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Teoria da Contabilidade

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Professora Monique Susan dos Santos

 Evolução da Contabilidade
 Princípios de Contabilidade
1. Entidade
2. Continuidade
3. Oportunidade
4. Registro pelo valor original
5. Competência 
6. Prudência
Conteúdo programático

 Critérios e definição de avaliação de ativos
1. Conceituação de ativo
2. Avaliação de ativo e outras características
3. Critérios de avaliação de ativos conforme a Lei das S.A.s
 Critérios e definição de avaliação de passivo e PL
1. Passivo (exigibilidades)
2. Outras classificações do passivo
3. Patrimônio Líquido
4. O passivo e PL na Lei das S.A.s
 Receitas, despesas, ganhos e perdas
Conteúdo programático

 Pronunciamento técnico – CPC 00
Relatórios contábeis – Livro do Hendriksen –
Teoria da Contabilidade.
 Evidenciação
1. Generalidades
2. As várias formas (métodos) de evidenciação
Conteúdo programático

 1ª prova – 35 pontos
 2ª prova – 35 pontos
 Seminário – 15 pontos
Atividades extras – 15 pontos
Critérios de Avaliação

 1º grupo: Princípios e convenções contábeis
 2º grupo: Critérios e definição de avaliação de ativos
 3º grupo: Critérios e definição de avaliação de
passivo e patrimônio líquido
 4º grupo: Pronunciamento técnico CPC 00
 5º grupo: Relatórios contábeis
 6º grupo: Evidenciação / Resumo conteúdo do
primeiro módulo
Seminários

A história da contabilidade é tão antiga quanto a
própria história da civilização. Está ligada às
primeiras manifestações humanas da necessidade
social de proteção à posse e de perpetuação e
interpretação dos fatos ocorridos com o objeto
material de que o homem sempre dispôs para
alcançar os fins propostos.
Evolução da Contabilidade

 A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de
registros do comércio.
 A atividade de troca e venda dos comerciantes requeria o
acompanhamento das variações de seus bens quando
cada transação era efetuada.
 As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples
registros ou relatórios sobre o fato, mas as cobranças de
impostos, na Babilônia já se faziam com escritas, embora
rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os
negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000
a.C.
Evolução da Contabilidade

 Com o surgimento das primeiras administrações
particulares aparecia a necessidade de controle, que não
poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se
pudesse prestar conta da coisa administrada.
 É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o
crédito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram à vista.
Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore
assinalados como prova de dívida ou quitação. O
desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de
escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o
registro de informações sobre negócios.
Evolução da Contabilidade

 Com o surgimento das escolas de pensamento contábil,
a contabilidade passou a seguir teorias e conceitos aptos para
cada época. No Brasil, essa evolução se deu basicamente com o
primeiro documento oficial de 1808 que determinava o método
das partidas dobradas no Brasil e quarenta e dois anos depois
com o Código Comercial que exigia a realização de registros
contábeis. Somente em 1940 foi feito um importante decreto de
nº2627 com o objetivo de criar a Lei das Sociedades por Ações
no qual se instituía que as entidades anônimas deveriam fazer
todo o controle contábil. Devido ao grande processo de oferta
ser maior que a demanda, a Crise americana de 1929 contribui e
muito para a real importância da contabilidade como fator
gerencial dentro de uma organização social e econômica. A
contabilidade obteve uma forma mais sistêmica, preventiva e
de controle gerencial.
Evolução da Contabilidade

 TEORIA DAS CONTAS
As principais terias sobre contas, que merecem
destaque, são:
 Teoria personalista
 Teoria materialista
 Teoria patrimonialista
Evolução da Contabilidade

 Teoria personalista
Esta teoria atribuía às pessoas a responsabilidade para cada
conta, de forma que o responsável pelo caixa, devia à
empresa o equivalente ao valor registrado nessa conta. Os
terceiros de quem a empresa tinha valores a receber eram os
devedores e, por fim, os terceiros a quem a entidade devia,
eram os seus credores. Desta forma, as contas
representativas de bens e direitos eram debitadas, pois as
pessoas responsáveis pelos bens e direitos da entidade
deviam a esta. As contas representativas de obrigações da
entidade, representavam créditos dos terceiros para com
esta, por isso eram creditadas.
Teoria das Contas

• Contas dos Agentes Consignatários — Essas contas
representavam os bens da empresa. Existiam pessoas que
recebiam em consignação os bens da entidade, sobre os quais
eram os responsáveis, portanto eram os devedores (note que
as contas representativas de bens são de natureza devedora).
• Contas dos Agentes correspondentes – Representavam os
direitos e as obrigações da entidade com terceiras pessoas, os
correspondentes que eram os credores.
• Contas dos Proprietários — Eram as contas do Patrimônio
Líquido e suas variações, inclusive as receitas e as despesas,
por interferirem diretamente no patrimônio líquido.
Teoria das Contas

 TEORIA MATERIALISTA 
Conforme o próprio nome nos diz, essas contas
representavam uma relação com a materialidade, ou
seja, estas contas só deviam existir enquanto existissem
também os elementos materiais por ela representados
na entidade.
As contas, por essa teoria, eram classificadas em: 
 Contas Integrais — Eram aquelas representativas de
bens, direitos e obrigações.
 Contas Diferenciais — Eram as representativas de
receitas, despesas e Patrimônio Líquido.
Teoria das Contas

 TEORIA PATRIMONIALISTA
É a teoria que atualmente tem repercussão mundial e
entende que o patrimônio é o objeto da Contabilidade
sendo sua finalidade o seu controle. É a teoria aceita
pelos doutrinadores contemporâneos, por entenderem
que se amolda à Contabilidade ciência.
Por essa teoria, as contas são classificadas em dois
grandes grupos:
Teoria das Contas

 Contas patrimoniais — São as contas que representam os
bens, direitos, obrigações e a situação líquida das
entidades, ou seja: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.
Estas contas permanecem com o seu saldo no momento
da apuração do resultado, vale dizer, elas aparecem no
balanço patrimonial.
 Contas de resultado — São as conta que representam as
receitas e as despesas. Estas contas devem ter, sempre, os
seus saldos zerados, isto é, devem ser encerradas (tornar
o saldo zero e transferi-lo a apuração do resultado) por
ocasião da apuração do resultado ou do exercício social.
São incorporadas ao Balanço Patrimonial no grupo do
Patrimônio Líquido, via contas de lucros, como por
exemplo lucros ou prejuízos acumulados e reservas de
lucros
Teoria das Contas

 (ESAF/ANALISTAMF/2013) A Teoria Materialista
das Contas é aquela que classifica todos os títulos
contábeis como sendo
a) Contas Materiais e Contas Imateriais.
b) Contas Integrais e Contas Diferenciais.
c) Contas Patrimoniais e Contas de Resultado.
d) Contas de Agentes e Contas do Proprietário.
e) Contas de Agentes Consignatários e Contas do
Proprietário.
Exercício

 (AFRFB-ESAF/2009)- Exemplificamos, abaixo, os dados
contábeis colhidos no fim do período de gestão de
determinada entidade econômico-administrativa:
Segundo a Teoria Personalista das Contas e com base nas
informações contábeis acima, pode-se dizer que, neste
patrimônio, está sob responsabilidade dos agentes
consignatários o valor de:
a) R$ 1.930,00. b) R$ 3.130,00. c) R$ 2.330,00. d) R$ 3.020,00.
e) R$ 2.480,00.
Exercício

Contas Valor Contas Valor
Dinheiro existente 200,00 Máquinas400,00
Dívidas diversas 730,00 Contas a receber 540,00
Rendas obtidas 680,00 Empréstimos bancários 500,00
Mobília 600,00 Contas a pagar 700,00
Consumo efetuado 240,00 Automóveis 800,00
Capital registrado 650,00 Casa construída 480,00

 (ESAF/AFC CGU 2008) A Ciência Contábil estabeleceu diversas
teorias doutrinárias sobre as formas de classificar os componentes
do sistema contábil, que são denominadas “Teorias das Contas”.
Sobre o assunto, indique a opção incorreta.
a) A “Teoria Materialística” divide as contas em Integrais e de
Resultado.
b) Na “Teoria Personalística”, as contas dos agentes consignatários
são as contas que representam os bens, no ativo.
c) Segundo a “Teoria Personalística”, são exemplos de contas do
proprietário as contas de receitas e de despesas.
d) Na “Teoria Materialística”, as contas traduzem simples ingressos e
saídas de valores, que evidenciam o ativo, sendo este
representado pelos valores positivos, e o passivo representado
pelos valores negativos.
e) Na contabilidade atual, há o predomínio da “Teoria
Patrimonialista”, que classifica as contas em contas patrimoniais e
de contas de resultado.
Exercício

Com o aumento das necessidades de informações,
em 1993 ocorreu o surgimento dos princípios e
normas contábeis adotadas no Brasil.
“Os princípios constituem, de fato, o núcleo central da
estrutura contábil. Delimitam como a profissão irá, em largos
passos, posicionar-se diante da realidade social, econômica e
institucional admitida pelos Postulados”.
(LUDICÍBUS, Sérgio; MARTINS,Eliseu; GELBCKE,Ernesto Rubens. Manual
de Contabilidade das Sociedades Por Ações. 5ºed.pg.47.São Paulo.Fipecafi,2000).

