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Aula 05 - Geografia IBGE

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Aula 05
Geografia e Conhecimentos Gerais p/ IBGE - 2016 (Técnico em Informações
Geográficas e Estatísticas)
Professor: Mário Machado
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Apresentação 
 
 Olá, pessoal! 
 Hoje iniciamos nossa última aula (05), que abordará os seguintes tópicos 
do edital: As atividades econômicas e a organização do espaço: Espaço 
agrário: modernização e conflitos; Espaço urbano: atividades econômicas, 
emprego e pobreza; A rede urbana e as Regiões Metropolitanas. Formação 
Territorial e Divisão Político-Administrativa: Divisão Político-Administrativa; 
Organização federativa. História do Brasil. 
Queria agradecer a vocês pela confiança depositada, espero que o curso 
tenha atendido às expectativas. 
 IMPORTANTE: Avaliem o curso! Critiquem! Façam sugestões! E, caso 
queiram, elogiem também! Rs. Seu feedback é muito importante, de modo que 
eu possa deixar o curso cada vez melhor para vocês! 
 
 Havendo dificuldade, deixe sua pergunta no fórum de dúvidas! ☺ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forte abraço e vamos em frente. 
Mário Machado 
Periscope: @mariomachado 
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC1oknPByu1Fk0Na3IetiXNw? 
Facebook: https://www.facebook.com/profmariomachado 
Email: mariomachado@estrategiaconcursos.com.br 
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As atividades econômicas e a organização do espaço 
 
a) Espaço Agrário: Modernização e conflitos 
 
 Pilares da economia brasileira desde os tempos coloniais, a agricultura 
e a pecuária apresentam números tão expressivos quanto a extensão 
do território do país, e o setor continua a crescer. O Brasil é o maior 
produtor mundial de vários itens da pauta agrícola, como suco de 
laranja, açúcar, café e feijão, além de ser o maior exportador de carne 
bovina e de frango. Também é grande produtor e exportador de carne suína, 
de milho e de soja e seus derivados. Em 2014, a agronegócio brasileiro foi 
responsável por 23% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, superando a 
marca de R$ 1 trilhão. Vale ressaltar que os produtos do setor têm valorização 
crescente nas exportações. 
 
 Mas, Mário, o que vem a ser o agronegócio? 
 
 
 O agronegócio abrange toda a cadeia produtiva da agricultura e 
da pecuária, incluindo nesse último grupo, além de bovinos, as aves, os 
suínos, ovinos e caprinos. Essa cadeia começa na indústria, em que 
empresas fornecem equipamentos como tratores, colheitadeiras, adubos, 
rações e defensivos agrícolas. Em um segundo momento, estão a 
plantação ou a criação de animais, que são o centro do negócio. 
 Uma terceira etapa é das indústrias de transformação, como os 
frigoríficos e as empresas de torrefação e moagem do café, de processamento 
de cana, para produzir açúcar e álcool, de suco de laranja, de óleo de soja e de 
couros, por exemplo. O setor abrange ainda o ramo de embalagens, 
conservação e transporte, entre outros. 
 Um dos enormes desafios do agronegócio brasileiro é melhorar a 
infraestrutura, desde silos e armazéns para estocar as colheitas até o 
transporte por estradas, ferrovias e hidrovias. O fato do território ser 
extenso, no que tange os cultivos, cria também grandes distâncias a serem 
vencidas, o que encarece os produtos e diminui sua competitividade. 
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 Em relação aos outros ramos da economia, a agropecuária vem sendo 
um dos menos afetados pelas turbulências globais. Exemplificando, a 
crise econômica mundial iniciada em 2008 atingiu pouco o setor. O 
faturamento de 2009 das exportações agropecuárias caiu apenas 9,8% em 
comparação com o do ano anterior, enquanto o rendimento dos demais 
produtos exportados pelo Brasil, como minérios, teve queda de 30%. Já o 
volume exportado pelo agronegócio caiu apenas 0,4% naquele ano. 
 O Brasil é o segundo maior produtor de soja e de seus derivados 
(grão, óleo, farelo, entre outros). O grão possui grande 
representatividade na pauta de exportações brasileira, seguido de 
perto pelos produtos da cana-de-açúcar e das carnes. Além de ser o 
maior exportador de café e açúcar do mundo, o Brasil é o maior exportador de 
carne bovina. Embora os Estados Unidos sejam os maiores produtores de 
carne, exportam menos. O Brasil também é o terceiro maior produtor e o 
maior exportador de carnes de aves e o quarto em exportação de carne suína. 
 Apesar dos bons resultados, a agropecuária enfrentará desafios 
importantes para manter esse crescimento. Faltam silos para armazenar os 
grãos, há precariedade no transporte, com rodovias ruins e rede limitada de 
hidrovias e ferrovias, e há carência de portos secos (recintos alfandegados que 
armazenam o produto antes do embarque para o exterior), além da contínua 
derrubada de vegetação nativa para ampliar as plantações de grãos, de cana-
de-açúcar, isso sem falar nas pastagens. 
 No mercado externo, o Brasil tenta emplacar o etanol (álcool 
combustível de cana-de-açúcar) como commodity, ou seja, torná-lo uma 
mercadoria negociada nas bolsas internacionais, com regras padronizadas e 
preços flutuantes, o que ampliaria o consumo global e as exportações 
brasileiras. 
 
 Commodity é um termo de língua inglesa (plural commodities), que 
significa mercadoria. É utilizado nas transações comerciais de produtos 
de origem primária nas bolsas de mercadorias. 
 O termo é usado como referência aos produtos de base em estado bruto 
(matérias-primas) ou com pequeno grau de industrialização, de qualidade 
quase uniforme, produzidos em grandes quantidades e por diferentes 
produtores. Estes produtos "in natura", cultivados ou de extração mineral, 
podem ser estocados por determinado período sem perda significativa de 
qualidade. Possuem cotação e negociabilidade globais, utilizando bolsas 
de mercadorias. 
Fonte: Site do MDIC 
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Estrutura fundiária 
 
 A principal característica da formação do território brasileiro, 
desde a colonização, tem sido a ocupação e a distribuição desiguais da 
terra e dos recursos naturais. E ela se mantém, segundo o último Censo 
Agropecuário decenal, realizado em 2006 e divulgado no fim de 2008 pelo 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele mostrou uma tímida 
diminuição do índice de Gini, usado pela entidade para medir a desigualdade 
na distribuição da terra. Em uma década, ele passou de 0,856 para 0,854. No 
índice de Gini, quanto mais próximo de 1, maior é a concentração. 
 O censo revelou que o país tem quase 5,2 milhões de propriedades 
rurais. Aquelas com menos de 10 hectares representam apenas 2,7% da área 
total das propriedades e as que possuem mais de mil hectares concentram 
43%. A agropecuária familiar reúne 84% dos estabelecimentos 
brasileiros e ocupa somente 24% da área, mas é ela quem garante 
fornecimento significativo ao mercado interno, com a produção de 
87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% 
do arroz e 58% do leite consumidos no país, conforme o IBGE. 
 Vejam nos gráficos abaixo: 
 
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Comentário do professor: Fique atento à relevância da 
produção nacional da soja, o Brasil é o segundo maior 
produtor. É o tipo de informação que uma prova de 
geografia gosta de cobrar. Questão certa. 
 
Diferenças regionais no espaço agrário 
 
 Rio Grande do Sul, Santa Catarinae Paraná têm a estrutura 
fundiária mais bem distribuída do país, que resulta, em parte, de sua 
colonização por imigrantes europeus, que reproduziram o padrão 
agrário familiar do país de origem. A Região Sul se diferencia pela 
produção diversificada, com destaque para cereais e a agroindústria de uvas, 
de aves, de suínos e de tecidos. 
 No lado oposto, encontra-se a Região Nordeste, que mantém números 
de concentração de terra semelhantes ao índice nacional, muito em 
decorrência do histórico de monocultura de cana-de-açúcar e algodão para 
exportação, com mão de obra escrava, e grandes propriedades pastoris do 
sertão. Destacam-se também a produção de cana-de-açúcar, tabaco, cacau, 
soja e algodão e o extrativismo. 
 
 
Plantation é um tipo de sistema agrícola baseado em 
uma monocultura de exportação mediante a 
utilização de latifúndios e mão de obra escrava. 
 
 Conforme acabamos de ver, uma das características da economia de 
plantation é a monocultura. Nesse sistema, são produzidas grandes 
quantidades de apenas um produto que se adapte bem ao solo e ao clima da 
região. No Brasil, podemos citar alguns produtos cultivados por meio da 
economia de plantation: cana-de-açúcar, café, soja, entre outros. Por óbvio, 
nos tempos atuais, a mão de obra escrava pela assalariada, mas continua-se a 
denominar o sistema agrícola que segue tais moldes como plantation. 
 A expansão da agricultura de grãos em grande escala, sobretudo soja e 
milho, e também do algodão pelo cerrado do Centro-Oeste reforçou a 
concentração de terras que já marcava a região pela pecuária extensiva. 
 Na Região Norte, particularmente no Pará, a presença de grandes 
propriedades produtoras de soja, milho e pecuária contrasta com a 
predominância de pequenas propriedades no noroeste do Amazonas. 
São posseiros e ribeirinhos que sobrevivem da pesca artesanal e de pequenas 
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plantações, como a da mandioca, aproveitando a riqueza dos rios e os solos de 
várzea fertilizados pelas cheias sazonais. 
 Na Região Sudeste, observa-se uma complexa convivência entre 
áreas de forte, média e pequena desigualdade na concentração de 
terras. A mecanização e a diversificação são características da 
produção nos estados da região. Destacam-se os cultivos de laranja, cana-
de-açúcar e de seringueiras, no interior paulista, e do café e da pecuária, em 
Minas Gerais. 
 
