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Resumo de Artrópodes (Prática)

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PARASITOLOGIA – ARTRÓPODES (PRÁTICA) 
 
Diferenças entre os insetos (ordem Hemiptera -- percevejos) quanto ao hábito alimentar: 
 Fitófagos (Alimentam-se exclusivamente de seiva) 
o Probóscida: reta e longa, ultrapassa o 1º par de patas, podendo atingir o abdome 
o “Maria-fedida”/ “Marronzinho” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Predadores (Alimentam-se exclusivamente de outros insetos) 
o Probóscida: espessa e curvada ventralmente (perfurar outros insetos) 
o “Fino”/ “Pretão” (lateral listrado vermelho) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hematófagos (Alimentam-se exclusivamente de sangue) 
o Probóscida: fina e reta 
o Barbeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagens: McMilton / http://www.eventosufrpe.com.br/2013/cd/resumos/R0936-1.pdf 
 
 
 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Hemiptera FAMÍLIA: Reduviidae 
SUBFAMÍLIA: Triatominae 
 
 
Hemípteros hematófagos 
 
 
 
1. Panstrongylus megistus 
 Maior 
 Negro e lateral com listras laranjas 
 É uma espécie de grande importância na transmissão de doença 
de Chagas ao homem no Brasil (porém não produz colônias tão 
grandes quanto o Triatoma infestans); 
 Especialmente associadas a regiões de clima úmido; 
 De São Paulo para o Sul diminui sua densidade intradomiciliar e 
sua importância vetorial; 
 É a principal espécie autóctone transmissora em MG, AL e PE. 
Também já foi encontrada na Argentina, Paraguai e Bolívia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condições para ser um bom transmissor da doença de 
Chagas 
1) Adaptação à habitação humana 
2) Alto grau de antropofilia 
3) Curto espaço de tempo entre hematofagia e 
defecação 
 
2. Triatoma sp. (infestans e sordida) 
 Intermediário 
 Negro/marrom e lateral com manchas amarelas no 
conexivo preto (T.infestans) ou notas musicais no 
fundo claro (T.sordida). 
 Espécie predominantemente domiciliar (T.infestans) e 
peridomiciliar (T.sordida). 
 Espécie mais importante no Brasil, sendo responsável 
por altas taxas de prevalência da doença de Chagas 
nas suas áreas de ocorrência. 
 T.sordida é encontrado mais no cerrado e é a espécie 
mais capturada no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Rhodnius sp. (prolixus Venezuela,Colômbia e Guiana / neglectus  MG, BA, GO, MT, SP) 
 Mais fino/”menor” 
 Dorso “amadeirado” 
 Peridomiciliar e domiciliar 
 
 
 
Formas evolutivas 
Tripomastigota sanguíneo 
Tripomastigota metacíclico 
Amastigota 
Esferomastigota 
Epimastigota 
 
Tripomastigotas 
metacíclicos são eliminados 
nas fezes/urina do vetor
Interação com macrófagos e 
transformação em 
amastigotas, que se 
multiplicarão por divisão 
binária
Diferenciação em 
tripomastigotas sanguíneos 
que atacarão novas células/ 
serão ingeridos pelo 
triatomíneo.
No estômago, se 
transformam em 
esferomastigotas e 
epimastigotas 
No intestino médio, 
os epimastigotas se 
multiplicam por 
divisão binária 
No reto, os 
epimastigotas se 
diferenciam em 
tripomastigotas 
metacíclicos 
VERTEBRADO 
Doença de Chagas 
Agente etiológico: Trypanosoma cruzi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sintomatologia 
Fase aguda ( até 60 dias) – assintomática (90-
98%) e sintomática (2-10%) 
 Sinal de Romanã 
 Chagoma de inoculação 
 Febre 
 Edema 
 Hepatoesplenomegalia 
 Poliadenia 
 IC 
 Meningoencefalia/miocardite aguda  
Morte em crianças 
Fase crônica 
 Indeterminada (50-69%) 
 Cardíaca (13%) 
o ICC (fibrose) 
o SNA lesado (arritimias) 
o Tromboêmbolos 
o Edema 
 Digestiva (10%) 
o Megaesôfago/cólon (lesão do SNA 
intramural) 
 Mista (8%) 
 
