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TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL

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TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
ANVISA: Alimento (é a base) para fins especiais (não é qualquer paciente que precisa de dieta enteral) com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada (apenas dieta enteral é usada; em cirurgia de cabeça e pescoço, paciente com tumor na região da língua, é usada dieta enteral apenas) e combinada (a dieta enteral vai ajudar a suprir a necessidade do paciente mas a dieta oral ainda é utilizada) de composição definida (é a industrializada, a composição já vem definida) ou estimada (é a deita enteral artesanal, poder aquisitivo é menor) especialmente formulada e elaborada para o uso por sondas ou via oral (pode ser enteral pois ela tem sabor, é mais utilizada para a manutenção do emocional) industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não (é usada para suprir as necessidades que só a dieta oral não está conseguindo e é usada também para que o paciente não chegue ao estado de desnutrição) conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos e sistemas. 
TEIXEIRA NETO: Consiste na administração de alimentos liquidificados ou de nutrientes através de soluções nutritivas com fórmulas quimicamente definidas, por infusão direta no estômago ou no intestino delgado, através de sondas. Está indicada em pacientes com necessidades nutricionais normais ou aumentadas cuja ingestão por via oral está impedida ou e ineficaz mas que tenham o restante do TGI anatomofuncionantemente aproveitável. 
BENEFÍCIOS DA TNE: tem os mesmo benefícios que da nutrição oral, garante o máximo funcionamento do organismo (sistema digestório). 
INFLUÊNCIA PSICOSSOCIAL: incapacidade de ingerir alimentos e sentir seu sabor; o paciente não escolher mais o tipo, consistência do alimento, ocasião e companhia. 
INDICAÇÕES DA TNE EM ADULTOS: se o paciente não quer, não pode, não deve se alimentar pela boca, não se alimenta de forma suficiente; com o TGI íntegro e funcionante (principalmente o íleo, jejuno e intestino delgado).
EXEMPLOS DE SITUAÇÃO ONDE O PACIENTE NÃO PODE SE ALIMENTAR:
Inconsciência 
Lesões orais graves, exemplo cirurgia buco maxilo
Sequela de AVE (depende da sequela do derrame)
Neoplasias na porção superior do TGI (tipo de obstrução)
Doenças desmielizantes (perde o controle nervoso do peristaltismo.
EXEMPLOS DE SISTUAÇÕES ONDE O PACIENTE APRESENTA INGESTÃO ORAL INSUFICIENTE:
Trauma (fraturas)
Sepse (infecção generalizada)
Queimaduras (dependendo da % do corpo queimada e por ser extremamente catabólico)
Depressão grave
Alcoolismo crônico (substitui a alimentação por álcool) 
Desnutrição ou com risco de desnutrição (QUANDO A INGESTÃO ORAL FOR INADEQUADA PARA PROVER APROXIMADAMENTE 75% DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS DIÁRIAS, quando consumir menos de 75% pode indicar a TNE)
EXEMPLO 1: Um paciente está hospitalizado para tratamento de um processo infeccioso generalizado. Foi investigado através do R24h que consome 1980kcal. Sabendo que sua necessidade calórica é de 2600kcal, seria indicada TNE ou não?
2600 – 100%
1980 – x%
X= 76,15% Não é indicado o uso de TNE.