 
(CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) Os portugueses introduziram, pioneiramente, na 
África e no Brasil, um tipo de agricultura apoiada na 
monocultura açucareira em grandes propriedades, com mão 
de obra constituída predominantemente de escravos. Toda a 
produção era embarcada em navios com destino à Europa. 
Esse tipo de agricultura persiste até hoje no Brasil, com o 
protagonismo das exportações de produtos tropicais. 
 MAGNOLI, D. e ARAUJO, R. 
Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 1997, p. 
239. Adaptado. 
A atividade agrícola descrita acima é denominada 
agricultura de 
 a) jardinagem 
 b) regadio 
 c) subsistência 
 d) precisão 
 e) plantation 
Comentário do professor: O enunciado da questão trouxe 
exatamente o conceito de plantation que acabou de ser 
estudado. Gabarito opção “E”. 
 
 
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Biocombustíveis na agricultura brasileira 
 
 Com o aumento das emissões de carbono e o consumo acelerado de 
petróleo (e seu encarecimento), as nações desenvolvidas passaram a adotar 
ações para substituir os combustíveis derivados de petróleo (gasolina, o 
querosene e o óleo diesel) por biocombustíveis (etanol de cana-de-açúcar ou 
de milho e o biodiesel). 
 O Brasil tem muito a ganhar com essa medida, pois é o maior 
produtor de etanol feito com cana-de-açúcar. Além disso, esse etanol é 
produzido a um custo mais baixo que o etanol norte-americano, 
fabricado com milho. O país também é líder mundial na produção de 
biodiesel, combustível obtido de plantas oleaginosas (mamona, dendê, 
girassol, babaçu, soja e algodão). 
 De acordo com o Ministério da Agricultura, a agroenergia é responsável 
por quase 32% da energia ofertada no Brasil. Mas, após sucessivos recordes, 
as safras de cana-de-açúcar caíram a partir de 2011. Entre os motivos que 
explicam a queda estão a redução de investimentos em razão da crise 
econômica internacional, as adversidades climáticas (escassez de chuvas e 
geadas) e o envelhecimento dos canaviais. 
 Contudo, a produção poderá entrar em processo de recuperação, 
impulsionada pelo interesse mundial por etanol e pelo crescimento do consumo 
interno, em virtude da frota de veículos com motor bicombustível. Além disso, 
no fim de 2011, o Senado dos EUA não renovou um imposto sobre a 
importação do etanol brasileiro, o que favorece as exportações para os EUA. 
 O etanol ainda não conseguiu o status de commodity 
internacional, ou seja, de produto negociado nas bolsas de 
mercadorias internacionais, como pretende o governo federal. Em 
princípio, isso elevará o consumo e favorecerá as exportações. Pesa 
contra o Brasil a existência de trabalho em condições de escravidão no 
setor sucroalcooleiro, que historicamente usa boias-frias nas colheitas. 
 No período entre 2003 e 2010, o setor teve mais de 10 mil trabalhadores 
resgatados pela fiscalização do trabalho (conduzida pelo Ministério do Trabalho 
e Emprego). Trata-se de uma barreira classificada como não tarifária, ou seja, 
não é um imposto. 
 Essa é uma barreira de extrema relevância, assim como o trabalho 
infantil ou a contaminação por agrotóxicos, mas nem sempre há consenso 
quanto à barreira. O Brasil enfrenta continuamente a adoção de outras 
restrições não tarifárias impostas pelos compradores. Tais restrições são 
regras sanitárias, de uso de aditivos, de componentes e métodos de produção, 
de rotulação e embalagem que muitas vezes são utilizadas politicamente, 
apenas para dificultar as importações do Brasil. 
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 A decisão de ampliar a produção brasileira de etanol envolve 
ainda outros pontos importantes, como o impacto ambiental da 
monocultura no empobrecimento do solo, sobretudo com a prática da 
queimada das folhas da planta antes da colheita e da palha, que 
também polui o ar. 
 Nesse contexto, ainda há a vinhaça (resíduo das destilarias de álcool), 
que pode contaminar os lençóis freáticos. Outra preocupação é o avanço das 
plantações sobre áreas do cerrado e da Amazônia, além da incerteza de que 
áreas destinadas à produção dos demais alimentos possam ser ocupadas pela 
cana, o que provocaria redução na oferta de alimentos. 
 
 
(Questão INÉDITA / 2015) O Brasil é o maior produtor de 
etanol feito com milho. Além disso, esse etanol é produzido 
a um custo mais baixo que o etanol norte-americano, 
fabricado com cana-de-açúcar. 
Comentário do professor: Na verdade, o Brasil é o maior 
produtor de etanol feito com cana-de-açúcar. Feito com 
milho é o etanol dos EUA. Questão errada. 
 
A soja na agricultura brasileira 
 
 No fim da década de 1960, alguns fatores econômicos 
importantes levaram o Brasil a investir em tecnologia e plantio da soja 
e a se tornar o segundo maior produtor mundial da atualidade. 
 Na época, o trigo era a principal cultura do sul do país. Como o 
trigo é um cultivo de inverno, a soja surgiu como opção de cultura 
rotativa de verão. Contribuiu para isso o trabalho da Empresa Brasileira de 
Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), que permitiu aumentar em seisvezes a 
produtividade da soja brasileira e, com isso, melhorar a competitividade do seu 
preço no mercado externo. 
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 A produção crescente de suínos e aves (dentro e fora do Brasil) 
também gerava a demanda por farelo de soja como ração. Nas décadas 
seguintes, a EMBRAPA desenvolveu o melhoramento genético de sementes e 
mudas adaptadas ao clima e ao solo do Centro-Oeste, medida que contribuiu 
para a expansão das lavouras naquela região. 
 O melhoramento genético é a seleção continuada de espécimes mais 
adequados às variáveis e condições que escolhemos, como a resistência a 
variações de temperatura, umidade, tipo de solo, luz e pragas e se distingue 
da engenharia genética, que é a intervenção genética. 
 Nos últimos 15 anos, a soja e seus derivados se tornaram o 
principal produto agrícola na pauta das exportações brasileiras. A 
cultura do grão foi a que mais se expandiu. Para reduzir os custos de sua 
produção, grande parte dos agricultores optou pelo cultivo da soja transgênica, 
que chegou a 75% da área plantada. 
 A soja transgênica é resistente aos herbicidas à base de glifosato, 
substância que mata qualquer espécie de planta. Isso permite que os 
agricultores abandonem outros herbicidas, diminuam as pulverizações na 
plantação e utilizem mais glifosato. 
 
Preservação ambiental x expansão agropecuária 
 
 Um dos grandes desafios da agropecuária é reduzir seu impacto 
sobre o ambiente, como a derrubada de matas e florestas nativas. De 
acordo com o último Censo Agropecuário do IBGE, no decênio (1996-2006) 
houve uma diminuição da área total dos estabelecimentos agrícolas em 23,6 
milhões de hectares. Tal fato está relacionado, em parte, à criação de novas 
terras indígenas e novas unidades de conservação ambiental. No decênio em 
questão, cerca de 27% das pastagens naturais também viraram plantações. 
 O Ministério do Meio Ambiente tenta ordenar a atividade dos produtores 
rurais, especialmente dos pecuaristas acusados de derrubar florestas para 
vender a madeira ou de queimá-la para ampliar as pastagens ou plantações. 
Especialistas propõem a adoção de técnicas para aumentar a produtividade e 
usar melhor a terra já explorada, como substituir a pecuária extensiva, na qual 
o gado é criado em pastos abertos, pela pecuária intensiva, em que ele é 
confinado. 
 Os levantamentos anuais do governo indicam a desaceleração do 
desmatamento na Amazônia e no cerrado. Porém, mais da metade do bioma 
cerrado já foi destruída ou alterada pela ação humana. 
 