Transmissão 
 Vetorial 
 *Oral* (caldo de cana/ açaí - PA) 
Diagnóstico 
 Sangue (fresco/gota espessa/esfregaço) 
 Imunofluorescência indireta (IgM) 
 Xenodiagnóstico 
 PCR 
Tratamento 
 Benzonidazol 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leishmaniose 
 Leishmania (Viannia) braziliensis  cutâneo-mucosa (úlcera de bauru) 
 Leishmania (Viannia) guyanensis  cutânea (pian bois) 
 Leishmania (Leishmania) amazonensis  cutâneodifusa 
 Leishmania chagasi  visceral (calazar) 
 
Sintomatologia 
Tegumentar 
 Úlcerações 
Visceral 
 Febre irregular 
 Hepatoesplenomegalia 
 Anemia, leucopenia, trombocitopenia 
 Hipoalbuminemia 
 Hipergamaglobulinemia 
 Linfoadenopatia periférica 
Transmissão 
 Vetorial 
Tratamento 
 Antimoniais pentavalentes 
 
 
Diagnóstico 
Tegumentar 
 Exame direto na úlcera com bisturi 
 Inoculação em pata de hamster 
 Teste de Montenegro 
 PCR 
Visceral 
 Aspirado de medula óssea 
 ELISA 
 Imunofluorescência indireta 
 PCR 
 
 
 
 
 
Promastigotas metacíclicos 
são eliminadas no 
regurgitamento
Interação com macrófagos e 
transformação em 
amastigotas, que se 
multiplicarão por divisão 
binária
Macrófagos com 
amastigotas
No estômago, 
transformam-se em 
promastigotas 
(membrana 
peritrófica) 
Membrana peritrófica 
se rompe e os 
promastigotas ficam 
livres 
No intestino 
anterior, os 
promastigotas 
sofrem 
metaciclogênese 
VERTEBRADO 
Formas evolutivas 
Promastigota metacíclico 
Amastigota 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Diptera SUBORDEM: Nematocera 
FAMÍLIA: Psychodidae SUBFAMÍLIA: Phlebotominae GÊNERO: Lutzomyia 
Vetor – Leishmaniose 
Mosquito-palha – birigui – tatuqueira – flebotomíneo 
Lutzomyia sp. 
Lutzomyia longipalpis (calazar) 
 Muito pequeno (“pó”) 
 Nas lâminas com lamínula pequena (vermelha), o único setado no microscópio 
 
 
Macho 
 Menor 
 Espículo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fêmea 
 Maior 
 Sem espículo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formas evolutivas 
Esporozoítos 
Trofozoítos 
Merozoítos 
Gametócitos 
Gametas 
Oocisto 
 
