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3º Empresas Públicas Atuam nos campos: Petróleo, bancos, C.E.F., energia elétrica, ferrovia, habitação, água, gás. capital inteiramente público atividades econômicas personalidade jurídica de Direito Privado – art. 173, §1º, CF/88. Decreto Lei 200/67, art. 5°, II. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Sociedades de Economia Mista Empresa de capital público e particular com direção estatal e personalidade jurídica de direito privado. Forma de Sociedade Anônima (S/A), com maioria das ações nas mãos do poder público. Ex: Petrobrás Responsabilidade Subsidiária do poder público pela administração indireta. O poder público que cria as entidades de administração indireta, responde subsidiariamente pelas obrigações patrimoniais destes no caso de extinção ou de insuficiência de bens. Controle ou Tutela da Administração Indireta Supervisão dos respectivos Ministérios ou Secretarias Resumo ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Centralizada Administração Direta Descentralizada 1. Administração Indireta: - Autarquia - Fundações Públicas - Empresas Públicas - Sociedade de Economia Mista 2. Concessionária, permissionária e autorizatórias Desconcentração Serviços distribuídos entre órgãos da mesma entidade ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Normativa Prestacional Limitadora de direitos Fiscalizadora Organizacional Contábil Tributário Punitiva ou sancionadora Econômica Social Pesquisa Jurídica Planejamento Arquivo Cultural Educacional Controle interno Fomento e PODER E FUNÇÃO O Poder da Administração sobre o particular acarreta a imposição de condutas, de ônus, de encargos, de sanções e a restrição ao exercício de direitos e atividades sempre com fundamento legal. A doutrina aponta também a designação de poder de império, ou seja, a possibilidade de emitir comando a outrem e de executar coativamente o próprio comando. Poder Vinculado quando a autoridade é obrigada ante determinada circunstância a tomar decisão específica, pois sua conduta é dotada previamente pela norma jurídica. Ex: Licença para construir. Poder Regulamentar explicitar o teor das leis, preparando sua execução, complementadoras se for o caso. Expedição de regulamentos veiculados por meio de decretos – Regulamentos de execução de competência privativa do chefe do executivo. - artigo 84, IV, CF/88 - Constituição Estadual - Lei Orgânica Municipal Poder Normativo emitir normas para matérias não privativas de lei. Ex: decretos, portarias. Poder Hierárquico ordens e instruções, controle sobre atividades dos órgãos subordinados. Poder Disciplinar apurar e punir faltas funcionais PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO - Artigo 37 CF/88 1) Interesse Público O ato administrativo não tem legalidade se o administrador agiu no interesse próprio. 2) Supremacia do Interesse Público Prevalece sobre o individual respeitadas as garantias constitucionais e pagas as indenizações devidas quando for o caso. 3) Legalidade O administrador não pode agir e nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada. No direito administrativo, o conceito de legalidade contém em si não só a lei, mas, também o interesse público e a moralidade. TEORIA DE EISENMAN a) A administração pode realizar todos os atos e medidas que não sejam contrárias à lei. b) A administração não pode editar atos ou medidas que uma norma autoriza. c) Somente são permitidos atos cujo conteúdo seja conforme um esquema abstrato fixado por norma legislativa d) A administração só pode realizar atos e medidas que a lei ordene fazer Ex: Lei para o administrador particular pode agir assim Lei para a administração pública deve agir assim O da legalidade que só era sustentado pela doutrina passou a ser imposição pela lei reguladora da ação popular que considera nulos os atos lesivos ao patrimônio público quando eivadas de “ilegalidade de objeto”. 