Princípios 
contábeis
Primeiro módulo

 A contabilidade possui objeto próprio – o Patrimônio das
Entidades.
 O patrimônio é definido como um conjunto de bens,
direitos e de obrigações para com terceiros, pertencentes
a uma pessoa física, a um conjunto de pessoas, como
ocorre nas sociedades informais, ou a uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza, independentemente da
sua finalidade, que pode, ou não, incluir o lucro.
(BENS + DIREITOS) – (OBRIGAÇÕES) = PL
Princípios contábeis

Os Princípios de Contabilidade representam o núcleo
central da própria Contabilidade.
 Seus princípios valem para todos os patrimônios,
independentemente das Entidades a que pertencem,
as finalidades para as quais são usados, a forma
jurídica da qual são revestidos, sua localização,
expressividade e quaisquer outros qualificativos,
desde que gozem de autonomia em relação aos
demais patrimônios existentes.
Princípios contábeis

O principal objetivo da adoção dos princípios contábeis 
é tornar as informações contábeis divulgadas 
uniformes, confiáveis e úteis para os usuários internos e 
externos.
Res. 750/93 - alterado por Res. CFC1282/10
Princípios contábeis

Res. 750/93 – Princípios e observância
§ 1º . A observância dos Princípios de Contabilidade (PC) é
obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de
legitimidade das Norma Brasileiras de Contabilidade (NBC).
§ 2º . Na aplicação dos PC há situações concretas e a essência
das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais
(Redação dada pela Res. CFC nº. 1282/10)
Princípios contábeis

Os PC representam a essência das doutrinas e teorias 
relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o 
entendimento predominante nos universos científico e 
profissional de nosso País. 
Em termos de conteúdo, os princípios dizem respeito à
caracterização da Entidade e do patrimônio, à avaliação do
componente deste e ao reconhecimento das mutações e dos
seus efeitos diante do patrimônio.
Princípios contábeis

São princípios de contabilidade:
 O da ENTIDADE
 O da CONTINUIDADE
 O da OPORTUNIDADE
 O da PRUDÊCIA
 O do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
 O da COMPETÊNCIA 
Princípios contábeis

 PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o patrimônio como
objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a
necessidade da diferenciação de um patrimônio particular
no universo dos patrimônios existentes, independente de
pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade,
com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção,
o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios
ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Princípios contábeis

 Paragrafo único O PATRIMONIO pertence à Entidade, mas a
recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação de patrimônios
autônomos não resulta em nova Entidade, mas numa unidade de
natureza econômico-contábil.
 Tipos de Entidades:
 Famílias
 Empresas
 Governos nas diferentes esferas do poder
 Sociedades beneficentes, religiosas, culturais, esportivas, de lazer,
técnicas
 Sociedades cooperativas
 Fundos de investimento e outras modalidades afins
Princípios contábeis

 PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE:
O Princípio da Continuidade afirma que o patrimônio
da Entidade, na sua composição qualitativa e
quantitativa, depende das condições em que
provavelmente se desenvolverão as operações da
Entidade. A suspenção de suas atividades podem
provocar efeitos na utilidade de determinados ativos,
com a perda, até mesmo integral de seu valor. A queda
no nível de ocupação também podem provocar efeitos
semelhantes.
Princípios contábeis

Art. 5º - A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE,
bem como sua vida definida ou provável, devem ser
consideradas quando da classificação e avaliação das
mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.
Princípios contábeis

 § 1º A CONTINUIDADE influencia o valor econômico
dos ativos e, em muitos casos, o valor de vencimento dos
passivos, especialmente quando da extinção da Entidade
tem prazo determinado, previsto ou previsível.
 § 2º A observância do princípio da CONTINUIDADE é
indispensável à correta aplicação do princípio da
COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente
à quantificação dos componentes patrimoniais e à
formação do resultado, e de se constituir dado importante
para aferir a capacidade futura de geração de resultado.
Princípios contábeis

A situação-limite na aplicação do princípio da
CONTINUIDADE é aquela em que há a completa
cessação das atividades da Entidade.
A CONTINUIDADE aplica-se não somente à
situação de cessação integral das atividades da
Entidade, mas também àqueles casos em que há
modificação no volume de operações, de forma a
afetar o valor de alguns componentes patrimoniais,
obrigando ao ajuste destes, de maneira a ficarem
registrados por valores líquidos de realização.
Princípios contábeis

 PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
 Exige a apreensão, o registro e o relato de todas as
variações sofridas pelo patrimônio de uma Entidade,
no momento em que elas ocorrem.
 Tal preceito é a base indispensável à fidedignidade
das informações sobre o patrimônio da Entidade,
relativas a um determinado período e com emprego
de quaisquer procedimentos técnicos.
Princípios contábeis

Art. 6º O princípio da Oportunidade refere-se ao processo de
mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais
para produzir informações integras e tempestivas.
Paragrafo único. A falta de integridade ou tempestividade
na produção e na divulgação da informação contábil pode
ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário
ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade
da informação.
Princípios contábeis

 A integridade das variações:
 Diz respeito à necessidade de as variações serem
reconhecidas em sua totalidade, isto é sem qualquer falta ou
excesso. Concerne, pois, à completeza da apreensão, que
não admite a exclusão de quaisquer variaçõesmonetariamente quantificáveis. Como as variações incluem
elementos quantitativos e qualitativos, bem como aspectos
físicos pertinentes, e ainda que a avaliação seja regida por
princípios próprios, a integridade diz respeito
fundamentalmente às variações em si. Tal fato não elimina a
necessidade do reconhecimento destas, mesmo nos casos
em que não há certeza definitiva de sua ocorrência, mas
somente alto grau de possibilidades.
Princípios contábeis

A tempestividade do registro
 A tempestividade obriga que as variações sejam
registradas no momento em que ocorrem, mesmo na
hipótese de alguma incerteza, na forma relatada no
item anterior. Sem o registro no momento da
ocorrência, ficarão incompletos os registros sobre o
patrimônio ate aquele momento, e, em decorrência,
insuficientes quaisquer demonstrações ou relatos e
falseadas as conclusões, diagnósticos e prognósticos.
Princípios contábeis

O princípio da Oportunidade deve ser observado,
sempre que haja variação patrimonial, cujas origens
principais são, de forma geral, as seguintes:
 eventos de origem externa, de ocorrência alheia à
vontade da administração, mas com efeitos sobre o
Patrimônio – modificações nas taxas de câmbio, efeitos de
catástrofes naturais;
 Transações realizadas com outras Entidades,
formalizadas mediante acordo de vontades,
independentemente da forma ou da documentação de
suporte - compra ou venda de bens e serviços.
Princípios contábeis

 PRINCÍPIO DA PRUDENCIA
Art. 10 O princípio da PRUDENCIA determina a adoção
do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior
para os do PASSIVO, sempre que se apresentarem alternativas
igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio liquido.
“Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o
emprego de certo grau de precaução no exercício dos
julgamentos necessários às estimativas em certas condições de
incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam
superestimados e que passivos e despesas não sejam
subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de
mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.
Princípios contábeis

 § 1º O principio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese
de que resulte menor patrimônio líquido, quando se
apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais
princípios de contabilidade.
 § 2º Observado o disposto no art. 7º, o princípio da Prudência
somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se
ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da
Competência.
 § 3º A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase
quando, para definição dos valores relativos às variações
patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem
incertezas de grau variável.
Princípios contábeis

