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I Diretriz de Resuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência

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I DIretrIz De ressuscItação 
carDIopulmonar e cuIDaDos 
carDIovasculares De emergêncIa Da 
socIeDaDe BrasIleIra De carDIologIa
www.arquivosonline.com.br Sociedade Brasileira de Cardiologia • ISSN-0066-782X • Volume 101, Nº 2, Supl. 3, Agosto 2013
Sustrate® (propatilnitrato). Apresentação: comprimido - embalagem com 50 comprimidos. Indicações: no tratamento de episódios agudos na angina pectoris e para prevenção de crise aguda de anginaproduzida por exercícios em pacientes com insuficiência coronariana crônica. 
Contraindicações: em pacientes com as seguintes condições: glaucoma, anemia grave, trauma craniano, aumento na pressão intracraniana, hemorragia cerebral, quadro agudo de infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca congestiva. Em pacientes que estão utilizando citrato de 
sildenafila ou outros inibidores da 5-fosfodiesterase,uma vez que estes fármacos têm demonstrado potencializar os efeitos hipotensivos de propatilnitrato. Os pacientes que utilizarem nitratos devem ser avisados das consequências potencialmente sérias de utilizarem sildenafila nas 24 
horas subsequentes à utilização de preparação de nitrato. A utilização de propatilnitrato em até 24 horas antes ou após o uso de sildenafila ou outros inibidores da 5-fosfodiesterase tem sido associada à hipotensão profunda, infarto do miocárdio e, até mesmo, óbito. Em pacientes com 
hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. Advertências e precauções: Sustrate® deve ser prescrito com cautela nos pacientes com: depleção de volume sanguíneo, hipotensão, hipotensão ortostática, deficiência renal ou hepática grave, hipotireoidismo, desnutrição 
ou hipotermia. Tolerância ao propatilnitrato: assim como a tolerância às outras formas de nitratos, o efeito de propatilnitrato sublingual na tolerância ao exercício, ainda que observado, é desprezível. Atenção: este medicamento contém açúcar (lactose), portanto, deve ser usado com cautela por 
portadores de diabetes. Interações medicamentosas: em pacientes recebendo fármacos anti-hipertensivos, bloqueadores beta-adrenérgicos ou fenotiazinas, associados ao propatilnitrato devem ser observados em virtude de possível efeito hipotensivo aditivo. Hipotensão ortostática tem 
sido relatada quando bloqueadores de canal de cálcio e nitratos orgânicos, como propatilnitrato, são utilizados concomitantemente. O uso concomitante de propatilnitrato e álcool pode causar hipotensão. Os efeitos vasodilatadores e hemodinâmicos do propatilnitrato podem ser aumentados 
pela administração concomitante da aspirina. Antidepressivos tricíclicos (p. ex. amitriptilina, desipramina e doxepina) e fármacos anticolinérgicos causam boca seca e redução das secreções salivares, podendo dificultar a dissolução do propatilnitrato sublingual. Deve-se evitar a prescrição 
concomitante de propatilnitrato sublingual com ergotamina e fármacos relacionados, ou deve-se monitorar os sintomas de ergotismo nos pacientes, se não for possível evitar essa associação. A administração de propatilnitrato é contraindicada em pacientes que estão utilizando citrato de 
sildenafila ou outros inibidores da 5-fosfodiesterase. Estes fármacos têm demonstrado potencialização dos efeitos hipotensivos de nitratos orgânicos. Os nitratos, inclusive o propatilnitrato, podem interferir com a reação de coloração Zlatkis-Zak causando um relatório falso de colesterol 
sérico diminuído. Reações adversas: reações incomuns: cefaleia, vertigem, tontura, fraqueza, palpitação, taquicardia, vermelhidão da pele e inquietação. Reação muito rara: náusea, rubor, vômito, sudorese, palidez, pele fria, colapso, síncope, cianose, respiração prejudicada, bradicardia, 
metemoglobinemia, erupção medicamentosa e dermatite esfoliativa. No período do tratamento com propatilnitrato, os seguintes sintomas podem ocorrer durante o exercício físico: cefaleia, palpitação e hipotensão. Altas doses podem causar vômitos, inquietação, hipotensão, síncope, cianose 
e metemoglobinemia. Pode seguir-se pele fria, respiração prejudicada e bradicardia. Posologia: deve ser administrado como um comprimido sublingual na dose de 10 mg, três ou quatro vezes ao dia não excedendo 40 mg em 24 horas. M.S: 1.0390.0182 Farmoquímica S/A. CNPJ 
33.349.473/0001-58. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SAC 08000 25 01 10. Para ver o texto de bula na íntegra, acesse o site www.fqm.com.br. Material destinado exclusivamente aos profissionais de saúde habilitados a prescrever e dispensar medicamentos.
Referências: 1. Manfroi WC, Koppe V, Vieira SR et al. Efeitos hemodinâmicos e cineangiográficos agudos do propatilnitrato na cardiopatia isquêmica sintomática. Arq Bras Cardiol 1987;48(3):147-51. 2. Batlouni M. Nitratos: Farmacologia clínica e aplicações terapêuticas. Arq Bras 
Cardiol 1988;47(5):363-377. 3. Revista Kairos - Julho/2013.
CONTRAINDICAÇÃO: PACIENTES COM GLAUCOMA. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: EM PACIENTES RECEBENDO 
FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS.
Material destinado exclusivamente à classe médica.
