Direito a Vida

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DIREITOS FUNDAMENTAIS
Aula 3
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Dos Direitos Fundamentais
 DOS DIREITOS INDIVIDUAIS : 
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA 
Vida
Igualdade
Liberdade
Segurança
Propriedade
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Destinatários 
Para quem se dirige os direitos e garantias Fundamentais?
 indivíduos – pessoas naturais
Estrangeiros
Pessoas jurídicas 
Empresas estrangeiras
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Dos Direitos Fundamentais
VIDA
É o principal direito individual, pois o exercício dos demais direitos depende de sua existência. Cabe ao Estado assegurá-lo em sua dupla acepção, sendo a primeira relacionada ao direito de continuar vivo e a segunda de se ter vida digna quanto à subsistência. Conceitos de Vida e Morte
Vida: o estado em que se encontra o ser animado, normais ou anormais que sejam suas condições fisiopsíquicas.
Morte: é a cessação da vida, sendo diagnosticada pelo fim das funções vitais do organismo: respiração, circulação e atividade cerebral. O diagnóstico da morte deve ser feito de acordo com os conhecimentos médicos existentes.
Para fins de transplante a legislação é rigorosa, exigindo a verificação da morte encefálica (Lei 9434/97)
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Dos Direitos Fundamentais
 VIDA
Abrangência: compreende o direito de nascer, permanecer vivo, defender a própria vida, de não ter o processo vital interrompido senão pela morte espontânea e inevitável. 
Momento inicial da proteção jurídica: O constituinte originário deixou para o legislador infraconstitucional fixar esses parâmetros.
Início da vida: O direito à vida é protegido pelo legislador ordinário desde a sua concepção. 
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Dos Direitos Fundamentais 
VIDA
Início da vida 
O nascituro é o ser concebido no ventre materno, mas ainda não nascido, possui diversos direitos entre eles o de reconhecimento e o sucessório. (art. 2º, Código Civil)
A legislação penal protege a vida antes do nascimento (art. 124 a 128, Código Penal) e após (art. 121 e 122, CP), pois a vida é bem jurídico indisponível. A morte não é um direito subjetivo.
Decorrências do direito à vida 
Direito à integridade física e moral, proibição de pena de morte e venda de órgãos, punição como crime do homicídio, da eutanásia, do aborto e da tortura.
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Dos Direitos Fundamentais
VIDA
# O STF entendeu que o embrião em estagio inicial (zigoto) ainda não teria cérebro e a vida humana teria inicio com o surgimento do cérebro, que por sua vez só aparecerei depois de introduzido no útero da mulher. 
Esta idéia também seria seguida no caso de transplantes de orgãos, que só ocoreria com a morte encefálica. 
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Dos Direitos Fundamentais
VIDA
Aborto do feto anencéfalo: deve ser comprovado ser comprovado por laudos médicos de que o feto não tem cerebro e não tem perspectiva de sobrevida , o STF dá a liberdade de escolha a mãe.
Mas a decisão final será sempre da gestante e da família. (liberdade e autonomia da gestante)
Deve-se ponderar pela vida digna.
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Dos Direitos Fundamentais 
VIDA
Decorrências do direito à vida 
Eutanásia: é punida como homicídio privilegiado (art. 121, §1º, CP) mas já tem sido analisada com cautela em face a vida digna.
Pena de Morte: vedada (art. 5º, XLVII, CF), salvo em caso de guerra e nas restritas hipóteses estabelecidas no Código Penal Militar, devendo-se observar os princípios da legalidade e da anterioridade da lei penal.
Direito à Integridade Física: é o respeito absoluto à integridade corporal e psíquica de todo e qualquer ser humano. Ex: art. 5º, III, XLIX, XLVII – e, CF.
Direito à Integridade Moral: art. 5º, V e X CF.
Venda de Órgãos: art. 199, §4º, CF. A constituição veda qualquer tipo de comercialização de órgãos e tecidos. Mas permite a doação em vida ou pos mortem (Lei nº 9.434/97)
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Dos Direitos Fundamentais 
VIDA
Tortura: é a imposição de qualquer sofrimento físico ou mental, mediante violência ou grave ameaça, com a finalidade de obter informações ou confissão, para provocar qualquer ação ou omissão de natureza criminosa, em razão de discriminação racial ou religiosa, bem como forma de aplicação de castigo pessoal ou medida de caráter preventivo a indivíduos submetidos à guarda do Estado ou de outra pessoa.
ALGEMAS: conforme jurisprudência do STF deve ser entendido que o uso de algemas só em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou perigo aà integridade fisica própria ou alheia.
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Hipóteses constitucionais: art. 5º
XLIX: os presos têm direito à integridade física e moral
III: ninguém será submetido à tortura;
XLIII: é inafiançável e não cabe graça ou anistia para a prática de tortura (Lei 9.455/1997).
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