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Caderno de
Questões
Capítulo 1
Teoria Geral do esTado e eo 
direiTo adminisTraTivo
1. (FUNRIO – Administração – CVM – 2008) O Estado constitui-se de três 
elementos originários e indissociáveis – Povo, Território e Governo 
soberano – que se referem respectivamente ao componente humano do 
Estado; a base física do Estado; o elemento condutor do Estado.
2. (CESPE – Agente de Polícia – PCRR – 2003) A soberania é elemento indispensável 
do conceito de Estado nacional, garantia de sua autodeterminação.
3. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) 
O Estado Federal brasileiro é integrado pela União, pelos estados-
membros e pelo Distrito Federal, mas não pelos municípios, que, à luz 
da CF, desfrutam de autonomia administrativa, mas não de autonomia 
financeira e legislativa.
4. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) Para a identificação 
da função administrativa como função do Estado, os doutrinadores 
administrativistas têm se valido dos mais diversos critérios, como o 
subjetivo, o objetivo material e o objetivo formal.
5. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJ/CE – 2008) O Poder 
Judiciário tem função judicial ou jurisdicional, representada pela aplicação 
coativa da lei aos litigantes, e deve estabelecer regras para casos concretos.
6. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) Um conceito válido para a 
função administrativa é o que a define como a função que o Estado, ou aquele 
que lhe faça às vezes, exerce na intimidade de uma estrutura e regime 
hierárquicos e que, no sistema constitucional brasileiro, se caracteriza 
pelo fato de ser desempenhada mediante comportamentos infralegais ou, 
excepcionalmente, infraconstitucionais vinculados, submissos ao controle 
de legalidade pelo Poder Judiciário.
7. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJDFT – 2007) Os poderes 
do Estado são o Legislativo, o Executivo, o Ministério Público e o Judiciário, 
este último sendo integrado pelo TJDFT.
4
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
8. (CESPE – Analista Administrativo – HEMOBRAS – 2008) Os poderes 
do Estado reproduzem o célebre modelo proposto por Montesquieu: 
Legislativo, Executivo e Judiciário. Estes poderes, nos termos da 
Constituição da República, são independentes e harmônicos entre si, 
existindo, para tanto, uma clara e rígida separação das atribuições e 
funções que cada um deles desenvolve.
9. (CESPE – Agente de Polícia – PCRR – 2003) O Poder Legislativo tem por 
função típica legislar, mas também exerce funções judiciais atípicas.
10. (CESPE – Técnico Superior – Administrador – DETRAN/ES – 2010) Apesar 
de os poderes serem independentes entre si, a função judicante não é 
exclusiva do Poder Judiciário.
11. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) Por ser um ramo do direito público, o 
direito administrativo não se utiliza de institutos do direito privado.
12. (CESPE – Advogado da União – 2009) Na França, formou-se a denominada 
Escola do Serviço Público, inspirada na jurisprudência do Conselho de 
Estado, segundo a qual a competência dos tribunais administrativos 
passou a ser fixada em função da execução de serviços públicos.
13. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Medicina 
– TCU – 2009) O direito administrativo, como ramo autônomo, tem como 
finalidade disciplinar as relações entre as diversas pessoas e órgãos do 
Estado, bem como entre este e os administrados.
14. (CESPE – Advogado da União – 2009) Pelo critério teleológico, o Direito 
Administrativo é considerado como o conjunto de normas que regem 
as relações entre a administração e os administrados. Tal critério leva 
em conta, necessariamente, o caráter residual ou negativo do Direito 
Administrativo.
15. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) O direito administrativo 
é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem órgãos, 
agentes e atividades públicas que tendem a realizar concreta, direta e 
imediatamente os fins desejados pelo Estado.
16. (ESAF – Técnico da Receita Federal do Brasil – 2005) A primordial fonte 
formal do Direito Administrativo no Brasil é a) a lei. b) a doutrina c) a jurisprudência. d) os costumes. e) o vade-mécum
Questões
5
17. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) Em sentido estrito, normas 
jurídicas administrativas são todas aquelas legais, constitucionais ou 
regulamentares, editadas pelo Estado em matéria administrativa.
18. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Medicina 
– TCU – 2009) A CF, as leis complementares e ordinárias, os tratados 
internacionais e os regulamentos são exemplos de fontes do direito 
administrativo.
19. (CESPE – Analista de Seguro Social – INSS – 2010) Apenas a lei, em sentido 
lato, pode ser tida como fonte de direito administrativo.
20. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) A doutrina é a atividade intelectual 
que, sobre os fenômenos que focaliza, aponta os princípios científicos 
do direito administrativo, não se constituindo, contudo, em fonte dessa 
disciplina.
21. (CESPE – Fiscal de Receitas Estaduais – SEFAZ/AC – 2009) Os costumes 
são fontes do direito administrativo, não importando se são contra legem, 
praeter legem ou secundum legem.
22. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) O costume e a praxe administrativa 
são fontes inorganizadas do direito administrativo, que só indiretamente 
influenciam na produção do direito positivo.
23. (CESPE – Analista Administrativo – MC – 2008) Atividades administrativas 
são também desempenhadas pelo Poder Judiciário e pelo Poder Legislativo.
24. (CESPE – Perito Criminal Especial – PC/ES – 2010) O direito administrativo, 
por ser um dos ramos do direito público, disciplina não somente a 
atividade administrativa do Poder Executivo, mas também a do Poder 
Legislativo e do Judiciário.
25. (CESPE – Agente Penitenciário – SEJUS/ES – 2009) A vontade do Estado 
é manifestada por meio dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, 
os quais, no exercício da atividade administrativa, devem obediência às 
normas constitucionais próprias da administração pública.
26. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) A administração pública, 
compreendida no sentido subjetivo como o conjunto de órgãos e de pessoas 
jurídicas que, por força de lei, exercem a função administrativa do Estado, 
submete-se exclusivamente ao regime jurídico de direito público.
27. (CESPE – Analista do TCU – 2004) A expressão regime jurídico-
administrativo, em seu sentido amplo, refere-se tanto aos regimes de 
direito público e de direito privado a que se submete a administração 
pública quanto ao regime especial que assegura à administração pública 
prerrogativas na relação com o administrado.
6
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
28. (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2002) O Estado e o administrado 
comparecem, em regra, em posição de igualdade nas relações jurídicas entre si.
29. (ESAF – Analista de Políticas Orçamentárias – MPOG – 2005) O seguinte 
instituto não se inclui entre os decorrentes das prerrogativas do regime 
jurídico-administrativo: a) presunção de veracidade do ato administrativo. b) autotutela da Administração Pública. c) faculdade de rescisão unilateral dos contratos administrativos. d) auto-executoriedade do ato de polícia administrativa. e) equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativos.
30. (CESPE – Técnico em Procuradoria – PGE/PA – 2007) A doutrina aponta como 
princípios do regime jurídico administrativo a supremacia do interesse 
público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público.
31. (CESPE – Analista Administrativo – MC – 2008) A atividade administrativa ou 
executiva do Estado deve estar voltada à realização dos direitos fundamentais.
32. (ESAF – Auditor Fiscal da Receita Federal – 2001) No âmbito do regime 
jurídico-administrativo, não é considerada prerrogativa daAdministração 
Pública: a) poder de expropriar b) realizar concurso público para seleção de pessoal c) alterar unilateralmente os contratos administrativos d) instituir servidão e) impor medidas de polícia.
33. (ESAF – Analista de Controle Externo – TCU – 2006) O regime jurídico-
administrativo é entendido por toda a doutrina de Direito Administrativo 
como o conjunto de regras e princípios que norteiam a atuação da 
Administração Pública, de modo muito distinto das relações privadas.
 Assinale no rol abaixo qual a situação jurídica que não é submetida a este 
regime. a) Contrato de locação de imóvel firmado com a Administração Pública. b) Ato de nomeação de servidor público aprovado em concurso público. c) Concessão de alvará de funcionamento para estabelecimento comercial pela Prefeitura Municipal. d) Decreto de utilidade pública de um imóvel para fins de desapropriação. e) Aplicação de penalidade a fornecedor privado da Administração.
34. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) A administração 
pública, no exercício do ius imperii, subsume-se ao regime de direito 
privado.
Questões
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35. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009) 
A principal característica do sistema denominado contencioso 
administrativo é a de que os ordenamentos jurídicos que o adotam 
conferem a determinadas decisões administrativas a natureza de coisa 
julgada oponível ao próprio Poder Judiciário.
36. (CESPE – Defensor Público do Piauí – 2009) A CF adota o sistema do 
contencioso administrativo.
37. (CESPE – Analista Judiciário – Taquigrafia – TRE/BA – 2010) Como 
exemplo da incidência do princípio da inafastabilidade do controle 
jurisdicional relativos aos atos administrativos no ordenamento jurídico 
brasileiro, é correto citar a vigência, entre nós, do sistema do contencioso 
administrativo ou sistema francês.