506911 - Agosto 2013
AF_AN_Sustrate-21x28.indd 1 8/16/13 3:09 PM
Autores da Diretriz:
Gonzalez MM, Timerman S, Gianotto-Oliveira R, Polastri TF, Canesin MF, Schimidt A, Siqueira AW, 
Pispico A, Longo A, Pieri A, Reis A, Tanaka ACS, Santos AM, Quilici AP, Ribeiro ACL, Barreto ACP, Pazin-Filho A, 
Timerman A, Machado CA, Franchin Neto C, Miranda CH, Medeiros CR, Malaque CMS, Bernoche C, 
Gonçalves DM, Sant’Ana DG, Osawa EA, Peixoto E, Arfelli E, Evaristo EF, Azeka E, Gomes EP, Wen FH, 
Ferreira FG, Lima FG, Mattos FR, Galas FG, Marques FRB, Tarasoutchi F, Mancuso FJN, Freitas GR, 
Feitosa-Filho GS, Barbosa GC, Giovanini GR, Miotto HC, Guimarães HP, Andrade JP, Oliveira-Filho J, 
Fernandes JG, Moraes Junior JBMX, Carvalho JJF, Ramires JAF, Cavalini JF, Teles JMM, Lopes JL, 
Lopes LNGD, Piegas LS, Hajjar LA, Brunório L, Dallan LAP, Cardoso LF, Rabelo MMN, Almeida MFB, 
Souza MFS, Favarato MH, Pavão MLRC, Shimoda MS, Oliveira Junior MT, Miura N, Filgueiras Filho NM, 
Pontes-Neto OM, Pinheiro PAPC, Farsky OS, Lopes RD, Silva RCG, Kalil Filho R, Gonçalves RM, 
Gagliardi RJ, Guinsburg R, Lisak S, Araújo S, Martins SCO, Lage SG, Franchi SM, Shimoda T, Accorsi TD, 
Barral TCN, Machado TAO, Scudeler TL, Lima VC, Guimarães VA, Sallai VS, Xavier WS, Nazima W, 
Sako YK
I DIretrIz De ressuscItação 
carDIopulmonar e cuIDaDos 
carDIovasculares De emergêncIa Da 
socIeDaDe BrasIleIra De carDIologIa
Sustrate® (propatilnitrato). Apresentação: comprimido - embalagem com 50 comprimidos. Indicações: no tratamento de episódios agudos na angina pectoris e para prevenção de crise aguda de anginaproduzida por exercícios em pacientes com insuficiência coronariana crônica. 
Contraindicações: em pacientes com as seguintes condições: glaucoma, anemia grave, trauma craniano, aumento na pressão intracraniana, hemorragia cerebral, quadro agudo de infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca congestiva. Em pacientes que estão utilizando citrato de 
sildenafila ou outros inibidores da 5-fosfodiesterase,uma vez que estes fármacos têm demonstrado potencializar os efeitos hipotensivos de propatilnitrato. Os pacientes que utilizarem nitratos devem ser avisados das consequências potencialmente sérias de utilizarem sildenafila nas 24 
horas subsequentes à utilização de preparação de nitrato. A utilização de propatilnitrato em até 24 horas antes ou após o uso de sildenafila ou outros inibidores da 5-fosfodiesterase tem sido associada à hipotensão profunda, infarto do miocárdio e, até mesmo, óbito. Em pacientes com 
hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. Advertências e precauções: Sustrate® deve ser prescrito com cautela nos pacientes com: depleção de volume sanguíneo, hipotensão, hipotensão ortostática, deficiência renal ou hepática grave, hipotireoidismo, desnutrição 
ou hipotermia. Tolerância ao propatilnitrato: assim como a tolerância às outras formas de nitratos, o efeito de propatilnitrato sublingual na tolerância ao exercício, aindaque observado, é desprezível. Atenção: este medicamento contém açúcar (lactose), portanto, deve ser usado com cautela por 
portadores de diabetes. Interações medicamentosas: em pacientes recebendo fármacos anti-hipertensivos, bloqueadores beta-adrenérgicos ou fenotiazinas, associados ao propatilnitrato devem ser observados em virtude de possível efeito hipotensivo aditivo. Hipotensão ortostática tem 
sido relatada quando bloqueadores de canal de cálcio e nitratos orgânicos, como propatilnitrato, são utilizados concomitantemente. O uso concomitante de propatilnitrato e álcool pode causar hipotensão. Os efeitos vasodilatadores e hemodinâmicos do propatilnitrato podem ser aumentados 
pela administração concomitante da aspirina. Antidepressivos tricíclicos (p. ex. amitriptilina, desipramina e doxepina) e fármacos anticolinérgicos causam boca seca e redução das secreções salivares, podendo dificultar a dissolução do propatilnitrato sublingual. Deve-se evitar a prescrição 
concomitante de propatilnitrato sublingual com ergotamina e fármacos relacionados, ou deve-se monitorar os sintomas de ergotismo nos pacientes, se não for possível evitar essa associação. A administração de propatilnitrato é contraindicada em pacientes que estão utilizando citrato de 
sildenafila ou outros inibidores da 5-fosfodiesterase. Estes fármacos têm demonstrado potencialização dos efeitos hipotensivos de nitratos orgânicos. Os nitratos, inclusive o propatilnitrato, podem interferir com a reação de coloração Zlatkis-Zak causando um relatório falso de colesterol 
sérico diminuído. Reações adversas: reações incomuns: cefaleia, vertigem, tontura, fraqueza, palpitação, taquicardia, vermelhidão da pele e inquietação. Reação muito rara: náusea, rubor, vômito, sudorese, palidez, pele fria, colapso, síncope, cianose, respiração prejudicada, bradicardia, 
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Referências: 1. Manfroi WC, Koppe V, Vieira SR et al. Efeitos hemodinâmicos e cineangiográficos agudos do propatilnitrato na cardiopatia isquêmica sintomática. Arq Bras Cardiol 1987;48(3):147-51. 2. Batlouni M. Nitratos: Farmacologia clínica e aplicações terapêuticas. Arq Bras 
Cardiol 1988;47(5):363-377. 3. Revista Kairos - Julho/2013.
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Álvaro Avezum (SP)
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Normatizações e Diretrizes 
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Volume 101, Nº 2, Supl. 3, Agosto 2013
Indexação: ISI (Thomson Scientific), Cumulated Index Medicus (NLM), 
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opinião da SBC.
