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Formação Docente para a Diversidade

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FORMAÇÃO DOCENTE 
PARA A DIVERSIDADE 
Tania Mara Fantinato
FORMAÇÃO DOCENTE 
PARA A DIVERSIDADE 
Fundação Biblioteca Nacional
ISBN 978-85-387-4259-3
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FORMAÇÃO DOCENTE 
PARA A DIVERSIDADE
Tania Mara Fantinato
IESDE BRASIL S/A
Curitiba
2014Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
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© 2014 – IESDE BRASIL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem 
autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
Todos os direitos reservados.
IESDE BRASIL S/A. 
Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200 
Batel – Curitiba – PR 
0800 708 88 88 – www.iesde.com.br
Produção
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO 
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
__________________________________________________________________________________
F219f
Fantinato, Tania Mara
Formação docente para a diversidade / Tania Mara Fantinato. - 1. ed. - Curitiba, PR : 
IESDE BRASIL S/A, 2014. 
132 p. il. ; 21 cm.
ISBN 978-85-387-4259-3
1. Professores - Formação. 2. Prática de ensino. I. Título.
14-15618 CDD: 370.71
 CDU: 37.02 
__________________________________________________________________________________
03/09/2014 09/09/2014 
Capa: IESDE BRASIL S/A.
Imagem da capa: Shutterstock
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Apresentação
O Guia de Estudo da disciplina de Formação Docente para a Diversidade tem 
como objetivo auxiliar o professor na sua práxis pedagógica disponibilizando infor-
mações sobre a diversidade presente nos diferentes níveis e modalidades de ensino 
da educação brasileira. 
Valorizar a formação e a função do docente no contexto escolar é essencial, 
por isso este Guia de Estudo tem por objetivo colaborar com os profissionais da 
Educação dando subsídios teóricos para a reflexão de uma prática inovadora e signi-
ficativa, contribuindo com a construção de uma escola de qualidade.
A consciência política dos educadores deve convergir para o trabalho que se faz 
dentro da escola, no coletivo, intencional e transformador da realidade. É na prática 
da reflexão que a escola de qualidade constrói/reconstrói/socializa com competên-
cia e cumpre sua função social. 
Os docentes são profissionais da Educação essenciais para os processos de mu-
dança da sociedade, pois contribuem com seus saberes, seus valores e suas experi-
ências para melhorar a qualidade da Educação.
Esperamos que o material suscite reflexões, auxiliando os docentes a criarem 
novas práticas modernas e contextualizadas para essa escola de qualidade, que abri-
ga a diversidade de forma democrática e garante a todos o acesso e a permanência 
nela. 
 Bons estudos!
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Sobre a autora
Tania Mara Fantinato
Pedagoga com habilitação em Administração e Supervisão Escolar, Especialista 
em Gestão Educacional e Mestre em Engenharia de Produção com ênfase em Mídia 
e Conhecimento. 
Autora de materiais didáticos para Educação Infantil e capacitação de professo-
res. Atua como professora de cursos de graduação, orientadora de monografias, e 
também como coordenadora de cursos de Pedagogia em diferentes instituições de 
Ensino Superior. 
Responsável pela consultoria pedagógica na área de Informática Educativa no 
projeto Digitando o Futuro das escolas municipais. Experiência de 12 anos como 
diretora de escola municipal, desenvolvendo um trabalho de Gestão de Qualidade 
Total, integrado à comunidade escolar, sendo premiada pela Câmara de Vereadores 
de Curitiba. 
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Sumário
Aula 01 A PRÁTICA DOCENTE NA DIVERSIDADE 9
PARTE 01 | POR QUE PENSAR A DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO? 11
PARTE 02 | FORMAÇÃO DOCENTE E ÁREAS DE ATUAÇÃO 14
PARTE 03 | DIVERSIDADE CURRICULAR: UM DESAFIO 17
Aula 02 NÍVEIS DE ENSINO 21
PARTE 01 | EDUCAÇÃO BÁSICA 23
PARTE 02 | EDUCAÇÃO SUPERIOR 26
PARTE 03 | POLÍTICAS PÚBLICAS NA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 29
Aula 03 MODALIDADES DE ENSINO 33
PARTE 01 | DEFINIÇÃO DE MODALIDADES DE ENSINO 35
PARTE 02 | FINALIDADES E OBJETIVOS 38
PARTE 03 | CARACTERÍSTICAS CURRICULARES E DIRETRIZES 42
Aula 04 EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE 45
PARTE 01 | A EDUCAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO 47
PARTE 02 | EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 51
PARTE 03 | ABRANGÊNCIA DE CURSOS X MERCADO DE TRABALHO 54
Aula 05 EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 59
PARTE 01 | O QUE É A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 61
PARTE 02 | O QUE PRETENDE A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 64
PARTE 03 | LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA E A LDB 67
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Sumário
Aula 06 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 71
PARTE 01 | O OBJETIVO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 73
PARTE 02 | DIREITO DE ACESSO E GRATUIDADE 77
PARTE 03 | AÇÕES E PROGRAMAS DE INCENTIVO E CERTIFICAÇÃO CONFORME A LEI 80 
Aula 07 EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO 83
PARTE 01 | DEFINIÇÕES DA LEI PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL 85
PARTE 02 | ADAPTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO A ALUNOS ESPECIAIS 89
PARTE 03 | DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL SER INCLUSIVA 92 
Aula 08 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 95
PARTE 01 | O QUE É A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 97
PARTE 02 | LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 100
PARTE 03 | REGULAMENTAÇÃO E CERTIFICAÇÃO 104 
Aula 09 EDUCAÇÃO NO CAMPO E EDUCAÇÃO INDÍGENA 107
PARTE 01 | EDUCAÇÃO NO CAMPO 109
PARTE 02 | EDUCAÇÃO INDÍGENA 111
PARTE 03 | O QUE DIZ A LEI SOBRE A EDUCAÇÃO INDÍGENA? 114
Aula 10 PANORAMA DA DIVERSIDADE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL 119
PARTE 01 | AÇÕES E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DE ACESSO À EDUCAÇÃO 121
PARTE 02 | A CONTRIBUIÇÃO DAS AÇÕES DE INCENTIVO À EDUCAÇÃO 124
PARTE 03 | O PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO COMO AGENTE DE MUDANÇAS 129
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Analisar os princípios da política 
educacional, respeitando a diversidade e 
eliminando as discriminações no contexto 
escolar para o pleno desenvolvimento 
da cidadania. Uma ação pedagógica 
comprometida com o processo ensino- 
-aprendizagem.
A PRÁTICA DOCENTE 
NA DIVERSIDADE 
Aula 01
Objetivo:
M
on
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Bu
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 11
A PRÁTICA DOCENTE 
NA DIVERSIDADE 
Pa r t e
01
POR QUE PENSAR A DIVERSIDADE NA 
EDUCAÇÃO? 
Educação, direito de todos e dever da família e do Estado, 
é a base para a construção e o desenvolvimento de uma socie-
dade mais justa, solidária e livre, e contribui tanto para o pro-
cesso de desenvolvimento individual quanto para o desenvolvi-
mento social. No Brasil são marcantes as diferenças regionais e 
sociais, portanto, na escola convivem pessoas das mais diversas 
origens, raças, credos, gênero e condições sociais; isto é, nela 
encontramoso retrato dessa mistura que traduz a diversidade 
do povo brasileiro, e para a qual os educadores precisam se 
preparar e desenvolver ações que cumpram o preceito consti-
tucional de que “todos são iguais perante a lei” (CF, Art. 5.º).
Precisamos ter uma escola flexível, que valorize as diferen-
ças. Isso significa adotar uma nova forma de pensar a educação: 
saber que toda aprendizagem se dá por meio de interações, es-
timular a cooperação e, dessa forma, construir novas formas de 
aprendizagem. Uma escola de qualidade é aquela onde crianças, 
jovens e adultos conseguem desenvolver competências necessá-
rias ao exercício de sua humanidade e de sua cidadania plena.
No início do século XXI, o perfil das escolas tradicionais já 
não serve mais, pois a escola não detém mais o monopólio de 
informações, uma vez que as tecnologias disponibilizam tudo 
isso de forma agradável e lúdica. A lógica hoje é de uma escola 
flexível, que valorize e desenvolva as diferenças e comparti-
lhe o desafio de aprender o que fazer e quais práticas adotar, 
atendendo às exigências atuais, adaptando-se aos alunos e não 
o inverso. Os professores devem basear o seu fazer pedagógico 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 12
A PRÁTICA DOCENTE 
NA DIVERSIDADE 
Pa r t e
01
reconhecendo e desenvolvendo as diferentes inteligências dos 
alunos, valorizando os estilos de aprendizagem, complemen-
tando e estimulando aprendizagens diferentes.
