Buscar

Portfólio Mod B fase II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Centro Universitário Uninter
PORTFÓLIO DA UTA CÁLCULO E GEOMETRIA FASE II
Jean Marcel BELIZÁRIO
Resumo
Este trabalho visa mostrar, por meio de um relato de experiência como aluno de matemática, que os professores devem inovar seus métodos de ensino para quebrar as monotonias das aulas de matemática. Mostrar para seus alunos que até mesmo uma brincadeira pode conter matemática, deixando essas aulas e atrativas, para que os alunos possam perceber que a matemática é bastante usada no cotidiano, mas pode ser usada muito mais. 
Palavras – chave: Recordações. Diversão. Mudança.
Introdução
Este trabalho tem por finalidade apresentar um relato de uma experiência positiva que tive, quando aluno do ensino fundamental, mostrando que os professores podem e devem inovar suas metodologias de ensino, para que os alunos não aceitem que as aulas de matemática devem ser monótonas e mostrar aos alunos que matemática pode ser encontrada em muitos outros lugares, além de fórmulas e expressões meramente reproduzidas em seus cadernos e livros.
Quebrando a rotina
Não me lembro muito bem do dia, apenas me recordo que era uma das primeiras aulas de matemática da semana. Lembro que estava na 8ª série (atual 9º ano), portanto deve ter sido em 2003 – já faz um bom tempo na Escola Luiza de Fraga, situada em Esteio– RS. O professor já havia prometido que realizaria uma atividade diferente, para deixar as aulas mais dinâmicas, mas nós todos achamos que ele estava fazendo uma “pegadinha” e que ele aplicaria uma prova surpresa ou trabalho, como já era de costume.
Quando ele chegou e entrou na sala de aula, fomos todos guardando os materiais na mochila, esperando uma prova, e torcendo para que ele dissesse que era com consulta. Ele começou contando que estava fazendo uma pós-graduação e que um professor dele estava fazendo ele repensar em sua maneira de ensinar matemática e, devido a isso, ele decidira mudar a rotina das suas aulas. Imagina a nossa surpresa quando ele disse que realizaria um jogo com nossa turma!
Apresentando o jogo
O jogo escolhido pelo professor para fazer foi o jogo de Cálculo Mental (esse nome eu pesquisei, pois não lembro o nome que ele usou na época). Ele é constituído de 25 fichas de uma cor e 25 fichas com outra cor, um tabuleiro numérico com as respostas das operações e três dados, os quais eram a base dos cálculos, que serão elaborados pelo jogador utilizando os resultados obtidos no laçamento dos dados; a maneira de se finalizar o jogo era por quantidade de pontos ou por finalização, esta que se dava quando um dos jogadores enfileirava 5 peças que correspondiam à sua cor, tanto na vertical, como horizontal e diagonal, ou por pontuação, porém a única forma de pontuar era ocupando um espaço que fosse adjacente a um espaço já ocupado, independente qual fosse a cor da peça, e poderia marcar mais pontos com peças que possuíam outras adjacentes, sendo o total de pontos a quantidade de peças adjacentes, tanto da vertical, horizontal ou diagonal.
Na verdade as regras do jogo citado acima eu também pesquisei, pois jogar ele é bem mais fácil que descrevê-lo e, sem contar, que esse fato já faz algum tempo que aconteceu.
Esse jogo tinha a finalidade de fixação das quatro operações (soma, subtração, multiplicação e divisão), além de desenvolver o raciocínio, definição de estratégias, domínio da tabuada, cálculo mental, podendo ser jogado em grupo.
Reação da turma diante do jogo
Inicialmente nós não gostamos muito do jogo. Parecia ser muito difícil a compreensão das regras e, na verdade tínhamos grandes dificuldades para realizar cálculos mentais, tabuada, etc, apesar da série em que nos encontrávamos. Bateu um desânimo, no entanto, ao começarmos o jogo e percebemos que sua complexidade estava apenas na explicação das regras, o espírito de competitividade prevaleceu e assim, surgiu uma “ânsia” por querer formular operações que marcasse pontos de preferência, mais de um em uma jogada. Dessa maneira continuamos jogando e no fim da aula, quando fomos obrigados a terminar a atividade, a aula havia passado voando e se mostrou muito mais interessante do que pensávamos, onde sem perceber, fomos melhorando conhecimentos matemáticos, praticamente “brincando”.
Lição aprendida
Hoje, como futuro professor de matemática, percebo que devo encontrar uma maneira de mudar a cultura que muitas pessoas ainda possuem de que a matemática é uma disciplina ruim, onde suas aulas são consideradas “chatas” que “ninguém entende nada”, de que a matemática cotidiana é diferente da ensinada na escola e que nunca usaremos as matérias aprendidas nessa disciplina em nossas vidas.
Por isso, devemos trabalhar em novas metodologias de ensino que mudem essa realidade, esse pensamento e se, em certas situações uma atividade recreativa consegue auxiliar no processo de ensino/aprendizagem, por que não usar? Por que não refletir em maneiras de mostrar para o aluno que a matemática pode e, na verdade é usada em muitas situações do cotidiano, as vezes até mesmo sem percebemos? E por que não mostrar para o aluno que aquelas aulas “chatas” podem ser divertidas, cheia de risada e atividades em grupo?
Enfim, percebi isso e, com certeza, usarei esse aprendizado para me tornar um professor melhor no futuro e espero que tenha ajudado os outros futuros professores a pensar um pouco mais sobre o conceito de ensinar seus alunos, ou, pelo menos, a perceber que a monotonia das aulas que alguns de nós foram submetidos, podem ser substituídas por atividades bem mais interessantes e atrativas.
� PAGE �3�

Outros materiais