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Concentração de terras 
 
 A política de reforma agrária (que será comentada em tópico próprio) 
busca resolver um problema nacional que vem do Brasil colônia, que é a 
desigualdade na distribuição das terras, com grandes áreas nas mãos de 
poucos proprietários e o predomínio de latifúndios (propriedades com mais de 
mil hectares). 
 O Censo Agropecuário de 2006 mostra que a agropecuária nacional 
ocupa 330 milhões de hectares (vale lembrar que 1 hectare é igual a 10 mil 
metros quadrados), o que equivale a mais de um terço do território. Contudo, 
veja como a divisão da terra para a produção é desigual: 
• os latifúndios pertencem a apenas 1% dos proprietários de terra 
e abrangem 43% das terras de cultivo e criações; 
• as pequenas propriedades (com no máximo 10 hectares) 
pertencem a quase metade dos proprietários rurais (47%) e 
representam só 2,7% da área de lavouras e pastos no país. 
 Esses dois modelos exemplificam os extremos da produção rural no 
Brasil. 
 De um lado, a agroindústria é a herdeira moderna do antigo sistema de 
exploração da terra do Brasil colonial, em que se produzia em larga escala 
para exportação com base em monoculturas, como as de cana-de-açúcar e 
algodão. A liderança mundial do país na produção do açúcar se mantém desde 
aquele período. Na agroindústria atual, a posse de grandes porções de terra é 
sobretudo de empresas, que possuem produção mecanizada, uso intensivo de 
tecnologia e pouca gente empregada. 
 De outro, há a agricultura familiar, realizada geralmente em pequenas 
propriedades, voltadas basicamente para a produção de alimentos para 
consumo no mercado interno. Mesmo ocupando somente 24% da área da 
agropecuária, a agricultura familiar responde por mais da metade da produção 
nacional dos alimentos mais essenciais. 
 
Reforma agrária 
 
 A reforma agrária é uma necessidade do país, além de uma política de 
Estado, iniciada durante o governo militar (1964-1985). Atualmente, sua 
realização ocorre no âmbito do Programa Nacional de Reforma Agrária, uma 
responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário, executada pelo 
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). 
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 Desde a criação do INCRA, em 1970, foram assentadas oficialmente no 
Brasil cerca de 1,3 milhão de famílias, em quase 88 milhões de hectares. Esse 
total de famílias, porém, não se mantém, pois existe algumas que acabam 
descredenciadas ou que abandonam a propriedade. 
 Fazer reforma agrária significa o governo dar terra e também 
recursos ao pequeno produtor, para nessa terra viver e trabalhar. É um 
modelo que prevê a desconcentração da posse da terra, com o suporte 
necessário para que o assentado produza, a saber: 
• Financiamento de cada safra para a compra de sementes, mudas, 
adubos e defensivos; 
• Crédito para construir moradia, instalações e máquinas; 
• Infraestrutura pública, tais como: estradas para transporte da safra, 
eletricidade para a moradia e também para equipamentos de 
processamento e refrigeração, por exemplo; 
• Extensão rural, que é o nome dado ao acompanhamento da atividade 
dos assentados, desde orientação técnica para os cultivos e criações até 
suporte e ensino das formas de comercializar, aspectos de contabilidade, 
finanças e formação de cooperativas, entre outros, feitos pelo INCRA. 
 Esse conjunto de benefícios pode parecer muito, mas é necessário, pois 
um dos objetivos da reforma agrária é fixar o homem no campo, e, para tanto, 
é preciso dar condições de vida dignas. 
 Reformas agrárias já foram realizadas por governos diversos. Na França 
e na Inglaterra, elas foram obra da burguesia ascendente há séculos, depois 
da derrubada das monarquias absolutistas. Na Rússia e na China, ocorreram 
após revoluções de caráter socialista. 
 Com o fim da II Guerra Mundial, fizeram também reforma agrária Itália, 
Japão, Taiwan e Coreia do Sul, visando a estimular o mercado interno e a 
enfraquecer a aristocracia rural, econômica e politicamente, acabando com as 
relações seculares que impunham no campo. 
 Em vários países, a automação na produção agropecuária em latifúndios 
provocou forte êxodo rural já no fim do século XIX. No Brasil, o êxodo 
acentuou-se a partir da segunda metade do século XX: lavradores sem 
trabalho deixavam o campo em busca da sobrevivência nos centros 
urbanos, criando ou agravando problemas urbanos como a favelização, 
o desemprego e a pobreza. 
 Além de contribuir para reduzir o êxodo rural, a reforma agrária estimula 
a produção de alimentos básicos, a geração de trabalho e renda e a 
diversificação do comércio e serviços no meio rural. 
 
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(CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) Segundo dados do IBGE, cerca de 28% da PEA 
(população economicamente ativa) brasileiratrabalha no 
setor primário, sendo a agropecuária responsável por 
apenas 9,1% do nosso produto interno bruto (PIB). Levando 
em conta que ainda grande parte dos trabalhadores 
agrícolas mora na periferia das cidades e que eles se 
deslocam diariamente ao campo para trabalhar como boias-
frias em modernas agroindústrias, percebemos que, apesar 
da modernização verificada nas técnicas agrícolas, ainda 
persistem o subemprego, a baixa produtividade e a pobreza 
no campo. 
 SENE, E. e MOREIRA, J. 
Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2000. p. 
276. Adaptado. 
Essa modernização técnica do campo provoca a seguinte 
consequência socioespacial: 
 a) reforma agrária 
 b) assentamento fundiário 
 c) redução das exportações 
 d) emigração estrangeira 
 e) êxodo rural 
Comentário do professor: Conforme estudamos, 
lavradores sem trabalho deixavam o campo em busca da 
sobrevivência nos centros urbanos, criando ou agravando 
problemas urbanos como a favelização, o desemprego e a 
pobreza. Esse movimento de êxodo rural foi causado, em 
grande medida, pela automação na produção agropecuária 
em latifúndios. Gabarito opção “E”. 
 
 
 
 
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Questão agrária no Brasil 
 
 A bandeira da reforma agrária ganhou força política no Brasil a partir da 
década de 1950, com grandes mobilizações de trabalhadores rurais nas Ligas 
Camponesas. Os conflitos agrários foram focos de tensão social nos primeiros 
anos da década de 1960. Em razão disso, já em 1964, no primeiro ano da 
ditadura militar, o governo criou o Estatuto da Terra, com o qual os militares 
pretendem regular o processo de reforma agrária. O Estatuto da Terra define 
os direitos e deveres dos proprietários de terras e disciplina o uso, a ocupação 
e as demais relações fundiárias no Brasil. Ele estabelece a necessidade de 
realizar a reforma agrária, definida como “o conjunto de medidas que visem a 
promover melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de 
sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social e aumento de 
produtividade”. Também determinou a criação do INCRA, para implementar a 
reforma agrária, e prevê o assentamento de famílias em três tipos de 
área: 
• terras públicas (da União e dos Estados) com vocação para produção 
agropecuária; 
• fazendas improdutivas, que são desapropriadas pelo poder público, 
mediante indenização aos proprietários; 
• terras públicas ocupadas ilegalmente por fazendeiros (as 
chamadas “terras griladas”). A expressão “grilagem” refere-se a uma 
prática antiga que consiste em falsificar documentos fundiários, 
colocando os papéis guardados em caixas com grilos. Os grilos roíam e 
sujavam os papéis, dando a eles um aspecto envelhecido. 
 Ainda durante a ditadura militar, teve início a criação de organizações 
civis de luta pela reforma agrária. Em 1975, a Igreja Católica funda a 
Pastoral da Terra, para atuar entre os trabalhadores rurais. Ela se 
torna a atual Comissão Pastoral da Terra (CPT). 
 No começo da década de 1980, surgiu o Movimento dos 
Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), que se torna a principal 
organização no país de mobilização de lavradores por assentamento 
no campo. 
 Em 1985, foi criada a União Democrática Ruralista (UDR, para 
representar os grandes proprietários de terras). Em 1988, a nova Constituição 
definiu que a terra deve cumprir uma função social: o solo fértil e com 
condições de plantio ou criação de animais deve ser usado para a agropecuária 
e para a geração de empregos, ou ser área protegida como reserva ambiental. 
 Veja no mapa abaixo a distribuição dos assentos rurais no Brasil: 
 
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Movimentos atuais no contexto da reforma agrária 
 
 Atualmente, pode-se afirmar que os dois principais grupos políticos 
envolvidos na questão agrária no Brasil são o MST (e os parlamentares 
que apoiam o movimento no Congresso Nacional) e a bancada ruralista 
(frente de parlamentares de vários partidos que defende os interesses 
dos grandes proprietários rurais). Os ruralistas defendem propostas que 
beneficiem os produtores rurais, como financiamento rural mais barato e 
menos entraves ambientais para a ampliação das áreas de cultivo e pecuária. 
 O principal método de atuação do MST é a ocupação de terras, 
principalmente de propriedades improdutivas, que possam ser indicadas 
para desapropriação pelo governo federal ou pelos governos estaduais, que 
possuem institutos de terras para esse fim, como é o caso do Instituto de 
Terras do Estado de São Paulo (ITESP). 
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 As famílias que participam do movimento acampam na beira de estradas 
ou em terras para assentamento por prazo indefinido, que pode se estender 
por anos, e, na maioria dos casos, começam a plantar ou criar animais. Seu 
lema é: “ocupar, resistir, produzir”. 
 As ocupações de terra, frequentemente consideradas ilegais pelo Poder 
Judiciário, visam levar as autoridades a desapropriar áreas rurais. O MST 
apoiou as candidaturas de Lula e Dilma, esperando a aplicação de um 
programa maciço de reforma agrária. Como isso não ocorreu, o movimento 
vem ampliando a pressão sobre o governo federal. 
 
