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Educação a Distância – Psicologia – Aula 05 Psicanálise de Sigmund Freud Dentre as muitas linhas de pensamento e escolas que fizeram da psicologia uma ciência conhecida e influente, a psicanálise é, com certeza, uma das mais importantes. Desenvolvida por um médico austríaco chamado Sigmund Freud, a psicanálise teve efeitos importantes na cultura ocidental. Freud descobriu novas abordagens para o tratamento da doença mental e concomitante criou uma escola de pensamento original que postulava que "todo ato e todo conteúdo psíquico são determinados por motivos e desejos inconscientes". Sigmund Freud nasceu em maio de 1856 na cidade de Freiberg, na Moravia (República Tcheca). Quando tinha 4 anos, sua família sofreu contratempos financeiros e mudou-se para Viena. Continuou a residirem Viena até 1938 quando, então, emigrou para Inglaterra fugindo da perseguição nazista. Morreu em 1939. Sempre foi um excelente aluno e se destacava em todas as instâncias que vivia. Com 17 anos ingressou na Universidade de Viena, onde foi tratado como "inferior e estranho" por ser judeu. Esta experiência favoreceu sua capacidade de suportar críticas. Freud permaneceu 8 anos na faculdade pois tinha um grande interesse em pesquisas de todo o tipo. Nesse tempo fez trabalhos sobre histologia, anatomia e neurologia. Um de seus mentores na faculdade, vendo sua precária situação financeira, aconselhou-o a desistir da carreira acadêmica e buscar trabalhar como médico em algum hospital. Como Freud, também estava pensando em casar, dirigiu-se para trabalhar em uma clínica particular, mas seus interesses continuavam sendo da exploração científica. Médico, Freud iniciou seus trabalhos como cirurgião, passando a clínico particular e, posteriormente, fazendo sua formação em psiquiatria. (Durante alguns anos pesquisou os efeitos da cocaína nos distúrbios físicos e mentais). Freud conseguiu uma bolsa para estudar em Paris com Charcot; o qual demonstrou que era possível induzir ou aliviar sintomas histéricos com sugestão hipnótica. Freud percebeu que, na histeria 2 , os pacientes exibem sintomas que são anatomicamente inviáveis. Diante dessa constatação, ele propôs que estes sintomas só poderiam ser de origem psíquica. Diante de seu interesse, Freud veio a trabalhar com o médico Breuer que explorou a dinâmica da histeria aliviando seus sintomas através do método catártico. "Os sintomas de pacientes histéricos baseiam-se em cenas do seu passado que lhes causaram grande impressão mas foram esquecidas (traumas); a terapêutica, nisto apoiada, consistia em fazê-los lembrar e reproduzir essas experiências num estado de hipnose (catarse). "Freud, 1914. Com o tempo, Freud abandonou por completo a hipnose passando a encorajar seus pacientes a falarem livremente e a relatarem o que quer que pensassem independentemente da aparente relação - ou falta de relação - com seus sintomas. Em 1896 ele usou pela primeira vez a palavra "psicanálise" para descrever seus métodos. ____________________________ Renato Mezan, Sigmund Freud, 1985. Histeria vem do grego "histera" e significa útero. No século XVIII acreditava-se que só as mulheres sofriam deste tipo de enfermidade que tem como sintoma um tipo de manifestação emocional à ansiedade marcada principalmente pela baixa capacidade de retenção desta. Essa forma de manifestação emocional podia gerar a chamada "conversão histérica" (psicossomatizações) que são paralisias sem um fundo orgânico. Educação a Distância – Psicologia – Aula 05 Teoria Nas primeira formulações sobre a psicanálise, Freud imaginou um tipo estruturação para psique da seguinte forma: CONSCIÊNCIA Ext. PRÉ-CONSCIÊNCIA INCONSCIENTE & Int. Este primeiro tópico da teoria psicanalítica tem como característica os níveis sendo, por isso, chamada de teoria topográfica. A consciência é o que está mais externo e o inconsciente o que está mais interno e inacessível na psique. O pré-consciente pode ser alçado mediante um esforço de atenção e associação. Freud ensinava que todo ato e todo pensamento é motivado, isto é, nenhuma atitude, pensamento ou sentimento é por acaso. Na origem destes existe uma razão, mesmo que esta razão seja totalmente inconsciente. Na esteira da evolução da teoria psicanalítica, Freud estabelece, anos depois da construção da primeira tópica, a segunda que incorpora três outras instâncias sem, no entanto, anular a primeira. Nesta tópica temos: id (impulso, ou instinto), ego (eu) e super-ego (preceitos morais internalizados). A força motora fundamental do ser humano é o que Freud chamou de libido 3 . A libido é uma energia sexual violentamente egoísta e agressiva que serve de matéria para primeira constituição psíquica do ser humano, ou seja, o id. Quando nasce, a criança é puro impulso instintivo. Mas ter o impulso, não leva necessariamente à satisfação (já que não temos tudo que desejamos) é preciso de algum modo chegar