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Departamento Comercial
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Produção Editorial
SBC - Núcleo Interno de Publicações
Produção Gráfica e Diagramação
RF Design
APOIO
1. Epidemiologia da Parada Cardiorrespiratória e Apresentação da diretriz ............. página 3
1.1. Aspectos epidemiológicos da PCR ....................................................................................................... página 3
1.2. O sucesso de uma RCP ........................................................................................................................ página 3
1.3. Evidências científicas ........................................................................................................................... página 4
 
2. Suporte Básico de Vida no adulto ......................................................................................... página 4
2.1. Introdução ............................................................................................................................................ página 4
2.2. Sequência do SBV do adulto para profissionais da saúde ..................................................................... página 4
2.3. Compressões torácicas ........................................................................................................................ página 5
2.4. Ventilações ........................................................................................................................................... página 6
2.5. Desfibrilação ........................................................................................................................................ página 8
2.6. Sequência do SBV do adulto para leigos............................................................................................. página 10
2.7. Considerações finais ........................................................................................................................... página 11
 
3. Terapias elétricas: Desfibrilação, Cardioversão e Marca-passo Transcutâneo ....... página 11
3.1. Introdução .......................................................................................................................................... página 11
3.2. Características do desfibrilador/cardioversor .....................................................................................página 11
3.3. Marca-passo transcutâneo ................................................................................................................. página 13
 
4. Dispositivos que auxiliam as manobras de ressuscitação cardiopulmonar ........ página 15
4.1. Introdução .......................................................................................................................................... página 15
4.2. Técnicas em ressuscitação cardiopulmonar ....................................................................................... página 15
4.3. Equipamentos .................................................................................................................................... página 16
4.4. Conclusão .......................................................................................................................................... página 17
 
5. Suporte Avançado de Vida em Cardiologia no Adulto ................................................ página 17
5.1. Introdução .......................................................................................................................................... página 17
5.2. Manejo da via aérea ........................................................................................................................... página 18
5.3. Monitorização durante a PCR ............................................................................................................. página 21
5.4. Manejo da parada cardíaca ................................................................................................................ página 23
5.5. Tratamento da PCR conforme o ritmo ................................................................................................ página 24
5.5.1. Fibrilação ventricular/taquicardia ventricular sem pulso ............................................................... página 24
5.5.2. Assistolia e atividade elétrica sem pulso ........................................................................................ página 27
5.6. Vias para administração de medicamento ......................................................................................... página 29
5.7. Via aérea avançada ............................................................................................................................ página 29
5.8. Intervenções medicamentosas na ressuscitação cardiopulmonar ...................................................... página 30
5.9. Intervenções não recomendadas rotineiramente durante a PCR ........................................................ página 31
5.10. Bradicardia....................................................................................................................................... página 32
5.11. Taquiarritmias .................................................................................................................................. página 36
5.11.1. Taquicardias com QRS estreito .................................................................................................... página 37
5.11.2. Fibrilação atrial e flutter atrial ...................................................................................................... página 40
5.11.3. Taquicardias com QRS largo ........................................................................................................ página 41
 
6. Cuidados Pós-Ressuscitação ................................................................................................. página 44
6.1. Introdução .......................................................................................................................................... página 44
6.2. Reconhecendo a síndrome pós-PCR ................................................................................................... página 45
6.3. Cuidados com o paciente crítico ......................................................................................................... página 46
6.4. Terapia neuroprotetora ....................................................................................................................... página 48
Sumário
6.5. Prognóstico após RCP ........................................................................................................................ página 50
6.6. Suporte específico .............................................................................................................................. página 50
6.7. Perspectivas futuras ........................................................................................................................... página 52
7. Manejo Inicial da Síndrome Coronária Aguda ................................................................ página 52
7.1. Introdução .......................................................................................................................................... página 52
7.2. Epidemiologia da doença arterial coronariana .................................................................................... página 53
7.3. Morte súbita ....................................................................................................................................... página 53
7.4. Síndrome coronariana aguda ............................................................................................................. página 53
7.5. Estratégias de reperfusão ................................................................................................................... página 62
7.5.1. SCA sem supradesnível de ST ........................................................................................................ página 62
7.5.2. IAM com supradesnível de ST ........................................................................................................ página 63
7.6. Complicações relacionadas à SCA ...................................................................................................... página 65
8. Acidente Vascular Encefálico ................................................................................................. página 66
8.1. Introdução .......................................................................................................................................... página 66
8.2. Aspectos epidemiológicos .................................................................................................................. página 66
8.3. AVC: uma emergência neurológica ..................................................................................................... página 67
8.4. Imagem na fase aguda do AVC........................................................................................................... página 69
8.5. Exames complementares na fase aguda do AVC ................................................................................ página 70
8.6. Exames na fase subaguda para definir a nosologia e atuar sobre fatores de risco ............................. página 70
8.7. Tratamento da fase aguda do AVC isquêmico ..................................................................................... página 71
8.7.1. Anticoagulantes, antiagregantes plaquetários e estatinas ............................................................. página 71
8.7.2. Protocolo de trombólise intravenosa ............................................................................................. página 72
8.7.3. Protocolo de trombólise intra-arterial............................................................................................ página 74
8.7.4. Protocolo de trombólise combinada (EV e IA) ............................................................................... página 74
8.7.5. Protocolo de trombólise mecânica................................................................................................. página 75
8.7.6. Agioplastia e stent ..........................................................................................................................página 75
8.7.7. Fragmentação mecânica do trombo ............................................................................................... página 75
8.7.8. Remoção do trombo ....................................................................................................................... página 75
8.7.9. Trombectomia por sucção .............................................................................................................. página 75
8.7.10. Trombectomia com stent autoexpansível ..................................................................................... página 75
8.8. Classificação dos centros de referência para o diagnóstico e tratamento do AVC ............................... página 76
8.9. Manejo de pacientes com hemorragia intraparenquimatosa cerebral espontânea ............................ página 76
9. Parada cardiorrespiratória associada a situações especiais .................................. página 83
9.1. Condições de hipoxemia .................................................................................................................... página 83
