Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Medicina Nuclear PET e SPECT: Princípios e Aplicações Profs. Emery Lins Curso de Eng. Bioemédica – CECS, Universidade Federal do ABC SPECT – tomografia computadorizada por emissão de fóton único SPECT - Single photon emission computed tomography Tomografia computadorizada por emissão de fóton único É uma técnica tomográfica de imagem médica que combina efeitos da medicina nuclear com a tomografia computadorizada. Definições e histórico Nesta técnica, um radiofármaco emissor de radiação gama é administrado no paciente, que passa a conter a fonte de irradiação interna ao seu corpo. O paciente é alojado em uma câmera gama para detecção da radiação e formação das imagens. Aspectos gerais Corte Transversal - SPECT Radiofarmácia RADIOISÓTOPOS: substâncias que emitem radiação, utilizados no seu estado livre (não marcado) para a obtenção de imagens. Os mais usados : Tc99m, I¹³¹ (Iodo) , Tl201 (Tálio), Ga67 Os mais usados : Tc99m, I¹³¹ (Iodo) , Tl201 (Tálio), Ga67 (Gálio), Sm153 (Samário) . RADIOFÁRMACOS: Quando se adiciona substâncias (fármacos) aos radioisótopos. Apresentam afinidades químicas por determinados órgãos do corpo e são utilizados para transportar a substância radioativa para o órgão a ser estudado. Radiofármacos Radiofármacos Gerador de Tecnécio – 99m: Componentes da câmara gama • Colimador – permite que os raios gama viagem numa certa direção e atinjam o detector; • Cristal – receptor da radiação; • Fotomultiplicadores – multiplicam o sinal produzido pela luz incidente; Colimador Fotomultiplicadores Cristais Raios gama Formação da imagem • Gama câmara é rotacionada em volta do paciente, capturando múltiplas imagens bidimensionais (2D); • A radiação é captada em pontos definidos durante a rotação (normalmente a cada 3-6 graus);(normalmente a cada 3-6 graus); • Tempo de captação é variável (15 a 20 segundos); • Tempo total exame entre 15 a 20 minutos. • Máquinas mais modernas,possuem mais de uma cabeça, captam maior área de radiação simultaneamente; • A imagens podem ser preto e branco ou coloridas; Formação da Imagem • O sinal ampliado pelos fotomultiplicadores é enviado a um circuito de posicionamento; • Quando a energia chega a esse circuito, ele envia a informação ao computador da posição dela nos eixos X e Y; • Esse posicionamento (X e Y) indicará a tonalidade do pixel para formação final da imagem. Resolução da imagem • A resolução pode ser de 64x64 pixels ou 128x128 pixels; • A resolução da imagem depende : Energia; Espessura do cristal; Eficiência de coleta; Distância; Diâmetro dos furos do colimador. Aplicações na medicina É amplamente usado na medicina pois, possibilita a visualização da funcionalidade de todos os sistemas do corpo. Entre eles: • Perfusão de miocárdio; • Cintilografia óssea; • Cintilografia de ventilação e de perfusão; • Perfusão cerebral. Myocardial perfusion SPECT FBP Flash 3D 2D Iterative Bone SPECT comparison FBP Flash 3D 2D - OSEM e.cam 3/8” Hx: 36-year-old female. Indication staging for osteosarcoma Imagem SPECT PET/CT – Tomografia por emissão de pósitron/Tomografia computadorizada PET- Positron Emitted Tomography Tomografia por emissão de pósitron É uma técnica tomográfica de imagem médica que combina efeitos da medicina nuclear com a tomografia. Definições e histórico Nesta técnica, um radiofármaco com partículas beta+ é administrado no paciente. As partículas beta+ reagem com elétrons em sítios específicos do organismo do paciente. Essa reação leva à formação de fótons gêmeos, antiparalelos e com energia de 511 KeV. História • Foi desenvolvido por Edward Hoffman e Michael E. Phelps em 1973, Universidade de Washington-EUA; • Atualmente é utilizado a combinação PET/TC; • É um método que informa acerca do estado funcional dos órgãos. Câmara de cintilação • na parte frontal, acomoda um tomógrafo computadorizado (CT) • na parte traseira, acopla o PET. Detectores • PET é constituído por 18.400 cristais BGO, os quais detectam duas lesões a uma distância de 4,5 mm; • CT – uma tomografia que consegue fazer uma varredura do corpo todo do paciente em menos de 2 minutos, permitindo cortes com espessura mínima de 1 mm. Cristal BGO Formação da imagem A imagem é formada pela emissão dos pósitrons pelos radionúcleos fixados nos órgãos do paciente; O computador reconstróiO computador reconstrói os locais de emissão de pósitrons a partir das energias e direções de cada par de raios gamas; Gerando imagens tridimensionais (3D). Gerando imagens tridimensionais. Imagem 3D do corpo inteiro obtida através do exame PET Radionuclídeos • Flúor-18 (FDG- fluorodeoxiglicose) análogo da glicose – Utilizado para estudar o metabolismo dos órgão e tecidos (meia-vida 2 horas); • Nitrogênio-13 – Utilizado para estudar perfusão sanguínea de um órgão. • Oxigênio-15 – Utilizado nos estudos do cérebro;• Oxigênio-15 – Utilizado nos estudos do