Conflitos no campo, violência e críticas à reforma agrária 
 
 Ao lado da lentidão na reforma agrária, dados da Comissão Pastoral 
da Terra (CPT) revelam que a violência no campo aumentou até 2011 e 
agora apresenta uma certa estabilidade (nos últimos 2 anos). Vejamos 
os números: 
 
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 Alguns casos emblemáticos de crime no campo foram o assassinato do 
líder sindical seringueiro Chico Mendes, no Acre (1988); o massacre de 
Eldorado de Carajás, no Pará (1996), em que 19 sem-terra foram mortos em 
uma ação da polícia; e o assassinato da missionária norte-americana Dorothy 
Stang, também no Pará (2005). 
 Uma das críticas feitas à reforma agrária em andamento no Brasil é estar 
baseada principalmente na distribuição de terras na Região Norte. A maioria 
dos novos assentamentos encontra-se na Amazônia, muito longe dos lugares 
nos quais há famílias sem terra, e sua implantação acaba resultando em 
desmatamento com muita frequência, pois os assentados se veem levados a 
limpar os lotes para produzir. 
 O governo federal anunciou diversas mudanças no INCRA no fim de 2012 
e início de 2013, que também levantaram críticas. Muitas das funções que o 
INCRA executava estão sendo repassadas aos ministérios e programas em 
andamento, como o Brasil sem Miséria; Minha Casa, Minha Vida; Bolsa 
Família; Brasil Carinhoso; Luz para Todos e o Programa de Aceleração do 
Crescimento (PAC). Para os críticos das mudanças, o INCRA está sendo 
esvaziado pelo atual governo. 
 
b) Espaço Urbano: atividades econômicas, emprego e pobreza 
 
 De acordo com o IBGE, o mapa político do Brasil é dividido em 5 regiões, 
a saber: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Vejamos a distribuição 
da população urbana entre as regiões: 
 
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 Nota-se uma maior concentração da população urbana nas regiões 
Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Vamos chegar agora quais Estados possuem as 
maiores e menores populações urbanas: 
 
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 Rio de Janeiro e São Paulo possuem as maiores taxas de população 
urbana. Por sua vez, o Maranhão possui a menor taxa de população urbana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) 
 
De acordo com os dados registrados no mapa acima, à 
época, o estado da federação com o menor grau de 
urbanização era o 
 a) Maranhão 
 b) Pará 
 c) Amapá 
 d) Piauí 
 e) Ceará 
Comentário do professor: Olhando a legenda, fica fácil 
verificar que a resposta é o Estado do Maranhão (conforme 
acabamos de estudar), desde que você saiba identifica-lo no 
mapa político brasileiro. Gabarito opção “A”. 
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 Agora vamos aos aspectos econômicos mais relevantes de cada região. 
 Movimentada pelas maiores montadoras e siderúrgicas do país, a 
produção industrial do Sudeste é de ponta. Com o maior parque 
industrial do Brasil, a região responde por cerca de 55% do Produto 
Interno Bruto (PIB) nacional. 
 Os serviços e o comércio são os principais ramos de atividade e 
representam a maior parte da riqueza da região Sudeste. No fim dos 
anos 1990, percebe-se relativa queda de investimentos no setor industrial. A 
agricultura apresenta elevado padrão técnico e boa produtividade. O cultivo de 
café, laranja, cana-de-açúcar e frutas encontra-se entre os mais importantes 
do país. 
 O Sudeste também possui riqueza mineral. No estado de Minas Gerais 
destaca-se a exploração de minérios – em especial as reservas de ferro e 
manganês na Serra do Espinhaço. Da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, sai 
quase todo o petróleo brasileiro, e grande parte das jazidas de petróleo 
recém-descobertas no pré-sal encontram-se no Sudeste, em São Paulo, no Rio 
de Janeiro e no Espírito Santo. 
 São Paulo possui o maior parque industrial do país e lidera a produção 
econômica, respondendo por quase um terço do PIB nacional. Sua riqueza 
produz uma vida social, política e cultural dinâmica e rica, que exerce 
importante impacto sobre o conjunto do Brasil. 
 Até o fim do século XVIII, o estado recebe forte influência da cultura 
indígena nos hábitos cotidianos e na língua. Depois, causa enormes mudanças 
a chegada maciça de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis, japoneses, 
judeus, sírios, libaneses e, num período mais recente, de nordestinos, que 
ajudam a construir sua prosperidade e seus costumes. 
 Na região Centro-Oeste, a atividade econômica baseava-se, 
inicialmente, nos garimpos de ouro e diamante, que foram 
gradativamente substituídos pela pecuária e pela agricultura. 
 O crescimento econômico da região deve-se, sobretudo, ao bom 
desempenho do setor agropecuário. Com mais de 80 milhões de cabeças de 
gado, o rebanho bovino do Centro-Oeste é o maior do país. 
 Na agricultura, os itens mais importantes são o algodão, a cana-
de-açúcar, o milho, o sorgo e, principalmente, a soja, pois detém a 
posição de principal produtor do país, seguido da Região Sul. A grande 
produção de grãos beneficia indiretamente a indústria e o comércio. A região 
também enfrenta o desafio de aliar crescimento econômico com preservação 
ambiental. As plantações aumentaram à custa do desmatamento, e a cultura 
de grãos avança perigosamente para o norte de Mato Grosso, rumo à Floresta 
Amazônica. 
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 Os recursos minerais que mais se destacam no Centro-Oeste são: 
calcário, água mineral, cobre, níquel, ferro-nióbio e amianto (cujo uso 
vem sendo proibido em alguns países e estados brasileiros por causar graves 
problemas à saúde quando inalado). No Maciço do Urucum, no Pantanal, estão 
as maiores reservas de manganês da nação. Contudo, elas são pouco 
exploradas, pois o acesso é muito difícil. 
 A região Centro-Oeste vive intenso processo de urbanização. Na década 
de 1970, a população rural representava aproximadamente 60% do total de 
habitantes, índice que em 2013 está em 10%. 
 Essa alteração decorre não apenas do êxodo rural, consequência direta 
dos programas de mecanização da agricultura, como também do aumento do 
fluxo migratório de outras regiões para os centros urbanos do Centro-Oeste. 
 A nova distribuição populacional exige dos estados grandes 
investimentos em infraestrutura urbana e no setor de serviços. Atualmente, a 
Região Centro-Oeste registra indicadores sociais e de qualidade de vida abaixo 
da média brasileira. 
 A exceção é o Distrito Federal, que apresenta as melhores taxas de 
escolaridade e a maior renda per capita do país. No entanto, as cidades-
satélite de Brasília abrigam muitas favelas e sérios problemas de escolaridade, 
carência habitacional e de transportes. Algumas dessas cidades surgem como 
moradia dos candangos, nome pelo qual eram conhecidos os operários que 
trabalharam na construção da nova capital, no fim dos anos 1950. 
 Da década de 1970 em diante, chegam novas levas de migrantes, o que 
acaba inchando as cidades-satélite. Os índices de violência nesses núcleos 
urbanos ultrapassam os de regiões metropolitanas como São Paulo e Rio de 
Janeiro. 
 Situada na fronteira com Argentina, Paraguai e Uruguai, os 
principais parceiros do Brasil no Mercosul, a região Sul tem a 
economia impulsionada na década de 1990. As crises nesses três 
países em 2002 e o colapso da energia no Brasil em 2001 
enfraquecem o Mercosul, e as exportações para esses parceiros 
diminuem. Como nas outras regiões, o setor de serviços responde pela 
maior parte das riquezas. Depois vem a indústria, com destaque para 
os setores metalúrgico, automobilístico, têxtil e de alimentos. 
 A região Sul detém quase metade da produção nacional de grãos, com 
cultivos de soja, milho, arroz, feijão, trigo e tabaco, e é onde mais se 
produzem mel e maçã. Como a soja tem grande importância na economia da 
região, a liberação do plantio de sementes transgênicas divide opiniões. O 
Paraná e o Rio Grande do Sul estão entre os três estados do Brasil com maior 
plantação de soja geneticamente modificada. 
 A vegetação de campos, no interior dos três estados, favorece a criação 
de bovinos, em particular nos pampas gaúchos. Também é importante a 
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criação de frango, porco e carneiro. Existe, ainda, grande potencial 
hidrelétrico já instalado, com destaque para a Usina de Itaipu, no Rio Paraná, 
na fronteira do Paraná com o Paraguai. 
 A mecanização da agricultura e a agroindústria favorecem a 
mudança de famílias do campo para a cidade. Na região Sul, que 
apresenta o segundo menor percentual de migração interna do país 
(atrás do Nordeste), 85,5% da população vive em centros urbanos. A 
consequência imediata desse alto índice de urbanização é a formação de 
bolsões de miséria nas principais cidades da região. A grande pobreza atinge 
até mesmo parte da população de Curitiba, a capital do Paraná, considerada 
modelo mundial de cidade. 
 Por sua vez, a economia do Nordeste vem apresentando 
crescimento. Com a guerra fiscal (concessão de benefícios fiscais 
pelos governos estaduais com o objetivo de atrair empresas), muitas 
indústrias se instalaram nos estados nordestinos para fugir da carga 
tributária e fiscal mais pesada no Sul e no Sudeste. Foi assim com a 
Ford, que se estabeleceu na Bahia, e com empresas têxteis que foram para oCeará. 
 A região Nordeste é a segunda produtora de petróleo do país e a maior 
na extração de petróleo em terra, que sai principalmente do Rio Grande do 
Norte. É nela também que funciona um dos polos petroquímicos mais 
importantes: o de Camaçari (BA). 
 A agricultura e a pecuária sofrem com os longos períodos de 
seca. A boa adaptação das cabras ao clima local faz com que o 
Nordeste tenha o maior rebanho do país, concentradas, sobretudo, na 
Bahia, em Pernambuco e no Piauí. Por requerer pouca água, a produção 
de mel começa a ganhar força, principalmente nos municípios de Araripina, 
em Pernambuco, Limoeiro do Norte, no Ceará, e Picos, no Piauí, que estão 
entre os maiores produtores do país em 2012. 
 As condições climáticas também permitem que o Nordeste tenha 
significativa produção comercial de peixe. A região concentra cerca de 80% da 
produção nacional de pescados marinhos. 
 A cana-de-açúcar é o produto agrícola que se destaca, mas as lavouras 
irrigadas de frutas tropicais vêm crescendo em importância na produção 
nacional. Na última década, a plantação de frutas triplica e substitui as 
tradicionais, como a do feijão. Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) são líderes na 
produção nordestina. A Bahia é a segunda maior produtora e exportadora 
nacional de frutas frescas e ainda segunda no ranking de produção de 
bananas no Brasil. Grande parte da uva de mesa produzida no país é 
originária desse polo (a região do Vale do São Francisco), e há iniciativas de 
plantio de variedades para a produção de vinhos. O Nordeste é o maior 
produtor de manga. Destacam-se, também, acerola, melão e goiaba. O melão 
é importante, ainda, no Rio Grande do Norte e no Ceará. 
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 A concentração da população urbana passou de 60,6% em 1991 para 
73,3% em 2013. Mas essa taxa é a mais baixa entre as regiões do país, cujo 
grau de urbanização em nível nacional é de 84,7%. Fortaleza (CE), polo 
industrial e de turismo, é a região metropolitana emergente dos últimos anos. 
Destaca-se a região metropolitana do Recife (PE), que se consolida como 
centro de excelência em eletroeletrônica e informática em razão das pesquisas 
da Universidade Federal de Pernambuco. A principal região metropolitana do 
Nordeste, porém, ainda é Salvador (BA), com enorme movimento de turistas. 
 Finalmente, chegamos à região Norte. Apesar da produção 
industrial da Zona Franca de Manaus, a economia do Norte baseia-se 
principalmente na extração da madeira e minérios brutos e de 
alimentos in natura. No Pará, estão as minas da Serra dos Carajás, de 
onde sai grande parte do minério de ferro brasileiro exportado, e as 
de Trombetas (de bauxita) para a produção de alumínio em São Luís 
(MA). Na Serra do Navio (AP) encontram-se jazidas de manganês. A 
Vale do Rio Doce, empresa mineradora de ferro, também extrai de 
Carajás cobre e ouro. 
 O grau de urbanização da região Norte é o segundo mais baixo do país: 
74,6% em 2013 (no Nordeste, é de 73,3%). A região se urbanizou 
rapidamente entre 1990 e 2000, com um crescimento urbano de 28,5%, o 
maior no período, segundo o IBGE. Manaus (AM) e Belém (PA) são as 
principais regiões metropolitanas. 
 