9.2. PCR em pacientes com asma grave ................................................................................................... página 84
9.3. PCR na anafilaxia ............................................................................................................................... página 84
9.4. PCR na gravidez ................................................................................................................................. página 85
9.5. PCR na embolia pulmonar ................................................................................................................. página 86
9.6. PCR nos distúrbios hidroeletrolíticos .................................................................................................. página 86
9.7. PCR no trauma ................................................................................................................................... página 87
9.8. Commotio cordis ................................................................................................................................ página 87
9.9. PCR no quase-afogamento ................................................................................................................. página 87
9.10. PCR na hipotermia acidental ............................................................................................................ página 88
9.11. PCR no choque elétrico .................................................................................................................... página 88
9.12. PCR por intoxicações ........................................................................................................................ página 88
10. Suporte Básico de Vida em Pediatria ............................................................................. página 89
10.1. Introdução ........................................................................................................................................ página 89
10.2. Definição das faixas etárias para o atendimento nas emergências pediátricas ................................ página 89
10.3. Sequência de Suporte Básico de Vida em Crianças para profissionais de saúde com 1 socorrista ....... página 90
10.4. Sequência de Suporte Básico de Vida em Crianças para profissionais de saúde com 2 socorristas ..... página 92
10.5. Utilização do desfibrilador externo automático (DEA) ....................................................................... página 93
10.6. Sequência de Suporte Básico de Vida em Lactentes para profissionais de saúde com 1 socorrista ..... página 93
10.7. Sequência de Suporte Básico de Vida em Lactentes para profissionais de saúde com 2 socorristas .... página 94
10.8. RCP com via aérea avançada .......................................................................................................... página 94
10.9. Atendimento a PCR por público leigo ............................................................................................... página 95
10.10. Atendimento à obstrução de vias aéreas por corpo estranho ......................................................... página 95
11. Suporte Avançado de Vida em Pediatria ....................................................................... página 96
11.1. Introdução........................................................................................................................................ página 96
11.2. Terapia elétrica ................................................................................................................................ página 97
11.3. Vias aéreas ...................................................................................................................................... página 99
11.4. Medicações administradas durante a parada cardíaca/ressuscitação cardiopulmonar ................. página 100
11.5. Medicamentos para a manutenção do débito cardíaco adequado ................................................. página 103
11.6. Arritmias ........................................................................................................................................ página 104
11.6.1. Bradiarritmias ............................................................................................................................. página 104
11.6.2. Taquiarritmias ............................................................................................................................ página 108
11.7. Situações especiais em pediatria ................................................................................................... página 113
11.7.1. Choque séptico .......................................................................................................................... página 113
11.7.2. Choque hipovolêmico ................................................................................................................ página 113
11.7.3. Trauma........................................................................................................................................ página 113
11.7.4. Parada cardíaca por afogamento ............................................................................................... página 114
11.7.5. Anafilaxia .................................................................................................................................... página 115
11.7.6. Crise hipoxêmica ........................................................................................................................ página 116
11.7.7. Cardiopatia congênita – ventrículo único .................................................................................. página 117
11.7.8. Hipertensão pulmonar ............................................................................................................... página 117
11.7.9. Morte súbita ............................................................................................................................... página 117
11.7.10. Canalopatias ............................................................................................................................. página 117
11.7.11. Transplante cardíaco ................................................................................................................ página 118
11.7.12. Disfunção miocárdica aguda em pós-operatório - oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) página 118
11.8. Cuidados pós-ressuscitação ........................................................................................................... página 121
12. Ressuscitação neonatal ...................................................................................................... página 122
12.1. Introdução ......................................................................................................................................página 122
12.2. O preparo para a assistência do recém-nascido em sala de parto .................................................. página 122
12.3. Avaliação da vitalidade ao nascer .................................................................................................. página 123
12.4. Assistência ao recém-nascido com líquido amniótico meconial ..................................................... página 123
12.5. Passos iniciais ................................................................................................................................ página 123
12.6. Equipamentos para a ventilação .................................................................................................... página 124
12.7. Massagem cardíaca ....................................................................................................................... página 125
12.8. Medicações .................................................................................................................................... página 126
12.9. Aspectos éticos da assistência ao recém-nascido na sala de parto ................................................ página 126
12.10. Quando não iniciar a reanimação ................................................................................................ página 126
12.11. Quando interromper a reanimação .............................................................................................. página 127
12.12. Considerações finais .................................................................................................................... página 127
13. Suporte Avançado de Vida em Insuficiência Cardíaca .......................................... página 128
13.1. Introdução ...................................................................................................................................... página 128
13.2. Insuficiência cardíaca descompensada .......................................................................................... página 129
13.2.1. Insuficiência cardíaca descompensada aguda ........................................................................... página 129
13.2.2. Insuficiência cardíaca descompensada hipertensiva ................................................................. página 129
13.2.3. Insuficiência cardíaca descompensada por edema agudo de pulmão ...................................... página 129
13.2.4. Insuficiência cardíaca descompensada por choque cardiogênico ............................................. página 129
13.2.5. Insuficiência cardíaca descompensada por alto débito ............................................................. página 129
13.2.6. Insuficiência cardíaca descompensada direita .......................................................................... página 129
13.3. Fisiopatologia ................................................................................................................................. página 129
13.4. Classificação funcional ................................................................................................................... página 130
13.5. Abordagem inicial .......................................................................................................................... página 130
13.5.1. A – Avaliação clínica/hemodinâmica .......................................................................................... página 131
13.5.2. B – Boa ventilação e adequada oxigenação ............................................................................... página 132
13.5.3. C – Circulação e reposição volêmica ......................................................................................... página 133
13.5.4. D- Diuréticos .............................................................................................................................. página 133
13.5.5. E – Eletrocardiograma ................................................................................................................ página 134
13.5.6. F – Frequência cardíaca e controle de arritmias ........................................................................ página 134
13.5.7. G – Garantir a não suspensão de drogas ................................................................................... página 134
13.5.8. H – Heparina (profilaxia de TVP e TEP) ..................................................................................... página 134
13.6. Padrão de abordagem e drogas vasoativas .................................................................................... página 135
13.7. Conclusão ....................................................................................................................................... página 138