38. (CESPE – Assistente Jurídico do DF – 2001) No direito brasileiro, de 
acordo com o que ocorre em determinados países europeus, os atos 
administrativos não podem sei controlados pelo Poder Judiciário e, sim, 
por tribunais administrativos como os tribunais de contas; assim vige o 
princípio da dualidade da jurisdição.
39. (FUNIVERSA – Especialista em Assistência Social – SEJUS/DF – 2010) O 
direito brasileiro adotou o sistema da unidade de jurisdição.
40. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2006) Caso ao final da 
instrução de um processo administrativo um servidor obtenha decisão 
desfavorável da autoridade administrativa, da qual ainda caiba recurso, 
não estará ele obrigado a esgotar a instância administrativa para ter 
direito a recorrer ao Poder Judiciário.
41. (FCC – Auditor – TCE/MG – 2005) O princípio da legalidade garante que a 
Administração Pública submeta-se ao ordenamento jurídico. O controle 
desta adequação é feito a) pela própria Administração, em face da adoção, pelo Brasil, do sistema de dualidade de jurisdições. b) pela própria Administração, que atua como instância prévia ao Judiciário, este que só pode analisar os atos já definitivamente julgados administrativamente. c) pelo Poder Judiciário no que concerne aos atos administrativos vinculados, não lhe sendo admitida a apreciação dos atos discricionários, cujo exame é feito exclusivamente pela Administração Pública. d) pela própria Administração, sem prejuízo do controle exercido pelo Poder Judiciário, cabendo apenas a este último proferir decisões que fazem coisa julgada material. e) pelo Poder Judiciário, cujas decisões podem, se ratificadas internamente pela Administração Pública, produzir efeitos de coisa julgada material.
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Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
42. (CESPE – Analista do TCE/AC – 2007) O regime jurídico de direito público 
encontra-se fundado nos princípios da prevalência do interesse público sobre o 
privado e o da indisponibilidade desse interesse público. No entanto, de acordo 
com uma concepção moderna do direito administrativo, de cunho gerencial, 
não se pode afirmar que o interesse público se confunde com o do Estado.
43. (ESAF – Auditor Fiscal da Receita Federal – 2005) O regime jurídico-
administrativo compreende um conjunto de regras e princípios que 
baliza a atuação do Poder Público, exclusivamente, no exercício de suas 
funções de realização do interesse público primário.
44. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) No direito brasileiro, o termo 
administração pública designa pessoas e órgãos governamentais, mas 
não a atividade administrativa em si mesma.
45. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MA – 2009) Do ponto de vista orgânico, a 
administração pública compreende as diversas unidades administrativas 
(órgãos e entidades) que visam cumprir os fins do Estado.
46. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) 
Administração pública em sentido subjetivo compreende as pessoas 
jurídicas, os órgãos e os agentes que exercem a função administrativa
47. (CESPE – Advogado da União – 2004) A administração pública, em seu 
sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos com a finalidade de 
realizar as opções políticas e os objetivos do governo e, em seu sentido 
material, é o conjunto de funções necessárias ao serviço público em geral.
48. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/TO – 2007) A administração direta abrange 
todos os órgãos do Poder Executivo, excluindo-se os órgãos dos Poderes 
Judiciário e Legislativo.
49. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2004) Enquanto pessoas jurídicas, órgãos 
e agentes públicos formam o sentido subjetivo da administração pública, a 
atividade administrativa exercida por eles indica o sentido objetivo.
50. (CESPE – Delegado de Polícia – PC/ES – 2010) Em sentido material ou 
objetivo, a administração pública compreende o conjunto de órgãos e 
pessoas jurídicas encarregadas, por determinação legal, do exercício da 
função administrativa do Estado.
51. (CESGRANRIO – Investigador policial – Polícia Civil/RJ – 2006) O conceito 
de Administração Pública em sentido objetivo ou material NÃO abrange. a) fomento. b) intervenção. c) serviço público. d) polícia administrativa. e) agentes públicos.
Questões
9
52. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2004) O fomento abrange a atividade 
administrativa de incentivo a qualquer iniciativa privada que requisite 
subvenções ou financiamentos.
53. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2004) A polícia administrativa, 
como componente da administração pública, estabelece as limitações 
administrativas, configuradas nas restrições de direitos individuais em 
favor de direitos coletivos ou públicos.
54. (CESPE – Procurador do TCDF – 2002) A exploração direta de atividade 
econômica pelo Estado é estimulada, em homenagem ao princípio da 
subsidiariedade, só devendo ser evitada em situações especialíssimas.
55. (CESPE – Agente Penitenciário – SEJUS/ES – 2009) O Estado constitui a 
nação politicamente organizada, enquanto a administração pública 
corresponde à atividade que estabelece objetivos do Estado, conduzindo 
politicamente os negócios públicos.
56. (CESPE – Analista de Seguro Social – INSS – 2010) O governo é atividade 
política e discricionária e tem conduta independente, enquanto a 
administração é atividade neutra, normalmente vinculada à lei ou à 
norma técnica e exercida mediante conduta hierarquizada.
57. (CESPE – Consultor Fazendário do Estado/ES – 2009) Define-se, como 
administração pública externa ou extroversa, a atividade desempenhada 
pelo Estado, como, por exemplo, a regulação, pela União, da atividade de 
aviação civil pelas respectivas concessionárias.
58. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/TO – 2007) Enquanto a administração pública 
extroversa é finalística, dado que ela é atribuída especificamente a cada 
ente político, obedecendo a uma partilha constitucional de competências, 
a administração pública introversa é instrumental, visto que é atribuída 
genericamente a todos os entes,para que possam atingir aqueles objetivos.
59. (CESPE – Analista do TCE/AC – 2007) A natureza da atividade 
administrativa é a de munus publico para quem a exerce, isto é, a de um 
encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e 
interesses da coletividade.
60. (CESPE – Papiloscopista – DPF) Os fins da administração pública são 
aqueles definidos pelo administrador
61. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Administrador) Pelo critério teleológico, define-
se o direito administrativo como o sistema dos princípios que regulam a 
atividade do Estado para o cumprimento de seus fins.
62. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Administrador) A jurisprudência, fonte não 
escrita do direito administrativo, obriga tanto a administração pública 
como o Poder Judiciário.
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Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
63. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Analista Ministerial – Área Administrativa) O 
direito administrativo, ao reger as relações jurídicas entre as pessoas e 
os órgãos do Estado, visa à tutela dos interesses privados.
64. (FUNIVERSA – Técnico em Regulação – ADASA – 2009) Acerca das noções 
de Estado e de Direito Administrativo, assinale a alternativa incorreta. a) No plano interno, o Estado brasileiro assume a personalidade jurídica de Direito Público. b) A despeito de exercer uma função típica, cada Poder exerce, subsidiariamente, funções que são precípuas de outros. c) Compõe a Federação brasileira a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. d) A relação de maior intimidade do Direito Administrativo é com o Direito Tributário. e) O Direito Administrativo é um ramo do Direito Público.
Capítulo 2
PrincíPios da 
adminisTração Públic a
1. (CESPE – Procurador de Estado do Piauí – 2007) As regras são normas que 
ordenam que algo seja realizado, na maior medida possível, dentro das 
possibilidades jurídicas e reais existentes e, por isso, são consideradas 
mandados de otimização, caracterizando-se pela possibilidade de serem 
cumpridas em diferentes graus.
2. (CESPE – Procurador de Estado do Piauí – 2007) Princípios, normalmente, 
relatos objetivos, descritivos de determinadas condutas, são aplicáveis 
a um conjunto delimitado de situações. Assim, na hipótese de o relato 
previsto em um princípio ocorrer, esse princípio deve incidir pelo 
mecanismo tradicional da subsunção, ou seja, enquadram-se os fatos na 
previsão abstrata e produz-se uma conclusão.
3. (CESPE – Técnico Administrativo – PREVIC – 2011) O cumprimento 
dos princípios administrativos – especialmente o da finalidade, o da 
moralidade, o do interesse público e o da legalidade – constitui um dever 
do administrador e apresenta-se como um direito subjetivo de cada 
cidadão.
4. (CESPE – Procurador de Estado do Piauí – 2007) A aplicação de um 
princípio, salvo raras exceções, se opera na modalidade do tudo ou nada, o 
que significa que ele regula a matéria em sua inteireza ou é descumprido.
5. (CESPE – Procurador de Estado do Piauí – 2007) Na hipótese de conflito 
entre dois princípios, só um deles será válido e irá prevalecer.
6. (CESPE – Procurador de Estado do Piauí – 2007) Os princípios, 
frequentemente, entram em tensão dialética, apontando direções 
diversas. Por essa razão, sua aplicação se dá mediante ponderação. Diante 
do caso concreto, o intérprete irá aferir o peso de cada princípio.