A aplicação do princípio da PRUDÊNCIA – de
forma a obter-se o menor patrimônio líquido dentre
aqueles possíveis diante de procedimentos alternativos
de avaliação – está restrita às variações patrimoniais
posteriores e às transações originais com o mundo
exterior, uma vez que estas deverão decorrer de
consenso com o agentes econômicos externos ou da
imposição destes.
Princípios contábeis

 Para melhor entendimento da aplicação do Princípio da
PRUDÊNCIA cumpre lembrar que:
- custos ativados devem ser considerados como despesa no
período em que ficar caracterizada a impossibilidade de eles
contribuíres para a realização dos objetivos operacionais da
Entidade;
- os encargos financeiros decorrentes do financiamento de
ativos de longa maturação devem ser ativados no período
pré-operacional a partir do momento em que o ativo entrar
em operação.
Princípios contábeis

 PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR
ORIGINAL
Art. 7. Os componentes do patrimônio devem ser 
registrados pelos valores originais das transações com o 
mundo exterior, expressos a valor presente na moeda 
do País, que serão mantidos na avaliação das variações 
patrimoniais posteriores, inclusive quando 
configurarem agregações ou decomposições no interior 
da Entidade.
Princípios contábeis

Parágrafo único – Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR
ORIGINAL resulta:
I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita
com base nos valores de entrada, considerando-se como tais
os resultados do consenso dos agentes externos ou da
imposição destes;
II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou
obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos,
admitindo-se tão somente, sua decomposição em elementos
e/ou sua agregação, parcial ou integral a outros elementos
patrimoniais
Princípios contábeis

III – o valor original será mantido enquanto o
componente permanecer como parte do patrimônio,
inclusive quando da saída deste;
IV – os princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e
do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são
compatíveis entre si e complementares, dado que o
primeiro apenas atualiza e mantem atualizado o valor
de entrada.
V – o uso da moeda do País na tradução do valor do
componentes patrimoniais constitui imperativo de
homogeneização quantitativa dos mesmos.
Princípios contábeis

 Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que
os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados
pelos valores originais das transações, expressos em moeda
nacional.
§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus
distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:
I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a
serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos
recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os
passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram
recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos
valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários
para liquidar o passivo no curso normal das operações; e
Princípios contábeis

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os
componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações
decorrentes dos seguintes fatores:
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações
contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a
obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma
forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e
equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para
liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da
Entidade;
Princípios contábeis

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente,
descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera
seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro
de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o
passivo no curso normal das operações da Entidade;
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um
passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma
transação sem favorecimentos; e
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo
da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis
mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.
Princípios contábeis

§ 2º São resultantes da adoção da atualizaçãomonetária:
I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor,
não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;
II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores
das transações originais, é necessário atualizar sua expressão
formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos componentes
patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas
tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada
data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos
aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional
em um dado período.”
Princípios contábeis

Consideração:
Para os contadores, o registro pelo valor original reforça
o princípio da continuidade por entenderem que, se a
empresa não tem prazo definido para encerrar suas
atividades, os registros devem ser efetuados a valores
de entrada (compras) e não os valores de saída
(vendas). Quando ocorrer a venda do bem, este será a
preço de mercado, reconhecendo-se somente neste
momento a diferença de valor.
Princípios contábeis

 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
Art. 9º o princípio da competência determina que os
efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem,
independentemente do recebimento ou pagamento.
Paragrafo único. O princípio da Competência
pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas
e de despesas correlatas.
Princípios contábeis

 § 1º O princípio da COMPETÊNCIA determina
quando as alterações no ativo ou no passivo resultam
em aumento ou diminuição no patrimônio líquido,
estabelecendo diretrizes para classificação das
mutações patrimoniais, resultantes da observância
do princípio da OPORTUNIDADE.
 § 2º O reconhecimento simultâneo das receitas e
despesas, quando correlatas, é consequência natural
do respeito ao período em que ocorrer sua geração.
Princípios contábeis

 § 3º As receitas consideram-se realizadas:
I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o
pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo,
quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente
pertencentes à entidade, quer pela fruição de serviços por
esta prestados;
II – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo,
qualquer que seja o motivo, sem desaparecimento
concomitante de um ativo de valor igual ou maior;
III – pela geração natural de novos ativos
independentemente da intervenção de terceiros;
IV – no recebimento efetivo de doações e subvenções.
Princípios contábeis

 § 4º Consideram-se incorridas as despesas:
I – quando deixar de existir o correspondente valor
ativo, por transferência de sua propriedade para
terceiros;
II – pela diminuição ou extinção do valor econômico de
um ativo;
III – pelo surgimento de um passivo sem o
correspondente ativo.
Princípios contábeis

A compreensão do cerne do princípio da
COMPETÊCIA está diretamente ligada ao
entendimento das variações patrimoniais e sua
natureza. Nestas encontramos duas grandes classes:
a daquelas que somente modificam a qualidade ou a
natureza dos componentes patrimoniais, sem
repercutirem no montante do patrimônio líquido, e
das que o modificam. As primeiras são denominadas
de “qualitativas ou permutativas”, enquanto as
segundas são chamadas de “quantitativas ou
modificativas”.
Princípios contábeis

Observa-se que o princípio da Competência não está
relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas
com o reconhecimento das receitas geradas e das
despesas incorridas no período. Mesmo com
desvinculação temporal das receitas e despesas,
respectivamente do recebimento e do desembolso, a
longo prazo ocorre a equalização entre os valores do
resultado contábil e o fluxo de caixa derivado das
receitas e despesas, em razão dos princípios
referentes à avaliação dos componentes
patrimoniais.
Princípios contábeis

 Assim...
As transações da sociedade avaliada são registradas no
momento de sua realização (princípio da ___________),
pelos seus valores originais (princípio do
_________________), aceitando-se para determinados itens
patrimoniais seja reconhecido os efeitos da modificação do
poder aquisitivo da moeda nacional (princípio da
_____________), reconhecendo-se as mutações patrimoniais
(_________ e __________) quando de sua ocorrência
(princípio da __________) e adotando-se sempre o menor
valor para os ativos e o maior para os passivos, em face de
várias alternativas valorativas equivalentes (princípio da
__________).
Princípios contábeis

A resolução CFC 750/93 não faz referencia às
convenções contábeis. Entretanto, é pertinente que
conheçamos tais convenções, universalmente aceitas,
dada a importância doutrinária que elas representam
para os registros contábeis como um todo.
Convenções Contábeis
Convenção da Objetividade
Refere-se ao sentido de neutralidade que se deve
atribuir à Contabilidade nos registros dos fatos que
envolvem a gestão do patrimônio das Entidades.
Os registros contábeis, sempre que possível, devem
ser baseados em documentos que comprovem as
respectivas transações.
Assim, por exemplo, toda vez que um contabilista
tiver mais de uma opção de valores para atribuir a
um dado bem, como um documento original de
compra e um laudo pericial de avaliação do bem,
deverá optar pelo mais objetivo – no caso, o
documento.
Convenções Contábeis

 Convenção da materialidade
Tal convenção estabelece que não se deve perder tempo com
registros irrelevantes do ponto de vista contábil; registros
cujos controles podem se tornar mais onerosos que os
próprios valores a serem registrados.
A aplicação dessa convenção é relativa em relação à natureza
da empresa e seus registros, por isso exige bom senso. Há
situações em que, embora os valores sejam irrelevantes, a
respectiva importância em relação a um todo exige o
registro.
Convenções Contábeis

Convenção da materialidade
Como exemplo podemos citar os materiais de
expediente utilizados no escritório, como lápis, papéis,
etc.. Esses materiais, embora consumidos diariamente,
podem ser contabilizados apenas ao final do período
por diferenças de estoques, dados os seus pequenos
valores unitários.
Convenções Contábeis

 Convenção da consistência
De acordo com essa convenção contábil, os critérios
adotados no registro dos atos e fatos administrativos não
devem mudar frequentemente. No caso de necessidade de
mudanças em tais critérios, tais devem ser informados em
notas explicativas.
A quebra de consistência na escrituração provoca influências
nos demonstrativos contábeis, o que prejudica a análise clara
e eficiente em comparação com os demonstrativos dos
exercícios anteriores.
Convenções Contábeis
Convenção do conservadorismo
A Resolução CFC 750/93 recepcionou essa convenção
por meio do Princípio da Prudência, pelo qual
devemos avaliar os elementos patrimoniais sempre
optando pela hipótese em que se chegue ao menor
valor possível para o patrimônio líquido.
É pertinente observar que o princípio do registro pelo
valor original define que os elementos patrimoniais
permaneçam registrados contabilmente pelos seus
valores reais, impossibilitando a alteração dos valores
originalmente registrados. Sendo assim, utilizamos
contas retificadoras para efetuar o ajuste contábil dos
elementos patrimoniais, a fim de adequar tais valores
ao princípio da prudência.
Convenções Contábeis