(Questão INÉDITA / 2015) Na região Centro-Oeste, a 
atividade econômica baseava-se, inicialmente, nos garimpos 
de ouro e diamante, que foram gradativamente substituídos 
pela pecuária e pela agricultura. 
Comentário do professor: Perfeita a assertiva, conforme 
estudamos em aula. Questão certa. 
 
 
 
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c) A rede urbana e as Regiões Metropolitanas 
 
 Urbanização é o processo de formação ou de ampliação das áreas 
urbanas, em contraposição às áreas rurais. As regiões urbanas caracterizam-se 
pela alta densidade populacional, pela predominância de atividades econômicas 
relacionadas a comércio, serviços e indústria e pela existência de 
equipamentos públicos de uso coletivo, como escolas, hospitais e centros de 
lazer. 
 O processo de urbanização começou a se generalizar no século 
XIX, envolvendo os países que viveram a Revolução Industrial. Nos 
países em desenvolvimento, a urbanização intensificou-se a partir de meados 
do século XX, graças, principalmente, à expansão da industrialização. 
 Segundo o relatório Perspectivas Mundiais de Urbanização 2014 
da ONU, 54% da população vivia na região urbana e 46% em área 
rural em 2014. Essa é uma tendência que vem se firmando desde 2008, 
quando pela primeira vez na história a população das cidades superou a das 
áreas rurais, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU). 
 A tendência é que esse número aumente ainda mais, já que, segundo a 
ONU, o crescimento populacional será maior nas áreas urbanas. Em 1950, 
30% da população mundial era urbana e, em 2050, deverá atingir 66%, 
segundo as projeções. 
 Atualmente, as regiões mais urbanizadas incluem a América do 
Norte (82% vivem em áreas urbanas em 2014), a América Latina e o 
Caribe (80%) e Europa (73%). Em contraste, a África e a Ásia 
permanecem em sua maioria rural, com 40% e 48% de suas populações 
vivendo em áreas urbanas, respectivamente. Todas as regiões devem se 
urbanizar ainda mais nas próximas décadas. África e Ásia estão passando pelo 
processo de urbanização mais rápido do que as outras regiões. 
 Ainda segundo a ONU, a população rural absoluta do mundo tem 
crescido lentamente desde 1950 e deverá atingir seu pico em alguns anos. A 
população rural mundial está agora perto de 3,4 bilhões e deverá diminuir para 
3,2 bilhões até 2050. África e Ásia são o lar de cerca de 90% da população 
rural do mundo. 
 A Índia tem a maior população rural, seguida pela China. Já a 
população urbana do mundo tem crescido rapidamente desde 1950, de 746 
milhões para 3,9 bilhões em 2014. A Ásia, apesar de seu menor nível de 
urbanização, abriga 53% da população urbana mundial, seguida pela Europa e 
pela América Latina e Caribe. 
 No contexto nacional, a urbanização só teve início a partir do momento 
em que a indústria passou a ganhar destaque na economia nacional. Vale 
destacar que a urbanização representa um dos aspectos da transição de uma 
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economia exclusivamente exportadora de produtos agrícolas para uma 
economia urbana e com viés industrial. 
 A modernização do país, resultante do crescimento da economia urbano-
industrial, produz uma divisão territorial de trabalho que subordina o campo à 
cidade, e as cidades menores às maiores. Assim, nasceu um sistema integrado 
de cidades, onde há uma hierarquia: as cidades pequenas dependem das 
médias que, por sua vez, estão subordinadas às grandes cidades ou 
metrópoles. 
 Segundo o Atlas Geográfico Escolar de 2002 do IBGE, a 
classificação da rede urbana compreende quatro categorias: 
• Metrópole Global; 
• Metrópole Nacional; 
• Metrópole Regional; 
• Centro Regional. 
 Metrópoles regionais: Belém (PA), Manaus (AM) e Goiânia (GO). 
Essas três cidades possuem uma área de influência que abrange as regiões 
onde estão localizadas. Outros municípios dessa região dependem, em alguma 
proporção, dos serviços centralizados nessas metrópoles regionais. 
 Metrópoles nacionais: Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Belo 
Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Brasília 
(DF). Possuem relevância nacional, tendo em vista que possuem uma densa 
estrutura de serviços. 
 Metrópoles globais: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Essas 
duas metrópoles globais estão entre as cidades mais importantes do mundo, 
pois abrigam sedes de grandes empresasnacionais, filiais de empresas 
transnacionais, sedes de grandes bancos e as principais universidades e 
centros de pesquisas do país. 
 Contudo, o estudo mais recente elaborado pelo IBGE acerca do tema é o 
"Regiões de influência das cidades - 2007" (REGIC 2007). Vejamos o que diz o 
REGIC 2007 acerca da hierarquia dos centros urbanos: 
 
 
 
 
 