7. (FCC – Agente Técnico Legislativo Assembleia Legislativa/SP – 2010) A 
respeito dos princípios da administração pública é correto afirmar que 
12
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
possuem uma ordem de prevalência, situando-se em primeiro lugar os 
princípios da legalidade e da supremacia do interesse público sobre o 
privado.
8. (FCC – Agente Técnico Legislativo Assembleia Legislativa/SP – 2010) 
O princípio da eficiência com o advento da Emenda Constitucional no 
19/98 ganhou acento constitucional, passando a sobrepor-se aos demais 
princípios gerais aplicáveis à Administração.
9. (FCC – Agente Técnico Legislativo Assembleia Legislativa/SP – 2010) A 
respeito dos princípios da administração pública é correto afirmar que se 
aplicam, em igual medida e de acordo com as ponderações determinadas 
pela situação concreta, a todas as entidades integrantes da Administração 
direta e indireta.
10. (CESPE – Delegado de Polícia Civil/TO – 2007) O princípio da vinculação 
política ao bem comum é, entre os princípios constitucionais que norteiam 
a administração pública, o mais importante.
11. (CESPE – 137º Exame de Ordem OAB/SP – 2009) Tanto a administração 
direta quanto a indireta se submetem aos princípios constitucionais da 
administração pública.
12. (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2002) Os princípios do Direito 
Administrativo constantes na Constituição da República são aplicáveis 
aos três níveis do governo da Federação.
13. (CESPE – Promotor de Justiça MPE/RR – 2008) Os agentes públicos de 
qualquer nível ou hierarquia são obrigados a observar, de forma estrita, 
os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no 
trato dos assuntos de sua competência.
14. (CESPE – Administrador – PGE/PA – 2007) Os princípios da legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência aplicam-se à 
administração pública direta, indireta e fundacional de todos os poderes 
da União, dos estados, do DF e dos municípios.
15. (CESPE – Analista Judiciário – TSE – 2007) De acordo com o art. 37 da 
Constituição Federal, a administração pública direta e indireta de 
qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios deve obedecer aos princípios de legalidade, imparcialidade, 
moralidade, publicidade e eficiência.
16. (CESPE – Analista Judiciário do TJDFT – 2007) Diversos princípios 
administrativos, embora não estejam expressamente dispostos no texto 
constitucional, podem ser dele deduzidos logicamente, como conseqüências 
inarredáveis do próprio sistema administrativo-constitucional.
Questões
13
17. (CESPE – Técnico de Controle Externo – TCU – 2007) A administração 
pública deve obedecer aos princípios da legalidade, finalidade, 
razoabilidade, moralidade e eficiência, entre outros.
18. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2002) A administração pública, como 
atividade regida pelo direito, é sujeita a regras e princípios, como os da 
moralidade, da legalidade e da publicidade, entre outros; os princípios reitores 
da atividade administrativa pública podem decorrer da Constituição ou do 
ordenamento infraconstitucional e podem estar previstos normativamente 
de maneira explícita ou podem encontrar-se implícitos na ordem jurídica.
19. (CESPE – Especialista em Regulação de Aviação Civil – ANAC – 2009) São 
princípios da administração pública expressamente previstos na CF: 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e motivação.
20. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) A Constituição Federal faz 
menção expressa apenas aos princípios da legalidade, impessoalidade, 
moralidade e publicidade.
21. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STF – 2008) Os 
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade estão previstos de 
forma expressa na CF.
22. (CESPE – Analista Administrativo – ME – 2008) Legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência são princípios constitucionais da 
administração pública.
23. (FUNIVERSA – Regulador de Serviços Públicos – ADASA – 2009) Dado 
o Estado jurídico de Direito, também ao Direito Privado é aplicável o 
princípio da legalidade tal como adotado na Administração Pública.
24. (FUNIVERSA – Regulador de Serviços Públicos – ADASA – 2009) Dado 
o Estado jurídico de Direito, também ao Direito Privado é aplicável o 
princípio da legalidade tal como adotado na Administração Pública.
25. (CESPE – Técnico Judiciário Área Administrativa – TRE/AL – 2004) O 
princípio da legalidade estádefinido na Constituição Federal quando 
esta declara que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma 
coisa senão em virtude de lei.
26. (ESAF – Analista Compras/PE – 2003) O princípio da legalidade, 
conjugado com o poder discricionário, permite afirmar que a autoridade 
administrativa municipal a) só pode fazer o que a lei determina, conforme nela previsto. b) só pode fazer o que a lei determina, no tempo nela previsto. c) pode fazer o que a lei permite, quando for conveniente e oportuno. d) deve fazer o que a lei autoriza, do modo nela estipulado. e) só deve fazer o que a lei autoriza no tempo nela estipulado.
14
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
27. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2002) A correta observância do 
princípio da legalidade no âmbito da Administração Pública consiste 
essencialmente na ausência de oposição dos atos administrativos à lei.
28. (CESPE – Técnico em Administração – PC/PA – 2000) De acordo com 
o princípio da legalidade, é permitido ao agente público, quando no 
exercício de sua função, fazer tudo que não seja expressamente proibido 
pela Constituição Federal.
29. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2002) A correta observância do 
princípio da legalidade no âmbito da Administração Pública consiste 
essencialmente na ausência de oposição dos atos administrativos à lei.
30. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) O princípio da legalidade 
determina que a administração, além de não poder atuar contra a lei ou 
além da lei, somente pode agir segundo a lei.
31. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico-Legal – PC/ES – 2010) Em decorrência 
da aplicação do princípio da legalidade, não se permite à administração 
pública, por mero ato administrativo, a concessão de direitos, a criação 
de obrigações ou a imposição de vedações aos administrados, visto que, 
para tanto, depende se de lei.
32. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 1ª Região – 2010) O princípio 
da legalidade estrita significa que a administração não pode inovar na 
ordem jurídica por simples ato administrativo, salvo se, em razão do 
poder de polícia, houver necessidade de impor vedações ou compelir 
comportamentos, casos em que a atividade administrativa prescinde de 
determinação legal.
33. (ESAF – Analista em Planejamento – SEFAZ/SP – 2009) A Administração 
Pública pode, por ato administrativo, conceder direitos de qualquer 
espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados.
34. (CESPE – Analista do TCE/AC – 2007) Pelo princípio da legalidade, na sua 
concepção atual, exige-se a adequação formal da atividade administrativa 
ao conteúdo literal da lei.
35. (CESPE – Analista do TCU – 2007) O atendimento do administrado em 
consideração ao seu prestígio social angariado junto à comunidade em 
que vive não ofende o princípio da impessoalidade da administração 
pública.
36. (CESPE – Assistente Jurídico/DF – 2001) No princípio da impessoalidade, 
traduz-se a idéia de que a Administração tem que tratar todos os 
administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas.
Questões
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37. (CESPE – Técnico Superior – Administrador – DETRAN/ES – 2010) O gestor 
público, respeitando o princípio constitucional da impessoalidade, deve 
evitar favorecimentos, distinções ou direcionamentos em desacordo 
com a finalidade pública e que não estejam previstos em lei, bem como o 
fomento à promoção pessoal de servidor público.
38. (CESPE – Analista Administrativo – Direito – ANATEL – 2009) O presidente 
de um tribunal de justiça estadual temdisponível no orçamento do tribunal 
a quantia de R$ 2.000.000,00 para pagamento de verbas atrasadas dos 
juízes de direito e desembargadores. Cada juiz e desembargador faz jus, 
em média, a R$ 130.000,00. Ocorre que o presidente da Corte determinou, 
por portaria publicada no Diário Oficial, o pagamento das verbas apenas 
aos desembargadores, devendo os juízes de direito aguardar nova 
disponibilização de verba orçamentária para o pagamento do que lhes 
é devido. O presidente fundamentou sua decisão de pagamento inicial 
em razão de os desembargadores estarem em nível hierárquico superior 
ao dos juízes. Irresignados, alguns juízes pretendem ingressar com 
ação popular contra o ato que determinou o pagamento das verbas aos 
desembargadores. A decisão do presidente do tribunal de justiça violou 
o princípio da impessoalidade, na medida em que esse princípio objetiva 
a igualdade de tratamento que o administrador deve dispensar aos 
administrados que se encontrarem em idêntica situação jurídica.
39. (CESPE – Analista Administrativo – MinC – 2008) A contratação de 
assessores informais para exercerem cargos públicos sem a realização 
de concurso público, além de ato de improbidade, configura lesão aos 
princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa.
40. (CESPE – Assistente Técnico – TCE/PE – 2004) A exigência constitucional 
de concurso público para acesso aos cargos e empregos públicos 
tem fundamento no princípio constitucional da moralidade, mas, 
juridicamente, não tem relação com o princípio da igualdade.
41. (CESPE – Analista da HEMOBRAS – 2008) O princípio da impessoalidade 
prevê que o administrador público deve buscar, por suas ações, sempre o 
interesse público, evitando deste modo a subjetividade.