INTERPRETAÇÃO DA PERDA DE PESO EM RELAÇÃO AO TEMPO
	TEMPO
	PERDA SIGNIFICATIVA DE PESO (%)
	PERDA GRAVE DE PESO (%)
	1 semana
	1-2
	>2
	1 mês
	5
	>5
	3 meses
	7,5
	>7,5
	6 meses
	10
	>10
EXEMPLOS DE SITUAÕES ONDE O PACIENTE NOS QUAIS A ALIEMENTAÇÃO DESENCADEIA DOR E/OU DESCONFORTO (“NÃO DEVEM”):
Doença de Crohn
Colite ulcerativa
Carcinoma do TGI
Pancreatite
Quimioterapia
Radioterapia 
EXEMPLOS DE SITUAÇÕES ONDE O PACIENTE APRESENTA DISFUNÇÕES DO TGI QUE IMPEÇA A ALIMENTAÇÃO CONVENCIONAL:]
Síndrome de má absorção
Fístula
Síndrome do intestino curto
CONTRA INDICAÇÕES DA TNE E ADULTOS
Caráter relativo e temporário: primeiro tentamos resolver o caso antes de entrar com a dieta enteral
Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal TOTAL (nesse caso é usado a dieta parenteral)
Obstrução mecânica do TGI
Refluxo gastresofágico intenso
Íleo paralítico
Vômitos e diarreias grave
Fistula de alto débito (>500ml/dia)
Enterocolite grave
Pancreatite aguda grave
VIAS DE ACESSO DA TNE
Sonda via nasogátrica
Sonda via nasojejunal
Gastrostomia
Jejunostomia 
TERAPIA NUTRICIONAL: é o conjunto de procedimentos terapêuticos (que visam a cura) empregados para a manutenção (manter o estado nutricional e a saúde) ou recuperação do estado nutricional do paciente, através de nutrientes/alimentos.
TERAPIA NUTRICIONAL ORAL: a alimentação/alimento é consumido pela boca; é a maneira mais fisiológica, é feita com alimentos em geral mas há restrições. Se o paciente NÃO QUER – pode ser devido anorexia nervosa; NÃO PODE – cirurgia na boca, tumor que impede a passagem do alimento; NÃO DEVE SER ALIMENTAR PELA BOCA – devido a doenças inflamatórias intestinais; NÃO SE ALIEMNTA DE FORMA SUFICIENTE - analisando a anamnese e o R24h vemos que consome 75% menos do que o necessário fazendo com que outro tipo de terapia seja usada.
SE O PACIENTE POSSUIR SISTEMA DIGESTÓRIO ÍNTEGRO E FUNCIONANTE:
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL: pode ser feita via oral através de suplementos enterais ou via sonda através de dietas enterais. Nesses casos o intestino delgado deve estar íntegro e funcionante para que ocorra absorção correta dos nutrientes e metabolização. Quando é feita via oral são utilizados produtos com sabor, ou seja, para o uso dessa terapia o paciente não consome a quantidade necessária pela boca, por conta disso usamos a terapia nutricional enteral via oral para que se mantenha o estado nutricional adequado. Então devemos primeiro sempre tentar a nutrição oral se o intestino delgado estiver funcionante e se não for eficaz entramos com a nutrição enteral. 
CASO CONTRÁRIO, INTESTINO NÃO FUNCIONANTE:
TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL: o organismo não consegue tolerar o tamanho molecular por exemplo de um triacilglicerol, não consegue quebrar, metabolizar essa molécula então é visado o uso de aminoácidos livre, emulsões lipídicas e glicose. É feito via intravenosa, visando a síntese ou manutenção de tecidos, órgãos e sistemas. 
Há então a necessidade de uma adequada prescrição dietética.
Funções da prescrição dietética: designa o tipo (oral, enteral ou parenteral), a quantidade, frequência e via de ingestão de alimentos. Apresenta também informações como as necessidades calóricas diárias e a quantidade dos demais macro e micronutrientes, líquidos e fibras. Deve-se escrever as necessidades em prontuários e analisar a aceitação e rejeição e evolução.
ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS E INDICAÇÕES DOS DIFERENTES TIPOS DE TERAPIA NUTRICIONAL ORAL (DIETAS ESPECIAIS): Dietas especiais são aquelas que apresentam modificações do padrão dietético normal, ou seja, quando alguma característica é mudada, como por exemplo a consistência do alimento. Há modificações de curta, intermediária e longa duração. 
VARIÁVEIS: CONSISTÊNCIA, COMPOSIÇÃO QUÍMICA, TEMPERATURA E FRACIONAMENTO.
CONSISTÊNCIA: pode ser geral/livre: não tem queixas sobre mastigação e digestão então não é necessário alterar a consistência do alimento. 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA: varia de acordo com o estado patológico, ou seja, para um desnutrido será usado uma dieta hipercalórica, para um obeso, dieta hipocalórica, tudo depende do estado nutricional. 
TEMPERATURA: quando há queixas de má digestão, náuseas, vômitos, queixas no esvaziamento gástrico altera-se a temperatura para tentar reverter isso. 