14. Times de Resposta Rápida e Registro de Parada Cardiorrespiratória ........... página 139
14.1. Times de resposta rápida ............................................................................................................... página 139
14.1.1. Código Azul ................................................................................................................................ página 139
14.2. Registro da parada cardiorrespiratória intra-hospitalar .................................................................. página 140
14.2.1. Importância ................................................................................................................................ página 140
14.2.2. Aplicação do modelo .................................................................................................................. página 140
14.2.3. Variáveis do modelo Utstein ...................................................................................................... página 140
14.2.4. Padronização do carro de emergência ....................................................................................... página 143
15. Atendimento Pré-Hospitalar e Transporte ................................................................... página 147
15.1. Introdução ...................................................................................................................................... página 147
15.2. Regulação médica das urgências e emergências ........................................................................... página 147
15.3. Classificação da ambulância e tripulação necessária para atendimento pré-hospitalar 
e transporte de pacientes ........................................................................................................................ página 148
15.4. Etapas do atendimento pré-hospitalar............................................................................................ página 149
15.5. Reconhecimento e ações do médico regulador em casos de vítimas com dor torácica .................. página 149
15.6. Reconhecimento e ações do médico regulador em casos de vítimas com parada 
cardiorrespiratória ................................................................................................................................... página 149
15.7. Inter-relacionamento do pronto-socorro e o APH............................................................................. página 150
15.8. O atendimento pré-hospitalar ......................................................................................................... página 150
15.9. Cuidados pós-parada cardíaca no APH e transporte ....................................................................... página 154
15.10. Quando interromper os esforços e declarar morte ....................................................................... página 154
15.11. Atendimento de vítimas de trauma fora do hospital .................................................................... página 155
16. Primeiros Socorros: emergências clínicas, traumáticas e ambientais ..........página 156
16.1. Introdução ...................................................................................................................................... página 156
16.2. Atendimento ao paciente consciente ............................................................................................. página 156
16.3. Atendimento ao paciente inconsciente ........................................................................................... página 157
16.4. Dor torácica sugestiva de isquemia miocárdica ............................................................................. página 158
16.5. Acidente vascular encefálico (AVE) ................................................................................................. página 158
16.6. Desmaio ou síncope ....................................................................................................................... página 159
16.7. Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) .................................................................... página 160
16.8. Crise de Asma ................................................................................................................................ página 161
16.9. Anafilaxia ....................................................................................................................................... página 162
16.10. Convulsões ................................................................................................................................... página 164
16.11. Hipoglicemia ................................................................................................................................ página 164
16.12. Envenenamento ........................................................................................................................... página 165
16.13. Abordagem a vítima em situação de trauma ............................................................................... página 166
16.14. Queimaduras ............................................................................................................................... página 168
16.15. Hipotermia ................................................................................................................................... página 168
16.16. Acidentes por animais peçonhentos ............................................................................................. página 168
16.17. Acidentes causados por aranhas .................................................................................................. página 171
16.18. Acidente por lagartas do gênero Lonomia sp ............................................................................... página 172
16.19. Acidente por himenópteros .......................................................................................................... página 172
17. Princípios Éticos na Ressuscitação Cardiopulmonar .............................................. página 173
17.1. Introdução ...................................................................................................................................... página 173
17.2. Princípios éticos ............................................................................................................................. página 173
17.3. O conceito de futilidade .................................................................................................................. página 173
17.4. Ordens de não ressuscitar .............................................................................................................. página 174
17.5. Comunicação com pacientes e familiares ...................................................................................... página 174
17.6. Aspectos jurídicos ........................................................................................................................... página 174
I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e 
Cuidados Cardiovasculares de Emergência da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia
realIzação
Sociedade Brasileira de Cardiologia
coorDenaDor De normatIzações e DIretrIzes Da sBc 
Harry Correa Filho
coorDenaDores Da DIretrIz
Maria Margarita Gonzalez, Manoel Fernandes Canesin, Carlos Alberto Machado, Jadelson Pinheiro de Andrade, Sergio Timerman
comIssão De reDação e planejamento
Maria Margarita Gonzalez, Thatiane Facholi Polastri
grupos De traBalho
Grupo 01 - Epidemiologia da Parada Cardiorrespiratória. Apresentação da diretriz. 
Participantes: Flávio Rocha Brito Marques, Roberto Kalil Filho
Grupo 02 - Suporte básico de vida no adulto 
Participantes: Ana Paula Quilici, Elaine Peixoto, José Mário Meira Teles, Manoel Fernandes Canesin, 
Maria Margarita Gonzalez, Renan Gianotto-Oliveira, Tatiane Christine Nunes Barral, Thatiane Facholi Polastri, Willian Nazima
Grupo 03 - Terapias elétricas: Desfibrilação, Cardioversão e Marca-passo Transcutâneo 
Participantes: Antonio Pazin-Filho, Carlos Henrique Miranda, Glaucylara Reis Giovanini
Grupo 04 - Dispositivos que Auxiliam a Ressuscitação Cardiopulmonar 
Participantes: Carlos Franchin Neto, Flávio Tarasoutchi, Luiz Francisco Cardoso, Sergio Timerman, 
Tarso Augusto Duenhas Accorsi
Grupo 05 - Suporte Avançado de Vida em Cardiologia no Adulto 
Participantes: André Schmidt, Elerson Arfelli, Fernando Ramos de Mattos, Frederico José Neves Mancuso, 
Jose Antonio Franchini Ramires, João Batista de Moura Xavier Moraes Junior, Manoel Fernandes Canesin, Maria Helena Favarato, 
Maria Margarita Gonzalez, Maria Lícia Ribeiro Cury Pavão, Sebastião Araújo, Sergio Timerman, Thiago Luis Scudeler, 
Willian Nazima
Grupo 06 - Cuidados Pós-Ressuscitação Cardiorrespiratória 
Participantes: Claudia Bernoche, Everton Padilha Gomes, Leonardo Nicolau Geisler Daud Lopes, Luis Augusto Palma Dallan, 
Sergio Timerman, Silvia Gelas Lage, Weiber Silva Xavier
Grupo 07 - Manejo da Síndrome Coronariana Aguda 
Participantes: Ari Timerman, Gilson Soares Feitosa-Filho, Leopoldo Soares Piegas, Márcia M. Noya Rabelo, 
Nivaldo Menezes Filgueiras Filho, Pedro Silvio Farsky, Rodrigo Marques Gonçalves
Grupo 08 - Acidente Vascular Encefálico 
Participantes: Alexandre Longo, Alexandre Pieri, Eli Faria Evaristo, Gabriel Rodriguez de Freitas, Jamary Oliveira-Filho, 
Jefferson Gomes Fernandes, João José Freitas de Carvalho, Octávio Marques Pontes-Neto, Rubens José Gagliardi, 
Sheila Cristina Ouriques Martins 
Grupo 09 - Ressuscitação Cardiopulmonar em Situações Especiais 
Participantes: Hélio Penna Guimarães, Renato Delascio Lopes
Grupo 10 - Suporte Básico de Vida em Pediátria 
Participantes: Ana Maria Santos, Dirley Glizt Sant’Ana, Renan Gianotto-Oliveira, Thatiane Facholi Polastri, Yara Kimiko Sako
Grupo 11 - Suporte Avançado de Vida em Pediatria 
Participantes: Adailson Wagner Siqueira, Amélia Reis, Ana Cristina Sayuri Tanaka, Anna Christina de Lima Ribeiro, 
Estela Azeka, Filomena G Galas, José Fernando Cavalini, Ludhmila A. Hajjar, Mônica Satsuki Shimoda, Nana Miura, 
Sonia Meiken Franchi, Tânia Shimoda, Vanessa Alves Guimarães
Grupo 12 - Ressuscitação Neonatal 
Participantes: Maria Fernanda Branco de Almeida, Ruth Guinsburg
Grupo 13 - Suporte Avançado de Vida em Insuficiência Cardíaca 
Participantes: Antonio Carlos Pereira Barreto, Manoel Fernandes Canesin, Múcio Tavares de Oliveira Jr., Willian Nazima
Grupo 14 - Times de Resposta Rápida e Registro de Parada Cardiorrespiratória 
Participantes: Fatima Gil Ferreira, Diego Manoel Gonçalves, Felipe Gallego Lima, Juliana de Lima Lopes, Ludimila Brunório, 
Maria Francilene Silva Souza, Patricia Ana Paiva Correa Pinheiro, Rita de Cassia Gengo e Silva, Vanessa Santos Sallai
Grupo 15 - Atendimento Pré-Hospitalar e Transporte 
Participantes: Agnaldo Píspico, Gisele Corrêa Barbosa, Samir Lisak, Valéria Cristina Lima
Grupo 16 - Primeiros-Socorros: emergências clínicas, traumáticas e ambientaisParticipantes: Carlos Roberto de Medeiros, Ceila Maria Sant´Ana Malaque, Fan Hui Wen, Heberth César Miotto, Maria 
Margarita Gonzalez, Renan Gianotto-Oliveira, Thatiane Facholi Polastri, Thiago Arthur Oliveira Machado
Grupo 17 - Princípios éticos na Ressuscitação Cardiopulmonar 
Participante: Eduardo Atsushi Osawa
Palavras-chave: 
Cardiologia, Suporte Básico de Vida, Suporte Avançado de Vida em Cardiologia, Insuficiência Cardíaca, 
Arritmias, Ressuscitação Cardiopulmonar, Parada Cardiorrespiratória, Desfibrilação.