42. (CESPE – Defensor Público da União – 2004) Para parte da doutrina, 
o princípio da impessoalidade na administração pública nada mais 
representa do que outra formulação do princípio da finalidade.
43. (ESAF – Auditor – INSS – 2002) Entre os princípios de Direito 
Administrativo, que a Administração Pública está obrigada obedecer e 
observar nos seus atos, por força de expressa previsão constitucional e 
legal, os que se correspondem entre si, quanto à escolha do objeto e ao 
alcance do seu resultado, porque a violação de um deles imporia de regra 
na inobservância do outro são:
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Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo a) legalidade e motivação. b) motivação e razoabilidade. c) razoabilidade e finalidade. d) finalidade e impessoalidade. e) impessoalidade e legalidade.
44. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STM – 2011) 
Considere que um servidor público tenha sido removido, de ofício, como 
forma de punição. Nessa situação, o ato de remoção é nulo, visto que 
configura desvio de finalidade
45. (ESAF – Analista em Planejamento – SEFAZ/SP – 2009) É decorrência do 
princípio da publicidade a proibição de que conste nome, símbolos ou 
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos em divulgação de atos, programas ou campanhas de órgãos públicos.
46. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) Como decorrência do princípio da 
impessoalidade, a CF proíbe a presença de nomes, símbolos ou imagens 
que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas 
de órgãos públicos.
47. (CESPE – Analista Judiciário Execução de Mandados – TRT 17ª Região 
– 2009) As sociedades de economia mista e as empresas públicas que 
prestam serviços públicos estão sujeitas ao princípio da publicidade 
tanto quanto os órgãos que compõem a administração direta, razão pela 
qual é vedado, nas suas campanhas publicitárias, mencionar nomes e 
veicular símbolos ou imagens que possam caracterizar promoção pessoal 
de autoridade ou servidor dessas entidades.
48. (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) A inserção de nome, 
símbolo ou imagem de autoridades ou servidores públicos em publicidade 
de atos, programas, obras, serviços ou campanhas de órgãos públicos fere 
o princípio da impessoalidade da administração pública.
49. (CESPE – Fiscal – ICMS/AC – 2006) A vedação constitucional e legal de 
promoção pessoal de autoridades e de servidores públicos sobre suas 
realizações administrativas decorre do princípio da finalidadeou 
impessoalidade.
50. (CESPE – Técnico Judiciário Área Administrativa – TRE/AL – 2004) 
O princípio ou regra de moralidade da administração pública pode 
ser definido como aquele que determina que os atos realizados pela 
administração pública, ou por ela delegados, são imputáveis não ao 
funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em 
nome do qual age o funcionário.
Questões
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51. (Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) De acordo com o princípio 
da impessoalidade, é possível reconhecer a validade de atos praticados 
por funcionário público irregularmente investido no cargo ou função, 
sob o fundamento de que tais atos configuram atuação do órgão e não do 
agente público.
52. (FGV – Procurador do TCM/RJ – 2008) A assertiva “que os atos e 
provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os 
pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o 
funcionário” encontra respaldo, essencialmente: a) no princípio da eficiência. b) no principio da moralidade. c) no princípio da impessoalidade. d) no princípio da unidade da Administração Pública. e) no princípio da razoabilidade.
53. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 5o Região – 2009) Suponha que seja 
construído grande e moderno estádio de futebol para sediar os jogos 
da copa do mundo de 2014 em um estado e que o nome desse estádio 
seja o de um político famoso ainda vivo. Nessa situação hipotética, 
embora se reconheça a existência de promoção especial, não há qualquer 
inconstitucionalidade em se conferir o nome de uma pessoa pública viva 
ao estádio.
54. (CESPE – Procurador Consultivo – TCE/PE – 2004) O princípio da 
moralidade envolve um conceito indeterminado, que é a própria noção 
de moralidade, a qual não é definida de modo preciso no ordenamento 
jurídico; por conseguinte, a ocorrência de ofensa ao princípio deve ser 
elucidada em cada caso, em face do direito e com o fim de realizar a ética 
na administração pública.
55. (CESPE – Analista do TCU – 2007) A probidade administrativa é um 
aspecto da moralidade administrativa que recebeu da Constituição 
Federal brasileira um tratamento próprio.
56. (CESPE – Analista Administrativo – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) A ação 
popular pode ser acionada por cidadãos que pretendam questionar 
violações ao princípio da moralidade administrativa perante o Poder 
Judiciário.
57. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2004) A ação popular, como remédio 
processual destinado à proteção do princípio da moralidade, pode 
ser validamente ajuizada para atacar ato praticado por sociedade de 
economia mista, embora essa categoria de ente tenha personalidade 
jurídica de direito privado.
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Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
58. (CESPE – Analista de Controle Externo do TCE/AC – 2009) O princípio da 
moralidade não está previsto expressamente na Constituição Federal 
(CF) e a sua aplicação é feita com base em construção jurisprudencial.
59. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) A violação ao princípio da 
moralidade perpetrada por agente público pode ensejar obrigação 
pecuniária de reparar dano à própria administração ou aos administrados.
60. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) Uma câmara de vereadores 
de determinado município pode dispor de 3.000 cargos em comissão e 
de 300 cargos efetivos, pois cabe ao Poder Legislativo municipal dispor 
sobre sua estrutura; além disso, esse fato não fere nenhum princípio da 
administração pública.
61. (CESPE – Agente Administrativo da Universidade do Pará – 2008) O 
princípio da moralidade está diretamente relacionado aos princípios 
éticos da boa-fé e da lealdade.
62. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) A ideia de probidade na 
administração pública se dissocia completamente da ideia de moralidade.
63. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) Fere o princípio da eficiência 
a atitude praticada pelo prefeito de uma cidade do interior que, com o 
objetivo de valorizar sua propriedade, abre processo de licitação para 
asfaltar a estrada que liga a cidade à sua fazenda.
64. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) Associa-se de forma mais 
apropriada à ideia de probidade e boa fé o princípio da moralidade 
administrativa.
65. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) O princípio da supremacia do 
interesse público tem como objetivo impor ao administrador público não 
dispensar os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta, 
pois além de verificar os critérios de conveniência e oportunidade, deve 
distinguir o que é honesto do que é desonesto.
66. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2005) A moralidade administrativa 
possui conteúdo específico, que não coincide, necessariamente, com a 
moral comum da sociedade, em determinado momento histórico; não 
obstante, determinados comportamentos administrativos ofensivos 
à moral comum podem ensejar a invalidação do ato, por afronta 
concomitante à moralidade administrativa.
67. (ESAF – Auditor Fiscal – SEFAZ/MG – 2005) O princípio da moralidade 
administrativa se vincula a uma noção de moral jurídica, que não 
se confunde com a moral comum. Por isso, é pacífico que a ofensa à 
moral comum não implica também ofensa ao princípio da moralidade 
administrativa.
Questões
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68. (CESPE – Técnico Administrativo – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) Embora 
a moralidade administrativa não encontre menção expressa no texto 
da Constituição Federal de 1988, é correto afirmar, com base no direito 
positivo brasileiro, que o princípio da moralidade se confunde com o da 
legalidade administrativa.
69. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MA – 2009) O 
princípio da moralidade administrativa, por possuir relação com o 
princípio da legalidade, impõe que um ato, para ser legal, isto é, esteja em 
conformidade com a lei, precisa ser necessariamente moral.
70. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) Somente se considera violado 
o princípio da moralidade se a conduta praticada pelo administrador 
estiver expressamente prevista em lei como atentatória a esse princípio.
71. (CESPE – Agente Técnico Administrativo – MPE/AM – 2008) Para atuar em 
respeito à moral administrativa, é suficiente que o agente cumpra a letra 
fria da lei.
72. (CESPE – Analista Jurídico – SERPRO – 2005) Com base na melhor doutrina, 
o princípio da moralidade é o mesmo que o princípio da legalidade. Assim, 
todo ato administrativo ilegal será imoral e todo ato praticado dentro da 
legalidade será moral.
73. (CESPE – Advogado da União – AGU – 2009) Com base no princípio da 
eficiência e em outros fundamentos constitucionais, o STF entende que 
viola a Constituição a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em 
linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da 
autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido 
em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de 
cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na 
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da 
União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o 
ajuste mediante designações recíprocas.
74. (CESPE – Técnico em Administração – PC/PA – 2007) A prática do 
nepotismo na administração pública, caracterizada pela nomeação de 
parentes para funções públicas, pode ser considerada uma violação ao 
princípio da impessoalidade.
75. (CESPE – Procurador – TCE/GO – 2007) O nepotismo, por ofender 
os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade, 
caracteriza abuso de direito, porquanto se trata de manifesto exercício 
do direito fora dos limites impostos pelo seu fim econômico ou social, o 
que acarreta a nulidade do ato.