Ativos e sua 
mensuração
Segundo módulo

Conjunto de Bens e Direitos?
Ativo e sua mensuração
• Duplicata a receber de cliente falido
• Máquina sem perspectiva de uso e sem possibilidade de ter um
comprador
• Direitos expirados – patente da entidade que perdeu a validade

Nova-iorquinovende domínio "pizza.com" por US$ 2,6
milhões
da Efe, em Nova York
O nova-iorquino Chris Clark vendeu por US$ 2,6 milhões (R$ 4,4 milhões),
em um leilão, o domínio de internet pizza.com, que havia comprado em
1994 por US$ 20 (R$ 34,2), informou nesta sexta-feira (4) o jornal "New
York Post".
Clark, que tem uma empresa de consultoria para páginas web, havia
comprado esse domínio com a intenção de convencer uma pizzaria de se
tornar sua sócia, mas como não conseguiu o acordo, manteve o domínio.
O leilão recebeu um total de 24 ofertas, que fizeram com que o preço
subisse dos US$ 100 iniciais para os US$ 2,6 milhões, segundo dados da
Sedo, a plataforma virtual de compra e venda de nomes de domínio e
páginas web na internet. Clark e sua família comemoraram da maneira que
consideraram mais adequada para a ocasião: comendo pizza. Com o
dinheiro obtido, o vendedor poderia comprar 1,3 milhões de pedaços de
pizzas, a um preço de US$ 2,00 cada um.
Folha Online 04/04/2008 - 16h15 
Um domínio pode ser um ativo?

 Ativo
• “benefícios futuros provocados por um agente”.
Eliseu Martins (1972)
• “ativos representam benefícios futuros esperados, direitos que
foram adquiridos pela entidade como resultado de alguma
transação corrente ou passada”.
Sprouse e Moonitz (1962)
• “ativo é qualquer contraprestação, material ou não, possuída por
uma empresa especifica e que tem valor para aquela empresa”.
Paton (1924)
Ativo e sua mensuração

CVM – Ofício Circular 01/2007
 O conceito de ativo está relacionado aos recursos dos quais
se espera que futuros benefícios econômicos resultem para
a entidade.
FASB - Statement of Financial Accounting Concepts No. 3 
Elements of Financial Statements of Business Enterprises 
 Assets are probable future economic benefits obtained or
controlled by a particular entity as a result of past
transactions or events.
CPC - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro e IASB (The Conceptual
Framework)
 Ativo é um recurso controlado pela entidade como
resultado de eventos passados e do qual se espera que
fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.
Ativo e sua mensuração

 Aspectos essenciais do ativo, mas não critérios para seu
reconhecimento no BP e/ou sua mensuração
Ativo e sua mensuração
Resultado de
Eventos passados
Futuros
Benefícios
Econômicos
Recurso 
Controlado
Pela Entidade
ATIVO

Levar em consideração 3 aspectos para Reconhecimento do 
Ativo:
 Materialidade (valor pouco expressivo) 
 Material de Escritório
 Probabilidade da realização dos benefícios futuros
 Evidências disponíveis na data das Demonstrações
 Possibilidade de quantificação de tais benefícios
 Bases confiáveis para mensuração
 Estimativas razoáveis
Ativo e sua mensuração

 Receita –
Validação do 
mercado que 
resulta em um 
ativo que entrou 
ou ainda vai 
entrar (caixa) Ativo
Passivo
Pat. Líquido
Receita
Despesa
Passivos - Reclamos 
contra os ativos da 
entidade
Patrimônio 
Líquido – ativo 
líquido
Despesa – Consumo 
de bens ou serviços e 
que resulta em um 
ativo que saiu ou vai 
sair (caixa)

 Mensuração
• Em contabilidade, mensuração é o processo de atribuição
de valores monetários significativos a objetos ou eventos
associados a uma empresa, e obtidos de modo a permitir
a agregação (tal como na avaliação total de ativos) ou
desagregação quando exigida em situações específicas.
Objetos: contas a receber, instalações e equipamentos,
dívidas de longo prazo.
Ativo e sua mensuração

Método de atribuição de unidades monetárias aos
ativos através da avaliação de certas propriedades
 Características dos ativos mensurados,
 Relevância de informações não monetárias
[dados da produção, vida útil dos ativos,
quantidades físicas, dispêndios futuros ($)
etc.],
 Base específica de mensuração: preço de custo,
de reposição, de realização, etc.
Ativo e sua mensuração

O conceito de valor:
• Contabilmente - montante de unidades monetárias
atribuídas a um objeto
• Aspectos pessoais, sociais, éticos, emotivos, etc.
• Percepção individual
o Valor relacionado à disposição individual de abrir
mão de alguma coisa para obter determinado item
(KAM, 1986).
Ativo e sua mensuração

 Preço de troca
Como os bens e serviços são geralmente trocados por
dinheiro, os preços de troca são extraídos do mercado, e
há dois mercados no qual a empresa opera:
 Valores de saída
 Valores de entrada
Ativo e sua mensuração

Valor de entrada - pago quando um ativo ingressa na
companhia.
Mercado de compra
É objetivo
Representação do quanto custa
Praticabilidade
Facilidade de comprovação
Valor de saída - recebido quando um ativo deixa a
companhia.
Mercado de venda
É relativo (depende de vários fatores)
Representação do quanto vale
Mais subjetivo
Ativo e sua mensuração
Bases de mensuração
Valores de entrada Valores de saída
Passados Custos históricos Preços de venda passados
Correntes Custos de reposição Preço corrente de venda
Futuros Custos esperados Valor realizável esperado
Ativo e sua mensuração

 MEDIDAS DE ENTRADA
Custo histórico: é definido pelo preço agregado
pago pela empresa para adquirir a propriedade e o
uso de um ativo, incluindo todos os pagamentos
necessários para colocar o ativo no local e nas
condições que permitam prestar serviços na
produção ou em outras atividades da empresa.
Ativo e sua mensuração

 Vantagens
• Objetividade: Base mais confiável de mensuração
• Praticidade: Fácil verificação
• Realização da Receita: Muito ligado ao caixa (estoque
caixa investido contra caixa recebido)
• Ideal para avaliação na continuidade: recuperação do
investimento
 Desvantagens
• Não considera a variação da inflação
• Não considera a futura capacidade de geração de riqueza
• Distorcido por altas taxas de juros
Ativo e sua mensuração

Custo Corrente: representam o preço de troca que
seria exigido hoje para obter o mesmo ativo ou ativo
equivalente.
Em muitas situações, o custo corrente é uma medida
apropriada de valor justo.
Ativo e sua mensuração

 Vantagens
• Reduz efeitos inflacionários (mas não elimina)
• Variações específicas diferem de inflação geral
• Avaliação da empresa
 Desvantagens
• Menor Objetividade
• Menor Praticidade
• Necessidade de um mercado ativo
• Preços podem estar indisponíveis em razão de 
sazonalidades ou obsolescência da produção
Ativo e sua mensuração

Custo Futuro de entrada: Se o preço, de acordo com
os termos do contrato, deve ser pago mais tarde, o
custo do ativo deve ser o valor presente da obrigação
contratual.
Ativo e sua mensuração

 MEDIDAS DE SAÍDA
o Os preços de saída representam o volume de caixa,
ou o valor de algum outro instrumento de
pagamento, recebido quando um ativo ou seu
serviço deixa a empresa por meio de troca ou
conversão.
Ativo e sua mensuração

 VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO
 Valor corrente de venda deduzido das despesas
para a realização do item
 Montante esperado da entrada líquida de caixa que
a venda proporcionaria à entidade.
 “Valor Líquido de Mercado”
Ativo e sua mensuração

Vantagens
• Informação próxima do valor econômico
• Considera as despesas de venda
Desvantagens
• Problemas na falta de um mercado ativo
• Influência do volume de itens avaliados
• Influência do tempo para a venda
• Dificuldade da mensuração das despesas de venda
Ativo e sua mensuração

