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Aula 1 gestaodepreço1 (1) (1)

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Gestão de Preços
Professora: Elida Lourenço
elida.lourenco@gmail.com
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Objetivos da disciplina
O objetivo básico da disciplina é proporcionar aos alunos um referencial integrado para a tomada de decisões de precificação. Princípios econômicos e de marketing serão sintetizados com informações contábeis e financeiras para formar a base de uma análise de alternativas de precificação dentro de restrições empresariais, legais e competitivas. Precificação é um assunto multidisciplinar e multifuncional, o que acarreta um especial esforço para abordá-lo.
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Conteúdo Programático
Entender o processo associado a formação dos preços;
Compreender a gestão econômica da empresa e fatores de formação da política de preço;
Entender a elasticidade e verificar sua importância na formação de preços de vendas.
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Metodologia da Disciplina
 Exposição dialogada com lâminas/slides;
 Leituras comentadas de textos teóricos;
 Debates;
 Trabalhos em grupos;
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Avaliação
 Serão levados em conta tanto a participação dos alunos nas atividades do curso como o seu desempenho nos exercícios propostos. Terão prioridade as atividades de análise crítica dos conteúdos trabalhados, bem como, a avaliação individual composta pelas avaliações de aprendizado.
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Bibliografia
Sartori, Eloi. - Gestão de Preços. São Paulo: Atlas, 2004 ;
 Wernke, Rodney. - Gestão de Custos. São Paulo: Atlas, 2008. 
Morante, Antonio e Fauzi, Jorge. – Formação de Preço de Venda. São Paulo: Atlas, 2009.
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Contextualizando
Precificação
 A precificação é uma verdadeira arte, no mundo dos negócios. Principalmente quando se tratar de um mercado competitivo, com uma gama variada de produtos e serviços, cada qual com características próprias, com maior ou menor especificidade. Portanto, o formador de preços assume um papel significativo no processo de geração de caixa e rentabilidade do empreendimento.
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Nossa abordagem de formação de preço, que será também denominada de precificação ou apreçamento, pretende focar fundamentalmente três aspectos:
 Preços e Custos;
Preços e Concorrências;
Preços e Clientes.
Contextualizando
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Formação de preços 
Custos e Despesas
Concorrência
Composto de Marketing
Clientes
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Preços e Custos
 Preço é a mesma coisa que custo?
 Custo é a mesma coisa que gasto?
 Quando você entra em uma loja e se interessa por um produto, se o mesmo estiver sem preço, qual será sua primeira pergunta ao vendedor?
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Nomenclaturas e Conceitos
Gasto é o sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um bem, ou seja, define as transações financeiras nas quais a empresa utiliza recursos ou assume dívida, em troca de algum bem ou serviço. Exemplos: investimentos e despesas.
Investimento São gastos que irá beneficiar a empresa em períodos futuros. Nesses casos, por ocasião da compra, a empresa desembolsa recursos, visando a um retorno futuro sob a forma de produtos fabricados. Exemplos: compra de estoques e máquinas. 
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Nomenclaturas e Conceitos
Despesas expressam o valor dos bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receitas, de forma voluntária. Esse conceito é utilizado para identificar os gastos não relacionados com a produção, ou seja, os que se referem às atividades não produtivas da empresa. Exemplos: salários e encargos sociais da administração, juros bancários pagos (despesas financeiras) e propagandas.
Custo são gastos efetuados no processo de fabricação de bens ou prestação de serviços. Exemplos: matérias-primas, salários e encargos sociais dos operários da fábrica, depreciação das máquinas utilizadas no processo produtivo
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Nomenclaturas e Conceitos
Desperdícios este conceito pode englobar os custos e despesas utilizados de forma não eficiente. Ou seja, são considerados desperdícios todas as atividades que não agregam valor e que resultam em gastos de tempo, dinheiro e etc. Exemplos: capacidade ociosa, produção de itens defeituosos.
Perdas são fatos ocorridos em situações excepcionais que fogem a normalidade das operações da empresa. Exemplos: eventos ocasionais e indesejados, como a deterioração de ativos causados por incêndios ou inundações, furtos etc.
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Custos
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Principais Classificações de Custos
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2.2 Classificação dos Custos
Volume produzido
Custos fixos independem do volume de produção. São aqueles gastos constantes nas alterações de atividades operacionais. Exemplo: se produzir 1 unidade ou 200 unidades, o valor do aluguel do galpão industrial terá o mesmo valor.
Custos variáveis mantêm uma relação direta com o volume de produção. Quanto maior for o volume de produção, maiores serão os custos variáveis totais. Exemplo: Matéria-prima, pois supondo que se produza 1 unidade de produto com o valor de R$10,00, ao produzir 2 unidades o valor passará a ser R$20,00. 
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Facilidade de alocação
 Custos diretos são aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos. Correspondem aos gastos específicos do produto ou serviço, ou seja, não sendo produzida a unidade ou executado o serviço, esses gastos não ocorrem. Exemplos: mão de obra e materiais envolvidos na manufatura.
Custos indiretos alocação tem de ser feita de maneira estimada, ou seja, através de rateio. São os gastos que a empresa tem para exercer suas atividades, mas que não tem relação direta com um produto ou um serviço específico, pois relacionam-se com vários produtos ao mesmo tempo. Exemplo: o aluguel da fábrica em que são produzidos diversos produtos ao mesmo tempo.
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auxílio à tomada de decisão
Custos não relevantes não se alteram, independendo da decisão tomada.
Custos relevantes - diferenciais para subsídio à tomada de decisões.
Custos de oportunidade - vantagens perdidas pelo fato da empresa ter optado por um investimento ao invés de outro
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Classificação dos custos
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 Custo direto
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 Custo Indireto
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 Custo total
Será a soma dos Custos Fixos e dos Custos Variáveis
Ct = Cf + Cv
 Custo Unitário de cada produto
Será o Custo total dividido pelo total da quantidade produzida
Ct / Q
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Exemplo de Apropriação dos custos diretos e indiretos
 