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Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
76. (CESPE – Técnico Administrativo – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) De uma forma 
geral, os princípios constitucionaisda administração pública correspondem 
a formulações normativas gerais que servem de orientação para a 
interpretação dos administradores, razão pela qual os tribunais brasileiros 
adotam o entendimento prevalecente de que um princípio pode ser invocado 
para sustentar a ilegalidade de um ato administrativo, mas jamais para 
fundamentar a inconstitucionalidade de decisões administrativas.
77. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) Os princípios 
constitucionais, assim como as regras, são dotados de força normativa. 
Com base nesse entendimento doutrinário, o Supremo Tribunal Federal 
(STF) tem entendido que o princípio da moralidade, por exemplo, carece 
de lei formal que regule sua aplicação, não podendo a administração 
disciplinar, por meio de atos infralegais, os casos em que reste violado 
esse princípio, sob pena de desrespeito ao princípio da legalidade.
78. (CESPE – Promotor de Justiça/MT – 2005) Alguns teóricos enxergam a 
existência de uma gradação de importância de normas jurídicas, segundo 
seu conteúdo axiológico intrínseco. Disso seria exemplo o princípio 
constitucional da moralidade. A despeito de tal entendimento, o direito 
brasileiro não admite que, com base nesse princípio, outras normas 
constitucionais sejam declaradas inconstitucionais.
79. (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM – 2009) Ofende os princípios 
constitucionais que regem a administração pública, a conduta de um 
prefeito que indicou seu filho para cargo em comissão de assessor do 
secretário de fazenda do mesmo município, que efetivamente o nomeou.
80. (CESPE – Analista Administrativo – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) O nepotismo 
corresponde a prática que pode violar o princípio da moralidade 
administrativa. A esse respeito, de acordo com a jurisprudência do 
STF, seria inconstitucional ato discricionário do governador do DF que 
nomeasse parente de segundo grau para o exercício do cargo de secretário 
de Estado da SEAPA/DF.
81. (CESPE – Advogado da União – AGU – 2009) Considere que Platão, 
governador de estado da Federação, tenha nomeado seu irmão, Aristóteles, 
que possui formação superior na área de engenharia, para o cargo de 
secretário de estado de obras. Pressupondo-se que Aristóteles atenda a 
todos os requisitos legais para a referida nomeação, concluise que esta não 
vai de encontro ao posicionamento adotado em recente julgado do STF.
82. (CESPE – Administrador – DFTRANS – 2008) Considerada um princípio 
fundamental da administração pública, a impessoalidade representa 
a divulgação dos atos oficiais de qualquer pessoa integrante da 
administração pública, sem a qual tais atos não produzem efeitos.
Questões
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83. (CESPE – Assistente Jurídico/DF – 2001) O princípio da publicidade 
relaciona-se à divulgação oficial do ato para conhecimento público.
84. (CESPE – Técnico em Administração – PC/PA – 2000) Conferir 
transparência aos atos dos agentes públicos é um dos objetivos do 
princípio da publicidade.
85. (CESPE – Advogado da União – 2004) A transparência e a desburocratização 
são, entre outras, obrigações do Estado decorrentes do princípio da 
eficiência.
86. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/SE – 2004) A obrigação dos órgãos públicos 
de permitir o acesso de particulares a informações de seu interesse 
particular materializa, no texto constitucional brasileiro, um dos aspectos 
do princípio da publicidade.
87. (CESPE – Analista Administrativo – PREVIC – 2011) Independentemente do 
pagamento de taxas, é assegurada a todos, para a defesa e esclarecimento 
de situações de interesse pessoal e de terceiro, a obtenção de certidões 
em repartições públicas.
88. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Tecnologia 
da Informação – TCU – 2009) Quando o TCU emite uma certidão, ele 
evidencia o cumprimento do princípio constitucional da publicidade.
89. (CESPE – Analista Administrativo – HEMOBRAS – 2008) Pode o 
administrador público, em situações específicas, excetuar a aplicação do 
princípio da publicidade.
90. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJDFT – 2007) Conforme 
o princípio da publicidade, os atos praticados pelo TJDFT devem receber 
ampla divulgação, com exceção das hipóteses de sigilo previstas na 
Constituição Federal ou em lei.
91. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico-Legal – PC/ES – 2010) O princípio 
da publicidade aplica-se, de forma absoluta, no âmbito da administração 
pública, já que exige a ampla e irrestrita divulgação dos atos por ela 
praticados.
92. (CESPE – Assistente Técnico – TCE/PE – 2004) O princípio da publicidade 
exige que os atos do poder público sejam levados ao conhecimento da 
sociedade, mas essa necessidade é afastada sempre que o administrador 
entender que a publicação pode ser prejudicial aos interesses do órgão 
ou ente público e registrar por escrito suas razões.
93. (CESPE – Técnico do TCU – 2007) Em obediência ao princípio da 
publicidade, é obrigatória a divulgação oficial dos atos administrativos, 
sem qualquer ressalva de hipóteses.
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Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
94. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2007) A declaração de sigilo 
dos atos administrativos, sob a invocação do argumento da segurança 
nacional, é privilégio indevido para a prática de um ato administrativo, 
pois o princípio da publicidade administrativa exige a transparência 
absoluta dos atos, para possibilitar o seu controle de legalidade.
95. (CESPE – 137º Exame de Ordem – OAB/SP – 2009) Embora vigente o princípio 
da publicidade para os atos administrativos, o sigilo é aplicável em casos em 
que este seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
96. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MA – 2009) O princípio 
da publicidade é um requisito formal dos atos administrativos, contratos 
e procedimentos, pois apenas a partir da publicação por instrumentos 
oficiais de divulgação, a exemplo dos diários oficiais, é que tais ações 
tornam-se transparentes e efetivas.
97. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/AL – 2004) A publicidade é um requisito 
de forma do ato administrativo, e não, de moralidade.
98. (CESPE – Técnico Superior – Advogado – DETRAN/ES – 2010) Em atenção 
ao princípio da publicidade, os contratos celebrados pela administração 
devem ser publicados em veículo oficial de divulgação; na esfera federal, 
a publicação deve ser no Diário Oficial da União; nos estados, no Distrito 
Federal e nos municípios, no veículo que for definido nas respectivas leis.
99. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 1ª Região – 2010) Em atenção 
ao princípio da publicidade, todo ato administrativo deve, em princípio, 
ser publicado, mas os contratos administrativos, como regra, se 
operacionalizam e adquirem eficácia independentemente de publicação.
100. (CESPE – Gestor – MPOG – 2008) De acordo com o princípio da publicidade, 
a publicação no Diário Oficial da União é indispensável para a validade 
dos atos administrativos emanados de servidores públicos federais.
101. (CESPE – Agente Administrativo da Universidade do Pará – 2008) A 
aplicação do princípio da publicidade propicia a obtenção de eficácia do 
serviço público.
102. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2005) Um jornal 
noticiou que, de acordo com o princípio constitucional da publicidade, 
a publicação na imprensa oficial é requisito essencial de validade dos 
atos administrativos praticados pela administração federal direta. 
Nessa situação, a afirmação veiculada pelo jornal é correta.
103. (CESPE – Delegado de Polícia Federal – 2004) A veiculação do ato 
praticado pela administração pública na Voz do Brasil, programa 
de âmbito nacional, dedicado a divulgar fatos ações ocorridos ou 
praticados no âmbito dos três poderes da União, é suficiente para ter-se 
como atendido o princípio da publicidade.
Questões
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104. (CESPE – Examede Ordem – OAB – 2007) De acordo com o princípio da 
publicidade administrativa, só existem atos administrativos escritos e 
sua eficácia é sempre condicionada à publicação no Diário Oficial.
105. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2007) De acordo com o princípio 
da publicidade administrativa, o ato administrativo deve ser sempre 
publicado em sítio do órgão ou entidade pública na Internet.
106. (CESPE – Advogado da União – 2004) Ato administrativo pode obedecer 
ao princípio da publicidade mesmo que seu teor não seja divulgado em 
órgão da imprensa oficial.
107. (ESAF – Analista de Controle Externo – TCU – 2001) O princípio da 
publicidade impõe a publicação, em jornais oficiais, de todos os atos da 
Administração.
108. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STF – 2008) Nos 
municípios em que não exista imprensa oficial, admite se a publicação 
dos atos por meio de afixação destes na sede da prefeitura ou da câmara 
de vereadores.
109. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) Em um município que não 
disponha de imprensa oficial, a fixação de um ato administrativo na 
sede da prefeitura atende ao princípio da publicidade.
110. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) De acordo com o 
princípio da publicidade, os atos administrativos devem ser publicados 
necessariamente no Diário Oficial, não tendo validade a mera publicação 
em boletins internos das repartições públicas.
111. (CESPE – Agente de Inteligência da ABIN – 2008) Com base no princípio 
da publicidade, os atos internos da administração pública devem ser 
publicados no diário oficial.
112. (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) O princípio da 
publicidade se verifica sob o aspecto da divulgação externa dos atos da 
administração, não propiciando o conhecimento da conduta interna dos 
agentes públicos.