Valorizar a diversidade de culturas, as várias formas de 
ver o mundo, de se expressar e de se relacionar com a comuni-
dade escolar são mudanças necessárias para que a escola de-
senvolva a aprendizagem da convivência, do respeito e da to-
lerância, cumprindo assim com o que prevê a Lei de Diretrizes 
e Bases – LDB 9.394/96 em seu artigo 1.º.
Extra 
Indicamos a leitura do livro Educação como Prática da 
Diferença, de Anete Abramowicz, Lucia Maria de Assunção Barbosa 
e Valter Roberto Silvério. Do Armazém do Ipê (Editores Associados), 
Campinas/SP: 2006. Disponível em: <http://books.google.com.
pe/books?id=sRUOlZKSNFQC&printsec=frontcover&dq=Educa%C3
%A7%C3%A3o+como+pr%C3%A1tica+da+diferen%C3%A7a&hl=pt-BR
&sa=X&ei=6wPgU7jAKpPMsQSO3oLgCg&ved=0CCQQ6AEwAA#v=o
nepage&q=Educa%C3%A7%C3%A3o%20como%20pr%C3%A1tica%20
da%20diferen%C3%A7a&f=false>. Acesso em: 20 ago. 2014. 
Atividade
Tendo como referência o Projeto Pedagógico de sua escola 
e seus planejamentos de aula, observe como a escola valoriza 
em seus programas e atividades a diversidade cultural. Elabore 
um registro com comentários relacionados ao tema trabalhado.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 13
A PRÁTICA DOCENTE 
NA DIVERSIDADE 
Pa r t e
01
Referências 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. 
Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Publicada no Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 
27833-27841.
______. Ministério da Educação; Conselho Nacional da Educação. Parecer CNE/
CP n. 5, de 13 de dezembro de 2005 que trata das Diretrizes Curriculares 
Nacionais para o Curso de Pedagogia. Disponível em: <http://portal.mec.
gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp05_05.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2014.
______. Ministério da Educação; Conselho Nacional da Educação. Parecer 
CNE/CP n. 3, de 21 de fevereiro de 2006. Re-exame do Parecer CNE/CP n. 
5/2005, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de 
Pedagogia. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/
pcp03_06.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2014.
______. Ministério da Educação; Conselho Nacional da Educação. Parecer CNE/
CP n. 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Diretrizes Curriculares 
Nacionais para o Curso de Pedagogia. Licenciatura. Disponível em: <http://
portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp01_06.pdf>. Acesso em: 20 ago. 
2014.
MELLO, Guiomar Namo de. Educação Escolar Brasileira: o que trouxemos do 
século XX? Porto Alegre: Artmed, 2003. 
Resolução da atividade
Resposta livre.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 14
A PRÁTICA DOCENTE 
NA DIVERSIDADE 
Pa r t e
02
FORMAÇÃO DOCENTE E ÁREAS DE ATUAÇÃO
Para que se efetivem as intenções de conviver respeitando 
a diversidade, torna-se necessária a preparação dos professores 
para efetivação dos avanços no processo de aprendizagem. De 
nada adianta a opção filosófica que a escola adotar nem políti-
cas educacionais se o profissional não tiver formação adequada 
que possibilite mudanças significativas na qualidade da educação 
oferecida aos brasileiros. Os cursos que formam docentes devem 
preparar esses futuros profissionais para que valorizem a riqueza 
multicultural da população brasileira e respeitem tanto as dife-
renças individuais dos alunos como a diversidade regional.
Além da competência técnica promovida pelo conhecimen-
to científico, ferramenta essencial para o bom desempenho 
profissional, é necessário que o professor incorpore a convicção 
da importância da aprendizagem para que se efetivem as mu-
danças na realidade em que atua.
É importante que os educadores participem da elabora-
ção de propostas pedagógicas para que as intenções educati-
vas nelas expressas sejam concretizadas por meio de atividades 
contextualizadas e diversificadas que encantem os alunos e os 
incentivem ao esforço de aprender, convivendo de forma har-
mônica e respeitosa para com todas as formas de diferenças 
sejam elas culturais, étnicas ou sociais. 
Além da atuação no espaço escolar, a formação do pro-
fissional da Educação deve garantir também uma sustentação 
teórica para a intervenção junto a ONG’s, hospitais, empresas, 
editoras, na área de recursos humanos, projetos e campanhas 
socioeducativas, entre outras. A licenciatura em Pedagogia, 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 15
A PRÁTICA DOCENTE 
NA DIVERSIDADE 
Pa r t e
02
nos termos das Diretrizes Curriculares Nacionais, assegura a 
formação de profissionais da Educação prevista no artigo 64 
da Lei 9.394/96, que diz: 
Art. 64. A formação de profissionais de educação 
para administração, planejamento, inspeção, su-
pervisão e orientação educacional para a educa-
ção básica, será feita em cursos de graduação em 
pedagogia ou em nível de pós-graduação, a crité-
rio da instituição de ensino, garantida, nesta for-
mação, a base comum nacional.
Ao mesmo tempo em que forma professores, a Pedagogia 
prepara pessoas capazes de compreender e colaborar para a me-
lhoria da qualidade em que se desenvolve a educação na realida-
de brasileira, envolvidas e compromissadas com uma formação 
da ideia de transformação social. A intervenção do profissional da 
Educação, como sujeito de mudanças na realidade em que atua, 
deve ser marcada por uma multiplicidade de olhares, na contri-
buição da transformação do mundo e humanização de todos.
Extra 
Dica de filme: O milagre de Anne Sullivan. Direção: 
Arthur Penn. EUA. Disponível em: <www.youtube.com/
watch?v=lSIOTvH9qb8>. Acesso em: 20 ago. 2014. 
Atividade
Assinale V para verdadeiro e F para falso nas frases a seguir.
�( )� Cada cultura deve ser compreendida em seu contexto 
e, por isso, a escola deve comprometer-se para traba-
lhar de formas variadas, interagindo com o contexto e 
com a pluralidade cultural.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 16
A PRÁTICA DOCENTE 
NA DIVERSIDADE 
Pa rt e
02
�( )� A escola não pode se envolver com questões políticas, 
cumprindo apenas com o seu compromisso de ensinar 
os conteúdos previstos nos currículos escolares, sendo 
imparcial.
�( )� Na sociedade atual, a educação cumpre plenamente 
com seu dever de satisfazer as necessidades dos alu-
nos no seu cotidiano, possibilitando a incorporação de 
valores morais e éticos e de regras de convivência.
�( )� Toda criança traz consigo experiências acumuladas ao 
longo de sua vida com relação a atitudes, hábitos e 
valores que refletem a sua cultura e a do grupo em 
que está inserida. Essa aprendizagem ocorre por meio 
da socialização.
�( )� A escola tem como função social garantir o acesso ao 
conjunto de conhecimentos, bem como proporcionar 
estratégias de ensino para o pleno desenvolvimento 
de seus alunos.
Referências 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Publicada no Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 
27833-27841.
SENGE, Peter M. Escolas que aprendem: um guia da quinta disciplina para 
professores, alunos, pais e todos que se interessam pela educação. Porto 
Alegre: Artmed, 2004.
 Resolução da atividade
Gabarito: V, F, F, V, V. 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 17
A PRÁTICA DOCENTE 
NA DIVERSIDADE 
Pa r t e
03
DIVERSIDADE CURRICULAR: UM DESAFIO
As questões relacionadas ao currículo preenchem hoje as 
discussões de professores, pais, educadores, estudantes, pes-
quisadores e governantes, pois onde a diversidade se expande 
e os problemas sociais se fazem muito fortes, é de fundamental 
importância que a escola defina aquilo que é imprescindível 
discutir com o futuro cidadão. Cabe aí uma reflexão não só a 
respeito da seleção de conteúdos, estratégias e metodologias, 
mas também responder a algumas questões fundamentais: O 
que é currículo? Para que serve o currículo? A quem serve o 
currículo?
