, podem alcançar cerca de 40 kg/hab./ano. 
Combinado com o crescimento populacional, esse nível de consumo per capita exerceria expressivo impacto sobre a demanda interna. Confrontada com essas perspectivas de mercado, o sistema agroindustrial de gado de corte no Brasil vê-se desafiado constantemente a reestruturar seus padrões de eficiência e de competitividade para ampliar sua participação no mercado interno, em permanente concorrência com a carne de frango e suína. 
QUESTÃO 2: IDENTIFIQUE E EXPLIQUE OS PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO DO CONSUMO DA CARNE BOVINA. (2,5 pontos)
No mercado externo
R – No mercado externo, existe a disputa por espaços com os demais países produtores, as condições gerais e normas afetam a condução de negócios, o ambiente institucional em que se insere uma cadeia produtiva pode contribuir positiva ou negativamente para sua eficiência e competitividade. Alguns dos principais problemas do sistema agroindustrial da carne bovina no Brasil estão ligados ao ambiente institucional. Dentre os problemas ligados ao ambiente institucional que mais afetam sua competitividade estão os seguintes: o protecionismo de alguns países importadores do produto; a tributação; a ineficiência do sistema de inspeção; os abates clandestinos; a existência da febre aftosa em algumas regiões; a baixa coordenação da cadeia produtiva e a inexistência de ações de marketing institucional para melhorar a imagem do produto junto ao consumidor.
No mercado interno
R – Um fator que afeta a demanda da carne bovina é o preço dos seus produtos substitutos mais imediatos: carne suína e de frango, a mudança na renda da população é um dos fatores determinantes do comportamento do consumo por esse tipo de carne. Pois quanto maior o poder aquisitivo das famílias ficam mais propensas a consumir carne bovina. 
O papel dos canais de suprimento
R – Os agentes atuantes na distribuição da carne no setor de varejo são: hipermercados, grandes e pequenos supermercados, casas de carne e açougues. São canais com diferentes níveis tecnológicos e de profissionalização. Realizam as funções tradicionais da distribuição, que são levar os produtos, os serviços agregados e as comunicações (propagandas e promoções) ao consumidor final, e também trazer de volta aos frigoríficos as informações do mercado e os pagamentos. Diferentes tarefas que podem ser desempenhadas pelos canais de distribuição: manter estoques, promover ações para aumentar a demanda (promoção, propaganda, merchandising), realizar venda (fornecendo um pacote de serviços adequado e até personalizado), distribuição física, prestar serviço pós-venda, proporcionar crédito aos consumidores, obter e compartilhar informações a respeito de mudanças nas necessidades dos clientes e auxiliar em pesquisas para lançamento de novos produtos e testes de mercado. Essas são funções genéricas, que variarão em virtude do tipo de produto, da segmentação do mercado, das condições da concorrência e da própria empresa processadora. No caso da distribuição de carne bovina, os canais de distribuição devem desempenhar duas funções principais: decodificação das exigências dos consumidores em termos de que tipo de produto desejam e onde seriam os melhores pontos-de-venda para cada tipo e difusão de informações obtidas do consumidor por todo o sistema, para que o mesmo se adapte e ofereça produtos mais específicos.
III. MODELO DE ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE BANANA ORGÂNICA 
A situação-problema envolve alguns aspectos importantes, entre os quais o fato de não se reconhecer a banana produzida naquela região como orgânica pelos compradores, por conseguinte, não agregando valor ao produto. Como esse atributo de qualidade não é reconhecido restringe o desenvolvimento local e regional, em termos de fixação da mão de obra e geração de renda. Outro problema importante diz respeito à tecnologia de banana utilizada nas regiões de relevos planos, com base em insumos agroquímicos, altamente produtivos, mas que não pode ser aproveitada na região observada, por ser acidentada, em declive, e por se buscar introduzir técnicas da agricultura orgânica. Segue-se daí a necessidade de se identificar os canais de distribuição e desenvolver técnicas da agricultura orgânica mais apropriada à produção de banana nessa região.
QUESTÃO 3: DEFINA O ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA BANANA COMO UM AGLOMERADO, ASSIM COMO OS CRITÉRIOS PARA A IDENTIFICAÇÃO/DESCRIÇÃO DO APL E DEMARCAÇÃO DE SUAS FRONTEIRAS.(2,5 pontos)
O Arranjo Produtivo Local (APL) de Banana Orgânica: a definição de aglomerado. 
R – É o agrupamento de banana orgânica, geograficamente concentrado, de empresas inter-relacionadas, fornecedores especializados, prestadores de serviços, empresas em setores correlacionados e outras instituições específicas (universidades, escolas técnicas, instituições de pesquisas, órgãos de controle e normas e associações comerciais), que competem e também cooperam entre si, forma o arranjo produtivo local.
(B) Critérios para identificação do arranjo produtivo da banana.
R – São os seguintes: adota-se como ponto de partida um grupo estratégico de produtores ou empresas agrícolas; analisa-se a montante e a jusante a cadeia vertical de empresas e instituições; faz-se análise horizontal, para identificar setores que utilizam distribuidores comuns ou que fornecem produtos ou serviços complementares; identificam-se instituições que oferecem qualificações especializadas, conhecimentos técnicos, informações, capital ou infraestruturae órgãos coletivos envolvendo os participantes do aglomerado; e identifica-se as agências governamentais e outros órgãos reguladores que exerçam influências significativas sobre os participantes do aglomerado.
(C) Os critérios para demarcação das fronteiras do APL de Banana Orgânica.
R – São os seguintes: as fronteiras do aglomerado abrangem todas as empresas, setores e instituições com fortes elos verticais, horizontais ou institucionais. Essas fronteiras podem sofrer constante evolução, com o surgimento de novas empresas e setores, o encolhimento ou declínio dos setores estabelecidos e o desenvolvimento e a transformação das instituições locais. A evolução da tecnologia e dos mercados pode disseminar novos setores, criar elos ou alterar os mercados atendidos. As mudanças nos regulamentos também podem contribuir para o deslocamento das fronteiras.
IV. IMPACTO DA ALTA DOS PREÇOS DOS ALIMENTOS 
A alta nos preços dos alimentos, segundo a Organização das Nações Unidas – ONU, já se configura em uma crise global e ameaça o crescimento e a segurança mundial. Somente neste ano (2008), os preços do arroz praticamente triplicaram na Ásia, enquanto a insatisfação com os altos custos dos alimentos e dos combustíveis desencadeou violentos protestos em várias partes do mundo. 
QUESTÃO 4: IDENTIFIQUE AS CAUSAS E EXPLIQUE O IMPACTO DA ALTA DOS PREÇOS DOS ALIMENTOS NO CUSTO DE VIDA. (2,5 pontos)
R – As causas são o crescimento da demanda mundial por alimentos devido o aumento da população mundial sem crescimento similar da oferta e menores estoques de produtos agrícolas dos últimos 30 anos. A desvalorização da moeda americana ainda provocou a migração dos investimentos para a compra de commodities agrícolas. Do ponto de vista conjuntural, especuladores financeiros passaram a investir em commodities agrícolas por causa das incertezas relacionadas a outros ativos. Houve aumento na demanda por parte de países em desenvolvimento, o aumento do preço do petróleo também influenciou na alta de preços, a expansão do cultivo para biocombustíveis é outro fator, aumento dos combustíveis e fertilizantes que geram aumento nos custos de produção, temos ainda os ataques especulativos, as barreiras comerciais e tarifas de exportação que restringem a circulação de alimentos e as enchentes e secas em países produtores. Estas estão entre as razões apontadas para o aumento dos preços.

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