113. (CESPE – Perito em Telecomunicação – PC/ES – 2010) O princípio da 
eficiência não está expresso no texto constitucional, mas é aplicável a 
toda atividade da administração pública.
114. (CESPE – Auditor – INSS – 2003) A administração pública direta e indireta 
de qualquer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, de impessoalidade, de 
moralidade e de publicidade, mas, infelizmente o princípio de eficiência 
ainda não se encontra previsto expressamente na Constituição Federal.
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Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
115. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) O princípio da eficiência foi 
acrescentado à Constituição Federal de 1988 pela Emenda Constitucional 
nº 19 1998, chamada de reforma administrativa.
116. (CESPE – Técnico Administrativo – MPE/RR – 2008) Apesar de não 
estar previsto expressamente na Constituição Federal, o princípio da 
eficiência é aplicado na administração pública por força de lei específica.
117. (CESPE – 137º Exame de Ordem – OAB/SP – 2009) O rol dos princípios 
administrativos, estabelecido originariamente na CF, foi ampliado para 
contemplar a inserção do princípio da eficiência.
118. (FUNIVERSA – Regulador de Serviços Públicos – ADASA – 2009) Desde a 
sua promulgação, são princípios da Administração Pública: legalidade, 
moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.
119. (CESPE – Perito Criminal – PC/PB – 2009) O princípio da eficiência, 
relacionado na CF apenas na parte em que trata da administração 
pública, não se aplica às ações dos Poderes Legislativo e Judiciário.
120. (CESPE – Agente Técnico Administrativo – MPE/AM – 2008) O princípio 
da eficiência concedeu ao cidadão o direito de questionar a qualidade 
das obras e atividades públicas exercidas diretamente pelo Estado ou 
por seus delegatários.
121. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) De acordo com um modelo 
de administração gerencial, no setor das atividades exclusivas e de serviços 
competitivos ou não exclusivos, o foco é a ênfase no controle prévio da 
atividade, de forma a não permitir condutas não previstas em lei.
122. (CESPE – Agente Administrativo Universidade do Pará – 2008) O 
princípio da eficiência da administração pública não está vinculado a 
padrões modernos de gestão administrativa.
123. (CESPE – Analista – ANATEL – 2006) O modelo de administração 
propugnado pela reforma administrativa é de cunho gerencial.
124. (FGV – Analista de Planejamento – SAD/PE – 2009) Analise o fragmento 
a seguir: “O princípio da legalidade denota essa relação: só é legitima a 
atividade do administrador público se estiver condizente com o disposto 
na lei.” Com base nos modelos de administração, é correto afirmar que 
o fragmento acima apresenta uma característica intrínseca do modelo: a) administrativista. b) gerencial. c) burocrático. d) comportamental. e) estruturalista.
Questões
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125. (CESPE – Perito Criminal – PC/PB – 2009) A burocracia administrativa 
é considerada um mal necessário, de forma que a administração não 
deve-se preocupar em reduzir as formalidades destituídas de sentido.
126. (CESPE – Advogado da União – 2004) Na Constituição Federal, a inserção do 
princípio da eficiência como princípio administrativo geral fez acompanhar-
se de alguns mecanismos, destinados a facilitar a sua concretização, como a 
participação do usuário na administração pública indireta e a possibilidade 
de aumento da autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos 
e entidades da administração direta.
127. (CESPE – Perito Criminal – PC/PB – 2009) O princípio da gestão 
participativa, que confere ao administrado interessado em determinado 
serviço público a possibilidade de sugerir modificações nesse serviço, 
não guarda relação com o princípio da eficiência.
128. (CESPE – Oficial de Chancelaria – 2006) Como forma de participação 
do cidadão na administração pública direta e na indireta, está previsto 
o acesso a registros administrativos e a informações sobre atos de 
governo, desde que observado o sigilo quando este for imprescindível à 
segurança da sociedade e do Estado.
129. (CESPE – Analista Administrativo – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) O 
princípio da eficiência administrativa não foi expressamente previsto 
no texto da promulgação da CF. Ademais, segundo a doutrina jurídica 
majoritária, tal princípio não pode ser inteiramente confundido com a 
noção estrita de eficiência econômica.
130. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2004) O princípio da 
eficiência relaciona-se com o modo de atuação do agente e com o modo 
de organização e estruturação da administração pública, aspectos 
cujo conteúdo identifica-se com a obtenção de melhores resultados na 
relação custo versus benefícios e com o satisfatório atendimento das 
necessidades do administrado.
131. (CESPE – Analista Administrativo – HEMOBRAS – 2008) O princípio 
da eficiência impõe ao administrador público a obtenção da plena 
satisfação da sociedade a qualquer custo.
132. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/AL – 2004) De maneira geral, eficiência 
significa fazer acontecer com racionalidade, o que implica medir os 
custos que a satisfação das necessidades públicas importam em relação 
ao grau de utilidade alcançado. Assim, o princípio da eficiência orienta 
a atividade administrativa no sentido de se conseguirem os melhores 
resultados com os meios escassos de que se dispõe e a menor custo. 
Rege-se, pois, pela regra de consecução do maior benefício com o menor 
custo possível.
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133. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) O núcleo do princípio da 
publicidade é a procura da economicidade e da produtividade, o que 
exige a redução dos desperdícios do dinheiro público, bem como impõe 
a execução dos serviços com presteza e rendimento funcional.
134. (CESPE – Analista Administrativo – MinC – 2008) O princípio da eficiência 
se concretiza também pelo cumprimento dos prazos legalmentedeterminados, razão pela qual, em caso de descumprimento injustificado 
do prazo fixado em lei para exame de requerimento de aposentadoria, 
é cabível indenização proporcional ao prejuízo experimentado pelo 
administrado.
135. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) O regime 
jurídico-administrativo fundamenta-se, conforme entende a doutrina, 
nos princípios da supremacia do interesse público sobre o privado e na 
indisponibilidade do interesse público.
136. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – STN – 2005) Relacionando o 
estudo do ato administrativo com o do regime jurídico-administrativo, 
assinale no rol de princípios abaixo aquele que mais se coaduna com 
a imposição de limites ao atributo de auto-executoriedade do ato 
administrativo: a) finalidade b) moralidade c) publicidade d) proporcionalidade e) motivação
137. (CESPE – Escrivão Polícia Civil/ES – 2006) A razoabilidade pode ser 
utilizada como parâmetro para o controle dos excessos emanados de 
agentes do Estado, servindo para reprimir eventuais abusos de poder.
138. (CESPE – Analista Especialista em Direito – INCA – 2010) A aplicação 
do princípio da proporcionalidade na administração pública envolve 
a análise do mérito administrativo (conveniência e oportunidade). 
Diante disso, o Poder Judiciário não pode se valer do referido princípio 
para fundamentar uma decisão que analise a legitimidade do ato 
administrativo.
139. (CESPE – Técnico de Nível Superior – MDIC – 2008) Caso a administração 
pública tenha tomado uma providência desarrazoada, a correção 
judicial embasada na violação do princípio da razoabilidade invadirá 
o mérito do ato administrativo, isto é, o campo de liberdade conferido 
pela lei à administração para decidir-se segundo uma estimativa da 
situação e critérios de conveniência e oportunidade.
Questões
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140. (CESPE – Promotor de Justiça – MP/MT – 2005) Não é juridicamente 
possível, com fundamento no princípio da proporcionalidade, a 
invalidação de atos administrativos praticados no exercício do poder 
discricionário.
141. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/CE – 2004) Uma decisão administrativa, 
mesmo que não fira norma jurídica expressa, pode ser inválida se, por 
exemplo, não guardar relação adequada entre os meios que elegeu e os 
fins a serem perseguidos pela administração.
142. (CESPE – Atendente Judiciário – TJ/BA – 2005) O princípio da 
proporcionalidade é hoje amplamente reconhecido pela doutrina e 
pela jurisprudência brasileiras como um dos que regem a atividade 
administrativa, conquanto remanesça como princípio implícito no 
ordenamento jurídico positivo do país.
143. (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) O princípio da 
razoabilidade impõe à administração pública a adequação entre meios 
e fins, não permitindo a imposição de obrigações, restrições e sanções 
em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento 
do interesse público.
144. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 5ª Região – 2004) – Considere 
a seguinte situação hipotética. Um estabelecimento comercial possuía 
alvará para funcionar como empresa revendedora de motocicletas, mas 
atuava também como prestadora de serviços mecânicos para esse tipo 
de veículo. O órgão administrativo competente, durante fiscalização, 
constatou a irregularidade e interditou a empresa, a fim de impedir 
o funcionamento da revendedora, além de multá-la pela atividade 
não-autorizada. Nessa situação, o poder público feriu específica e 
exclusivamente o princípio da finalidade, uma vez que foi além do 
necessário para a aplicação da lei e para a satisfação do interesse público.