Parte-se do princípio de que currículo é construção, pos-
sui um sentido político e social, portanto, só terá sentido se 
for construído quando se pensa conjuntamente currículo e so-
ciedade, a partir de discussões interdisciplinares, em que se 
leva em conta a realidade na qual a escola está inserida, não 
deixando de lado a diversidade cultural que constitui o coti-
diano de todos os envolvidos no processo de construção desse 
currículo. Esse processo de construção exige o envolvimento e 
a participação de todos os profissionais do universo escolar em 
torno de um mesmo objetivo, que é garantir a democratização 
da escola mediante ações que privilegiem o trabalho coletivo, a 
participação e a prática interdisciplinar, respeitando as especi-
ficidades de cada área do conhecimento, bem como a formação 
de um indivíduo pronto para responder e enfrentar os desafios 
desse novo século.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE18
A PRÁTICA DOCENTE 
NA DIVERSIDADE 
Pa r t e
03
É necessário e urgente pensar na formação desse profis-
sional da Educação, onde se está colocando essa responsabili-
dade. Se por um lado a docência é tomada como base comum, 
Libâneo e Pimenta (1999) se referem ao pedagogo stricto sensu 
como aquele profissional cujas atribuições extrapolam a sala 
de aula e abrangem atividades como: pesquisa e planejamento, 
supervisão escolar, orientação educacional, gestão de sistemas 
escolares, coordenação pedagógica, formação continuada em 
escolas e outras instituições, participação em movimentos so-
ciais, em programas de educação de adultos e nas várias mo-
dalidades de ensino, seja ele formal, não formal ou informal. 
A educação se faz em toda a sociedade, em diferentes meios e 
espaços sociais, portanto, é preciso expandir a intencionalida-
de educativa, abrangendo diferentes tipos de formação, neces-
sárias ao exercício pleno da cidadania, referendando o papel do 
pedagogo como agente social transformador.
Extras 
Dicas de leitura: 
• Artigo: Formação de profissionais da educação – visão crí-
tica e perspectiva de mudança, dos autores José Carlos 
Libâneo e Selma Garrido Pimenta. Disponível em: <www.
scielo.br/pdf/es/v20n68/a13v2068.pdf>. Acesso em: 20 
ago. 2014. 
• Livro de Pedro Vasco Moreto: Construtivismo – a produ-
ção do conhecimento em aula, da editora DP&A, Rio de 
Janeiro: 2000. 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 19
A PRÁTICA DOCENTE 
NA DIVERSIDADE 
Pa r t e
03
Atividade
Faça uma análise do currículo de sua escola, reflita sobre 
suas considerações com um colega de trabalho e elabore um 
texto até 10 linhas sobre as seguintes questões: o que temos 
elaborado em nosso currículo? O que gostaríamos de ter? Quais 
mudanças são necessárias?
Referências 
LIBÂNEO, José Carlos; PIMENTA, Selma Garrido. Formação de profissionais da 
educação: visão crítica e perspectiva de mudança. Publicado em Educação & 
Sociedade, ano XX, nº 68, Dezembro/99. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/
es/v20n68/a13v2068.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2014. 
ROSA, Dalva E. Gonçalves; SOUZA, Vanilton Camilo (Org.) Políticas 
organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de professores. 
Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática 
tradicional. 3. ed., Porto Alegre: Artmed, 2000.
Resolução da atividade
Resposta livre.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE20
A PRÁTICA DOCENTE 
NA DIVERSIDADE 
Pa r t e
03
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Refletir sobre a legislação educacional 
e as políticas públicas, sua aplicação no 
cotidiano escolar, e os fundamentos da 
avaliação na prática educacional.
NÍVEIS DE ENSINO 
Aula 02
Objetivo:
 D
av
id
 K
os
ch
ec
k 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 
NÍVEIS DE ENSINO 
Pa r t e
01
23
EDUCAÇÃO BÁSICA
Nesta aula, abordaremos a organização do sistema educa-
cional brasileiro de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional 9.394/96. É consenso entre os profissionais 
da Educação que, da forma como se apresentam os níveis e 
modalidades de ensino, a educação escolar ainda deixa a dese-
jar quanto ao atendimento das necessidades de uma socieda-
de informatizada e do conhecimento. O conhecimento na visão 
atual resulta da interação entre o indivíduo, a informação e 
o significado que este lhe atribui. Para que a escola atenda a 
essas necessidades, é imprescindível uma proposta educativa 
consistente, que dê significado à prática pedagógica do profes-
sor. Precisamos de profissionais que saibam trabalhar os conhe-
cimentos de forma interdisciplinar, superando a fragmentação, 
conforme artigo 13 da LDB 9.394/96. 
Segundo o relatório da UNESCO sobre a educação para o 
século XXI, os quatro pilares da educação estão relacionados ao 
atendimento às exigências da nova ordem social e econômica, 
no qual os sistemas de ensino deverão dar condições de estrutu-
ra e funcionamento do sistema educacional, promovendo uma 
educação de qualidade para o pleno desenvolvimento do edu-
cando, principalmente no âmbito da Educação Básica.
A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o edu-
cando para o pleno exercício da cidadania, fornecendo-lhe 
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.Essa é a única etapa que, segundo a lei, é obrigatória e 
gratuita. Compõe-se a Educação Básica, segundo o artigo 21 da 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE24
NÍVEIS DE ENSINO 
Pa r t e
01
LDB 9.394/96, das seguintes etapas: Educação Infantil, Ensino 
Fundamental e Ensino Médio. 
As finalidades da Educação Básica, de acordo com o artigo 
22 da mesma Lei, são o desenvolvimento do educando, a forma-
ção comum indispensável para o exercício da cidadania e o for-
necimento de meios para o progresso no trabalho e em estudos 
posteriores. Para atingir esses fins, no artigo 23 da mesma Lei, 
estão previstos diferentes modos de organização, sempre tendo 
como prioridade o processo de ensino-aprendizagem, como: sé-
ries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de 
períodos de estudo e grupos não seriados com base na idade, 
competência ou outros critérios. Ainda em seu artigo 24, a LDB 
9.394/96 se refere ao funcionamento dos Ensinos Fundamental 
e Médio, estabelecendo regras comuns que devem ser cumpri-
das legalmente.
Extra 
Recomendamos a leitura do documento da UNESCO: Os 4 
Pilares da Educação. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.
org/images/0010/001095/109590por.pdf>. Acesso em: 20 ago. 
2014. 
Atividade
Segundo a LDB 9.394/96 qual nível de ensino é obrigatório 
e gratuito? 
�( )� Apenas Educação Infantil.
�( )� Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
�( )� Toda a Educação Básica.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 
NÍVEIS DE ENSINO 
Pa r t e
01
25
�( )� Somente o Ensino Fundamental.
�( )� Ensino Fundamental e Médio.
Referências 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Publicada no Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 
27833-27841.
DELORS, Jaques �(org. ). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para 
a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São 
Paulo: Cortez, 1998.
Resolução da atividade
Alternativa correta: B 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE26
NÍVEIS DE ENSINO 
Pa r t e
02
EDUCAÇÃO SUPERIOR
A diversidade do corpo discente no Ensino Superior na atu-
alidade vem requerendo mudanças nas atitudes dos professores 
universitários. É crescente o número de estudantes em cursos 
universitários oriundos de diferentes etnias, de classes sociais 
mais baixas ou portadores de deficiências. O importante para 
todos esses estudantes é que se sintam incluídos pelo sistema, 
sem sofrer qualquer tipo de discriminação. Por isso, a valoriza-
ção das pessoas que pensam ou agem de acordo com as normas 
condizentes com a cultura vigente da instituição pode causar a 
exclusão dos que pensam e agem diferente dela. 
É necessário, portanto, nos diferentes modos de ensinar, 
levar em consideração a existência de grupos identificados 
como subculturas. Assim se requer do professor uma linguagem 
mais adequada, para que os estudantes sintam-se valorizados. 
Mas esse processo não se dá apenas mediante o uso da lingua-
gem adequada, mas que os conteúdos das disciplinas ministra-
das não favoreçam a exclusão, daí a necessidade de se desen-
volver um currículo adequado, inclusivo, de modo que favoreça 
a inclusão no processo de ensino-aprendizagem. 
É importante que os professores considerem algumas ques-
tões como: conteúdo da disciplina que contemple a diversidade; 
estratégias de ensino que favoreçam a participação; reconhe-
cimento da diversidade como recurso educacional e avaliação 
que leve em conta a diversidade de valores e experiências.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 27
NÍVEIS DE ENSINO 
Pa r t e
02
Cabe, portanto, ao professor universitário, adotar uma 
pedagogia culturalmente receptiva, para um ensino eficaz. 
A Educação Superior está expressa nos artigos 43 a 57 da LDB 
9.394/96. Tem por finalidade formar profissionais nas diferen-
tes áreas do saber, promovendo a divulgação de conhecimentos 
culturais, científicos e técnicos através do ensino. A Educação 
Superior, de acordo com o artigo 45 da referida Lei, pode ser 
ministrada em estabelecimentos públicos ou particulares, e sua 
abrangência está especificada no artigo 44 da mesma Lei, como:
• cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis 
de abrangência, abertos a candidatos que atendem aos re-
quisitos estabelecidos pelas instituições de ensino;
• cursos de graduação abertos a candidatos que tenham con-
cluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classi-
ficados em processo seletivo;
• cursos de pós-graduação, compreendendo programas de 
mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfei-
çoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em 
cursos de graduação e que atendam às exigências das ins-
tituições de ensino;
• cursos de extensão, abertos a candidatos que atendam aos 
requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de 
ensino.