VALORES DE LIQUIDAÇÃO
 Valores de Liquidação
 Equivalentes de caixa em uma liquidação em venda 
forçada
 Condições Especiais de Mercado
 Ativos tenham perdido sua utilidade; Obsolescência;Perda do mercado normal; Término das operações
 Usualmente preços mais baixos
 Subavaliação dos ativos, reconhecimento de perdas
Ativo e sua mensuração

Vantagens
• ???
Desvantagens
• Descontinuidade;
• Aplicabilidade restrita (devido ao pressuposto da 
venda forçada);
• Subjetividade na obtenção dos valores, por não haver 
um mercado organizado de venda forçada.
Ativo e sua mensuração

VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Os ativos são mantidos pelo valor presente,
descontado, do fluxo futuro de entrada líquida de
caixa que se espera seja gerado pelo item no curso
normal das operações da entidade.
 Diferente do Valor Realizável, uma vez que não é o
valor de venda, e sim dos benefícios futuros.
Ativo e sua mensuração

 Vantagens
• Opção mais próxima do valor econômico
• Identifica imediatamente os elementos patrimoniais
geradores de riqueza
• Alto grau de utilidade
 Desvantagens
• Objetividade e praticabilidade muito baixas
• Incertezas
• Época de ocorrência
• Taxa de desconto
Ativo e sua mensuração

 Não é base de mensuração, e sim um conceito 
 Subavaliação dos ativos totais
 Conservadorismo no ativo, lucros maiores no 
futuro
 Válido e utilizado no Brasil, reforçado com o CPC 
01 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE 
ATIVOS
Custo ou mercado, o 
menor

Fair value não é uma base de mensuração, e sim um conceito
Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado
ou um passivo liquidado entre partes interessadas,
conhecedoras do assunto e independentes entre si, com a
ausência de fatores que pressionem para a liquidação da
transação.
A melhor evidência de valor justo é a existência de preços
cotados em mercado ativo. Se o mercado não estiver ativo, a
entidade estabelece o valor justo usando uma técnica de
avaliação.
Hierarquia:
 Valor de Mercado
 Valor de Mercado de itens semelhantes
 VPL
Fair Value

Passivo e Patrimônio 
Líquido e sua 
mensuração
Segundo Módulo

Passivo é uma obrigação presente da entidade, 
derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera 
que resulte na saída de recursos da entidade capazes de 
gerar benefícios econômicos.
Passivo e PL e sua 
mensuração

Evento Passado
 Conduz a uma obrigação presente;
 Imposição legal;
 Prática comercial.
Obrigação Presente
 A obrigação deve existir no presente momento;
 São reconhecidas apenas obrigações que independem de ações
futuras da entidade.
Passivo e PL e sua 
mensuração

Saída Provável de Recursos
 A entidade não tenha qualquer alternativa, senão
liquidar a obrigação gerada.
PROVÁVEL?
É SE NÃO FOR PROVÁVEL?
 Provisões;
 Passivos contingentes
Passivo e PL e sua 
mensuração

 PROVISÕES
Passivos com prazo ou valor incerto
“quando for mais provável que sim do que não que existe uma
obrigação presente na data do balanço” – CPC 25
 Obrigação presente;
 Provável saída de recursos;
 Estimativa confiável do valor da obrigação.
Passivo e PL e sua 
mensuração

 PASSIVOS CONTINGENTES
• Obrigação presente que surge de eventos passados;
• Existência será confirmada pela ocorrência de eventos
incertos;
• Não totalmente sobre o controle da entidade;
ou
• Obrigação presente que surge de eventos passados;
• Não é provável saída de recursos ou não é mensurada
confiavelmente.
Passivo e PL e sua 
mensuração

 RECONHECIMENTO
 Obrigação presente como resultado e evento passado
- Considerações para reconhecimento:
 Provável saída de recursos com estimativa confiável (BP e nota 
explicativa)
 Provável saída de recursos sem estimativa confiável (Nota 
explicativa)
 Possível saída de recursos (Nota explicativa)
 Remota saída de recursos (Nem BP, nem Nota explicativa)
 Mensuração com confiabilidade
Passivo e PL e sua 
mensuração

Exigibilidades monetárias
Valor Presente
Curto prazo: descontos não relevantes podem ser deixados a valor
nominal.
Longo prazo: desconto é normalmente relevante, calcula-se valor
presente.
Passivo e PL e sua 
mensuração

 EXIGIBILIDADES NÃO MONETÁRIAS
 Obrigações de fornecimento de bens ou serviços de
quantidade e qualidade predeterminadas;
 Preços predeterminados ou convencionados;
 O valor monetário dos bens e serviços podem
variar, mas não sua quantidade ou qualidade
Passivo e PL e sua 
mensuração

 PATRIMONIO LÍQUIDO
CPC 00
Interesse residual nos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos.
Iudícibus (2010)
-Definição estática: a diferença, em determinado momento,
entre o valor do ativo e do passivo.
 Não tem definição concreta.
Passivo e PL e sua 
mensuração

 Empresa existe como uma entidade separada e distinta
 Ativo = Direitos 
P+PL
Direitos diversos em relação à empresa
 Passivo≠PL avaliação dos direitos dos credores 
 Aplicação: sociedade por ações 
Passivo e PL e sua 
mensuração
ATIVO= PASSIVOS + PATRIMÔNIO DOS ACIONISTAS
 Passivo• Normalmente, os credores têm prioridade em receber os seus
direitos.
• Os valores a serem recebidos pelos beneficiários são
determinados com maior grau de certeza.
• Os valores a serem pagos aos credores são definidos no ato do
fornecimento do recurso. Há a obrigação de fazê-lo (são
exigíveis)
• A data de vencimento da obrigação é geralmente fixa e
determinável.
 Patrimônio Líquido
• Normalmente os direitos dos acionistas são residuais aos dos
credores.
• Os valores a serem recebidos pelos beneficiários são
determinados com menor grau de certeza.
• Não há obrigação de valores (não são exigíveis), salvo nos casos
dos dividendos obrigatórios ou retirada de sócio da sociedade.
• Não há uma data determinável.
Passivo x PL

Relatórios 
Contábeis
CPC 00

RESOLUÇÃO CFC N. 1121/08
As demonstrações contábeis são preparadas e
apresentadas para usuários externos em geral, tendo em
vista suas finalidades distintas e necessidades diversas.
Governos, órgãos reguladores ou autoridades fiscais, por
exemplo podem especificamente determinar exigências para
atender a seus próprios fins. Essas exigências, no entanto,
não devem afetar as demonstrações contábeis preparadas
segundo esta Estrutura Conceitual (NBC T 1 – Estrutura
Conceitual para Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis).

 As demonstrações contábeis satisfazem as necessidades comuns da
maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam
essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões
econômicas, tais como:
(a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em 
ações;
(b) avaliar a Administração quanto à responsabilidade que lhe tenha 
sido conferida, qualidade de seu desempenho e prestação de contas;
(c) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e 
proporcionar-lhes outros benefícios;
(d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros 
emprestados à entidade;
(e) determinar políticas tributárias;
(f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;
(g) regulamentar as atividades das entidades.

 7 - As demonstrações contábeis são parte integrante das
informações financeiras divulgadas por uma entidade. O
conjunto completo das demonstrações contábeis inclui,
normalmente, o balanço patrimonial, a demonstração do
resultado, a demonstração das mutações na posição
financeira (demonstração do fluxo de caixa), a
demonstração das mutações do patrimônio líquido, notas
explicativas e outras demonstrações e material explicativo
que são parte integrante dessas demonstrações contábeis.


 8 – Esta Estrutura Conceitual se aplica às
demonstrações contábeis de todas as entidades
comerciais, industriais e outras de negócios que
reportam, sejamno setor público ou no setor
privado. Entidade que reporta é aquela para a qual
existem usuários que se apoiam em suas
demonstrações contábeis como fonte principal de
informações patrimoniais e financeiras sobre a
entidade.

Objetivo das Demonstrações Contábeis
12. O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer
informações sobre a posição patrimonial e financeira, o
desempenho e as mudanças na posição financeira da
entidade, que sejam úteis a um grande número de
usuários em suas avaliações e tomadas de decisão
econômica.

 15. As decisões econômicas que são tomadas pelos
usuários das demonstrações contábeis requerem uma
avaliação da capacidade que a entidade tem para gerar
caixa e equivalentes de caixa, e da época e grau de certeza
dessa geração. Em última análise, essa capacidade
determina, por exemplo, se a entidade poderá pagar seus
empregados e fornecedores, os juros e amortizações dos
seus empréstimos e fazer distribuições de lucros aos seus
acionistas. Os usuários podem melhor avaliar essa
capacidade de gerar caixa e equivalentes de caixa se lhes
forem fornecidas informações que focalizem a posição
patrimonial e financeira, o resultado e as mutações na
posição financeira da entidade.