Keywords: 
Cardiology, Basic Life Support, Advanced Cardiac Life Support, Heart Failure, Heart Failure, Arrhythmia, 
Cardiopulmonary Resuscitation, Cardiac arrest, Defibrillation.
Esta diretriz deverá ser citada como: 
Gonzalez M.M., Timerman S., Gianotto-Oliveira R., Polastri T.F., Canesin M.F., Lage S.G., et al. Sociedade Brasileira de 
Cardiologia. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira 
de Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 2013; 101(2Supl.3): 1-221
Correspondência:
Maria Margarita Castro Gonzalez 
Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44 - 2º andar - 05403-900 - São Paulo/SP; 
e-mail: maria.gonzalez@incor.usp.br
DOI: 10.5935/abc.2013S006
I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e 
Cuidados Cardiovasculares de Emergência da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia
Diretrizes
Declaração de potencial conflito de interesses dos autores/colaboradores da Alterar para: Diretriz em Cardiologia do Esporte - Avaliação pré-participação, 
prevenção de eventos e morte súbita em esportes, no lazer e nos paratletas
Se nos últimos 3 anos o autor/colaborador das Diretrizes:
Nomes Integrantes 
da Diretriz
Participou 
de estudos 
clínicos e/ou 
experimentais 
subvencionados 
pela indústria 
farmacêutica ou 
de equipamentos 
relacionados 
à diretriz em 
questão
Foi 
palestrante 
em eventos 
ou atividades 
patrocinadas 
pela indústria 
relacionados 
à diretriz em 
questão
Foi (é) 
membro do 
conselho 
consultivo 
ou diretivo 
da indústria 
farmacêutica 
ou de 
equipa-
mentos 
Participou 
de comitês 
normativos 
de estudos 
científicos 
patroci-
nados pela 
indústria 
Recebeu auxílio 
pessoal ou 
institucional da 
indústria 
Elaborou textos 
científicos em 
periódicos 
patroci-
nados pela 
indústria 
Tem ações 
da 
indústria 
Adailson Wagner Siqueira Não Não Não Não Não Não Não
Agnaldo Píspico Não Não Não Não Não Não Não
Alexandre Longo Não Não Não Não Não Não Não
Alexandre Pieri Não Não Não Boheringer Ingelheim Não Não Não
Amélia Reis Não Não Não Não Não Não Não
Ana Cristina Sayuri Tanaka Não Não Não Não Não Não Não
Ana Maria Santos Não Não Não Não Não Não Não
Ana Paula Quilici não Sanofi não não não não Não
André Schmidt Não Não Não Não Não Não Não
Anna Christina de Lima 
Ribeiro Não Não Não Não Não Não Não
Antonio Carlos Pereira Barreto BMS, Servier e Quintiles
Abbott, 
Baldacci, 
Biolab, EMS, 
Pfizer, Sanofi 
Aventis, Servier 
e Torrent. 
Não Não Não
Abbott, Baldacci, 
Libbs, Pfizer, 
Sanofi Aventis e 
Torrent. 
Não
Antonio Carlos Sobral Sousa Não Não Não Não Não Não Não
Antonio Pazin-Filho Não Não Não Não Não Não Não
Ari Timerman Astra Zeneca Sanofi Sanofi Não Não Não Não
Carlos Alberto Machado Não Não Não Não Não Não Não
Carlos Franchin Neto Não Não Não Não Não Não Não
Carlos Henrique Miranda Não Não Não Não Não Não Não
Carlos Roberto de Medeiros Não Não Não Não Não Não Não
Ceila Maria Sant´Ana Malaque Não Não Não Não Não Não Não
Claudia Bernoche Não Não Não Não Não Não Não
Diego Manoel Gonçalves Não Não Não Não Não Não Não
Dirley Glizt Sant Ana Não Não Não Não Não Não Não
Eduardo Atsushi Osawa Não Não Não Não Não Não Não
Elaine Peixoto Não Não Não Não Não Não Não
Elerson Arfelli Não Não Não Não Não Não Não
Eli Faria Evaristo Não Não Não Não Não Não Não
Estela Azeka Não Não Novartis Não sim Não Não
Everton Padilha Gomes Não Boeringher Ingelheim Não Não Não Não Não
Fan Hui Wen Não Não Não Não Não Não Não
Fatima Gil Ferreira Não Não Não Não Não Não Não
Felipe Gallego Lima Não Não Não Não Não Não Não
Fernando Ramos de Mattos Não Não Não Não Não Não Não
Arq Bras Cardiol: 2013; 101, (2 Supl. 3): 1-221
Diretrizes
I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e 
Cuidados Cardiovasculares de Emergência da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia
Declaração de potencial conflito de interesses dos autores/colaboradores da Alterar para: Diretriz em Cardiologia do Esporte - Avaliação pré-participação, 
prevenção de eventos e morte súbita em esportes, no lazer e nos paratletas
Se nos últimos 3 anos o autor/colaborador das Diretrizes:
Nomes Integrantes 
da Diretriz
Participou 
de estudos 
clínicos e/ou 
experimentais 
subvencionados 
pela indústria 
farmacêutica ou 
de equipamentos 
relacionados 
à diretriz em 
questão
Foi 
palestrante 
em eventos 
ou atividades 
patrocinadas 
pela indústria 
relacionados 
à diretriz em 
questão
Foi (é) 
membro do 
conselho 
consultivo 
ou diretivo 
da indústria 
farmacêutica 
ou de 
equipa-
mentos 
Participou 
de comitês 
normativos 
de estudos 
científicos 
patroci-
nados pela 
indústria 
Recebeu auxílio 
pessoal ou 
institucional da 
indústria 
Elaborou textos 
científicos em 
periódicos 
patroci-
nados pela 
indústria 
Tem ações 
da 
indústria 
Filomena G Galas Não Não Não Não Não Não Não
Flávio Rocha Brito Marques Não Não Não Não Não Não Não
Flávio Tarasoutchi Não Não Não Não Não Não Não
Frederico José Neves 
Mancuso Não Não Não Não Não Não Não
Gabriel Rodriguez de Freitas Não Não Não Não Não Não Não
Gilson Soares Feitosa-Filho Schering-Plough e Novartis
Sanofi-Aventis 
e Boehringer Não Não Não Não Não
Gisele Corrêa Barbosa Não Não Não Não Não Não Não