a um compromisso com o mundo e manipulá-lo com vistas à satisfazer os próprios desejos. Isso leva ao surgimento do ego ou "eu" que tem como função essa "interlocução" com o mundo externo, negociando o desejo, ou princípio do prazer do id, e o princípio da realidade do ego que domina as interações com o ambiente. Nesta "negociação" os pais esforçam-se por conseguir executar a tarefa quase impossível de socializar o id, procurando domar o seu egoísmo que é constituído pelos impulsos inatos da criança. No afã desta conquista, o que se delineia na psique da criança é a formação de uma outra instância chamada superego. O superego é uma espécie de consciência acima da consciência, ou seja, são todas as regras, normas e determinações que a criança ouve, vê e sente ao longo processo de desenvolvimento e aprendizagem. Essas regras são internalizadas e trazidas como naturais toda vez que o desejo se impõe. Esse desejo, muitas vezes, faz com que a pessoa sinta-se culpada já que o impulso não respeita - necessariamente - regras ou princípios morais. Todos possuem dentro de si uma força sexual criadora (Eros 4 ) e um impulso destruidor e agressivo para a morte (thanatos 5 ). _____________________________ Libido vem do latim e significa desejo. Eros na mitologia grega era filho de Af Na mitologia grega, Thanatos é o Deus da morte. Freud utilizou esta idéia para descrever um impulso que faz par com o Eros, isto é, os dois impulsos básicos que geram vida são antagônicos. O impulso de morte se refere a luta pela auto-conservação e a agressividade necessária para lutar. Fases Psicossexuais do Desenvolvimento Educação a Distância – Psicologia – Aula 05 À medida que um bebê se transforma numa criança, uma criança em adolescente e um adolescente em adulto, ocorrem mudanças marcantes na estrutura psíquica do sujeito. Estas mudanças se referem - na teoria evolutiva da psicanálise - ao lugar aonde está depositado a fonte do prazer e da gratificação. As modificações nas formas de gratificação e as áreas físicas de gratificação são os elementos básicos na descrição de Freud das fases de desenvolvimento. Freud usa o termo fixação para descrever o que ocorre quando uma pessoa não progride normalmente de uma fase para outra, mas permanece muito envolvida numa fase particular. Uma pessoa fixada numa determinada fase preferirá satisfazer suas necessidades de forma mais simples ou infantil, ao invés dos modos mais adultos que resultariam de um desenvolvimento normal. Fase ORAL Desde o nascimento, a necessidade e a gratificação estão ambas concentradas predominantemente em volta dos lábios, língua e, um pouco mais tarde, nos dentes. A pulsão básica do bebê não é social ou interpessoal, é apenas receber alimento para atenuar as tensões de fome e sede. Enquanto é alimentada, a criança é tambémconfortada, aninhada, acalentada e acariciada. No início, ela associa prazer e redução da tensão ao processo de alimentação. Conforme a criança cresce, outras áreas do corpo desenvolvem-se e tornam-se importantes regiões de gratificação. Entretanto, alguma energia é permanentemente fixada ou catexizada6 nos meio de gratificação oral. Em adultos, existem muitos hábitos orais bem desenvolvidos e um interesse contínuo em manter prazeres orais. Comer, chupar, mascar, fumar, morder e lamber ou beijar com estalo, são expressões físicas destes interesses. A fase oral tardia, depois do aparecimento dos dentes, inclui a gratificação de instintos agressivos. (Morder os seios por exemplo) O sarcasmo do adulto, o arrancar o alimento de alguém, a fofoca, têm sido descritos como relacionados a esta fase do desenvolvimento. Fase Anal O início do segundo ano de vida irá marcar as conquistas infantis de autodomínio e socialização. Esta etapa é caracterizada pela intensa explosão muscular e movimentação infantil. O comportamento de recusa é muitas vezes nesta fase dominante. O início da socialização é processado neste período. O controle sobre o esfíncter é a primeira cobrança externa de socialização. O desenvolvimento da autonomia trará, como característica curiosa, o desenvolvimento de comportamentos de oposição. Na fase anal, a definição sexual ainda não está estabelecida. As modalidades ativo-passivo, já definem seus rudimentos, mas o masculino e o feminino não foram alcançados. Num jogo de casinha, usualmente o menino é o pai, mas também poderá ser a mãe, cedendo à menina o lugar de pai. Logo, não existe ainda neste período uma definição de identidade de gênero. _____________________________________________ Catexia é o lugar aonde está colocada a libido na evolução das fases psicossexuais. Podemos pensar a fase anal como a fase dos primeiros produtos, o andar é uma produção pessoal, também o é o falar. Mas os produtos que realmente são sentidos como os primeiros objetos concretos e reais gerados pelas crianças são suas fezes e urina. As fezes são os primeiros produtos sobre os quais se tem