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Cálculo dos custos indiretos
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Custo total de cada produto
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Métodos de Custeio
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A atribuição de valores “verdadeiros” aos produtos passou a constituir um dos principais objetivos da contabilidade de custos, tanto para a divulgação em demonstrações financeiras periódicas - do montante do estoque final e do custo de produtos vendidos – quanto como base para decisão sobre o mix ótimo de produtos. Para tanto, torna-se necessário um sistema de custos que consiga mensurar e alocar os custos aos produtos da forma mais adequada possível. Ou seja, calcular o custo total de cada produto, assumindo este custo total como resultante da soma dos custos variáveis aos custos fixos (ou a soma dos custos diretos e indiretos)
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 Sistema de Custeio por absorção
É o método de mais tradicional de custeio. Como o próprio nome sugere, o custo estabelecido por esse método considera como custos que devem ser considerados no custeio do produto os custos variáveis e os custos fixos. Estes, no entanto, podem ser integral ou parcialmente considerados, sob a forma de rateio.
OBS: rateio corresponde à função de relacionar um tipo de custo com determinado produto ou centro de custos. A legislação diz que qualquer forma de rateio é válida, cabendo a empresa defini-la. Assim, podem ser rateados com base na mão-de-obra, com base na matéria-prima utilizada ou em outra forma escolhida.
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O custeio por absorção atribui aos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam esses definidos como custos diretos ou
indiretos, ou como custos fixos ou variáveis. Utiliza-se então, o procedimento de fazer com que cada produto absorva parcela dos custos diretos e indiretos relacionados a fabricação:
O custo de aquisição de matéria-prima e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção;
O custo de pessoal aplicado na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de produção;
Os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção;
Os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção;
Os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.
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Tem-se, portanto, em uma visão esquemática, a elaboração do custeio por absorção pelo cumprimento de algumas etapas, a saber:
Uma clara separação entre o que seja custo e o que seja despesa. As despesas deverão ser cobertas pela margem de contribuição, resultante da diferença entre o preço de venda e o custo do produto, mercadoria ou serviço vendido;
Cômputo de todos os custos relacionados a matérias-primas, materiais e componentes diretos, bem como custos indiretos e mão-de-obra diretamente utilizada no processo produtivo determinado período na apuração dos custos;
Cômputos de todos os produtos acabados;
Computo de custo dos produtos vendidos no período;
Apuração do resultado do período.
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Esquema Básico de Custos 
Separação entre custo e despesa
Apropriação dos custos diretos diretamente aos produtos
Rateio dos custos indiretos
Processo de rateio dos custos indiretos
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Custeio Por Absorção
todos os custos são apropriados aos produtos:
Capacidade.......: $ 100.000 un.;
Produção...........: $ 80.000 un.;
Custos fixos.......: $ 1.000.000;
Custos variáveis: $ 5/un.
custo unitário é $ 17,50 
(1.000.000 / 80.000 + $ 5,00)
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Entre as vantagens do custeio de absorção destacam-se:
Atende a legislação fiscal e deve ser usado quando a empresa busca o uso do sistema de custos integrados à contabilidade;
Permite a apuração do custo por centro de custos, visto que sua aplicação exige a organização contábil nesse sentido; tal recurso, quando os custos forem alocados aos departamentos de forma adequada, possibilita o acompanhamento do desempenho de cada área.
Ao absorver todos os custos de produção, permite a apuração do custo total de cada produto.
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Limitações do Custeio Absorção
 A principal desvantagem do custeio por absorção consiste na utilização dos rateios para distribuir os custos entre os departamentos e/ou produtos. Como sempre tais critérios são subjetivos e podem distorcer os resultados penalizando alguns produtos e beneficiando outros.
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CRÍTICAS AO RATEIO DE CUSTOS FIXOS
 Custos Fixos são custos da capacidade de produção disponibilizada; e
 o seu montante independe da produção ou não, e do volume.
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CRÍTICAS AO RATEIO DE CUSTOS FIXOS
 Custos Fixos geralmente são rateados por critérios arbitrários; e
 isso distorce o custo e o lucro de cada produto.
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CUSTEIO VARIÁVEL
 Apropria aos produtos apenas custos variáveis; os fixos são debitados diretamente ao resultado do período, como despesas.
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CUSTEIO VARIÁVEL
 O valor do resultado de cada período acompanha a inclinação da receita de vendas.
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CUSTEIO POR ABSORÇÃO 	
X
CUSTEIO VARIÁVEL
 A diferença no valor dos resultados de cada período refere-se ao custo fixo correspondente aos estoques inicial e final.
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Custeio variável
Capacidade.......: $ 100.000 un.;
Produção...........: $ 80.000 un.;
Custos fixos.......: $ 1.000.000;
Custos variáveis: $ 5/un.
custo unitário é $ 5,00 
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Prof. Elida Lourenço
elida.lourenco@gmail.com

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