Extra 
Recomendamos a leitura dos artigos 43 a 57 da LDB 
9.394/96. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
l9394.htm>. Acesso em: 20 ago. 2014. 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE28
NÍVEIS DE ENSINO 
Pa r t e
02
Atividade
Faça uma reflexão sobre o Ensino Superior no Brasi. Escreva 
um texto de uma lauda explorando os pontos fortes e pontos 
fracos identificados.
Referências 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Publicada no Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 
27833-27841.
GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 2009.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira; TOSCHI, Mirza Seabra. 
Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 7. ed. São Paulo: 
Cortez, 2009.
Resolução da atividade
Resposta livre.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 29
NÍVEIS DE ENSINO 
Pa r t e
03
POLÍTICAS PÚBLICAS NA AVALIAÇÃO DA 
APRENDIZAGEM
Sabe-se que uma escola de qualidade transforma-se quan-
do todos os saberes se põem a serviço do aluno, cumprindo 
assim sua função social e política. 
Avaliar é uma atividade comum no nosso dia a dia. A escola 
pública deve ser democrática, garantindo a todos o acesso e 
permanência, proporcionando um ensino de qualidade que leve 
em conta as características específicas dos alunos. Muitos edu-
cadores visualizam a avaliação como uma senhora autoritária 
e não como uma amiga fiel e conselheira. Nesse contexto, a 
aprendizagem ainda é concebida como memorização ou domí-
nio de conteúdos do currículo apresentados de forma fragmen-
tada e sem significado. 
O ato de avaliar pode ser definido como o de atribuir valor 
a algo. À medida que os professores começam a mudar o pro-
cesso de ensino-aprendizagem, num sistema mais flexível, mu-
dam também sua forma de pensar a avaliação e esta passa a ter 
uma função formativa, como um indicador para reorientação da 
prática pedagógica. 
Em uma escola onde os professores propõem estratégias 
de ensino diferenciadas para garantir que os alunos dominem 
habilidades e competências, a avaliação não tem o aspecto de 
classificação ou julgamento, mas sim a função de apoiar a apren-
dizagem, visando a melhorias nos resultados dos alunos. Se en-
sinar bem é lidar coma diversidade, avaliar bem é ser capaz de 
colocar a avaliação a serviço de uma pedagogia diferenciada.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE30
NÍVEIS DE ENSINO 
Pa r t e
03
A avaliação deve ser um instrumento que permita aos pro-
fessores, alunos, pais e escola tomarem consciência de suas 
possibilidades, avanços e dificuldades, para tomada de deci-
sões, correções e rumos que deverão ser seguidos. No contex-
to das políticas públicas em prol da universalização do ensi-
no, o governo implantou algumas intervenções de natureza 
avaliativa, como: Censo Escola; Avaliação da Educação Básica 
(SAEB); Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM); Avaliação 
das Instituições de Educação Superior (AVALIES); Avaliação dos 
cursos de Graduação (ACG) e Exame Nacional de Avaliação do 
Desempenho do Estudante (ENADE).
Extras 
Assista ao vídeo sobre avaliação, disponível em: <www.
youtube.com/watch?v=f5ox HVJuM5I>.
Dica de leitura: A avaliação – da excelência à regulação das 
aprendizagens, do autor Philippe Perrenoud. Editora Artmed, 
Porto Alegre: 1999.
Atividade
Faça uma análise do sistema de avaliação de sua escola e 
reflita sobre as possíveis adaptações que seriam interessantes 
de serem feitas, para que a avaliação contribuísse de forma 
significativa no processo de ensino-aprendizagem.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 31
NÍVEIS DE ENSINO 
Pa r t e
03
Referência 
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. 
Porto Alegre: Artmed, 1999.
Resolução da atividade
Resposta livre.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE32
NÍVEIS DE ENSINO 
Pa r t e
03
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Expor os diferentes níveis e modalidades 
de ensino, observando o caráter flexível da 
legislação educacional vigente, levando-se 
 em conta a autonomia conferida aos 
sistemas de ensino e às suas respectivas 
redes.
MODALIDADES 
DE ENSINO 
Aula 03
Objetivo:
 Ig
or
 Z
h.
 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 35
MODALIDADES 
DE ENSINO 
Pa r t e
01
DEFINIÇÃO DE MODALIDADES DE ENSINO
A LDB 9.394/96 estabelece a finalidade da educação, 
sua organização, administração, níveis e modalidades, assim 
estabelecidos: Educação Básica (Educação Infantil, Ensino 
Fundamental e Ensino Médio) e Educação Superior. Com relação 
às modalidades de ensino, apresenta a seguinte organização: 
• Educação Especial – oferecida preferencialmente na rede 
regular de ensino, para educandos portadores de necessi-
dades especiais. 
• Educação de Jovens e Adultos – destinada àqueles que 
não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino 
Fundamental e Ensino Médio na idade própria. 
• Educação Profissional – integrada às diferentes formas de 
educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz 
ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida 
produtiva. É destinada ao aluno matriculado ou egresso do 
Ensino Fundamental, Médio ou Superior, bem como ao tra-
balhador em geral, jovem ou adulto (LDB, Art. 39).
• Educação a Distância – pretende expandir oportunidades 
de estudo, em locais onde os recursos são escassos e, ain-
da, familiarizar o cidadão com a tecnologia, oferecendo 
meios de atualização e capacitação profissional contínua.
A legislação abrange, ainda, as modalidades da Educação 
Indígena e Educação no Campo.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE36
MODALIDADES 
DE ENSINO 
Pa r t e
01
Devemos, portanto, oportunizar a educação para todos, 
seja na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio ou 
Ensino Superior. Percebe-se que para aqueles alunos que tive-
ram acesso garantido, mas muitas vezes não conseguiram efe-
tivar a sua permanência devido a vários fatores, como: sociais, 
pessoais, culturais, dentre outros. Para esses casos, a legislação 
oferece a oportunidade para que o aluno consiga concluir seus 
estudos. Buscou-se um nivelamento por meio do qual foram 
criadas as modalidades de ensino, sendo que, por meio destas, 
alunos que não tiveram oportunidade de estudos no tempo de-
vido, agora têm acesso pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) 
e na Educação Profissional, e na inclusão de pessoas portadoras 
de necessidades na modalidade de Educação Especial. 
Entendendo que a escola não pode obrigar alunos a se-
rem iguais, cabe à mesma trabalhar com a diversidade de for-
ma flexível e autônoma, garantindo aos estudantes direitos de 
cidadão.
Extra 
Leia mais em A organização e a estrutura dos sistemas de 
ensino no Brasil, texto escrito por Jennifer Fogaça. Disponível 
em: <http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/a-
-organizacao-estrutura-dos-sistemas-ensino-no-brasil.htm>. 
Acesso em: 20 ago. 2014. 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 37
MODALIDADES 
DE ENSINO 
Pa r t e
01
Atividade
Entre as várias modalidades e níveis de ensino apresenta-
das, pesquise quais delas o município onde você mora vem ofer-
tando, e em que condições está ocorrendo essa oferta. Faça 
uma análise sobre essa questão. 
Referência 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Publicada no Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 
27833-27841.
Resolução da atividade
Resposta livre.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE38
MODALIDADES 
DE ENSINO 
Pa r t e
02
FINALIDADES E OBJETIVOS
A organização do sistema de ensino deve levar em conside-
ração três grandes aspectos fundamentais: o sistema de ensino 
como tal, as escolas e as salas de aula. A escola é o espaço em 
que se realiza tanto os objetivos do sistema de ensino como os 
objetivos de aprendizagem. O sistema de organização e de ges-
tão da escola é o conjunto de ações, meios, recursos e meto-
dologias que propiciem as condições para que a escola alcance 
esses objetivos. 
 A Educação Básica
tem por finalidade desenvolver o educando, asse-
gurar-lhe a formação comum indispensável para o 
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para 
progredir no trabalho e em estudos posteriores” 
(LDB 9.394/96, Art. 22). 
Ela pode ser oferecida no ensino regular e nas modalidades 
de Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial e Educação 
Profissional, sendo que esta última pode ser também uma mo-
dalidade da Educação Superior. Também é objetivo da Educação 
Básica fornecer os meios para que os estudantes progridam em 
estudos posteriores, sejam eles no Ensino Superior ou em outras 
modalidades educativas.