controle. Expelir as fezes é fazer força para pôr algo fora, é assumir o domínio do que se quer que aconteça. Reter a urina é um esforço de se impedir um reflexo de distensão do esfíncter urinário, portanto é Educação a Distância – Psicologia – Aula 05 manter o controle para que algo não aconteça. Diante disso temos uma fase anal inicial de expulsão e a fase anal secundária de retenção. Em termos psicanalíticos, o estabelecimento destes primeiros produtos, ou seja, das trocas, não é simplesmente um processo estanque de dar ou receber. Implica uma modalidade psicológica ampla, que envolve basicamente "como o mundo receberá o que a criança é capaz de produzir". Mas, se para o adulto o erotismo anal está subordinado à genitalidade, para a criança de dois anos ele é a dimensão dominante. Há um grande prazer em expelir e reter. A formação de valores é, neste momento, rígida. A criança ainda é incapaz de uma ética relacional, sendo apenas capaz de entender o permitido e o proibido dentro de uma dicotomia absoluta. Essa dicotomia é organizadora, porque caracteriza uma primeira organização da interação com o mundo externo, definindo os produtos ou suas conseqüências como bons ou maus. Características adultas que estão associadas à fixação parcial na fase anal são: ordem, parcimônia e obstinação. Freud observou que esses três traços em geral são encontrados juntos. Fase Fálica O desenvolvimento do amor pleno, da capacidade de estabelecer relações maduras, duradouras e produtivas, ou seja, o desenvolvimento daquele tipo de relação que em psicanálise chamamos de amor de objeto, segue um longo percurso, através das dimensões parciais da sexualidade oral e anal, até obter seu primeiro estágio de integração com as vivências da fase fálica e a organização do Complexo de Édipo. Nesta fase a criança se dá conta de seu pênis ou da falta de um. É a primeira fase em que as crianças tornam-se conscientes das diferenças sexuais. O desejo de ter um pênis e a aparente descoberta de que lhe falta "algo" constituem um momento crítico no desenvolvimento feminino. Freud viu crianças nesta fase reagirem a seus pais como ameaça potencial à satisfação de suas necessidades. Assim, para o menino que deseja estar próximo de sua mãe, o pai assume alguns atributos de um rival. Ao mesmo tempo, o menino ainda quer o amor e a afeição de seu pai e, por isso, sua mãe é vista como uma rival. A criança está na posição insustentável de querer e temer ambos os pais. Freud denominou essa período de Complexo de Édipo, fazendo uma referência ao mito de Édipo-rei da Grécia, porque toda criança vive o drama interno de desejar possuir, o progenitor do sexo oposto e, em contrapartida, rejeitar o progenitor do mesmo sexo. Dado estes desejos incompatíveis, o menino teme seu pai, fantasiando a partir desse desejo, a possibilidade de ser castrado por ele. A ansiedade de castração, o temor e o amor pelo seu pai, e o amor e o desejo sexual por sua mãe não podem nunca ser completamente resolvidos. Na infância, todo o complexo é reprimido. Mantê-lo inconsciente, impedi-lo de aparecer, evitar até mesmo que se pense a respeito ou que se reflita sobre ele - essas são algumas das primeiras tarefas do superego em desenvolvimento. Para as meninas, o problema é similar, mas sua expressão e solução tomam um rumo diferente. A menina deseja possuir o seu pai e vê sua mãe como a maior rival. Enquanto os meninos reprimem seus sentimentos, em parte pelo medo da castração, a necessidade da menina de reprimir seus desejos é menos severa, menos total. A diferença em intensidade permite a elas "permanecerem nela (situação edipiana) por um tempo indeterminado; destroem-na tardiamente e, ainda assim, de modo incompleto". Educação a Distância – Psicologia – Aula 05 Fase de Latência Após o conturbado período da fase fálica onde a criança se vê em constante ambigüidade de emoções, a criança perto dos 6 anos de idade tende a voltar-se para o relacionamento com seus amigos. Atividades escolares, esportes e outras habilidades também parecem cumprir este papel desviando o foco das motivações para algo – ou alguém - além do núcleo familiar. O início deste período até o começo da puberdade é denominada como latência. A latência é um tempo em que os desejos sexuais não resolvidos da fase fálica permanecem contidos através do mecanismo de repressão, garantindo assim a consolidação do superego. Neste período da vida, depois que a primeira eflorescência da sexualidade feneceu, surgem atitudes do ego como vergonha, repulsa e moralidade, que estão destinadas a fazer frente à tempestade posterior da puberdade e alicerçar o caminho dos desejos sexuais que se vão despertando. Fase Genital A fase final do desenvolvimento psicológico ocorre com o início da puberdade e o conseqüente retorno da energia libidinal aos órgãos sexuais. Neste momento, meninos e meninas estão ambos conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais. Psique