Malária 
 Plasmodium falciparum  hemácias em diferentes graus de maturação (48h – terçã) 
 Plasmodium vivax  apenas reticulócitos (48h - terçã) 
 Plasmodium malariae  preferencialmente hemácias maduras (72h - quartã) 
Sintomatologia 
Fase assintomática inicial (mal estar, cefaleia, 
cansaço e mialgia) 
Devido ao ciclo eritrocítico: 
 Anemia (destruição dos eritrócitos 
parasitados) e palidez 
 Febre, calafrio e sudorese (citocinas) 
o Acesso malárico coincide com a 
ruptura das hemácias 
o Após fase inicial torna-se 
intermitente 
 Náuseas e vômitos (junto à crise) 
 Trombos? (citoaderência  rosetas) 
 Lesão glomerular (imunocomplexos) 
 Esplenomegalia (malária crônica) 
Malária grave e complicada 
 Malária cerebral (forte cefaleia, 
hipertermia, vômitos, sonolência, 
convulsões) 
 IRA 
 Edema pulmonar agudo 
 Hipoglicemia 
 Icetrícia 
 Hemoglobinúria 
Transmissão 
 Vetorial (fontes para o mosquito são 
pessoas contaminadas) 
Tratamento 
 Cloroquina 
 Artemisina 
Diagnóstico 
 Gota espessa 
 Imunocromatografia 
o Proteína 2 rica em His 
o LDH do P. falciparum 
São liberados 
esporozoítos que 
atingem as gg. salivares 
(via hemolinfa) 
Esporozóitos são inoculados e 
chegam na corrente sanguínea
Nos hepatócitos, diferenciam-
se em trofozoítos pré-
eritrocíticos, e formamesquizontes
Dos esquizontes surgem 
merozoítos que invadirão os 
eritrócitos, sofrem nova 
esquizogania
Depois de algumas ferações, 
merozoítos diferenciam-se em 
gametócitos
No intestino médio, 
transformam-se em 
macrogameta 
8 microgametas 
O zigoto é formado, passa 
a movimentar-se 
(oocineto)e se encista 
(intestino médio)  
oocisto 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Diptera SUBORDEM: Nematocera 
FAMÍLIA: Culicidae SUBFAMÍLIA: Anophelinae TRIBO: Anophelini GÊNERO: Anopheles 
Vetor – Malária 
Mosquito-prego – anofelino 
Anopheles sp. 
A.aquasalis 
A.darlingi 
 
 
 
 O mais escuro (comparação a olho nu) 
 Asa manchada 
 OVIPOSIÇÃO: isolados sobre a água 
 Importante transmissor devido: antropofilia, domesticidade, suscetibilidade ao plasmódio e 
densidade (nº de exemplares) 
 
Macho 
 Maior 
 Antena plumada 
Fêmea 
 Menor 
 Antena pilosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anopheles aquasalis: Costa (AM até SP), vetor secundário da filariose em Belém (PA), anoitecer 
Anopheles albitarsis: Natal, Salvador, Vitória e Baixada Fluminense, elevada antropofilia 
Anopheles cruzii: Sul do Brasil, criadouro nas folhas de Bromeliaceae 
Anopheles bellator: Planícies, criadouro nas folhas de bromélia expostas ao sol 
Anopheles gambiae: África 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Diptera SUBORDEM: Nematocera 
FAMÍLIA: Culicidae SUBFAMÍLIA: Culicinae TRIBO: Aedini GÊNERO: Aedes 
 
 
Vetor – Dengue/Febre amarela/Zika 
Mosquito da dengue 
Aedes aegypti 
 A partir de 1967, houve a reintrodução 
 Em 1986, foi detectado o Aedes albopictus no Brasil 
 Transmissores do vírus da dengue e da febre amarela 
 Hematofagia, cópula e oviposição são diurnas 
 OVIPOSIÇÃO: isolados e próximo d’água, na parede do recipiente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características 
 Coloração marrom 
 Lira no tórax 
 Patas listradinhas 
 Pontinhos brancos (a olho nu) 
 
 
 
 
 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Diptera SUBORDEM: Nematocera 
FAMÍLIA: Culicidae SUBFAMÍLIA: Culicinae TRIBO: Culicini GÊNERO: Culex 
 
 
 
Vetor – Filariose 
Culex quinquefasciatus 
 Altamente antropofílico 
 Hematofagia noturna e somente domiciliar 
 Transmissores da filariose bancroftiana e maior perturbador do repouso noturno humano 
 Recife, Olinda, Maceió, Belém ainda apresentam elevados índices de casos 
 OVIPOSIÇÃO: unidos, formando “jangada” sobre a água parada, poluídas por matéria orgânica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características 
 Coloração mais clara 
 Lâmina amarelinha 
 Listras (a olho nu) 
Macho 
 Antena plumada 
Fêmea 
 Antena pilosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Siphonaptera FAMÍLIA: Pulicidae 
SUBFAMÍLIA: Pulicinae 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Siphonaptera FAMÍLIA: Pulicidae 
 