Para que essa finalidade se concretize, foram definidas al-
gumas ações, como: 
• referenciais curriculares nacionais para a Educação 
Infantil; 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 39
MODALIDADES 
DE ENSINO 
Pa r t e
02
• referenciais curriculares para a Educação Indígena; 
• proposta curricular para a Educação de Jovens e Adultos; 
• parâmetros nacionais curriculares para o EnsinoFundamental; 
• adaptações curriculares para a educação de alunos 
com necessidades educacionais especiais; 
• parâmetros curriculares para o Ensino Médio; 
• diretrizes curriculares para todos os níveis e modali-
dades de ensino. 
Apesar da correlação existente entre a idade dos alunos, o 
nível e as modalidades de ensino, a legislação garante o direito 
de todo cidadão frequentar a escola regular em qualquer ida-
de. No entanto, também é uma obrigação do Estado garantir os 
meios para que os jovens e adultos que não tenham frequenta-
do a escola na idade adequada possam acelerar seus estudos e 
alcançar formação equivalente à Educação Básica.
Cada uma das etapas da Educação Básica possui objetivos 
próprios e formas de organização diversas. A Educação Infantil 
tem como foco o desenvolvimento físico, psicológico, intelec-
tual e social da criança. Também é dever do Estado oferecer o 
Ensino Fundamental de forma gratuita e universal. A obrigato-
riedade do Ensino Fundamental implica reconhecê-lo como a 
formação mínima que deve ser garantida a todos os brasileiros, 
de qualquer idade. Outro objetivo dessa etapa é desenvolver 
a capacidade de compreender o ambiente natural e social, o 
sistema político, a tecnologia, as artes e os valores básicos da 
sociedade e da família.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE40
MODALIDADES 
DE ENSINO 
Pa r t e
02
Em 2006, a duração do Ensino Fundamental passou de oito 
para nove anos. Essa medida busca aumentar o tempo de perma-
nência das crianças na escola e melhorar a qualidade da forma-
ção inicial, especialmente no que diz respeito à alfabetização. 
O Ensino Médio, com duração de três anos, é de responsa-
bilidade dos estados. Nesse período, são aprofundados os co-
nhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, buscando arti-
cular o conteúdo com a preparação básica para o trabalho e a 
cidadania. Outra função do Ensino Médio é propiciar a formação 
ética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pen-
samento crítico e a compreensão dos fundamentos científico-
-tecnológicos dos processos produtivos.
Tudo isso permite ao estudante concluir a Educação Básica 
dominando conhecimentos e habilidades que o possibilitem es-
colher rumos na vida adulta. Para isso, segundo Libâneo (2009), 
é preciso que o professor conheça bem a estrutura e a organi-
zação do ensino, as políticas educacionais e as normas legais, 
bem como desenvolver habilidades de trabalho em equipe e 
colaboração, condições indispensáveis para o desenvolvimento 
de seu trabalho com eficiência e qualidade.
Extra 
Recomendamos a leitura do texto Estrutura geral do sis-
tema educacional, disponível em: <www.oei.es/quipu/brasil/
estructura.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2014.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 41
MODALIDADES 
DE ENSINO 
Pa r t e
02
Atividade
Como é desenvolvido o trabalho em sua escola no que 
diz respeito à gestão participativa para elaboração do Projeto 
Político Pedagógico? De que forma você colabora para a elabo-
ração do mesmo?
Referência 
LIBÂNEO, José Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira, TOSCHI, Mirza Seabra. 
Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 
2009.
Resolução da atividade
Resposta livre.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE42
MODALIDADES 
DE ENSINO 
Pa r t e
03
CARACTERÍSTICAS CURRICULARES E 
DIRETRIZES
Sabe-se que uma escola de qualidade transforma-se quan-
do todos os saberes se põem a serviço do aluno, assim ela cum-
pre com sua função social e política. A escola de qualidade pro-
picia um espaço para o diálogo, interação, trocas, construindo/
reconstruindo/socializando, a fim de estimular no professor a 
reflexão-ação-reflexão em seu trabalho, contribuindo para a 
efetivação de uma consciência crítica, livre de preconceitos, 
sendo um mediador desse processo, ajudando os alunos a de-
senvolverem a competência do pensar. 
Não queremos nossos alunos saindo de uma escola com um 
conhecimento uniforme, mas sim deixando a escola para serem 
independentes, criativos, flexíveis, cidadãos com consciência 
plena de seu papel. O sucesso desse trabalho, para assegurar 
o processo de ensino-aprendizagem, depende da articulação e 
integração de todos os envolvidos e de uma prática de gestão 
participativa na elaboração do projeto pedagógico que concre-
tiza-se, por sua vez, no currículo e nas metodologias adotadas 
no âmbito da escola.
Entende-se por currículo o conjunto de todas as experiên-
cias, vivências e atividades de aprendizagem, incluindo-se as 
disciplinas ofertadas pela escola, as quais se realizadas ade-
quadamente por alunos e professores, são capazes de propiciar 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 43
MODALIDADES 
DE ENSINO 
Pa r t e
03
o desenvolvimento do aluno que se espera ter. Na organização 
curricular deve estar bem clara a filosofia da escola, que cida-
dão se pretende formar, com vistas a que objetivo ela se pro-
pôs. Assim, todo currículo tem um caráter ideológico, definido 
em seu projeto pedagógico. 
Torna-se assim inevitável na sociedade atual, que se diz 
ser da aprendizagem, uma concepção e prática de um currículo 
grade, fragmentado. A teoria curricular pode ser analisada sob 
dois prismas principais: 
as concepções tradicionais ou conservadoras e a concepção crí-
tica para se repensar o currículo e a sua expressividade em uma 
sociedade das aprendizagens significas, acima de tudo, repensar 
alguns pressupostos que norteiam a sociedade da informação, 
do conhecimento e das aprendizagens. Nesse contexto, impõe-se 
romper com a concepção do currículo isolado, descontextualiza-
do, fragmentado que não propicia a construção e a compressão 
de nexos que permitam a sua estruturação com base na realidade 
(SANTOMÉ, 1998). 
E, ainda segundo Santomé (1998, p.187), 
a utilidade social do currículo está em permitir aos alunos e alu-
nas compreender a sociedade em que vivem, favorecendo, para 
tal, o desenvolvimento de aptidões, tanto técnicas como sociais, 
que os ajudem em sua localização na comunidade de forma au-
tônoma, crítica e solidária. 
Extra 
Leia o texto Currículo integrado, de Maria Cristina Davini. 
Disponível em: <http://pessoal.utfpr.edu.br/sant/arquivos/
curriculo_davini.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2014. 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE44
MODALIDADES 
DE ENSINO 
Pa r t e
03
Atividade
Como colocar a prática reflexiva no encaminhamento me-
todológico do currículo integrado?
Referência 
SANTOMÉ, Jurjo Torres. As origens da modalidade de currículo integrado. 
In:______. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 1998, p.9-23. Disponível em: <www.pead.faced.ufrgs.
br/sites/publico/eixo7/didatica/unidade2/curriculo_integrado/origens_
curriculo_integrado.pdf>. Acesso em: 20 ago 2014. 
Resolução da atividade
Resposta livre.
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Refletir sobre os limites e possibilidades 
da política de educação profissional, 
especificamente a direcionada à Educação 
Profissional de Nível Médio, e sua 
articulação com o mercado de trabalho.
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE 
Aula 04
Objetivo:
Za
do
ro
zh
ny
i V
ik
to
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 47
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
01
A EDUCAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
Diante dos grandes desafios e intensas mudanças do mun-
do globalizado, a Educação Profissional deve estar integrada às 
diferentes formas de educação, à ciência, ao trabalho, à tec-
nologia que visa ao desenvolvimento do cidadão e suas aptidões 
para a vida profissional. Essa modalidade de ensino deve estar 
articulada com o ensino regular e ser ofertada como prevê o 
artigo 39 da LDB 9.394/96:
destina-se ao aluno matriculado no ensino funda-
mental, médio ou superior ou egresso dele, bem 
como ao trabalhador em geral, jovem ou adulto 
para facilitar o acesso ao mercado de trabalho”. 
A Educação Profissional atua também como reinserção do 
trabalhador no mercado, tendo como objetivo principal o per-
manente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. 
O artigo 41 da LDB 9.394/96 determina que 
o conhecimento adquirido na Educação Profissional, 
inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avalia-
ção, reconhecimento e certificação para prossegui-
mento ou conclusão de estudos.