Glaucylara Reis Giovanini Não Não Não Não Não Não Não
Harry Correa Filho Não Não Não Não Não Não Não
Heberth César Miotto Não Não Não Não Não Não Não
Hélio Penna Guimarães Não Não Não Não Não Não Não
Jadelson Pinheiro de Andrade Não Não Não Não Não Não Não
Jamary Oliveira-Filho Não Não Não Não Não Não Não
Jefferson Gomes Fernandes Não Não Não Não Não Não Não
João Batista de Moura Xavier 
Moraes Junior Não Não Não Não Não Não Não
João José Freitas de Carvalho Não Boehringer Não Não Boehringer, Ipsen Não Não
Jose Antonio Franchini 
Ramires Não Não Não Não Não
Boston Scientific, 
Biolab, MSD, 
Boehringer 
Ingelheim e Pfizer
Não
José Fernando Cavalini Não Não Não Não Não Não Não
José Mario Meira Teles Não Não Não Não Não Não Não
Juliana de Lima Lopes Não Não Não Não Não Não Não
Leonardo Nicolau Geisler 
Daud Lopes Não Não Não Não Não Não Não
Leopoldo Soares Piegas Não Não Não Não Boehringer Ingelheim Astrazeneca Não
Ludhmila A. Hajjar Não Não Não Não Não Não Não
Ludimila Brunório Não Não Não Não Não Não Não
Luis Augusto da Palma Dallan Não Não Não Não Não Não Não
Luiz Francisco Cardoso Não Não Não Não Não Não Não
Manoel Fernandes Canesin Não Abbot e Sanofi Avents Phillips Medical Nâo Não
Abbot, Sanofi Avents, 
EMS, Merck Não
Márcia M. Noya Rabelo Não Não Não Não Não Não Não
Maria Fernanda Branco de 
Almeida Não Não Não Não Não Não Não
Maria Francilene Silva Souza Não Não Não Não Não Não Não
Maria Helena Favarato Não Não Não Não Não Não Não
Maria Lícia Ribeiro Cury Pavão Não Não Não Não Não Não Não
Maria Margarita Gonzalez Não Não Não Não Não Não Não
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Diretrizes
I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e 
Cuidados Cardiovasculares de Emergência da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia
Declaração de potencial conflito de interesses dos autores/colaboradores da Alterar para: Diretriz emCardiologia do Esporte - Avaliação pré-participação, 
prevenção de eventos e morte súbita em esportes, no lazer e nos paratletas
Se nos últimos 3 anos o autor/colaborador das Diretrizes:
Nomes Integrantes 
da Diretriz
Participou 
de estudos 
clínicos e/ou 
experimentais 
subvencionados 
pela indústria 
farmacêutica ou 
de equipamentos 
relacionados 
à diretriz em 
questão
Foi 
palestrante 
em eventos 
ou atividades 
patrocinadas 
pela indústria 
relacionados 
à diretriz em 
questão
Foi (é) 
membro do 
conselho 
consultivo 
ou diretivo 
da indústria 
farmacêutica 
ou de 
equipa-
mentos 
Participou 
de comitês 
normativos 
de estudos 
científicos 
patroci-
nados pela 
indústria 
Recebeu auxílio 
pessoal ou 
institucional da 
indústria 
Elaborou textos 
científicos em 
periódicos 
patroci-
nados pela 
indústria 
Tem ações 
da 
indústria 
Mônica Satsuki Shimoda Não Não Não Não Não Não Não
Múcio Tavares de Oliveira Jr.
Bristol Myers Squibb, 
Pfizer, Novartis, 
Roche Diagnóstica, 
Biosite
Abbott, Roche 
Diagnostica, 
Sanofi–Aventis, 
Boehringer 
Ingelheim, Merck 
Serono, GSK
Não Não Sanofi-Aventis, Boehringer Ingelheim 
Roche Diagnostica, 
Sanofi–Aventis, 
Merck Serono, 
Baldacci
Não
Nana Miura Não Não Não Não Não Não Não
Nivaldo Menezes Filgueiras Filho Não Não Não Não Merck-Sharp-Dohme Novartis não não
Octávio Marques Pontes-Neto Não Não Não Não Não Não Não
Patricia Ana Paiva Corra Pinheiro Não Não Não Não Não Não Não
Pedro Silvio Farsky Não Não Não Não Não Não Não
Renan Gianotto-Oliveira Não Não Não Não Não Não Não
Renato Delascio Lopes Não Não Não Não Não Não Não
Rita de Cassia Gengo e Silva Não Não Não Não Não Não Não
Roberto Kalil Filho Não Não Não Não Não Não Não
Rodrigo Marques Gonçalves
Eli Lilly, Aché, Novo 
Nordisk, Merck, 
Boehringer Ingelheim, 
Bristol-Myers Squibb
Não Não Não Não Nycomed Pharma Não
Rubens José Gagliardi Não Não Não Não
Daiichii Sankio, 
D-Pharma, Bayer 
Pharma, Shering-Ploug
Não Não
Ruth Guinsburg Não Não Não Não Não Não Não
Samir Lisak Não Não Não Não Não Não Não
Sebastião Araújo Não Biolab Farmacêtica Não Não Não Não Não
Sergio Timerman Não Não Não Não Não Não Não
Sheila Cristina Ouriques Martins Lundbeck Não Não Não Boehringer Ingelheim, Bayer, Ferrer Não Não
Silvia Gelas Lage Não Não Não Não Não Não Não
Sonia Meiken Franchi Não Não Não Não Não Não Não
Tânia Shimoda Não Não Não Não Não Não Não
Tarso Augusto Duenhas Accorsi Não Não Não Não Não Não Não
Tatiane Christine Nunes Barral Não Não Não Não Não Não Não
Thatiane Facholi Polastri Não Não Não Não Não Não Não
Thiago Arthur Oliveira Machado Não Não Não Não Não Não Não
Thiago Luis Scudeler Não Não Não Não Não Não Não
Valéria Cristina Lima Não Não Não Não Não Não Não
Vanessa Alves Guimarães Não Não Não Não Não Não Não
Vanessa Santos Sallai Não Não Não Não Não Não Não
Weiber Silva Xavier Não Não Não Não Não Não Não
Willian Nazima Não Não Não Não Não Não Não
Yara Kimiko Sako Não Não Não Não Não Não Não
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Diretrizes
I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e 
Cuidados Cardiovasculares de Emergência da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia
Editorial
Esta edição traz as Diretrizes Brasileiras sobre o Manejo da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). 