 
Pulgas – Ordem Siphonaptera (sifonápteros) 
 Insetos sem asas 
 Aparelho bucal de tipo picador-sugador 
 As pernas estão adaptadas para o salto 
 Transmitem: 
o Peste bubônica (Yersinia pestis) 
o Tifo murinho (Rickettsia typhi) 
o Hospedeiras de alguns cestódeos 
(Taenia sp., H.nana, por exemplo) 
 Pequenos organismos (1 a 3 mm), sendo 
os machos um pouco menores que as 
fêmeas. 
 As pulgas vivem parte do tempo sobre os 
animais de onde retiram seu alimento e 
parte nos ninhos e lugares de permanência 
deles. Aí põem seus ovos e desenvolvem-
se as larvas e pupas; 
 Cada uma tem seu hospedeiro preferido, 
mas na falta dele buscam qualquer outro. 
 Fêmeas e machos adultos alimentam-se 
exclusivamente de sangue, mas suportam 1 
a 2 semanas de jejum. 
 No macho é possível ver o órgão sexual 
(edeago) 
 Possuem cerdas 
 Ápteros: último par de patas (para saltar) 
 As espécies mais importantes são: 
o Pulga do homem (Pulex irritans) 
o Pulga do gato / cachorro 
(Ctenocephalides) 
o Pulga do rato (Xenopsylla cheopis) 
o Pulga do porco (Tunga penetrans) 
 
 
 
 
 
Pulex irritans (pulga das casas ou do homem) 
 
•Cosmopolita. 
•Pode alimentar-se do cão e, mais 
raramente, em outros animais. 
•Só procura um hospedeiro para 
alimentar-se. 
•A saliva que injeta produz irritação local, 
com halo eritematoso e forte prurido, 
podendo sensibilizar os pacientes e 
perturbar lhes o sono. 
•Em geral, essa pulga não transmite 
doenças. 
•Como vive na poeira do chão e aí põe 
seus ovos e cria suas larvas e pupas, o 
controle é feito com inseticidas e pela 
remoção da poeira (de preferência com 
aspirador). 
 
 
 
 
 
 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Siphonaptera FAMÍLIA: Pulicidae 
SUBFAMÍLIA: Archaeopsyllinae 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Siphonaptera FAMÍLIA: Pulicidae 
SUBFAMÍLIA: Xenopsyllinae 
Ctenocephalides sp. (pulgas de cães e gatos) 
 
Ctenocephalides canis 
Locais com temperatura e umidade elevadas (Manaus, Salvador). 
Ctenocephalides felis 
Locais subtropicais (sudeste) 
 Chegam a ser mais abundantes no domicílio (com esses 
animais) que a Pulex irritans 
 Importância humana e veterinária: 
o HI de Dipylidium caninum e Dipetalonema 
reconditum; 
o Vetores de Rickettsia felis 
o Infectam-se com Leishmania infantum chagasi 
 Fêmea 
o Maior 
o Cerdas na parte posterior 
 Macho 
o Menor 
o Sem cerdas 
o Edeago 
 
 
 