O Decreto Federal 5.154/2004 mantém as ofertas dos 
cursos técnicos concomitantes e subsequentes, trazidas pelo 
Decreto 2.208/97, além disso, tem o grande mérito de revogá-
-lo e de trazer de volta a possibilidade de se integrar o Ensino 
Médio à Educação Profissional Técnica de Nível Médio, numa 
perspectiva que não se confunde com a educação tecnológica 
ou politécnica, mas que aponta em sua direção. Nesse processo 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE48
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
01
educativo de caráter crítico-reflexivo, o professor deve as-
sumir uma atitude orientada para a responsabilidade social. 
Nessa perspectiva, o docente deixa de ser um transmissor de 
conteúdos para assumir uma atitude de mediador no proces-
so de ensino-aprendizagem sem, no entanto, perder a respon-
sabilidade com a competência técnica dentro de sua área do 
conhecimento.
A premissa que orienta o projeto do Ensino Médio integra-
do à Educação Profissional é a de centralizar e aprofundar o 
caráter humanista do ato de educar. A reformulação e da elabo-
ração de políticas públicas no âmbito do trabalho (qualificação 
profissional, aprendizagem, certificação profissional, formação 
para a economia solidária), da juventude (construção da polí-
tica nacional da juventude com ações que envolvem trabalho e 
educação) e de educação no campo se desenvolvem com mui-
tos esforços. Busca-se a viabilização de projetos adequados à 
diversidade da educação e dos sujeitos, com respeito à suas 
culturas, seu modo de vida e suas especificidades em termos de 
aprendizagem – com base nas concepções de Educação Inclusiva 
e equidade.
Extra 
Recomendamos a leitura do texto Educação Profissional 
Técnica de Nível Médio Integrada ao Ensino Médio: Documento 
Base. Brasília, dezembro de 2007. Disponível em: <http://por-
tal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/documento_base.pdf>. 
Acesso em: 20 ago. 2014. 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 49
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
01
Atividade
Assinale V para verdadeiro e F para falso.
( )� De acordo com o artigo 39 da LDB 9.394/96, a Educação 
Profissional, integrada às diferentes formas de educa-
ção, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao 
permanente desenvolvimento de aptidões para a vida 
produtiva.
( )� O artigo 41 da LDB 9.394/96 determina que “o conhe-
cimento adquirido na Educação Profissional, inclusive 
no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhe-
cimento e certificação para prosseguimento ou con-
clusão de estudos”.
( )� O Decreto Federal 5.154/2004 revogou o Decreto 
2.208/97. 
( )� O Decreto Federal 5.154/2004, além de manter as ofer-
tas dos cursos técnicos concomitantes e subsequentes, 
trouxe de volta a possibilidade de integrar o Ensino 
Médio à Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
( )� Num processo educativo de caráter crítico-reflexivo, 
o professor não deve assumir uma atitude orientada 
para a responsabilidade social.
Referências 
BRASIL. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o artigo 
§2.° do artigo 36 e os artigos 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro 
de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e dá 
outras providências. Publicado no Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 jul. 
2004. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/
decreto/d5154.htm>. Acesso em: 23 set. 2014.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE50
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
01
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Publicada no Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, 
p. 27833-27841. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.
htm>. Acesso em: 23 set. 2014.
______. Ministério da Educação. Programa de Integração da Educação 
Profissional Técnica de Nível Médio Integrada ao Ensino Médio na 
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA. Documento Base. 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/acs_docbaseproeja.
pdf>. Acesso em: 20 ago. 2014. 
Resolução da atividade
Gabarito: V, V, V, V, F.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 51
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
02
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
A oferta de Educação Profissional Tecnológica conduz à di-
plomação de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, 
que regulamentam seus objetivos e permitem o Ensino 
Profissional complementar ao Ensino Médio, paralelamente ou 
posteriormente. 
A proposta atual da Educação Profissional é de dar chance 
aos alunos de saírem dessa fase de estudo com qualificação su-
ficiente para ingressarem no mercado de trabalho.
A nova exigência de profissionalização dos trabalhadores 
brasileiros segue na direção do compromisso com o desenvolvi-
mento de competências ou saberes que permitam ao cidadão-
-trabalhador enfrentar e responder aos desafios com criativida-
de, autonomia, ética, responsabilidade social e ambiental. 
Esse desenvolvimento pode e deve ser considerado como a 
matriz geradora dos novos programas de Educação Profissional 
e Tecnológica. Espera-se que estas instituições educacionais 
preparem profissionais que tenham aprendido a aprender e a 
gerar autonomamente um conhecimento atualizado, inovador, 
criativo e operativo, e que incorporem as mais recentes contri-
buições científicas e tecnológicas das diferentes áreas do saber, 
desenvolvendo suas competências. 
A Educação Profissional está centrada, portanto, num con-
ceito de competências, e será exigido do profissional tanto uma 
escolaridade básica sólida quanto uma formação mais ampla e 
polivalente. 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE52
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
02
Segundo o documento do MEC, Educação Profissional – 
Legislação Básica, 2001:
A revolução tecnológica e o processo de reorga-
nização do trabalho demandam uma completa 
revisão dos currículos, tanto da Educação Básica, 
quanto da Educação Profissional, uma vez que é 
exigido dos trabalhadores, em doses crescentes, 
maior capacidade de raciocínio, autonomia inte-
lectual, pensamento crítico, iniciativa própria e 
espírito empreendedor, bem como acapacidade de 
visualização e resolução de problemas. (Educação 
Profissional – Legislação Básica – MEC 2001). 
Dessa forma, a Educação Profissional não é meramente ensi-
nar a fazer e preparar para o mercado de trabalho. Ela também 
proporciona, com suas conquistas, a compreensão das dinâmicas 
socioprodutivas modernas e habilita as pessoas para o exercício 
autônomo e crítico de profissões, sem nunca se limitar a elas.
Extra
Para saber mais, procure ler o texto Educação Profisional 
Técnica de Nível Médio Integrada ao Ensino Médio, documen-
to base da Secretaria de Secretaria de Educação Profissional 
e Tecnológica. Publicado em Brasília, dezembro de 2007. 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/
documento_base.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2014. 
Atividade
Faça uma pesquisa em uma escola que oferece a educa-
ção Profissionalizante verificando se os índices de matrícula e 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 53
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
02
permanência aumentaram ou diminuíram nos três últimos anos. 
Faça uma reflexão sobre os dados coletados.
Referências 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de educação média e tecnológica. 
Educação profissional legislação básica. Brasília, DF. 2001. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/LegisBasica.pdf>. Acesso em: 
24 set. 2014. 
PACHECO, Eliezer. Perspectivas da educação profissional técnica de nível 
médio. São Paulo: Moderna, 2012.
Resolução da atividade
Resposta livre.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE54
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
03
ABRANGÊNCIA DE CURSOS X MERCADO DE 
TRABALHO
A Educação Profissional não foi prioridade na história da 
educação brasileira muito tempo, mas agora, frente às neces-
sidades, isso está mudando. A preparação básica para o traba-
lho, no Ensino Médio, deve incluir as competências que darão 
suporte para a Educação Profissional específica. Essa é uma das 
fortes razões pelas quais as Diretrizes Curriculares Nacionais 
para o Ensino Médio (Parecer CNE/CEB 15/98) insistem na fle-
xibilidade curricular e na contextualização dos conteúdos das 
áreas e disciplinas. 
O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem e de 
competências para a cidadania e para o trabalho são os com-
promissos centrais de qualquer escola. De modo especial, é o 
compromisso central de uma escola técnica que tem por obriga-
ção ser o centro de referência tecnológica na área profissional 
em que atua e na região onde se situa, para trabalhadores, 
empregadores e estudiosos. 
O compromisso da Educação Profissional é, essencialmen-
te, com o desenvolvimento de competências profissionais, com 
crescente grau de autonomia intelectual, em condições de dar 
respostas adequadas aos novos desafios da vida profissional. 
Chegar ao fim dos estudos para se posicionar bem no mercado 
de trabalho é um sonho de boa parte dos brasileiros e, na maio-
ria das vezes, a formação almejada é a graduação em um curso 
regular, de Ensino Superior.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 55
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
03
FASDFSDFA
Quem procura uma escola técnica procura conhecimentos, 
habilidades, valores que conduzam a um exercício profissional 
competente e forneçam condições de conseguir um emprego 
novo ou de melhorar seu desempenho profissional no emprego 
atual, desenvolvendo suas atividades profissionais com eficácia 
e competência. O real compromisso da escola é com o desen-
volvimento crescente da autonomia intelectual do aluno, de 
modo que ele continue aprendendo e articulando as várias di-
mensões de educação, trabalho, ciência e tecnologia. 