 19. As informações sobre a posição patrimonial e
financeira são principalmente fornecidas pelo
balanço patrimonial. As informações sobre o
desempenho são basicamente fornecidas na
demonstração do resultado. As informações sobre as
mutações na posição financeira são fornecidas nas
demonstrações contábeis por meio de uma
demonstração em separado, tal como a de fluxos de
caixa, de origens e aplicações de recursos etc.

 Pressupostos Básicos
 Regime de Competência
A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são
preparadas conforme o regime contábil de competência.
Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos
são reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou
outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são
lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações
contábeis dos períodos a que se referem. As demonstrações
contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos
usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o
pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos
financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no
futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa
forma, apresentam informações sobre transações passadas e
outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada
de decisões econômicas. O regime de competência pressupõe a
confrontação entre receitas e despesas.

 Continuidade
As demonstrações contábeis são normalmente preparadas
no pressuposto de que a entidade continuará em operação
no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a
entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar
em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das
suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as
demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa
base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada

 Características Qualitativas das Demonstrações 
Contábeis
As características qualitativas são os atributos que tornam as
demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro
principais características qualitativas são:
• Compreensibilidade
• Relevância
• Confiabilidade
• comparabilidade.

 Compreensibilidade
Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas
demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente
entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os
usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios,
atividades econômicas e contabilidade e a disposição de
estudar as informações com razoável diligência. Todavia,
informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas
nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para
as necessidades de tomada de decisão pelos usuários não
devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive sob o
pretexto de que seria difícil para certos usuários as
entenderem.

 Relevância
Para serem úteis, as informações devem ser relevantes às
necessidades dos usuários na tomada de decisões. As informações
são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas
dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados,
presentes ou futuros, confirmando ou corrigindo as suas avaliações
anteriores.
 Informações sobre a posição patrimonial e financeira e o
desempenho passado são frequentemente utilizadas como base
para projetar a posição e o desempenho futuros, assim como outros
assuntos nos quais os usuários estejam diretamente interessados,
tais como pagamento de dividendos e salários, alterações no preço
das ações e a capacidade que a entidade tenha de atender seus
compromissos à medida que se tornem devidos.

Materialidade
Uma informação é material se a sua omissão ou
distorção puder influenciar as decisões econômicas
dos usuários, tomadas com base nas demonstrações
contábeis. A materialidade depende do tamanho do
item ou do erro, julgado nas circunstâncias
específicas de sua omissão ou distorção. Assim,
materialidade proporciona um patamar ou ponto de
corte ao invés de ser uma característica qualitativa
primária que a informação necessita ter para ser útil.

 Confiabilidade
Para ser útil, a informação deve ser confiável, ou seja, deve estar
livre de erros ou vieses relevantes e representar adequadamente
aquilo que se propõe a representar.
Uma informação pode ser relevante, mas não confiável em sua
natureza ou divulgação e o seu reconhecimento pode
potencialmente distorcer as demonstrações contábeis. Por
exemplo, se a validade legal e o valor de uma reclamação por
danos em uma ação judicial movida contra a entidade são
questionados, pode ser inadequado reconhecer o valor total da
reclamação no balanço patrimonial, embora possa ser apropriado
divulgar o valor e as circunstâncias da reclamação.

Primazia da Essência sobre a Forma
Para que a informação represente adequadamente as
transações e outros eventos que ela se propõe a
representar, é necessário que essas transações e eventos
sejam contabilizados e apresentados de acordo com a
sua substância e realidade econômica, e não meramente
sua forma legal. A essência das transações ou outros
eventos nem sempre é consistente com o que aparenta
ser com base na sua forma legal ou artificialmente
produzida

Neutralidade
Para ser confiável, a informação contida nas
demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é,
imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras
se, pela escolha ou apresentação da informação, elas
induzirem a tomada de decisão ou julgamento, visando
atingir um resultado ou desfecho predeterminado.

Integridade
Para ser confiável, a informação constante das
demonstrações contábeis deve ser completa, dentro dos
limites de materialidade e custo. Uma omissão pode
tornar a informação falsa ou distorcida e, portanto, não-
confiável e deficiente em termos de sua relevância.

 Comparabilidade
Os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis de
uma entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências
na sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho. Os
usuários devem também ser capazes de comparar as
demonstrações contábeis de diferentes entidades a fim de avaliar,
em termos relativos, a sua posição patrimonial e financeira, o
desempenho e as mutações na posição financeira.
Consequentemente, a mensuração e apresentação dos efeitos
financeiros de transações semelhantes e outros eventos devem ser
feitas de modo consistente pela entidade, ao longo dos diversos
períodos, e também por entidades diferentes.

 Elementos das Demonstrações Contábeis
Demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e
financeirosdas transações e outros eventos, agrupando-os em
classes de acordo com as suas características econômicas. Essas
classes são chamadas de elementos das demonstrações contábeis.
Os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição
patrimonial e financeira no balanço são os ativos, os passivos e o
patrimônio líquido. Os elementos diretamente relacionados com a
mensuração do desempenho na demonstração do resultado são as
receitas e as despesas.

 Posição Patrimonial e Financeira
Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da
posição patrimonial e financeira são ativos, passivos e patrimônio
líquido. Estes são definidos como segue:
(a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de
eventos passados e do qual se espera que resultem futuros
benefícios econômicos para a entidade;
(b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de
eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída
de recursos capazes de gerar benefícios econômicos;
(c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade
depois de deduzidos todos os seus passivos.

 Receitas e Despesas
Receitas e despesas são definidas como segue:
(a) Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o
período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento
de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do
patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos
proprietários da entidade; e
(b) Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o
período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de
ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do
patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição
aos proprietários da entidade.

 NBC T.3.1 – Das disposições gerais
3.1.1 – As Demonstrações são extraídas dos livros, registros e
documentos que compõe e sistema contábil de qualquer tipo de
Entidade
3.1.2 – A atribuição e responsabilidade técnica do sistema contábil
da Entidade cabem exclusivamente, a contabilista registrado no
CRC.
3.1.3 – As demonstrações contábeis observarão os Princípios
Fundamentais de Contabilidade aprovados pelo Conselho Federal
de Contabilidade.
3.1.4 – As demonstrações contábeis devem especificar sua
natureza, a data e/ou o período e a Entidade a que se referem.

 Balanço Patrimonial
 NBC T 3.2
 3.2.1 – CONCEITO
3.2.1.1 – O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil
destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa
determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.
Lei da SA - o balanço tem por finalidade apresentar a posição
financeira e patrimonial da empresa em determinada data,
representando, portanto, uma posição estática.

Conforme as intitulações da Lei das SA, o Balanço é 
composto por 3 elementos básicos:
ATIVO
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 É importante que as contas estejam classificadas de
forma ordenadas e uniforme, devendo estar dispostas
seguindo, para o Ativo, a classificação em ordem
decrescente de grau de liquidez e, para o Passivo, em
ordem decrescente de prioridade de pagamento das
exigibilidades, ou seja:
• no Ativo, são apresentadas em primeiro lugar as contas
mais rapidamente conversíveis em disponibilidades,
iniciando com o disponível (caixa e bancos), contas a
receber, estoques, e assim sucessivamente;

Dentro desse conceito geral, a segregação dos ativos
e passivos se dão nos seguintes grupos:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Realizável a L Prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Investimento Capital Social
Imobilizado Reservas de Capital
Intangível Ajustes de Avaliaçao Patrim.
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos acumulados

 IMPORTANTE.: É importante saber que os Lucros
Acumulados só podem existir em empresas de pequeno porte.
Nas Sociedades por Ações (SAs, Companhias, empresas de
grande porte), deve haver distribuição de lucros, sendo a conta
Lucros Acumulados uma conta transitória usada para a
transferência do lucro apurado do exercício. De acordo com a
Lei 11.638/07, torna-se obrigatória a destinação TOTAL dos
Lucros nas SAs e empresas de grande porte.
 IMPORTANTE: Sociedades de Grande Porte são empresas
que apresentaram faturamento superior a 300 milhões de reais
no exercício imediatamente anterior ao que estamos
encerrando. Adicionalmente, são também consideradas de
grande porte empresas com ativos iguais ou superiores a 240
milhões de reais.