 
Xenopsylla cheopis (pulga do rato) 
 Cosmopolita 
 Principal transmissora da peste bubônica e 
tifo murino entre roedores domiciliares, podendo 
depois passar destes para humanos 
Peste bubônica: (Yersinia pestis – infectante nas 
fezes dessecadas da pulga, durante 16 meses). 
Sintomatologia 
 Linfadenite dolorosa (tende a supurar) 
 Lesões parenquimatosas de tipo hemorrágico 
e necroses, no fígado, baço, pulmões (muito 
letal/transmissão direta – pessoa-pessoa) e meninges. 
 Na forma septicêmica: prostração, delírio e 
choque, com morte em 3-5 dias. 
Epidemiologia 
O ecossistema em que circula Yersinia pestis, em 
áreas urbanas, requer populações abundantes de ratos domésticos e de suas pulgas, Xenopsylla cheopis, 
principalmente. As pulgas infectam-se ao sugar em um animal em fase septicêmica. 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Siphonaptera FAMÍLIA: Tungidae 
Controle 
 Combate aos roedores (privar esses animais de acesso aos alimentos, cuidando para 
que os depósitos, armazéns e casas os tenham protegidos por telagem, containers, armários e 
recipientes bem fechados 
 Usar rodenticidas / ratoeiras ( quando o número de roedores for pequeno) 
 Inseticidas (controle das pulgas) 
 Vacinação e medicação preventiva 
 Educação sanitária 
 
 
Tunga penetrans – Tungíase (pulga do porco/ bicho de pé) 
Características: 
 Popularmente é a “pulga-da-areia”, a “pulga-do-porco” ou o “bicho-
do-pé”, cuja fêmea, quando grávida, parasita a pele do porco ou, 
eventualmente, a das pessoas. 
 É a menor das pulgas (1 mm de comprimento) e tem a região frontal 
com uma ponta aguda que lhe permite furar a pele e aí introduzir-se. 
 Os adultos, machos e fêmeas virgens, vivem no solo arenoso, quente 
e seco dos chiqueiros e imediações. 
 Na pele fica completamente 
enterrada, deixando apenas a 
extremidade posterior exposta ao ar, 
para respirar. Enquanto aí permanece, alimentando-se de sangue, 
seu abdome vai sendo progressivamente distendido pelamassa de 
ovos que acumula, até alcançar o tamanho de uma ervilha ao fim 
de uma semana. Uns 100 ovos são, então, expelidos e a fêmea, 
agora murcha, é expulsa pela reação inflamatória desenvolvida 
em torno dela. No solo, os ovos eclodem e produzem larvas que 
passam a pupas. Estas darão insetos adultos ao fim de 17 dias ou 
mais. 
 
Sintomatologia 
 Cada lesão assemelha-se a um furúnculo e o número delas varia de uma única a centenas ocorrendo 
ao mesmo tempo 
 Planta dos pés, os artelhos, os espaços entre eles e sob as unhas 
 Prurido tolerável. Mas a reação inflamatória pode tornar o local tumefeito e dificultar ou impedir a 
marcha, se o número de parasitos for grande 
 O perigo é que essas feridas abertas e em contato com o solo, em pacientes que andam descalços, 
podem contaminar-se com o bacilo do tétano (Clostridium tetani). Também podem infectar-se com 
Clostridium perfringens (gangrena gasosa). Outro risco é a blastomicose (Paracoccidioides 
brasiliensis) 
Tratamento e prevenção 
 Inseticidas na pele 
 Uso constante de calçado e aspersão de inseticidas nos lugares suspeitos 
 
 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Phthiraptera 
SUBORDEM: Anoplura FAMÍLIA: Pediculidae GÊNERO: Pediculus 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Phthiraptera 
SUBORDEM: Anoplura FAMÍLIA: Phthiridae GÊNERO: Phthirus 
 
 
 
 
Piolho e chato – ( Pediculus capitis / Phthirus pubis) 
 
Os piolhos sempre foram companheiros assíduos do homem e, 
em muitas ocasiões produziram epidemias de tifo ou de outras 
rickettsioses. 
A infestação por piolhos é denominada pediculose 
 
1. Pediculus humanus (= P. humanus corporis) vive nas partes 
cobertas do corpo e cola seus ovos às fibras das vestes 
2. Pediculus capitis (= P. humanus capitis) habita a cabeça das 
pessoas e seus ovos ficam cimentados na base dos fios de cabelo 
3. Pthirus pubis ou piolho-do-púbis é menor que os outros 
localizando-se na região pubiana e perineal 
 