O Ensino Profissional tem crescido com o passar dos anos 
e ganha cada vez mais destaque nas vagas oferecidas, espe-
cialmente em países com perfil de desenvolvimento como o 
Brasil. Segundo afirma Aléssio Trindade (apud SANTANA, 2014), 
secretário da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica 
(Setec) do Ministério da Educação (MEC). Para Aléssio, a for-
mação técnica pode ser compreendida como parte fundamen-
tal para o mercado de trabalho. É uma questão essencial que 
está na base de qualquer setor produtivo, inclusive no setor de 
serviços. 
Pesquisas indicam que nos próximos dois anos só a indústria 
irá precisar de 7,2 milhões de trabalhadores de nível técnico. A 
afirmação vem do Mapa do Trabalho Industrial 2012, elaborado 
pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Já o 
estudo “Educação Profissional e Você no Mercado de Trabalho”, 
realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que avaliou 
dados de 2002 a 2010, diz que um trabalhador com formação 
técnica tem 38% mais chances de conseguir um emprego com 
carteira assinada do que um formado no Ensino Médio regular.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE56
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
03
Os bons resultados também refletem no bolso. A mesma 
pesquisa da FGV aponta que um técnico ganha 13% a mais do 
que um profissional que possui apenas o Ensino Médio. Um estu-
do publicado pelo Senai este ano vai mais longe: demonstra que 
depois de apenas um ano de formado o salário de um técnico 
aumenta 24%. 
Essa valorização comprova a importância que o mercado 
está dando aos profissionais com esse tipo de formação, afinal, 
depois do chamado “apagão de mão de obra qualificada”, eles 
são mais necessários do que nunca, característica de economias 
em crescimento. 
Os cursos profissionalizantes de nível médio, também co-
nhecidos como cursos técnicos, são rápidos – com três anos de 
duração quando integrados ao Ensino Médio, para jovens egres-
sos do Ensino Fundamental, ou com cerca de um ano e meio 
na forma modular –. Para o público adulto, contam com uma 
grade curricular totalmente focada na prática e são bem mais 
baratos, além dos inúmeros institutos públicos que oferecem 
formação gratuitamente. Para cumprir o objetivo da escola téc-
nica é necessário que se faça um plano de curso que possibilite 
múltiplas entradas e saídas, para a qualificação, a habilitação e 
a especialização profissional. 
Extra 
Recomendamos a leitura da Revista Brasileira da Educação 
Profissional e Tecnológica, disponível em: <http://portal.mec.
gov.br/setec/arquivos/pdf3/rev_brasileira.pdf>. Acesso em: 21 
ago. 2014.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 57
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
03
FASDFSDFA
Atividade
De que modo você percebe que a Educação Profissional real- 
mente pode contribuir com o desenvolvimento do nosso País? 
Quais seriam, ainda, as melhorias que as escolas que ofertam 
essa modalidade de ensino poderiam implementar objetivando 
um processo ensino-aprendizagem com mais qualidade?
Referências 
CORDÃO, Francisco Aparecido. A LDB e a Nova Educação Profissional. Disponível 
em: <www.senac.br/BTS/281/boltec280b.htm>. Acesso em: 21 ago. 2014.
PORTAL BRASIL. Brasileiros Apostam na Educação Profissional para Abrir 
Portas ao Mundo do Trabalho. Publicado em 25 fev. 2014. Disponível em: 
<www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/02/brasileiros-apostam-na-
educacao-profissional-para-abrir-portas-ao-mundo-do-trabalho>. Acesso em: 
21 ago. 2014.
SANTANA, Ana Elisa. Saiba como a Educação Profissional É uma Oportunidade 
para Entrar no Mercado de Trabalho. Publicado em 01 de maio 201. Disponível 
em: <www.ebc.com.br/educacao-profissional-e-oportunidade-de-entrada-
no-mercado-de-trabalho>. Acesso em: 21 ago. 2014.
SENAI – Serviço Nacionalde Aprendizagem Industrial. Senai Divulga Mapa do 
Trabalho Industrial. Disponível em: <www.senaipa.org.br/noticias/ultimas-
noticias/256-senai-divulga-mapa-do-trabalho-industrial.html>. Acesso em: 09 
out. 2014. 
Resolução da atividade
Resposta livre.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE58
EDUCAÇÃO 
PROFISSIONALIZANTE
Pa r t e
03
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Refletir sobre o direito a uma educação 
de qualidade, peça-chave para a ampliação 
e a garantia dos demais direitos humanos 
e sociais, tendo a Educação Integral como 
organização para a promoção 
do desenvolvimento dos alunos 
em sua totalidade.
EDUCAÇÃO 
EM TEMPO INTEGRAL
Aula 05
Objetivo:
G
la
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ki
kh
 T
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ia
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 61
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pa r t e
01
FASDFSDFA
O QUE É A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Temos que pensar numa escola de qualidade e que respeite 
a diversidade. Portanto, uma educação integral e de qualidade 
é aquela que está preocupada com o desenvolvimento do cida-
dão na sua integralidade – o que vai além de se trabalhar ape-
nas com os aspectos da cognição, mas que se preocupa e dá im-
portância ao desenvolvimento do cidadão em várias dimensões 
como: artísticas, afetivas, espirituais, cognitivas, corporais. 
Já a escola de tempo integral está preocupada apenas com 
a ampliação do tempo desse aluno na escola e acaba por man-
ter a mesma organização de forma fragmentada do processo 
de ensino-aprendizagem. Eis a grande diferença da Educação 
Integral para uma escola de tempo integral.
Para que a escola integral cumpra com sua função, é pre-
ciso que ela se preocupe com alguns aspectos fundamentais 
como: uma gestão democrática e participativa com todos os su-
jeitos envolvidos no processo educativo; um currículo adequa-
do que valorize a realidade em que a escola está inserida; um 
projeto político pedagógico visando a garantir a relação escola-
-comunidade de forma integrada e cumprindo com seu papel 
social para o desenvolvimento pleno da cidadania de seus alu-
nos. Papel esse que deverá estar bem claro na filosofia adotada 
pela escola em seu projeto pedagógico, construído de forma 
participativa por todos os elementos da escola.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE62
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pa r t e
01
Nesse sentido, as políticas educacionais para uma Educação 
Integral devem ultrapassar a questão da simples ampliação do 
tempo escolar e devem buscar construir uma escola de quali-
dade em que o fator principal é a participação, favorecendo 
um processo de ensino-aprendizagem que visa a diversidade e 
o respeito aos direitos humanos na perspectiva do desenvol-
vimento pleno da cidadania de seus alunos. De acordo com o 
artigo 34 da LDB 9.394/96, só faz sentido a ampliação do tempo 
na escola se ele for reorganizado em função de um currículo 
adequado com a realidade em que a escola está inserida, numa 
perspectiva de um processo de ensino-aprendizagem multidi-
mensional deste aluno, futuro cidadão, respeitando seus direi-
tos e sua diversidade.
O Brasil tem muito a aprender com os países que hoje são mo-
delo em educação. Na Finlândia, Coreia do Sul, Irlanda e Chile, os 
estudantes passam o dia todo na escola – em média, nove horas – 
enquanto por aqui, a maioria dos alunos não fica mais de cinco 
horas por dia em aula. E isso, claro, interfere não só na quali-
dade da educação, como também no desenvolvimento do país. 
A Educação Integral pretende desenvolver os alunos em sua tota-
lidade. Muito mais do que o tempo em sala de aula, a Educação 
Integral reorganiza espaços e conteúdos, de modo que a tarefa 
de educar seja dividida com os pais e com a comunidade. 
Extra
Indicamos a leitura complementar do texto O que é educa-
ção em tempo integral, que pode ser encontrado no link: <edu-
carparacrescer.abril.com.br/política-publica/educacao-inte-
gral-624287.shtml>. Acesso em: 05 set. 2014.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 63
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pa r t e
01
FASDFSDFA
Atividade
Como você organizaria uma escola de educação em tempo 
integral? Cite três elementos básicos que fariam parte dessa 
organização da escola.
Referências 
BLOG. Porvir. A educação integral deixa a escola mais humana. Disponível 
em: <http://porvir.org/porpensar/a-educacao-integral-deixa-escola-mais-
humana/20130821>. Acesso em: 05 set. 2014.
FERNANDES, Fernanda Oliveira; FERREIRA, José Heleno. Educação em tempo 
integral: novos desafios para a educação no Brasil. Disponível em: <www.
funedi.edu.br/revista/files/numero3/n3%201semestre/7educacaoemtempoi
ntegral.pdf>. Acesso em: 05 set. 2014.