O principal problema que a psique é obrigada a enfrentar no seu processo de desenvolvimento é a ansiedade. Esta pode surgir de várias situações, tais como: � Perda de um objeto desejado (pai, mãe, etc...) � Perda de amor; � Perda da identidade (medo da castração, prestígio, de ser ridicularizada em público) � Perda da auto-estima (desaprovação do superego por atos que resultam em culpa) A ameaça desse ou de outros eventos causa ansiedade. Há dois modos de diminuir a ansiedade. O primeiro é lidar diretamente com a situação. Outra forma de defesa contra a ansiedadedeforma ou nega a própria situação. O ego protege toda a personalidade contra a ameaça, falsificando a natureza desta. O modo pelo qual o ego lida com a angústia e ansiedade é o que Freud chamou de Mecanismos de defesa do Ego. Mecanismos de Defesa do Ego Repressão A essência da repressão consiste simplesmente em afastar determinada coisa da consciência. Ela afasta da consciência um evento, idéia ou percepção potencialmente provocadores de ansiedade, impedindo, assim, qualquer solução possível. É pena que o elemento reprimido ainda faça parte da psique, apesar de inconsciente, e que continue a ser um problema. Um trauma pode ser retirado da consciência através da repressão para o inconsciente onde não causará mais tanto sofrimento. Educação a Distância – Psicologia – Aula 05 Negação É a tentativa de não aceitar na realidade um fato que perturba o ego. É a tendência de "fantasiar" que certos acontecimentos não são assim, que na verdade não aconteceram. Em famílias que sofrem com a adicção de um dos seus membros é possível haver um mecanismo de negação que torna aquela realidade irreconhecível, logo, incapaz de causar dor. Racionalização Racionalização é processo de achar motivos aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. É o processo através do qual uma pessoa apresenta uma explicação que é ou logicamente consistente ou eticamente aceitável para uma atitude, ação, idéia ou sentimento que emerge de outras fontes motivadoras. Ex.: - Eu só estou fazendo isto para o seu próprio bem (Eu quero fazer isto para você, Eu não quero que me façam isto. Eu até mesmo quero que você sofra um pouco). -O experimento foi uma continuação lógica de meu trabalho anterior. (Eu comecei com um erro, mas tive sorte quanto ao fato dele ter dado certo).. Formação Reativa Esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real; é uma inversão clara e, em geral, inconsciente do desejo. As principais características reveladoras de formação reativa são seu excesso, sua rigidez e sua extravagância. O impulso sendo negado tem que ser cada vez mais ocultado. Uma pessoa extremamente agressiva e violenta pode através deste mecanismo, tornar-se dócil e solícita aos outros, no fundo, no entanto, possui uma mágoa e uma raiva prestes a explodir. Projeção É o ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si próprio, é denominado projeção. É um mecanismo de defesa por meio do qual os aspectos da personalidade do indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo. Sempre que caracterizamos algo "fora" como mau, perigoso, pervertido e assim por diante, sem reconhecermos que essas características podem também ser verdadeiras para nós, é provável que estejamos projetando. Isolamento Isolamento é um modo de separar as partes da situação provocadoras de ansiedade, do resto da psique. É o modo a restar pouca ou nenhuma reação emocional ligada ao acontecimento. Uma pessoa pode isolar, por exemplo, a emoção da situação e assim falar de uma agressividade sofrida sem se envolver afetivamente com ela (como se estivesse relatando uma história que aconteceu com outro. Regressão Regressão é um retorno a um nível de desenvolvimento anterior ou a um modo de expressão mais simples ou mais infantil. É um modo de aliviar a ansiedade escapando do pensamento realístico para comportamentos que, em anos anteriores, reduziram a ansiedade. Quando chamado à atenção por um superior, a pessoa pode reagir como reagiu em períodos mais imaturos, isolando-se, maldizendo a vida e os outros, resignando-se, sem, no entanto, olhar de frente para o problema que ocorreu. Sublimação A sublimação é o processo através do qual a energia originalmente dirigida para propósitos sexuais ou agressivos é direcionada para novas finalidades, com freqüência metas artísticas, intelectuais ou culturais. A sublimação foi denominada como a "defesa bem sucedida" ou defesa madura. Referências FADIMAN, James / FRAGER, Robert. Teorias da Personalidade. São Paulo: Harbra, 1986. MEZAN, Renato. Freud: A Trama dos Conceitos. Col. Estudos, São Paulo: Perspectiva, 1989. _______________Sigmund Freud. Col. Encanto Radical, 4° ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. RAPPAPORT, Clara Regina, et all. Psicologia do Desenvolvimento. Vol. 3. São Paulo: EPU,1981. Educação a Distância – Psicologia
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