Morfologia 
 São achatados dorso-ventralmente esem asas 
 Aparelho bucal picador-sugador 
 As pernas são fortes e no tarso nota-se uma forte garra 
que se opõe a um processo na tíbia; esse conjunto (garra + 
processo tibial) forma uma pinça, com a qual o inseto fica 
firmemente abraçado ao pelo ou a fibra. 
 Machos e fêmeas podem ser diferenciados pela extremidade abdominal 
que é arredondada nos machos e provida de uma reentrância nas 
fêmeas. Não raro, a genitália do macho evidencia-se pela face ventral. 
 Ovoposição: aderidos aos pelos ou às fibras e são conhecidos por 
lêndeas. Elas são operculadas, branco-amareladas, medindo ~1 mm de 
Pediculus e 0,5 mm em Pthirus. 
Transmissão 
 Contato / contato sexual (Pthirus pubis) 
 A coabitação em locais apertados, os transportes coletivos, abraços e 
brincadeiras infantis etc. facilitam a transmissão 
 Temperatura, umidade e odor são estímulos para que os piolhos 
mudem de hospedeiro. 
Controle 
- Pediculus humanus: banho e 
troca de roupa diária; aquecimento das roupas do corpo e de 
cama (70º.C/1hora); inseticidas. 
- Pediculus capitis: catação manual; penteação ou escovação 
frequente; ar quente (secador); corte curto ou raspagem dos 
cabelos; solução salina (provoca exosmose das lêndeas e sua 
morte); óleos, cremes e vaselina (os fios tornam-se 
escorregadios e não permitem a aderência). Há sérias 
controversas em relação à utilização de medicamentos. 
- Phtirus pubis: catação manual, raspagem e ar quente. 
 
 
 
 
 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Arachnida ORDEM: Astigmata 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Arachnida ORDEM: Astigmata 
SUBORDEM: Psoroptidia FAMÍLIA: Acaridae e Sarcoptidae 
 
 
Os carrapatos de animais domésticos são artrópodes de tamanho 
pequeno ou médio, que, em jejum ou pouco alimentados, têm o 
corpo achatado no sentido dorso-ventral; 
- Doenças produzias por carrapatos: dermatite por picada; paralisia 
ascendente por picada; 
- Doenças transmitidas por carrapatos: febre maculosa**; febre 
Q; febre recorrente; tularemia; doença de Lyme; erlichiose; 
babesiose; tifo de Queensland. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
**“Carrapato estrela” – Amblyoma cajennense 
Subordem: Ixodides 
Família: Ixodidae, Gênero: Amblyoma 
Larvas: “carrapatinhos” ou “micuins” 
Principal transmissor da febre maculosa (Rickettsia rickettsi) 
 
 
 
 
 
 
 Algumas alergias respiratórias como a asma e a rinite alérgica (Família Acaridae), bem como 
dermatites alérgicas podem ser devidas aos ácaros e seus produtos, encontrados nas poeiras. 
 
 A dermatose produzida por Sarcoptes scabiei, mais conhecida como “sarna” (Família Sarcoptidae), 
é infestação cosmopolita encontrada em todos os climas e regiões. Uma semana ou mais após o 
contágio, aparece o prurido, que é mais intenso à noite. Outros dados clínicos são o aparecimento de 
trajetos escuros na pele (sujeira e dejeções dos parasitos acumuladas nas galerias da epiderme) e 
pequena pápula no fim da galeria, onde se encontra um ácaro. 
 