Resolução da atividade
Resposta livre.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE64
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pa r t e
02
O QUE PRETENDE A EDUCAÇÃO EM TEMPO 
INTEGRAL
Desde o início do século XX, a educação no contexto brasi-
leiro tem desenvolvido concepções e práticas sobre a Educação 
Integral, alicerçadas na ampliação da jornada escolar, visando 
à necessidade de reestruturar a escola para responder aos de-
safios dos tempos atuais. 
O grande desafio da Educação Integral é a elaboração de 
um projeto pedagógico consistente, comprometido e, princi-
palmente, construído de forma participativa, de acordo com a 
realidade e com a escola que pretende ter, não esquecendo o 
seu principal objetivo: que aluno se deseja formar.
Nessa perspectiva, deve preocupar-se não somente com o 
acesso à educação pública, mas com a permanência desse ci-
dadão na escola pública de qualidade e, principalmente, com o 
seu ensino e aprendizagem.
A Educação Integral não pode preocupar-se apenas com a 
ampliação do tempo escolar e com a reorganização do espaço, 
mas também, e principalmente, com a concepção de educação 
adotada. Esta deve estar clara em seu projeto pedagógico da 
escola, tendo em vista os diversos agentes sociais que podem 
interagir neste processo.
Portanto, falar sobre Educação Integral implica considerar 
a questão de algumas variáveis importantes como tempo (com 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 65
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pa r t e
02
FASDFSDFA
referência à ampliação da jornada escolar) e espaço (com re-
ferência aos territórios em que cada escola está situada) – va-
riáveis essas que darão novas oportunidades de aprendizagem 
para a reapropriação pedagógica de espaços de sociabilidade 
e de diálogo com a comunidade local, regional e global. Essa 
relação educador-educando, aberta ao relacionamento sociofa-
miliar e comunitário, deve ser democrática, pois envolve todos 
os segmentos da comunidade escolar na busca do bem comum, 
que é o pleno desenvolvimento do cidadão.
Cabe, ainda, dizer que o processo de ensino-aprendizagem 
só terá efeito significativo com a participação de todos os en-
volvidos. Pode-se dizer que pais e escola formam uma bela 
parceria. É o que afirma Augusto Cury (2003): “Se a parceria 
entre a família e escola for formada desde os primeiros passos 
da criança, todos terão muito a lucrar”. A criança que estiver 
bem vai melhorar, e aquela que tiver problemas receberáaju-
da, tanto da escola quanto dos pais, para superá-los. Para se 
construir uma educação integral e ética, cumpre-nos repensar 
as prioridades, rever as políticas educacionais, propostas e pro-
jetos curriculares.
Extra
CURY, Augusto. Pais Brilhantes e Professores Fascinantes. 
Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE66
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pa r t e
02
Atividade
Que tipo de homem desejamos construir a partir da 
Educação Integral?
Referência 
BRASIL. Ministério da Educação. Série mais Educação. Educação Integral. 
Brasília, 2009. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/
cadfinal_educ_integral.pdf>. Acesso em: 05 set. 2014.
CURY, Augusto. Pais Brilhantes e Professores Fascinantes. Rio de Janeiro: 
Sextante, 2003.
Resolução da atividade
Resposta livre.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 67
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pa r t e
03
FASDFSDFA
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA E A LDB 
A gestão democrática e participativa é um fator indispensá-
vel e de maior valia para contemplar a Educação Integral. Assim, 
o Ministério da Educação, por meio das Secretarias de Educação 
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) e de 
Educação Básica (SEB), em parceria com o Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação (FNDE), retomou esse ideal para 
que isso realmente aconteça em nossas escolas, transformando 
a realidade em que está inserida. Esse é um grande desafio para 
a educação, pois demanda um compromisso ético. A gestão de-
mocrática e participativa deve estar contemplada nas políticas 
educacionais, atendendo aos dispositivos legais.
Partindo das questões legais que envolvem a Educação 
Integral, de acordo com a Constituição Federal de 1988, seu 
artigo 6.º nos fala de um direito essencial:
São direitos sociais a educação, a saúde, a alimen-
tação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, 
a previdência social, a proteção à maternidade e à 
infância, a assistência aos desamparados, na for-
ma desta Constituição. (CF, 1988, Art. 6.º)
Direito esse, capaz de conduzir ao pleno desenvolvimento 
da cidadania, além de possibilitar a preparação para o mundo 
do trabalho, conforme o artigo 205 da Constituição Federal: 
A educação, direito de todos e dever do Estado 
e da família, será promovida e incentivada com 
a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE68
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pa r t e
03
exercício da cidadania e sua qualificação para o 
trabalho. (CF, 1988, Art. 205) 
 Já a nossa LDB 9.394/96 reitera os princípios constitucio-
nais e ainda prevê, em seu artigo 2.º, a ampliação progressiva 
da jornada escolar do Ensino Fundamental para o regime de 
tempo integral (Arts. 34 e 87), a critério dos estabelecimentos 
de ensino. Além disso, ampliando os espaços e práticas educa-
tivas vigentes, a Lei prevê que:
[...] a educação abrange os processos formativos 
que se desenvolvem na vida familiar, na convi-
vência humana, no trabalho, nas instituições de 
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e or-
ganizações da sociedade civil e nas manifestações 
culturais. (LDB 9.394/96, Art. 1.°)
Mas é importante ressaltar que, quando a LDB 9.394/96 
aborda a questão do tempo integral, ela o faz no artigo 34, que 
trata da jornada escolar, considerada como o período em que a 
criança e o adolescente estão sob a responsabilidade da escola. 
Além de prever a ampliação do Ensino Fundamental para 
tempo integral, a LDB 9.394/96 admite e valoriza as experi-
ências extraescolares (Art. 3.º, inciso X), as quais podem ser 
desenvolvidas com instituições parceiras da escola. De acordo 
com Guará (2006), essas indicações legais correspondem tanto 
às expectativas de ampliação do tempo de estudo ou da jor-
nada escolar, dentro do Sistema Público de Ensino, quanto ao 
crescente movimento de participação de outras organizações, 
nascidas, em geral, por iniciativa da própria comunidade e que 
trabalham na interface educação-proteção social. 
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE 69
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pa r t e
03
FASDFSDFA
 Ainda, de acordo com a Constituição Federal de 1988 e a 
LDB 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 
seu capítulo V, artigo 53, complementa a proposição de obriga-
toriedade do acesso e da permanência na escola, reconhecendo 
que o desenvolvimento integral da criança e do adolescente re-
quer uma forma específica de proteção. 
De acordo com a Lei 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que 
instituiu o Plano Nacional de Educação (PNE), valorizar-se a 
Educação Integral como possibilidade de formação da pessoa em 
sua totalidade. Ressalte-se que o PNE avança para além do texto 
da LDB 9.394/96 ao apresentar a educação em tempo integral 
como objetivo do Ensino Fundamental e, também, da Educação 
Infantil. Além disso, o PNE apresenta, como meta, a ampliação 
progressiva da jornada escolar para um período de, pelo me-
nos, sete horas diárias, além de promover a participação das co-
munidades na gestão das escolas, incentivando a instituição de 
Conselhos Escolares.
Extra 
Indicamos a leitura complementar do texto Escola em tem-
po integral melhora o desempenho dos alunos. Disponível em: 
<http://ocponline.com.br/noticias/escola-em-tempo-integral-
-melhora-o-desempenho-dos-alunos>. Acesso em: 05 set. 2014.
Atividade
Você acha que toda a legislação vigente abrange a efeti-
vação da proposta de educação integral? O que está faltando? 
Justifique.
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FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE70
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pa r t e
03
Referências 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. 
Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Publicada no Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 
27833-27841.
Ministério da Educação. Série mais Educação – Educação Integral. Brasília, 
2009. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments.cadfinal_
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______. Plano Nacional da Educação. Lei n. 10.172, de 9 de janeiro de 2001. 
Publicado no Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2001. Seção 1. p. 1. 
Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm>. 
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CURY, Augusto. Pais Brilhantes e Professores Fascinantes. Rio de Janeiro: 
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GUARÁ, Isa Maria F. Rosa. É Imprescindível Educar Integralmente. In: Caderno 
CENPEC: educação, cultura e ação comunitária, n. 2, p. 15-24, 2006. 
Disponível em: <www.cenpec.org.br/biblioteca/educção/producoes-cenpec/
cadernos-cenpecn-n-2-educação-integral>. Acesso em: 05 set. 2014.
Resolução da atividade
Resposta livre.
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Conhecer e analisar essa modalidade 
de ensino da Educação Básica, 
refletindo sobre a importância da mesma 
para o desenvolvimento e 
transformação da sociedade.
EDUCAÇÃO DE 
JOVENS E ADULTOS
Aula 06
Objetivos:
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