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As cidades foram classificadas em cinco grandes níveis, por sua vez 
subdivididos em dois ou três subníveis, a saber: 
1. Metrópoles – são os 12 principais centros urbanos do País, que 
caracterizam-se por seu grande porte e por fortes relacionamentos entre si, 
além de, em geral, possuírem extensa área de influência direta. 
O conjunto foi dividido em três subníveis, segundo a extensão territorial e 
a intensidade destas relações: 
a. Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do 
País, alocado no primeiro nível da gestão territorial; 
b. Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília também estão no primeiro 
nível da gestão territorial. Juntamente com São Paulo, constituem foco para 
centros localizados em todo o País; e 
c. Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, 
Curitiba, Goiânia e Porto Alegre constituem o segundo nível da gestão 
territorial. Note-se que Manaus e Goiânia, embora estejam no terceiro nível da 
gestão territorial, têm porte e projeção nacional que lhes garantem a inclusão 
neste conjunto. 
2. Capital regional – integram este nível 70 centros que, como as 
metrópoles, também se relacionam com o estrato superior da rede urbana. 
Com capacidade de gestão no nível imediatamente inferior ao das metrópoles, 
têm área de influência de âmbito regional, sendo referidas como destino, para 
um conjunto de atividades, por grande número de municípios. Como o 
anterior, este nível também tem três subdivisões. O primeiro grupo inclui as 
capitais estaduais não classificadas no nível metropolitano e Campinas. O 
segundo e o terceiro, além da diferenciação de porte, têm padrão de 
localização regionalizado, com o segundo mais presente no Centro-Sul, e o 
terceiro nas demais regiões do País. 
Os grupos das Capitais regionais são os seguintes: 
a. Capital regional A – constituído por 11 cidades, com medianas de 955 mil 
habitantes; 
b. Capital regional B – constituído por 20 cidades, com medianas de 435 mil 
habitantes; e 
c. Capital regional C – constituído por 39 cidades com medianas de 250 mil 
habitantes. 
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3. Centro sub-regional – integram este nível 169 centros com atividades de 
gestão menos complexas, dominantemente entre os níveis 4 e 5 da gestão 
territorial; têm área de atuação mais reduzida, e seus relacionamentos com 
centros externos à sua própria rede dão-se, em geral, apenas com as três 
metrópoles nacionais. Com presença mais adensada nas áreas de maior 
ocupação do Nordeste e do Centro-Sul, e mais esparsa nos espaços menos 
densamente povoados das Regiões Norte e Centro-Oeste, estão também 
subdivididos em grupos, a saber: 
a. Centro sub-regional A – constituído por 85 cidades, com medianas de 95 mil 
habitantes; e 
b. Centro sub-regional B – constituído por 79 cidades, com medianas de 71 mil 
habitantes. 
4. Centro de zona – nível formado por 556 cidades de menor porte e com 
atuação restrita à sua área imediata; exercem funções de gestão elementares. 
Subdivide-se em: 
a. Centro de zona A – 192 cidades, com medianas de 45 mil habitantes e 49 
relacionamentos. Predominam os níveis 5 e 6 da gestão territorial (94 e 72 
cidades, respectivamente), com nove cidades no quarto nível e 16 não 
classificadas como centros de gestão; e 
b. Centro de zona B – 364 cidades, com medianas de 23 mil habitantes e 16 
relacionamentos. A maior parte, 235, não havia sido classificada como centro 
de gestão territorial, e outras 107 estavam no último nível daquela 
classificação. 
5. Centro local – as demais 4 473 cidades cuja centralidade e atuação não 
extrapolam os limites do seu município, servindo apenas aos seus habitantes, 
têm população dominantemente inferior a 10 mil habitantes (mediana de 8 
133 habitantes). 
Fonte: REGIC/IBGE 
 
 
 
 
 
 
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(CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) Em 2002, o IBGE apresentou, no 
Atlas Geográfico Escolar, uma classificação para hierarquizar 
as cidades brasileiras, empregando as categorias de 
metrópole global, metrópole nacional, metrópole regional e 
centro regional. 
 
De acordo com essa classificação, são exemplos de 
metrópole regional e centro regional, respectivamente, as 
seguintes cidades: 
 a) Belém e Londrina 
 b) São Paulo e Curitiba 
 c) São Paulo e Salvador 
 d) Rio de Janeiro e Belém 
 e) Rio de Janeiro e Vitória 
Comentário do professor: Conforme estudamos, Rio de 
Janeiro e São Paulo, segundo o Atlas Geográfico Escolar de 
2002, são metrópoles globais. Belém, por sua vez, é uma 
metrópole regional. Notem que mesmo em uma prova de 
2013 a CESGRANRIO resolveu buscar a questão em uma 
publicação tida como desatualizada, pois hoje temos o 
REGIC/IBGE (de 2007). Fique atento! Gabarito opção “A”. 
 
 A rede urbana do país, portanto, compreende o conjunto de 
centros urbanos que polarizam o território nacional e os fluxos de 
pessoas, bens e serviços que se estabelecem entre eles e com as 
respectivas áreas rurais. É formada por centros urbanos de dimensões 
variadas, que estabelecem relações dinâmicas entre si de diferentes 
magnitudes. São essas interações que respondem não apenas pela atual 
configuração espacial da rede, mas também por sua evolução futura, cuja 
compreensão é fundamental para o estabelecimento de diretrizes de políticas 
públicas por parte dos governantes. 
 
 
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Regiões Metropolitanas 
 
 Conforme estudamos na aula 2, com o aumento da urbanização, a área 
das cidades se amplia. Os limites entre municípios vizinhos (ou entre um 
município e seus subúrbios) se confundem e, onde antes existiam várias 
cidades, passa a haver uma única mancha urbana. Esse processo é chamado 
de conurbação e aparece no Brasil na década de 1970, fazendo surgir as 
regiões metropolitanas. 
 O rápido crescimento dessas áreas torna equipamentos e serviços 
públicos (transporte, saúde e educação, por exemplo) insuficientes. São 
necessárias políticas urbanas que englobem vários municípios. 
 Para responder a essa realidade, foram criadas as primeiras 
regiões metropolitanas do Brasil, com sede em algumas das capitais 
mais populosas. Com a instituição de órgãos de gerenciamento, algumas 
atribuições dos prefeitos foram transferidas para os governos estaduais. 
 No início, os principais critérios para o estabelecimento de uma região 
metropolitana eram a concentração populacional e a conurbação. Mas, desde a 
Constituição de 1988, cada Estado define seu conceito. 
 Atualmente, o estado brasileiro com mais regiões metropolitanas 
é apenas o oitavo em densidade demográfica: Santa Catarina. De 
acordo com a legislação catarinense, um conjunto de cidades que reúna 6% da 
população estadual pode decidir formalizar uma região metropolitana. Dessa 
forma, existem 11 regiões metropolitanas no estado. 
 No Brasil, há 63 regiões metropolitanas em 2014. Em 2010, viviam nas 
dez maiores regiões metropolitanasdo país cerca de 60 milhões de habitantes, 
que correspondem a 30% de sua população. Na maior delas, a área 
metropolitana de São Paulo, residem 10% dos brasileiros. 
 Na última década, as maiores aglomerações urbanas cresceram menos 
do que a média do país. A taxa média de crescimento das cinco maiores 
regiões metropolitanas entre 2000 e 2010 é de 6,7%, enquanto a de todas as 
cidades brasileiras é de 12,3%. 
 Segundo o IBGE, vejam a projeção para o percentual da população 
urbana no Brasil (em relação ao total): 
 
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 Agora vejam no mapa a seguir a distribuição das regiões metropolitanas 
no Brasil: 
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Fonte: IBGE 
Agora vamos conferir a população nas maiores regiões metropolitanas: 
 
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(Questão INÉDITA / 2015) Atualmente, o estado brasileiro 
com mais regiões metropolitanas é São Paulo. 
Comentário do professor: Na verdade, o estado com mais 
regiões metropolitanas é Santa Catarina. Questão errada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Formação Territorial e Divisão Político-Administrativa 
 
a) Divisão Político-Administrativa 
 
 A responsabilidade pela divisão do mapa político brasileiro em regiões é 
do IBGE. Conforme vimos, hoje temos 5 regiões (Norte, Nordeste, Sul, 
Sudeste e Centro-Oeste). Vejamos o mapa político atual: 
 
 
 
 Contudo, nem sempre foi assim. Vamos conferir a evolução da divisão 
político-administrativa do Brasil (de acordo com o IBGE): 
 
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(CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) Território federal é uma denominação brasileira para 
uma categoria específica de divisão administrativa. Os 
territórios federais integram diretamente a União, sem 
pertencerem a qualquer estado, e podem surgir da divisão 
de um estado ou desmembramento, dele exigindo-se 
aprovação popular através de plebiscito e lei complementar. 
Com a extinção dos territórios federais no Brasil pela 
Constituição Federal de 1988, a seguinte unidade político-
administrativa tornou-se estado da federação: 
 a) Tocantins 
 b) Amapá 
 c) Rondônia 
 d) Pará 
 e) Pernambuco 
Comentário do professor: Com a Constituição de 1988, 
Roraima, Amapá e Rondônia deixaram de ser territórios 
federais tornaram-se Estados. Gabarito opção “B”. 
 
b) Organização Federativa 
 
 Sobre a organização federativa do Brasil, é importante destacar o artigo 
18 da Constituição Federal de 1988: 
 
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa 
do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. 
 
 O artigo 18 enumera os entes federativos: União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios. 
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 Vejam que o Brasil é uma República FEDERATIVA. E o que seria uma 
federação? 
 Federação ou Estado Federal nada mais é do que um Estado 
composto por diversas entidades territoriais autônomas dotadas de 
governo próprio. 
 Vale destacar que os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios) são autônomos, ou seja, possuem um grupo de prerrogativas 
garantidas pela Constituição Federal que não podem ser suprimidas ou 
modificadas de modo unilateral pelo governo central (União). Entre os 
aspectos mais relevantes da autonomia de que gozam os entes federados, 
podemos mencionar a autonomia financeira, tendo em vista que cada um 
possui orçamento próprio e fontes de receita próprias (impostos de sua 
competência, por exemplo). 
 