 
 
Macho 
 Apresenta antenas 
 
 
 
 
 
 
 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Diptera 
SUBORDEM: Cyclorrhapha FAMÍLIA: Calliphoridae GÊNERO: Cochliomyia 
Miíases 
 
Infestação de vertebrados vivos por larvas de dípteros que se alimentam de tecido (vivo ou morto), 
de substâncias corporais ou alimento ingerido pelo hospedeiro. Pertencem à subordem 
Cyclorrhapha/Muscomorpha. Podem ser cutâneas ou cávitarias (bucal), furuncular (Dermatobia hominis) 
ou traumática (Cochliomyia hominivorax). 
Classificação: 
Obrigatórias 
 Tecidos vivos 
 Cochliomyia 
hominivorax 
 Dermatobia hominis 
 
 
 
 
Facultativas 
 Matéria em 
decomposição 
 Cochliomyia 
macellaria 
 Sarcophaga sp. 
 Entomologia forense/ 
Terapia larval 
Pseudomiíases (não se 
desenvolvem) 
 Alimentos 
 Náuseas, diarreia, dor 
abdominal 
 Stratiomyidae 
 Syrphidae (flores) 
 Tephritidae (maçã) 
 Piophilidae (queijo) 
 
 
 
 
As “varejeiras/bicheiras” são moscas de porte médio, corpo curto e grosso, cores metálicas brilhantes 
(azuis, verdes ou cúpreas). Cochliomyia hominivorax é parasito obrigatório na fase larvária (larvas 
biontófagas) e portanto produtora de miíases. Os adultos apresentam aparelho bucal do tipo lambedor, 
alimentando-se de matéria orgânica animal. Os adultos copulam uma só vez, e 
após a cópula as fêmeas iniciam a postura nas aberturas naturais do corpo 
(narinas, vulva, ânus) ou em alguma solução de continuidade (feridas, incisões 
cirúrgicas). Põem de 10-300 ovos em cada local, aglomerados uns aos outros. 
Em menos de 24 horas as larvas eclodem e passam a nutrir-se vorazmente de 
tecidos vivos. Após 6 a 7 dias, caem ao solo para pupar. As pupas, cerca de oito 
dias depois dão liberdade aos adultos. Os adultos alimentam-se de néctar, 
secreções de feridas, etc. 
 
Cochliomyia macellaria: as larvas de C. macellaria e de outras espécies da 
família são necrobiontófagas (alimentam-se sobre cadáveres e animais mortos), 
sendo de interesse para a Medicina Legal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
** larva com risco preto até o terceiro segmento. 
 
 
 
 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Diptera SUBORDEM: 
Cyclorrhapha FAMÍLIA: Oestridae SUBFAMÍLIA: Cuterebridae GÊNERO: Dermatobia 
 
 
 
Dermatobia. hominis é uma mosca robusta com ~15mm de comprimento; as peças bucais são atrofiadas 
(pois o inseto adulto não se alimenta durante sua curta existênciade 2 a 19 dias).O berne é uma dermatite 
parasitária devida às larvas dessa mosca. Para desovar a fêmea procura agarrar um inseto zoófilo (sobretudo 
hematófago) e, em pleno voo, nele cola seus ovos. Após uma semana, quando o inseto vetor pousar ou for 
alimentar-se sobre um animal ou uma pessoa, as larvas levantam o opérculo do ovo e passam para a pele, 
onde penetram. A larva perfura a pele (ou penetra pela picada do inseto), instalando-se com os espiráculos 
posteriores aflorando à superfície cutânea, para respirar. Pelo extremo anterior, provido de 2 ganchos, 
alimenta-se e cresce. Em torno delas surge inflamação e a formação de uma cápsula fibrosa. O orifício 
aberto possibilita a entrada de larvas de outras moscas e várias bactérias que podem complicar o quadro. 
Externamente a lesão parece um furúnculo. As principais espécies de insetos veiculadores de ovos de D. 
hominis são moscas hematófagas (Sapromusca bruna; Fannia sp; Sarcophagula sp) e dípteros hematófagos 
(Neivamyia lutzi; Stomoxys calcitrans; Aedes sp; Psorophora sp). 
Tratamento: recomenda-se tirar o berne logo que seja percebido. A melhor maneira de se retirar o berne é 
matando-o por asfixia: (a) raspar os pelos da região (cabeça); (b) colar um pedaço de esparadrapo; (c) deixar 
por uma hora; (d) retirar o esparadrapo: o berne 
deve estar aderido ao mesmo, caso não esteja, com 
ligeira compressão, sairá; (e) tratar a ferida com 
bacteriostático local. Obs.: deve-se matar o berne 
antes de tentar retirá-lo. 
 