FRACIONAMENTO: está relacionado com a queixa de má digestão e consistência dos alimentos, exemplo é um paciente com dieta líquida deve-se mudar o fracionamento da dieta para de 8 a 12 vezes no dia para conseguir manter/melhorar o estado nutricional.
ANÁLISE DA CARACTERÍSITCAS E INDICAÇÕES DOS DIFERENTES TIOPS DE TERAPIA NUTRICIONAL ORAL.
DIETA GERAL/LIVRE: tudo está dentro do normal, não há nenhuma alteração; é aplicadaao paciente que não requer modificações dietéticas específicas, fornece o valor calórico adequado ao indivíduo: NORMOGLICÍDICA (cho na quantidade normal), NORMOPROTEICA (ptna na quantidade normal), NORMOLIPÍDICA (lipídio na quantidade normal) E BALANCEADA DE ACORDO COM O CICLO DE VIDA E CARACTERÍSTICAS FÍSICAS. É uma dieta fracionada de 4 a 6 refeições e é indicada para indivíduos sem restrição a qualquer nutriente e digestibilidade.
DIETA BRANDA: há alteração na consistência do alimento, eles são abrandados (amaciados) pela cocção. Isso indica então que o paciente tem queixas em relação a digestibilidade, o alimento é adequado para a fácil digestibilidade, ou seja, baixo teor de fibras e lipídeos (se a concentração de lipídeos fosse alta a digestão seria atrapalhada, o esvaziamento gástrico será mais demorado), EVITAR cereais integrais, vegetais e frutas cruas, frituras, condimentos e alimentos flatulentos ou qualquer outro alimento que o paciente se queixe, que não faz bem para ele.
INDICAÇÕES: como transição para a dieta geral de indivíduos de problemas digestivos ou para facilitar o trabalho mecânico na ingestão e digestão dos alimentos e em alguns pós operatórios (pois a dieta branda gasta menos caloria favorecendo o pós operatório), com uso de próteses dentárias (pessoa que tem dificuldade na mastigação; geralmente pessoas desnutridas que usam próteses perdem a musculatura fazendo com que a prótese fique larga dificultando a mastigação) e presença de gastrite ou úlcera péptica. A parte da alimentação é muito particular, varia de paciente para paciente, o que ele tolera comer, o que atrapalha o funcionamento satisfatório do sistema digestório.
DIETA PASTOSA: há alteração na consistência do alimento - são abrandados pela cocção e por processos mecânicos como amassar com o garfo. Há adequação de alimentos que facilitam a mastigação, deglutição e digestão. Então há queixa de dificuldade de mastigação dos alimentos. 
INDICAÇÕES: indivíduos onde haja necessidade de facilitar a mastigação e deglutição, tem necessidade de garantir repouso gastrintestinal e em alguns pós operatórios. Geralmente são pessoas desnutridas sem força para mastigar, então vai ser usada até o paciente recuperar a força mastigatória.
DEITA LÍQUIDA PASTOSA: dieta na consistência espessada – adequação de alimentos liquidificados: caldos espessos, purês ralos e cremes. O alimento então é cozido e liquidificado, ou seja, é acrescentado um pouco de água deixando o alimento mais umedecido. 
INDICAÇÃO: propiciar repouso digestivo ou atender às necessidades quando alimentos pastosos não são tolerados e indivíduos sem coordenação de deglutição. 
DIETA LÍQUIDA: consistência fluida, o fracionamento é de 8 a 12 vezes ao dia. 
INDICAÇÃO: para períodos curtos (2 a 3 dias no máximo) quando há restrição da função digestiva e mastigatória (mastigas ou engolir) ou pós operatório de cirurgias de região de cabeça e pescoço. Geralmente essa dieta é fria ou temperatura ambiente para que não haja vasodilatação e ocorra sangramento. 
Dieta líquida restrita: a pessoa não estava se alimentando anteriormente, contém preparações com o mínimo de resíduos, muitas vezes utilizadas no pós operatório, apresenta baixo teor calórico, sendo hiperglicídica, baixa em proteínas e lipídeos, há contra indicação a prescrição de leite e derivados. É utilizada como fator de hidratação. 
Dieta líquida completa: é uma dieta líquida mas tem todos os nutrientes necessários.

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