cérebro; • Rubídio 82 – Utilizado em estudos de perfusão cardíacos. É necessário um cíclotron para produzir continuamente o Flúor-18, que possui uma meia vida de 2h. PET no Brasil No Brasil funcionam cíclotrons: • Comissão Nacional de Energia Nuclear ( no IPEN-SP); • Instituto de Engenharia Nuclear (IEN-RJ). PET no Brasil • Em 1998, foi introduzida 1ª câmara de PET/SPECT no Serviço de Radioisótopos do Instituto do Coração (Incor) do HC-FMUSP. • Em 2004 PET/CT Aplicações do exame PET • PET oncológico – detecta células com alto consumo de glicose; • PET do cérebro – avalia perfusão sanguínea e • PET do cérebro – avalia perfusão sanguínea e atividade de diferentes regiões do cérebro; • PET cardíaco – usadas para detectar áreas isquêmicas e fibrosadas. PET Cardíaco • Cintilografia Perfusão Repouso/Estresse; • Ventriculografia Radionuclídica de Equilíbrio; • Pesquisa de necrose miocárdica recente;• Pesquisa de necrose miocárdica recente; • Pesquisa de miocardite; • Estudo de inervação miocárdica. Cintilografia de Perfusão Repouso/Estresse Anger camera �Hal O. Anger invented the scintillation camera in 1958 �Established basic design: – NaI(Tl) crystal – PMT array – Position weighted signals Hal O. Anger Scintillation camera components • Detector � NaI(Tl) crystal � Photomultiplier tube (PMT) array Collimator � Low energy � Medium energy � Photomultiplier tube (PMT) array � Analog-to-digital converters (ADCs) � High energy � Axial shields (coincidence imaging) � Pinhole Overview PULSE HEIGHT ANALYZER POSITION SIGNALS ENERGY SIGNAL X Y Z . . . . . . . Image Display COLLIMATOR NaI(Tl) Crystal PMT ARRAY Scintillation camera components • Computer(s) � Acquisition � Processing Patient Table � Pallet � Accessories � Processing � Acquisition & processing � Physicians viewing Nal(TI) Scintillator �Sensitive material for gamma ray detection �Large rectangular (40 x 50 cm), thin (9.5 mm) crystal* �Converts gamma ray energy into visible Nal(TI) Crystal • Advantages � 85% sensitivity @ 140 keV � Moderate energy resolution Disadvantages � Hygroscopic (requires hermetic seal) � Limiting component in count rate � Moderate energy resolution • (9-10% @ 140 keV) � Moderate cost � Limiting component in count rate performance (200 nSec scintillation decay time) PMT array PMT Cross SectionsPMTs are arranged in a close-packed array to cover the crystal surfaceSide View Circular FOV 3" PMTs 2" PMTs 30 x 40 cm 28 60 40 x 55 cm 55 120 Hexangonal Square Analog position electronics Position Signal (x or y) Normalized Position Position-based Signal Weights Weighted Sum Total Sum (x or y) Energy Signal (Z) Normalization Position Signal (x or y)X/ZY/Z Pulse Height Analyzer POSITION SIGNALS ENERGY SIGNAL PULSE HEIGHT ANALYZER X Y Z . . . . . . . X Image Display COLLIMATOR NaI(Tl) Crystal PMT ARRAY 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Y Collimation �Purpose: To project gamma ray distribution onto the detector �Basic design�Basic design �Distance performance �Spatial resolution vs. count sensitivity Collimator design 25 mm Collimators are fabricated from lead. Image forming aperture of the scintillation camera. Limiting component in spatial resolution & count sensitivity. 1.2 mm Gamma rays that hit the septa are absorbed. Collimator performance Count sensitivity � ~ 1/5,000 gamma rays are transmitted � Requires short holes with large diameters � Inverse relationship with resolution Spatial resolution � 6 - 12 mm FWHM @ 10 cm � Requires long holes with small diameters � Distance dependent Spatial resolution Dependence on source to collimator distance 5 cm5 cm 10 cm 15 cm 20 cm 25 cm 30 cm Energy correction � Corrects for the difference in energy responses within and between PMTs � Digitize local spectra (e.g. @ 64 x 64 locations) � Set local photopeak windows � Event must fall within local window Before energy correction After energy correction Linearity correction Event location is estimated as x’,y’ New location x = x’ + Dx’ y = y’ + Dy’ � Image a known rectangular hole pattern � Calculate x & y correction offsets � Interpolate values over entire field Before linearity correction After linearity correction Linearity correction Correcting the mispositioning of events (spatial linearity) has a profound effect on field uniformity. Before correction After correction Uniformity correction After energy and linearity corrections are performed, residual non- uniformities are corrected using a reference flood image. The high count reference flood image is used to regionally weight events. Energy & linearity correction Energy, linearity & uniformity correction Scintillation camera performance specifications �Field uniformity (2% - 4%) � Intrinsic spatial resolution (3.5-5.5 mm) �System spatial resolution at 10 cm (8-12 mm) �Energy resolution (9-10%)�Energy resolution (9-10%) �Multi-energy window spatial registration (< 2 mm)
Compartilhar