145. (CESPE – Auditor Autárquico – INSS – 2003) O princípio da 
proporcionalidade tem dignidade constitucional na ordem jurídica 
brasileira, pois deriva da força normativa dos direitos fundamentais, 
garantias materiais objetivas do estado de direito.
146. (CESPE – Fiscal de Receitas Estaduais – SEFAZ/AC – 2009) Em uma 
sociedade democrática, a correta aplicação do princípio da supremacia 
do interesse público pressupõe a prevalência do interesse da maioria 
da população.
147. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2004) Um dos princípios regentes da 
atividade administrativa estatal é a supremacia do interesse público 
sobre o privado. Segundo esse princípio, há uma desigualdade jurídica 
entre a administração pública e o particular administrado, com vistas à 
prevalência do interesse da coletividade.
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148. (ESAF – Auditor Fiscal da Receita Federal – 2001) No âmbito do 
regime jurídico-administrativo, não é considerada prerrogativa da 
Administração Pública:
 a) poder de expropriar b) realizar concurso público para seleção de pessoal c) alterar unilateralmente os contratos administrativos d) instituir servidão e) impor medidas de polícia.
149. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – STN – 2000) A prevalência 
do interesse público sobre o privado, característica essencial do regime 
jurídico-administrativo, está presente nas hipóteses abaixo, exceto: a) desapropriação por interesse social b) manutenção da equação financeira no contrato administrativo c) ato de poder de polícia administrativa restritivo de direito d) remoção de ofício de servidor público e) encampação de serviço público concedido a particular
150. (FGV – Juiz Substituto – TJ/PA – 2005) Em decorrência do princípio da 
supremacia do interesse público, é vedado afirmar que: a) não é permitido à Administração Pública constituir terceiros em obrigações mediante atos unilaterais, devendo haver, nesses casos, a propositura da ação própria. b) o princípio em cotejo traz consigo a exigibilidade do ato, traduzida na previsão legal de a Administração impor sanções ou providências indiretas que induzam o administrado a acatá-lo. c) enseja à Administração a chamada auto-executoriedade do ato administrativo. d) possibilita à Administração Pública revogar os próprios atos inconvenientes ou inoportunos. e) o princípio em apreço não se encontra expresso na Constituição Federal, mas apenas a sua alusão.
151. (ESAF – Auditor Fiscal da Receita Federal – 2005) A aplicação do regime 
jurídico-administrativo autoriza que o Poder Público execute ações de 
coerção sobre os administrados sem a necessidade de autorização judicial.
152. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – CGU – 2006) Entre os princípios 
constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que a) a Administração prescinde de justificar seus atos. b) ao administrador é lícito fazer o que a lei não proíbe. c) os interesses públicos e privados são eqüitativos entre si. d) são inalienáveis os direitos concernentes ao interesse público. e) são insusceptíveis de controle jurisdicional, os atos administrativos.
Questões
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153. (CESPE – Analista Administrativo – MPE/RR – 2008) De acordo com o 
princípio da autotutela, a administração pública pode exercer o controle 
sobre seus próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e 
revogar os inconvenientes ou inoportunos.
154. (CESPE – Auxiliar de Trânsito – DETRAN/DF – 2009) A administração 
pública é regida pelo princípio da autotutela, segundo o qual o 
administrador público está obrigado a denunciar os atos administrativos 
ilegais ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.
155. (CESPE – Analista Administrativo – HEMOBRAS – 2008) O ato 
administrativo que contrarie o princípio da legalidade só poderá ter sua 
invalidade decretada pelo Poder Judiciário.
156. (CESPE – Técnico Judiciário – TSE – 2007) De acordo com o princípio 
administrativo da autotutela, a administração pública pode anular, de 
ofício, seus próprios atos, quando ilegais.
157. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MA – 2009) O 
princípio da autotutela refere-se ao poder e dever de declarar a nulidade 
dos próprios atos, desde que praticados em desacordocom a lei.
158. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) A administração pode anular 
seus próprios atos se estes estiverem eivados de vícios que os tornem 
ilegais.
159. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) A observância, por parte da 
administração, dos princípios da ampla defesa e do contraditório não 
encontra previsão expressa na CF.
160. (CESPE – Procurador – MP – TCM/GO – 2007) O princípio da ampla 
defesa traduz a faculdade do indivíduo de, em processos judiciais ou 
administrativos, na defesa de seus interesses, alegar fatos e propor 
provas, com os meios e recursos inerentes.
161. (ESAF – Analista de Políticas Orçamentárias – MPOG – 2005) Os princípios 
da Administração Pública estão presentes em todos os institutos do 
Direito Administrativo.
 Assinale, no rol abaixo, aquele principie que melhor se vincula à 
proteção do administrado no âmbito de um processo administrativo, 
quando se refere à interpretação da norma jurídica. a) legalidade b) proporcionalidade c) moralidade d) ampla defesa e) segurança jurídica
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Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
162. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) No âmbito 
do processo administrativo, não pode o administrador deixar de 
aplicar lei já em vigor, sob o argumento da existência de mudança de 
entendimento acerca da sua interpretação e aplicação. Nesse caso, a 
nova interpretação deve ser aplicada aos casos já analisados, sob pena 
de violação ao princípio constitucional da legalidade.
163. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004) A 
vedação de aplicação retroativa de nova interpretação de norma 
administrativa encontra-se consagrada no ordenamento jurídico pátrio 
e decorre do princípio da segurança jurídica.
164. (CESPE – Analista de Controle Externo do TCU – 2008) Durante 
dez anos, Maria ocupou cargo de chefia na concessão de benefícios 
previdenciários de uma autarquia federal. Tendo em vista a divergência 
na aplicação de determinada norma, Maria emitiu uma ordem de serviço 
que disciplinava a concessão do benefício em determinadas hipóteses, 
acreditando que a sua interpretação, naquele caso, seria a melhor. No 
último mês, Maria foi substituída por Pedro, que, não concordando com 
aquela interpretação, resolveu anular a ordem de serviço em vigor e 
rever todos os benefícios concedidos com base nela. Considerando 
que a antiga interpretação fosse uma das interpretações possíveis, 
a primeira ordem de serviço não deveria ter sido anulada, mas sim 
revogada, passando a nova interpretação a incidir apenas sobre os fatos 
posteriores.
165. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) O princípio da 
boa-fé está previsto expressamente na CF e, em seu aspecto subjetivo, 
corresponde à conduta leal e honesta do administrado.
166. (CESPE – Administrador – DFTRANS – 2008) Segundo o princípio da 
motivação, os atos da administração pública devem receber a indicação 
dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a decisão.
167. (CESPE – Analista – ANTAQ – 2005) A ausência de previsão constitucional 
expressa da obrigação do administrador de motivar os seus atos não 
impede que se exija dele essa motivação com fundamento na adoção 
da democracia pelo Estado brasileiro, bem como no princípio da 
publicidade e na garantia do contraditório.
168. (CESPE – Técnico Superior Advogado – DETRAN/ES – 2010) Devem ser 
obrigatoriamente motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos 
jurídicos, os atos praticados na administração pública federal que, 
entre outras hipóteses, importem anulação, revogação, suspensão ou 
convalidação de ato administrativo.
Questões
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169. (CESPE – Especialista em Regulação de Aviação Civil – ANAC – 2009) 
Considere que, no curso de um processo administrativo, no âmbito 
do Ministério do Trabalho e Emprego, tenha sido proferido ato 
administrativo que convalidou outro ato, com a finalidade de permitir a 
transferência de certo servidor público para outra unidade da Federação. 
Nessa situação, o segundo ato administrativo deve ser motivado, com a 
indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos pertinentes.
170. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Analista Ministerial – Área Administrativa) Os 
bens e interesses públicos não pertencem à administração, nem a seus 
agentes, pois visam beneficiar a própria coletividade.
171. (CESPE – 2012 – TRE/RJ – Analista Judiciário – Área Administrativa) No 
âmbito da administração pública, a correlação entre meios e fins é uma 
expressão cujo sentido e alcance costumam ser diretamente associados 
ao princípio da eficiência.
172. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Analista – Processual) O princípio da supremacia 
do interesse público vincula a administração pública no exercício da 
função administrativa, assim como norteia o trabalho do legislador 
quando este edita normas de direito público.
173. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Administrador) O princípio da impessoalidade 
nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, que impõe ao 
administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal.
174. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Administrador) Do princípio da supremacia 
do interesse público decorre a posição jurídica de preponderância do 
interesse da administração pública.
175. (CESPE – 2012 – MP – Analista de Infraestrutura) Dado o princípio 
da legítima confiança, é incabível a restituição ao erário dos valores 
recebidos de boa-fé por servidor público em decorrência de errônea ou 
inadequada interpretação da lei por parte da administração pública.
176. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Técnico Ministerial – Área Administrativa) 
O princípio da impessoalidade em relação à atuação administrativa 
impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do 
agente público que o praticou ou, ainda, de terceiros, devendo ater-se, 
obrigatoriamente, à vontade da lei, comando geral e abstrato em essência.
177. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Analista Ministerial – Área Administrativa) 
O princípio da moralidade pretende tutelar o descontentamento da 
sociedade em razão da deficiente prestação de serviços públicos e de 
inúmeros prejuízos causados aos usuários.
178. (CESPE – 2012 – PC/CE – Inspetor de Polícia – Civil) O ato de aplicação de 
penalidade administrativa deve ser sempre motivado.
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179. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/BA) As afirmações 
abaixo estão relacionadas à obrigatoriedade de obediência dos 
princípios constitucionais pela administração pública.
 I. Os princípios devem ser obedecidos pela administração de quaisquer 
Poderes.
 II. A obrigatoriedade de obediência destina-se à administração direta, 
não alcançando as empresas públicas.
 III. Todas as entidades estatais (União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios) devem obediência àqueles princípios.
 Está correto APENAS o que se afirma em a) II e III. b) I e III. c) I e II. d) II. e) I.
180. (FCC – Agente Técnico Legislativo – Ass. Leg./SP – 2010) A respeito dos 
princípios da administração pública é correto afirmar que a) se aplicam também às entidades integrantes da Administração indireta, exceto àquelas submetidas ao regime jurídico de direito privado. b) possuem uma ordem de prevalência, situando-se em primeiro lugar os princípios da legalidade e da supremacia do interesse público sobre o privado. c) o princípio da eficiência com o advento da Emenda Constitucional no 19/98 ganhou acento constitucional, passando a sobrepor-se aos demais princípios gerais aplicáveis à Administração. d) se aplicam, em igual medida e de acordo com as ponderações determinadas pela situação concreta, a todas as entidades integrantes da Administração direta e indireta. e) o princípio da moralidade é considerado um princípio prevalente e a ele se subordinam o princípio da legalidade e o da eficiência.
181. (FCC – Analista Judiciário– Área Administrativa – TRE/BA) Dentre os 
princípios de observância obrigatória pela administração pública, 
expressamente previstos na Constituição Federal, está o da a) proporcionalidade. b) autotutela. c) eficiência. d) razoabilidade. e) hierarquia.
182. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) Os princípios da Administração 
Pública que têm previsão expressa na Constituição Federal são:
Questões
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 a) autotutela, publicidade e indisponibilidade. b) legalidade, publicidade e eficiência. c) moralidade, indisponibilidade e razoabilidade. d) publicidade, eficiência e indisponibilidade. e) eficiência, razoabilidade e moralidade.
183. (FCC – Técnico Judiciário – TRE/AL – 2010) Quando se afirma que o particular 
pode fazer tudo o que a lei não proíbe e que a Administração só pode fazer o 
que a lei determina ou autoriza, estamos diante do princípio da a) legalidade. b) obrigatoriedade. c) moralidade. d) proporcionalidade. e) contradição.
184. (FCC – Analista Judiciário – TRE/PI – 2009) O princípio da legalidade 
significa que a) o administrador deve praticar o ato para o seu fim legal. b) a Administração pode fazer o que a lei não proíbe. c) o administrador deve atuar de acordo com os padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. d) a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. e) a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional.
185. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 21ª Região) Considere 
o que segue:
 I. A imposição ao administrador público de uma ação planejada e 
transparente, com o fito de prevenir riscos e corrigir desvios suscetíveis 
de afetar o equilíbrio das contas públicas.
 II. Os atos praticados pela Administração Pública devem ser 
abstratamente genéricos e isonômicos, sem consagrar privilégios ou 
situações restritivas injustificadas.
 III. A autolimitação do Estado em face dos direitos subjetivos e a 
vinculação de toda atividade administrativa à lei, como medida de 
exercício do poder.
 Tais disposições dizem respeito, respectivamente, aos princípios da a) publicidade, legalidade e moralidade. b) eficiência, impessoalidade e legalidade. c) impessoalidade, publicidade e legalidade. d) legalidade, eficiência e impessoalidade. e) moralidade, impessoalidade e eficiência.
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186. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) Quando se diz que a 
Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar 
pessoas determinadas, estamos diante do princípio da a) especialidade. b) legalidade ou veracidade. c) impessoalidade ou finalidade. d) supremacia do interesse público. e) indisponibilidade.
187. (FCC – Técnico Judiciário – TRE/CE) Uma das possíveis aplicações do 
princípio da impessoalidade é: a) considerar que o servidor age em nome da Administração, de modo que a Administração se responsabiliza pelos atos do servidor, e este não possui responsabilidade. b) proibir que constem, na publicidade das obras e serviços públicos, nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades. c) impedir que servidores públicos se identifiquem pessoalmente como autores dos atos administrativos que praticam. d) impedir que determinadas pessoas recebam tratamento favorecido em concursos públicos, em razão de deficiência física. e) considerar inconstitucionais os critérios de títulos em concursos para provimento de cargos públicos.
188. (FCC – Técnico Judiciário – TRE/PE) – A Constituição Federal não se 
referiu expressamente ao princípio da finalidade, mas o admitiu sob a 
denominação de princípio da a) impessoalidade. b) publicidade. c) presunção de legitimidade. d) legalidade. e) moralidade.
189. (FCC – Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT – 24ª Região) O 
Prefeito Municipal passou a exibir nas placas de todas as obras públicas 
a indicação "GOVERNO TOTONHO FILHO". Assim agindo, o governante 
ofendeu o princípio da administração pública conhecido como a) moralidade. b) impessoalidade. c) autotutela. d) razoabilidade. e) publicidade.
Questões
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190. (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT – 5ª Região) A 
publicidade de atos, programas, obras e serviços dos órgãos públicos 
deverá a) ter caráter educativo, informativo ou de orientação social. b) promover pessoalmente autoridades ou servidores públicos. c) conter nomes, símbolos e imagens que identifiquem as autoridades responsáveis. d) ser divulgada apenas por veículo oficial de rádio ou televisão. e) seguir o programa político-partidário da autoridade responsável.
191. (FCC – Analista Judiciário – Judiciário – TRT – 9ª Região) Após tomar 
ciência de irregularidades praticadas pela Assembléia Legislativa de 
seu Estado, o cidadão José da Silva diligenciou junto ao referido órgão, 
oportunidade em que lhe foi negado o direito de obter certidões que 
esclarecessem tal fato. Com essa recusa, foi desres- peitado o princípio da a) eficiência. b) impessoalidade. c) tipicidade. d) motivação. e) publicidade.
192. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 22ª Região) Depois de ingressar nos 
quadros do executivo federal mediante concurso público, o servidor 
em estágio probatório foi dispensado por não convir à Administração 
a sua permanência, após ter sido apurado, em avaliação especial de 
desempenho realizada por comissão instituída para essa finalidade, 
assegurada a ampla defesa, que realizou atos incompatíveis com a 
função do cargo em que se encontrava investido. Referida dispensa está 
embasada, precipuamente, no a) elemento da impessoalidade. b) requisito da publicidade. c) princípio da eficiência. d) princípio da imperatividade. e) requisito de presunção de veracidade.
193. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 8ª Região) Em matéria de princípios 
básicos e norteadores das atividades do administrador público, analise:
 I. A lei para o administrador público significa “pode fazer assim”.
 II. Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal.
 III. Na Administração Pública é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe.
 IV. No exercício de sua atividade funcional, o administrador público não 
está sujeito às exigências do bem comum.
 V. O administrador público está, em toda a sua atividade funcional, 
sujeito aos mandamentos da lei.
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 É correto o que consta APENAS em a) I, pois há equivalência com o princípio da moralidade. b) II e III, pois há equivalência, respectivamente, com os princípios da autotutela e da presunção de veracidade. c) II e V, correspondendo, respectivamente, aos princípios da impessoalidade e da legalidade. d) III, que corresponde ao princípio da eficiência. e) III e IV, pois há, respectivamente, correlação com os princípios da impessoalidade e da publicidade.
194. (FCC – Oficial de Justiça Avaliador – TJ/PA – 2009) Sobre os princípios 
constitucionais da Administração Pública NÃO é correto afirmar que o 
princípio: a) da legalidade traduz a idéia de que a Administração Pública somente tem possibilidade de atuar quando exista lei que a determine ou que a autorize. b) da moralidade está ligado à idéia da probidade administrativa, do decoro e da boa-fé. c) da impessoalidade também é conhecido como princípio da finalidade. d) da publicidade apresenta dupla acepção: exigência de publicação dos atos administrativos em órgão oficial como requisito de eficácia e exigência de transparência da atuação administrativa. e) da impessoalidade tem por objetivo assegurar que os serviços públicos sejam prestados com adequação às necessidades da sociedade.
195. (FCC – Analista Judiciário – TRE/PE) No que tange aos princípios 
constitucionais em relação ao Direito Administrativo, é certo que o 
princípio da a) publicidade é absoluto, sofrendo restrições apenas quando se tratar de promoções e propaganda pessoal do agente público. b) legalidade incide somente

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