4) Norma da impessoalidade José Afonso da Silva “os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão a entidade administrativa, em nome do qual age o funcionário”. Celso Antônio Bandeira de Melo traduz a ideia de que a administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminação, benéficas ou detrimeritora Hely Lopes Meirelles o administrador fica impedido de buscar outro objetivo ou de praticá-lo no interesse próprio ou de terceiros. - visa impedir que fatores pessoais subjetivos sejam os verdadeiros móveis e das atividades administrativas. Resultados desconectados de razões pessoais - simpatias - represálias licitações, concursos públicos, poder de polícia - nepotismo A publicidade dos órgãos públicos deve ser impessoal, não podendo conter normas, símbolos ou imagens que caracterizam promoção pessoal (art. 37, §1°, CF/88) PRINCÍPIO DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA Bandeira de Mello “violar a moralidade corresponde a violar o direito. Trata-se não da moral comum, mas da moral administrativa, ou ética profissional que consiste no “conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão”. Legalidade Comum = Lei Legalidade Administrativa = Lei + interesse público + moralidade Hely Lopes Meirelles “ao legal deve se juntar o honesto e o conveniente aos interesses gerais”. Ex: configura imoralidade adquirir veículos de luxo para “servir” autoridades numa época de crises e redução de mordomias, ainda que tal aquisição reveste-se de legalidade. Direito Tributário A atividade financeira do Estado visa à procura de meios para satisfazer as necessidades públicas. Representado pelo acróstico: A - atividade F - financeira O - obter G - gerir A - arrecadar R - recursos PRINCÍPIO DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA Qualquer cidadão pode propor ação popular para anular ato lesivo à moralidade administrativa. Art. 5°, XXIII, CF/88. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Probidade é honestidade, honradez, retidão. A improbidade significa conduta que lese o erário público que importe em enriquecimento ilícito ou proveito próprio ou de outrem no exercício de mandato, cargo, função, emprego público. §4° artigo 37 CF/88. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE Os atos públicos devem ter divulgação oficial, como requisito de eficácia, salvo exceções previstas em lei. (Decreto 69534/71 e Dec. 2134/97 decreto secreto ou reservado). Como exceção também tem-se questões de segurança nacional (art. 5°, XXXIII, da CF/88, certas investigações policiais (art. 20 CPP), processos civis em segredo de justiça (art. 155 CPC) PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA Não basta a instalação de serviço público Exige-se que esse serviço seja eficaz e que atenda plenamente à necessidade pela qual foi criado Resultados rápidos e precisos “o princípio da eficiência determina que a administração deve agir de modo rápido e preciso, para produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população. Eficiência contrapõe-se a lentidão, a descaso, a omissão. Característicashabituais da administração pública brasileira, com raras exceções. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE A administração deve agir com bom senso, de modo razoável e proporcional. Coerência básica nas decisões e medidas administrativas. Adequação entre meios e fins. A doutrina aponta como definição para proporcionalidade como: amplitude e intensidade nas medidas adotadas, sobretudo nas restritivas e sancionadoras, ou seja, não serem impostas aos indivíduos em geral, obrigações, restrições ou sanções em medida superior aquele extremamente necessário ao atendimento do interesse público. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE - Os serviços públicos não podem parar. Decreto de greve art. 37, VII, CF/88 Proibição de greve para militar art. 142, §3°, IV, CF/88 - O particular contratado para executar serviço público não pode interromper a obra (ou serviço), sob a alegação de não ter sido pago. Art. 476 CC/02 “Exceptio nom adimpeti contractus” – não se aplica a administração pública. Art. 78, XV, da Lei 8666/93 permite a dos serviços no caso de atraso de pagamento, por mais de 90 dias, salvo caso de calamidade pública, perturbação da ordem ou guerra. PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DA LEGALIDADE Os atos e medidas da administração são colocados em prática e são aplicados pela própria administração, mediante caução, sem necessidade de consentimento de qualquer outro poder. PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA ADMINISTRATIVA A administração pode corrigir seus atos revogando os irregulares e inoportunos, respeitados os direitos adquiridos e indenizados os prejuízos. (S. 346 e 373 do STF) PRINCÍPIO DA IGUALDADE - art. 5° CF/88, dentro das mesmas condições. PRINCÍPIO JUDICIAL - ART. 5/, xxxv, CF/88, mas há o entendimento de que o juiz não pode analisar o mérito do ato administrativo discricionário. PRINCÍPIO DA HIERARQUIA Os órgãos e agentes de nível superior podem rever, delegar ou avocar atos e atribuições. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE Aplica-se mais as autarquias, não podem ter funções além daquelas para as quais foram criadas.
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