A classificação de porte da empresa adotada pelo 
BNDES e aplicável a todos os setores esta resumida 
no quadro a seguir:
Classificação Receita operacional bruta anual
Microempresa Menor ou igual a R$ 2,4 milhões
Pequena empresa
Maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a 
R$ 16 milhões
Média empresa
Maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a 
R$ 90 milhões
Média-grande empresa
Maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a 
R$ 300 milhões
Grande empresa Maior que R$ 300 milhões

Ativo Circulante: agrupa dinheiro e tudo o que será
transformado em dinheiro rapidamente. São contas
que estão constantemente em giro, movimento,
circulação.
1) Disponibilidades:
a) Caixa
b) Banco conta movimento
c) Aplicações financeiras
d) Depósitos bancários a vista
e) Etc.

2) Créditos: São direitos que a empresa tem a receber
a) Duplicatas a receber/ Clientes
b) Títulos a receber
c) Outras contas a receber
a) Juros a receber
b) Adiantamento a fornecedores
3) Estoques: mercadorias para serem revendidas
que a empresa possui
a) Estoque de produto acabado
b) Estoque de mercadoria para revenda
c) Estoque de produtos em elaboração
d) Estoque de matéria-prima
e) Estoque de materiais

 Outros créditos: São as contas a receber que não se
enquadram nos grupos anteriores, sendo contas de curto
prazo, assim como as demais do Ativo Circulante.
1) Impostos a recuperar
1) ICMS a recuperar
2) PIS a recuperar
3) COFINS a recuperar
4) IPI a recuperar
2) Adiantamento a terceiros
3) Adiantamento a funcionários

 Ativo não circulante: são incluídos todos os bens de natureza
duradoura destinados ao funcionamento normal da sociedade e
do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com
essa finalidade.
1) Realizável a Longo prazo: contas cujas realizações se darão
no longo prazo (após o término do exercício seguinte). Também
estão inseridas neste grupo as contas de direitos sem prazo de
vencimento.
a) Aplicações financeiras de Longo prazo
b) Depósitos bancários de Longo Prazo
c) Duplicatas a receber de Longo prazo
d) Empréstimos, adiantamentos ou vendas: independentemente
do prazo de realização, por determinação legal, devem ser
classificados no Realizável a longo prazo os valores a receber
(desde que não constituam negócios usuais na exploração do
objeto da empresa) provenientes de:
Empréstimos, adiantamentos ou vendas a sociedades coligadas
Empréstimos, adiantamentos ou vendas a sociedades controladas
Empréstimos, adiantamentos ou vendas a diretores
Empréstimos, adiantamentos ou vendas a sócios
Empréstimos, adiantamentos ou vendas a acionistas

2) Investimentos: são classificadas as participações e
aplicações financeiras de caráter permanente, com o objetivo
de gerar rendimentos e que não sejam destinados à
manutenção das atividades normais da companhia.
a) Propriedades para investimento: também conhecido
como bens de renda, são usadas como forma de gerar
renda (lucro) para a empresa, sendo propriedades que
não são utilizadas para o desenvolvimento de atividades
da própria companhia. Ex.: Imóveis alugados a terceiros,
terrenos alugados e edificações alugadas.
b) Terrenos e imóveis para futura utilização
c) Participações societárias – coligadas e controladas
3) Imobilizado: são classificados as contas de natureza
permanente que serão utilizados para a manutenção
das atividades normais da empresa.
a) Imóveis – terrenos, edificações, etc.
b) Máquinas e equipamentos
c) Móveis e utensílios
d) Veículos
e) (-) depreciação acumulada
f) (-) exaustão acumulada

4) Intangível: bens que não podem ser tocados ou
vistos, já que são incorpóreos.
a) Softwares (sistemas aplicativos)
b) Marcas e patentes
c) Direitos de exploração de serviços
públicos (Mediante concessão ou permissão do
Poder Público.)
d) Direitos autorais
e) (-)amortização acumulada

 Passivo (Exigível): compreende as obrigações da organização,
entidade ou empresa para com terceiros, por sua natureza e por
sua expressão monetária.
É a parte negativa do Patrimônio e identifica a origem dos recursos
aplicados. As contas representam os recursos de terceiros que
foram usados e são classificadas segundo a ordem decrescente de
exigibilidade (são classificadas de acordo com o seu vencimento,
através do curto e longo prazo).
Ou seja, o Passivo se classifica de acordo com o prazo de realização
das obrigações.
O Passivo é uma obrigação exigível, isto é, no momento em que a
dívida vencer, será exigida (reclamada) a liquidação da mesma.
Por isso é mais adequado chamá-lo Passivo Exigível.
Passivo

 Passivo Circulante
 Neste grupo, classificam-se as contas que representam
obrigações da empresa para com terceiros no curso do
exercício. Ex.: Salários a Pagar, Fornecedores, Impostos a
Pagar, Empréstimos Bancários etc.
 São as obrigações (dívidas) exigíveis que deverão ser
pagas até o fim do exercício seguinte.
 Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade,
inclusive financiamentos para aquisição de direitos do
ativo não-circulante, quando vencerem no exercício
seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter
duração maior que a do exercício social, a concepção terá
por base o prazo desse ciclo.

 Passivo Não Circulante
Neste grupo são escrituradas as obrigações da
entidade, inclusive financiamentos para aquisição de
direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem
após o exercício seguinte. No caso de o ciclo
operacional da empresa ter duração maior que a do
exercício social, a concepção terá por base o prazo
desse ciclo.

 Patrimônio Líquido: é formado pelo grupo de contas que registra o valor
contábil pertencente aos acionistas ou quotistas.
A PARTIR DE 01.01.2008
A partir de 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, para as sociedades por
ações, a divisão do patrimônio líquido será realizada da seguinte maneira:
a) Capital Social
b) Reservas de Capital
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial
d) Reservas de Lucros
e) Ações em Tesouraria
f) Prejuízos Acumulados.

 LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Os lucros ou prejuízos representam resultados acumulados obtidos, que
foram retidos sem finalidade específica (quando lucros) ou estão à espera de
absorção futura (quando prejuízos).
Com o advento da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, e para os
balanços do exercício social terminado a partir de 31 de dezembro de 2008,
o saldo final desta conta não poderá mais ser credor.
Respectivos saldos de lucros acumulados precisam ser totalmente
destinados por proposta da administração da companhia no pressuposto de
sua aprovação pela assembleia geral ordinária. Observe-se que a obrigação
de essa conta não conter saldo positivo aplica-se unicamente às sociedades
por ações.
Essa conta continuará nos planos de contas, e seu uso continuará a ser feito
para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas
reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os resultados nas
suas várias formas e destinar valores para reservas de lucros.
Desta forma, para as sociedades por ações, o saldo respectivo deverá
ser composto apenas pelos eventuais prejuízos acumulados (saldo
devedor), não absorvidos pelas demais reservas


Demonstração do Resultado de Exercício (DRE)
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é
uma demonstração contábil dinâmica que se destina a
evidenciar a formação do resultado líquido em um
exercício, através do confronto das receitas, custos e
despesas, apuradas segundo o princípio contábil do
regime de competência, gerando informações
significativas para a tomada de decisão

 Receitas x Ganhos
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC,
assim como o IASB, define receita como “ingresso
bruto de benefícios econômicos durante o período
proveniente das atividades ordinárias da entidade
que resultam no aumento do seu patrimônio
líquido, exceto as contribuições dos proprietários.

Ganhos por sua vez, segundo Kam (1990), “são
aumentos em ativos líquidos, provenientes de
operações periféricas ou incidentais, e de outros
eventos que podem estar em grande parte além do
controle da firma”.
A diferença principal entre receitas e ganhos,
portanto, é que a receita surge no curso normal das
atividades principais de uma entidade e são
representadas, tradicionalmente, por uma variedade
de nomenclatura, quais sejam: vendas, honorários,
juros, dividendos, royalities, aluguéis, etc.

Despesas e Perdas
A estrutura conceitual do CPC, bem como do IASB,
define despesa como os decréscimos nos benefícios
econômicos durante o período contábil sob a forma de
saída de recursos ou redução de ativos ou incrementos
em passivos, que resultam em decréscimo do
patrimônio líquido e que não sejam provenientes de
distribuição aos proprietários da entidade.