 
Os entes federados são AUTÔNOMOS, e não 
soberanos. Soberania é uma característica da 
República Federativa do Brasil, e não dos entes 
federados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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História do Brasil 
 Tendo em vista que se trata de um tópico muito pouco abordado nos 
concursos do IBGE (a CESGRANRIO, que costuma organizar os concursos para 
o IBGE não explorou o assunto de forma contundente nos últimos anos), 
vamos nos ater aos principais acontecimentos de cada período da história do 
Brasil. 
 
a) Brasil Colônia 
 
 Pedro Álvares Cabral e sua esquadra chegam ao litoral da Bahia em 22 
de abril de 1500. É o descobrimento do Brasil. A maioria dos historiadores 
considera o fato mais uma tomada de posse do que um descobrimento, pois a 
existência do território – dividido seis anos antes pelo Tratado de Tordesilhas – 
já era sabida. Em 26 de abril é celebrada a primeira missa, e, em 1º de maio, 
Cabral oficializa a posse. A esquadra segue para a Índia. Um dos navios 
retorna a Portugal levando a carta do escrivão Pero Vaz de Caminha ao rei. É o 
primeiro documento histórico escrito sobre o território brasileiro. 
 Em 1534, o rei de Portugal, dom João III (1502–1557), criou as 
capitanias hereditárias, ao dividir a colônia em 14 largas faixas de terra, e 
delega seu governo e exploração a nobres e fidalgos do reino – os capitães 
donatários. O rei lhes atribui direitos e isenções em troca do compromisso com 
o povoamento, a defesa, a exploração das riquezas naturais e a propagação da 
fé católica. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco prosperam. Em 
razão da falta de verbas e de interesse dos donatários, as demais sucumbem à 
pobreza e ao ataque dos índios, mas contribuem para manter os estrangeiros 
longe. 
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Em 1549, chegaram ao Brasil os primeiros jesuítas – religiosos da ordem 
católica Companhia de Jesus. Chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega (1517-
1570), dedicaram-se a catequizar os índios e a educar os colonos. Entre o 
século XVI e o XVIII, construíram igrejas e colégios (incluindo o que dá origem 
à cidade de São Paulo, em 1554). Em 1759, são expulsos do país pelo 
marquês de Pombal. 
As entradas e bandeiras são expedições de desbravamento do 
interior do Brasil colônia, ativas principalmente no século XVII. As 
entradas saíam do litoral para o interior, em missão oficial de 
mapeamento do território. Também combatiam os grupos indígenas que 
resistem aos colonizadores. Os principais trajetos vão do Nordeste para a 
Amazônia e do Sudeste para o Centro-Oeste. Algumas se limitavam a 
percorrer áreas próximas ao litoral, entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. 
Já as bandeiras, em sua maioria, saíam de São Vicentee de São Paulo para o 
Sul, o Centro-Oeste e a região mineira. São quase sempre expedições 
organizadas por particulares paulistas, em consequência da pobreza de São 
Paulo, onde a cana não se adapta. Formadas por familiares, agregados, 
brancos pobres e mamelucos, elas possuíam a meta de atacar as 
missões jesuíticas estabelecidas na bacia dos rios Paraná e Uruguai e 
trazer índios cativos, ou ir em busca de minas de ouro e pedras 
preciosas. 
Portugal é invadido no fim de 1807 por tropas do imperador francês 
Napoleão Bonaparte, após ter rejeitado o bloqueio decretado pela França 
contra o comércio com a Inglaterra. Com o apoio da esquadra britânica, dom 
João, regente do reino no lugar de sua mãe, dona Maria I, foge para o Brasil 
acompanhado de sua corte – de 12 mil pessoas – e chega no início de 
1808.Aqui instalado, dom João abre os portos às “nações amigas”, transferindo 
o movimento de importação e exportação de Portugal para o Brasil. A medida 
favorece tanto a Inglaterra, que usa a colônia portuguesa como porta de 
entrada de seus produtos para a América espanhola, quanto os produtores 
brasileiros, praticamente livres do pacto colonial. Dom João também permite o 
funcionamento de fábricas e manufaturas no Brasil. São criados o Banco do 
Brasil e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Em 1809, dom João anexa a 
Guiana Francesa, em represália a Napoleão, mas devolve o território seis anos 
depois. 
Em 1822, Dom Pedro recusa fidelidade à Constituição portuguesa e 
convoca a primeira Assembleia Constituinte brasileira. Depois de declarar 
inimigas as tropas portuguesas que viessem a desembarcar no Brasil, ele 
publica o Manifesto às Nações Amigas, redigido pelo político paulista José 
Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), justificando o rompimento com as 
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cortes de Lisboa e assegurando a independência do Brasil, embora como reino 
irmão de Portugal. Os portugueses anulam a convocação da Assembleia 
Constituinte brasileira e exigem, mediante a ameaça do envio de tropas, o 
retorno imediato de dom Pedro. Ele não acata as exigências da corte e, em 7 
de setembro, proclama a independência do Brasil com declaração oficial de 
separação política entre a colônia e a metrópole portuguesa. Dom Pedro é 
aclamado imperador em outubro e, dois meses depois, coroado pelo bispo do 
Rio de Janeiro com o título de dom Pedro I. 
 
b) Brasil Império 
 
 Com a proclamação da independência, dom Pedro I convoca uma 
Assembleia Constituinte em 1823, mas as divergências com os deputados 
levam-no a dissolvê-la. Então, ele outorga a primeira Constituição brasileira, 
em 1824. Ela institui o Poder Moderador, poder pessoal do imperador acima 
dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 
 Em 1831, a queda da popularidade de dom Pedro I fica patente 
quando é recebido com frieza em Minas Gerais, numa visita para 
recuperar prestígio político. O imperador tenta reagir a protestos, mas 
desiste ao perceber que não tem mais sustentação política. A 
abdicação de dom Pedro I do trono brasileiro ocorre em 7 de abril. 
 Após a abdicação de dom Pedro I, políticos intitulados regentes 
governam o Brasil em nome do imperador, já que o herdeiro do trono, seu 
filho dom Pedro II, tem apenas 5 anos. Essa fase, de grande agitação social e 
política, vai de abril de 1831 a julho de 1840 e divide-se em quatro regências 
consecutivas: a Regência Trina Provisória (1831), formada pelos senadores 
Joaquim Carneiro de Campos, marquês de Caravelas, e Nicolau Pereira de 
Campos Vergueiro e pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva; a Regência 
Trina Permanente (1831 a 1835), formada pelos deputados José da Costa 
Carvalho e João Bráulio Muniz e pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva; a 1ª 
Regência Una (1835 a 1837), assumida pelo senador Diogo Antônio Feijó (até 
sua renúncia, em 1837) e, posteriormente, pelo senador Pedro de Araújo 
Lima; e a 2ª Regência Una, de Pedro de Araújo Lima (1837 a 1840). As 
divisões políticas se aprofundam. Os liberais alcançam o poder e tentam 
pacificar o país; porém, os mais exaltados permanecem fora do governo e 
mantêm a reivindicação de maior autonomia para as províncias. 
 Por volta de 1870, o alto custo da Guerra do Paraguai fortalece a 
oposição ao regime monárquico. No Rio de Janeiro, fazendeiros, 
políticos, jornalistas e intelectuais lançam o Manifesto Republicano, 
que defende um regime presidencialista, representativo e federativo. 
As ideias republicanas disseminam-se no país. 
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 Após uma campanha política de quase 20 anos, é proclamada a 
República, pelo marechal Manoel Deodoro da Fonseca, no Rio de 
Janeiro, em 15 de novembro de 1889. A monarquia é abolida, e 
instaura-se a República federativa. Dom Pedro II e a família real são 
desterrados e embarcam para a Europa. Deodoro da Fonseca assume a 
chefia do governo provisório. 
 