** larva gordinha (parece um casulo), com 
pontilhados nos segmentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cochlyomia hominivorax (Varejeira/ bicheira) 
 
 Verde com azul metálico 
 Fêmeas  OVOS (200-300/dia) 
o Narina, boca, vulva e ânus 
o Feridas 
o Incisões cirúrgicas 
 TRAUMÁTICA 
 Remover larva + antibióticos + bacteriostático local 
 
Dermatobia hominis (Berneira) 
 
 Vivem 10 dias 
 Tórax cinza, marrom 
 Abdome azul metálico 
 CUTÂNEA ou OCULAR 
 Fêmea coloca ovos no abdome de 
outro inseto (ex: Aedes) 
 Ovos penetram pele sã e evoluem na 
lesão 
 TERMOTROPISMO 
 Furúnculo (40-60 dias) 
 Remover larva + antibióticos 
 
REINO: Animalia FILO: Arthropoda CLASSE: Insecta ORDEM: Diptera 
SUBORDEM: Cyclorrhapha FAMÍLIA: Sarcophagidae GÊNERO: Sarcophaga 
 
 
 
 
 
Os insetos adultos alimentam-se de fezes, da carne de animais mortos e de sucos de frutas (míiase 
facultativa). As fêmeas são larvíparas e depositam suas larvas onde haja matéria orgânica em decomposição 
ou cadáveres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há 2 tipos de miíases: 
1. As produzidas por larvas biontófagas, capazes de invadir tecidos normais e iniciar um processo 
patológico. São devidas a Dermatobia hominis e a Cochliomyia hominivorax. 
2. As produzidas por larvas necrobiontófagas, que são invasoras secundárias de lesões anat omopatológicas 
pré-existentes. Entre as muitas espécies responsáveis encontram-se: Cochliomyia macellaria, alguns 
Sarcophagidae e espécies dos gêneros Phaenicia, 
Chrysomyia, Fannia, Musca e Muscina. 
 
 
ENTOMOLOGIA FORENSE E DROGAS 
 
Outro aspecto a ser ressaltado é que os insetos também 
podem ser utilizados na detecção de drogas, lícitas ou 
ilícitas, presentes no corpo (estimulantes ou depressores 
do SNC, antidepressivos, etc.). A utilização dos insetos 
como recurso para análise apresenta várias vantagens. 
Assim, quando não há elementos necessários para a 
realização da análise toxicológica e/ou o cadáver se 
encontra em estágio de decomposição avançada, os 
insetos também são utilizados uma vez que eles 
apresentam uma relação direta com o cadáver ou carcaça. 
A análise dos insetos, especialmente larvas de dípteros 
encontradas num corpo em decomposição pode servir 
não apenas para a estimativa do intervalo pós-morte e 
como indicador forense, mas também na identificação de 
substancias ou drogas. 
 
 
MOSCAS E TERAPIA LARVAL 
 
 Consiste no uso de larvas de moscas com hábitos saprófagos, ou seja, que se alimentam de tecido 
putrefato, para o tratamento de feridas de difícil cicatrização, sendo usado normalmente as larvas da 
mosca Lucilia sericata. 
 As larvas aplicadas promovem a cura por meio de vários mecanismos, como a liquefação do tecido 
necrosado, remoção de bactérias, secreção de substâncias que auxiliam a cicatrização e estimulam o 
crescimento de tecido de granulação, entre outros. 
 Trabalham de forma seletiva, assimilando apenas os tecidos mortos, como os tecidos mortos não há fibras 
nervosas não causa qualquer dor ao paciente, após 3 ou 4 dias é efetuado a troca das larvas. O tratamento 
demora cerca de 2 a 6 meses.

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