O FASB conceitua perdas como sendo “decréscimos
pela participação de transações periféricas ou
incidentais de uma entidade, e em outras transações
ou outros eventos e circunstâncias, afetando a
entidade durante um período, exceto aqueles que
resultam de despesas ou distribuição para
proprietários”. Com base na definição, as perdas
podem ser entendidas como eventos líquidos
desfavoráveis, que nascem de atividades não
geradoras de receitas normais da entidade.

De acordo com a legislação, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do
Exercício discriminar:
- a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os
impostos;
- a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos
e o lucro bruto;
- as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as
despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
- o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
- o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o
imposto;
- as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias,
mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de
assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
- o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital
social.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em
obediência ao princípio da competência:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua
realização em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a
essas receitas e rendimentos.

 Exercício Avaliativo:
Grupos de 4 pessoas
 Elaboração em sala


 3.4.1 - Conceito
 3.4.1.1 – A demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados é a demonstração contábil destinada a
evidenciar, num determinado período, as mutações
nos resultados acumulados da Entidade.
 Art. 186 da Lei das SA - A demonstração dos lucros ou
prejuízos acumulados discriminará:
 I – o saldo inicial do período, os ajustes de exercícios anteriores e a
correção monetária.
 II – as reservasde lucros e o lucro líquido do exercício
 III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela do lucro
incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
NBC T 3.4 – Demonstração de Lucros ou 
Prejuízos acumulados

 3.4.2.2 – Os ajustes dos exercícios anteriores são
apenas os decorrentes de efeitos da mudança de
critério contábil, ou da retificação de erro imputável
a determinado exercício anterior, e que não possam
ser atribuídos a fatos subsequentes.
 3.4.2.3 – A Entidade que elaborar a demonstração
das mutações do patrimônio líquido, nela incluirá a
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.

 3.4.2 – Conteúdo e Estrutura
 3.4.2.1 – A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
 a) o saldo no início do período;
 b) os ajustes de exercícios anteriores;
 c) as reversões de reservas;
 d) a parcela correspondente à realização de reavaliação, líquida do efeito 
dos impostos correspondentes;
 e) o resultado líquido do período;
 f) as compensações de prejuízos;
 g) as destinações do lucro líquido do período;
 h) os lucros distribuídos;
 i) as parcelas de lucros incorporadas ao capital;
 j) o saldo no final do período.
NBC T 3.4 – Demonstração de Lucros ou 
Prejuízos acumulados


 (Analista TRE/SP 2012) Foram extraídas as seguintes
informações , em reais, da Demonstração de Lucro ou
Prejuízos acumulados da Cia Omega, relativa ao exercício
encerrado em 31/12/2011:
 Ajuste positivo de exercícios anteriores 136000
 Constituição da reserva estatutária 117000
 Reversão da reserva de lucros a realizar 38000
 Lucro Líquido do exercício 380000
 Constituição da reserva legal 19000
 Dividendos propostos 156000
Exercício

 Sabendo que o saldo final e o saldo inicial da conta
lucros acumulados foram nulos, por conta no
disposto no art. 202 da lei 6404/1976, a companhia
constituiu outras reservas de lucros, não
mencionados acima, no valor, em reais, de:

 3.5.1 – Conceito
 3.5.1.1 – A demonstração das mutações do
patrimônio líquido é a demonstração contábil
destinada a evidenciar, num determinado período, a
movimentação das contas que integram o patrimônio
da Entidade.
NBC T 3.5 – Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido

 A LEGISLAÇÃO ADMITE QUE A DLPA ESTA
CONTEMPLADA NA DMPL
 AS COMPANIAS ABERTAS SÃO OBRIGADAS A
ELABORAR A DMPL DESDE 1986.
 COM O PROCESSO DE CONVERGENCIA AOS
PADROES INTERNACIONAIS, NO CPC 26 ESTA
DESCRITA COMO OBRIGATÓRIA A DMPL E NÃO A
DLPA.
-TORNA-SE OBRIGATÓRIA APENAS SE FIZER
REFERENCIA AO CPC 26 OU SE FOR COMPANHIA
ABERTA.
NBC T 3.5 – Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido

 3.5.2 – Conteúdo e Estrutura
 3.5.2.1 – A demonstração das mutações do patrimônio líquido
discriminará:
 a) os saldos no início do período;
 b) os ajustes de exercícios anteriores;
 c) as reversões e transferências de reservas e lucros;
 d) os aumentos de capital discriminando sua natureza;
 e) a redução de capital;
 f) as destinações do lucro líquido do período;
 g) as reavaliações de ativos e sua realização, líquida do efeito dos impostos
correspondentes;
 h) o resultado líquido do período;
 i) as compensações de prejuízos;
 j) os lucros distribuídos;
 l) os saldos no final do período.
NBC T 3.5 – Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido

 Imagine os seguintes fatos ocorridos na sociedade ao
longo do exercício de X2:
1. Saldo inicial das contas do PL em 01.01.X2
2. Aumento do capital em dinheiro de R$ 20.000,00
3. Apuração do Lucro Líquido do exercício de R$ 50.000,00
4. Constituição da Reserva legal em R$ 2.500,00
5. Obtenção de uma reserva de capital decorrente de
alienação de partes beneficiárias no valor de R$ 5.000,00
6. Proposta de dividendo mínimo obrigatório de R$
10.000,00
7. Destinação do lucro sem destinação específica para o
dividendo complementar no valor de R$ 37.500,00
Exercício

Demonstração do 
fluxo de caixa

 CONCEITO
 A Demonstração do Fluxo de Caixa ( DFC ) é um relatório
contábil que tem por fim evidenciar as transações ocorridas em
um determinado período e que provocam modificações no
saldo de caixa e equivalentes de caixa.
 Regimento CPC 03
 A DFC, com a Lei 11638/07, alterando a Lei das SA em seu artigo
176 inciso IV, ganhou o status de demonstração contábil
obrigatória.
 Ressalta-se que, segundo o paragrafo 6 do art. 176 da Lei das SA ,
as companhias fechadas com patrimônio líquido inferior a
R$2000000,00 estão dispensadas da elaboração da DFC.
 Toda companhia aberta SEMPRE será obrigada a elaborar a DFC,
NBC T 3.8 – Demonstração do Fluxo de
Caixa

OBJETIVO
 Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade
são úteis para proporcionar aos usuários das
demonstrações contábeis uma base para avaliar a
capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de
caixa, bem como as necessidades da entidade de
utilização desses fluxos de caixa.

 Segundo o item 6 da NBC TG 03, CAIXA compreende
numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.
EQUIVALENTES DE CAIXA são aplicações financeiras de
curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente
conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão
sujeitas a um insignificantes risco de mudança de valor.
 Curto prazo: Segundo p CPC 03 são aqueles investimentos com
prazo de resgate não superior a 3 meses, contados da data da
aplicação;
 Altíssima liquidez: serem facilmente realizáveis, ou seja,
conversíveis em dinheiro
 Insignificante risco: devemos conhecer com razoável segurança
o valor do resgate.
 Exemplos: caderneta de poupança, CDB prefixado, RDB prefixado,
títulos públicos de alta liquidez.

 ESTRUTURA DA DFC
A Lei 6404/76 não fixou um modelo de DFC a ser
observado por todas as empresas. Ela limitou-se a
estabelecer, no inciso I do artigo 188, que a DFC
deverá indicar no mínimo as alterações ocorridas
durante o exercício no saldo de caixa e equivalentes
de caixa, segregando-se essas alterações em três
fluxos: das operações, dos financiamentos e dos
investimentos.

Definições
 7. Os seguintes termos são usados nesta norma, com os
significados abaixo especificados:
• Caixa compreende numerário em espécie e depósitos
bancários disponíveis.
• Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto
prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em
um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um
insignificante risco de mudança de valor.
• Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e
equivalentes de caixa.
• Atividades operacionais são as principais atividades
geradoras de receita da entidade e outras atividades
diferentes das de investimento e de financiamento.
• Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à
venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos
não incluídos nos equivalentes de caixa.
• Atividades de financiamento são aquelas que resultam em
mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e
no endividamento da entidade, não classificadas como
atividade operacional.

 11. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar
os fluxos de caixa de período classificados por atividades
operacionais, de investimento e de financiamento.
 13. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa
classificados em mais de uma atividade. Por exemplo,
quando o desembolso de caixa para pagamento de um
empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte
dos juros pode ser classificada como atividade
operacional, mas a parte do principal deve ser classificada
como atividade de financiamento.
Apresentação de uma 
Demonstração dos Fluxos 
de Caixa 

1. Venda a

Outros materiais