c) Brasil República 
 
 Em 1894, o paulista Prudente de Moraes é eleito pelo voto direto, 
tornando-se o primeiro presidente brasileiro civil e eleito. Ele governa até o fim 
do mandato. Surge a política do café com leite, acordo para alternar o poder 
entre líderes dos estados mais ricos: São Paulo, produtor de café, e Minas 
Gerais, de leite. 
 Em 1898, Prudente de Moraes elege o sucessor, o paulista Campos 
Salles. Durante seu mandato, estabelece-se o esquema conhecido como 
“política dos governadores”, em que o presidente se alia às oligarquias 
estaduais em troca de apoio no Congresso Nacional. 
 Eclode a Revolução de 1930, movimento político-militar que derruba o 
presidente Washington Luís e acaba com a República Velha, levando Getúlio 
Vargas ao poder. Durante a década de 1920, a mobilização do operariado, as 
Revoltas Tenentistas e as dissidências políticas haviam enfraquecido as 
oligarquias do Sudeste. Washington Luís enfrentava o endividamento interno e 
externo e a retração das exportações. Alegando defender interesses da 
cafeicultura, lança como candidato à sua sucessão o governador de São Paulo, 
Júlio Prestes, e rompe a política do café com leite. Em represália, o Partido 
Republicano Mineiro (PRM) passa para a oposição e forma a Aliança Liberal, 
lançando a candidatura do gaúcho Getúlio Vargas à Presidência. Em março de 
1930, os candidatos da chapa oficial ganham a eleição presidencial e a 
oposição se desmobiliza. 
 Mas, em julho, o paraibano João Pessoa, candidato a vice-presidente de 
Vargas, é assassinado num crime passional, e os aliancistas atribuem motivos 
políticos ao crime. Em outubro, uma rebelião é deflagrada no Nordeste e no 
Sul. No fim do mês, os ministros militares depõem Washington Luís, e, em 3 
de novembro, Getúlio Vargas chega ao Rio de Janeiro, vindo do Rio Grande do 
Sul, e assume o governo provisório. É o início da Era Vargas. 
 Em 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo 
avançam sobre o Rio de Janeiro, onde o governo tem o apoio das 
Forças Armadas. O golpe militar destitui o governo e implanta o 
Regime Militar. João Goulart se refugia no Uruguai. Em 1º de abril, o 
Congresso declara vaga a Presidência da República, e autoridades militares 
assumem o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional nº 1 (AI-1), 
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que cassa mandatos e suspende a imunidade parlamentar e os direitos 
políticos dos cassados. Também acaba com o caráter vitalício dos cargos dos 
magistrados e com a estabilidade dos funcionários públicos, entre outros 
direitos constitucionais. Em 11 de abril, o general cearense Humberto de 
Alencar CastelloBranco é formalizado como presidente pelo Congresso 
Nacional. 
 Em 1983, a primeira manifestação ampla a favor de eleições 
diretas para a Presidência da República ocorre em São Paulo, em 
novembro, convocada pelo PT, reunindo 10 mil pessoas. Participam o 
PMDB, o PDT, entidades sindicais e a recém-fundada Central Única dos 
Trabalhadores (CUT). 
 O movimento pelas eleições diretas para presidente cresce, e grandes 
comícios ocorrem nas principais cidades brasileiras, sob o lema Diretas Já. A 
emenda constitucional que restabelecia as eleições diretas, apresentada pelo 
deputado federal Dante de Oliveira, consegue maioria de 298 votos, mas, 
pelas regras impostas pelo Pacote de Abril, eram necessários 320 para sua 
aprovação (dois terços do plenário). 
 Em 1989, ocorrem as primeiras eleições diretas para a Presidência da 
República desde 1960. O vencedor é Fernando Collor de Mello, ex-governador 
de Alagoas, do Partido da Reconstrução Nacional (PRN), que derrota no 
segundo turno Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Collor ataca a corrupção e quer 
a redução do papel do Estado. 
 Em 1994, o Plano Real, de estabilização econômica, é lançado em julho 
por Fernando Henrique Cardoso, ministro da Fazenda de Itamar Franco. A 
moeda muda de cruzeiro real para real e não há congelamento de preços nem 
de salários. Há medidas para conter os gastos públicos, acelerar as 
privatizações, comprimir o consumo, pelo aumento dos juros, e pressionar os 
preços, pela abertura às importações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (Questão INÉDITA / 2015) O Brasil é o segundo maior produtor 
de soja e de seus derivados. O grão possui grande representatividade 
na pauta de exportações brasileira, seguido de perto pelos produtos da 
cana-de-açúcar e das carnes. 
Comentários: 
Fique atento à relevância da produção nacional da soja, o Brasil é o segundo 
maior produtor. É o tipo de informação que uma prova de geografia gosta de 
cobrar. Questão certa. 
2. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) Os portugueses introduziram, pioneiramente, na África e no 
Brasil, um tipo de agricultura apoiada na monocultura açucareira em 
grandes propriedades, com mão de obra constituída 
predominantemente de escravos. Toda a produção era embarcada em 
navios com destino à Europa. Esse tipo de agricultura persiste até hoje 
no Brasil, com o protagonismo das exportações de produtos tropicais. 
 
 MAGNOLI, D. e ARAUJO, R. Geografia geral e do 
Brasil. São Paulo: Moderna, 1997, p. 239. Adaptado. 
 
A atividade agrícola descrita acima é denominada agricultura de 
 
 a) jardinagem 
 b) regadio 
 c) subsistência 
 d) precisão 
 e) plantation 
 
Comentários: 
O enunciado da questão trouxe exatamente o conceito de plantation que 
acabou de ser estudado. Gabarito opção “E”. 
3. (Questão INÉDITA / 2015) O Brasil é o maior produtor de etanol 
feito com milho. Além disso, esse etanol é produzido a um custo mais 
baixo que o etanol norte-americano, fabricado com cana-de-açúcar. 
 
Comentários: 
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Na verdade, o Brasil é o maior produtor de etanol feito com cana-de-açúcar. 
Feito com milho é o etanol dos EUA. Questão errada. 
 
4. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) Segundo dados do IBGE, cerca de 28% da PEA (população 
economicamente ativa) brasileira trabalha no setor primário, sendo a 
agropecuária responsável por apenas 9,1% do nosso produto interno 
bruto (PIB). Levando em conta que ainda grande parte dos 
trabalhadores agrícolas mora na periferia das cidades e que eles se 
deslocam diariamente ao campo para trabalhar como boias-frias em 
modernas agroindústrias, percebemos que, apesar da modernização 
verificada nas técnicas agrícolas, ainda persistem o subemprego, a 
baixa produtividade e a pobreza no campo. 
 
 SENE, E. e MOREIRA, J. Geografia geral e do 
Brasil. São Paulo: Scipione, 2000. p. 276. Adaptado. 
 
Essa modernização técnica do campo provoca a seguinte consequência 
socioespacial: 
 
 a) reforma agrária 
 b) assentamento fundiário 
 c) redução das exportações 
 d) emigração estrangeira 
 e) êxodo rural 
 
Comentários: 
 
Conforme estudamos, lavradores sem trabalho deixavam o campo em busca 
da sobrevivência nos centros urbanos, criando ou agravando problemas 
urbanos como a favelização, o desemprego e a pobreza. Esse movimento de 
êxodo rural foi causado, em grande medida, pela automação na produção 
agropecuária em latifúndios. Gabarito opção “E”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) 
 
 
De acordo com os dados registrados no mapa acima, à época, o estado 
da federação com o menor grau de urbanização era o 
 
 a) Maranhão 
 b) Pará 
 c) Amapá 
 d) Piauí 
 e) Ceará 
 
 
Comentários: 
 
Olhando a legenda, fica fácil verificar que a resposta é o Estado do Maranhão 
(conforme acabamos de estudar), desde que você saiba identifica-lo no mapa 
político brasileiro. Gabarito opção “A”. 
 
6. (Questão INÉDITA / 2015) Na região Centro-Oeste, a atividade 
econômica baseava-se, inicialmente, nos garimpos de ouro e 
diamante, que foram gradativamente substituídos pela pecuária e pela 
agricultura. 
 
Comentários: 
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Perfeita a assertiva, conforme estudamos em aula. Questão certa. 
7. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) Em 2002, o IBGE apresentou, no Atlas 
Geográfico Escolar, uma classificação para hierarquizar as cidades 
brasileiras, empregando as categorias de metrópole global, metrópole 
nacional, metrópole regional e centro regional. 
 
De acordo com essa classificação, são exemplos de metrópole regional 
e centro regional, respectivamente, as seguintes cidades: 
 
 a) Belém e Londrina 
 b) São Paulo e Curitiba 
 c) São Paulo e Salvador 
 d) Rio de Janeiro e Belém 
 e) Rio de Janeiro e Vitória 
 
 
Comentários: 
Conforme estudamos, Rio de Janeiro e São Paulo, segundo o Atlas Geográfico 
Escolar de 2002, são metrópoles globais. Belém, por sua vez, é uma metrópole 
regional. Notem que mesmo em uma prova de 2013 a CESGRANRIO resolveu 
buscar a questão em uma publicação tida como desatualizada, pois hoje temos 
o REGIC/IBGE (de 2007). Fique atento! Gabarito opção “A”. 
 
8. (Questão INÉDITA / 2015) Atualmente, o estado brasileiro com 
mais regiões metropolitanas é São Paulo. 
Comentários: 
Na verdade, o estado com mais regiões metropolitanas é Santa Catarina. 
Questão errada. 
 
 
9. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) Território federal é uma denominação brasileira para uma 
categoria específica de divisão administrativa. Os territórios federais 
integram diretamente a União, sem pertencerem a qualquer estado, e 
podem surgir da divisão de um estado ou desmembramento, dele 
exigindo-se aprovação popular através de plebiscito e lei 
complementar. 
Com a extinção dos territórios federais no Brasil pela Constituição 
Federal de 1988, a seguinte unidade político-administrativa tornou-se 
estado da federação: 
 
 a) Tocantins 
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