Embora a ressuscitação tenha uma longa história que remonta aos tempos bíblicos e se prolonga 
através dos séculos1, o seu ‘nascimento’ moderno é amplamente considerado como tendo ocorrido 
em 1960, quando Koewenhoven, Jude e Knickerbocker publicaram seu memorável artigo2 sobre o 
uso da compressão torácica: eles salientaram que “tudo o que se precisa são duas mãos” e de fato 
escreveram sobre 14 sobreviventes em um universo de 20 tentativas em que utilizaram esta técnica. 
Conquanto manobras semelhantes tenham sido descritas inúmeras vezes em períodos anteriores3, 
naquele momento, elas assumiriam uma nova importância, porque Safar já havia feito experimentos com 
a ventilação boca a boca e a desfibrilação externa já era uma realidade. Tudo o que restava era juntar 
esses três componentes-chave, o que aconteceu em setembro de 1960, em um simpósio organizado 
pelo Corpo Docente de Medicina e Cirurgia do Estado de Maryland, onde se consagrou que “esses 
componentes não podiam mais ser considerados como elementos isolados, e sim como parte de uma 
abordagem completa para a ressuscitação”4.
Naquele momento, no entanto, a ressuscitação era considerada um procedimento estritamente 
médico; até mesmo enfermeiros e dentistas eram impedidos de executar a prática. De modo que seu 
impacto era limitado, apesar do grande interesse internacional. Gradualmente, os pontos de vista foram 
mudando e, por volta de 1974, as grandes vantagens de envolver o público em geral tornaram-se mais 
evidentes quando a American Heart Association publicou suas primeiras diretrizes destinadas tanto aos 
profissionais da saúde quanto a leigos5.
A publicação das novas diretrizes de RCP em uma importante revista médica tomou, como ponto 
de partida, dois princípios. O primeiro princípio consistia no fato de que um método ideal poderia ser 
definido para todas as situações de parada cardíaca inesperada; e o segundo, de que a disseminação 
desse procedimento poderia e deveria ser posta em prática no âmbito da sociedade em geral. Embora 
esses pontos de vista parecessem plausíveis, não eram compartilhados universalmente naquela época.
Mais alguns anos se passariam antes que as diretrizes de ressuscitação viessem a tornar-se 
verdadeiramente internacionais. Mais uma vez, foi a American Heart Association que assumiu a 
liderança nesse sentido. Mais de 25% dos participantes de sua conferência em Dallas, no ano de 1992, 
vinham de fora dos Estados Unidos. Nesse encontro, decidiu-se criar uma comissão internacional de 
especialistas dos cinco continentes para orientar a prática de ressuscitação, um grupo que mais tarde 
seria conhecido como a Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (International Liaison 
Committee on Resuscitation - ILCOR)6. Ao longo dos anos, este órgão consultivo evoluiu em termos de 
sua importância e influência devido à reconhecida competência dos seus membros.
No que diz respeito à sua aplicabilidade em situações diversas, os diferentes requisitos voltados 
para crianças e, posteriormente, aos lactentes e recém-nascidos, tornaram-se rapidamente aceitos. 
Mais tarde, também, foram surgindo diferenças nacionais baseadas em parte nos costumes locais, mas 
também nas variações epidemiológicas. Por este motivo, o termo “diretriz” foi descartado pelo comitê 
internacional dando lugar ao “consenso”, fazendo com que grupos regionais fossem adaptando as 
práticas às suas necessidades específicas.
A aceitação da necessidade de promulgar diretrizes no âmbito da sociedade não sofreu qualquer 
tipo de oposição após meados dos anos 1970, mas até relativamente há pouco tempo, observavam-se 
grandes diferenças no nível de aplicação dessas diretrizes. A capacitação em grande escala depende 
da existência de organizações locais capazes de disseminar a formação voltada para essas técnicas. 
Poucos países tiveram grupos fortes capazes de aceitar este desafio, uma situação que mudou, em parte, 
porque foram criados inúmeros conselhos e comitês de ressuscitação, e organizações como a Cruz 
Vermelha Internacional que vêm desempenhando um papel crescente nessa iniciativa. Um aspecto 
da prática de ressuscitação, no entanto, enfrentou obstáculos. Em diversos países, principalmente na 
Europa, considerava-se ilegal o uso de desfibriladores por parte de pessoas não qualificadas na área 
médica. Embora essas barreiras tenham sido transpostas, ainda se observa uma espécie de relutância 
em algumas áreas gerada por considerações equivocadas sobrequestões de segurança, principalmente 
para os membros do público em geral (leigos), que não possuem certificação em cursos de treinamentos 
reconhecidos. Este pensamento é inadequado quando se trata de desfibriladores modernos automáticos, 
para os quais aspectos de segurança não são uma grande preocupação.
1
Arq Bras Cardiol: 2013; 101, (2 Supl. 3): 1-221
Diretrizes
I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e 
Cuidados Cardiovasculares de Emergência da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia
As diretrizes brasileiras de 2012 se baseiam no Consenso Científico da ILCOR de 20107, tendo sido 
muito bem-vindas. O novo consenso não introduziu ideias radicais. De fato, enfatizou-se a primazia 
das compressões como sendo a chave para o sucesso da ressuscitação em casos de parada cardíaca, 
com recomendações adicionais destinadas a reduzir atrasos particularmente na administração de 
choques em vítimas com fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso. Outros capítulos 
da diretriz apresentam orientações sobre temas como síndromes coronarianas agudas, qualificação e 
primeiros socorros. Esta diretriz necessita ser bem-conhecida e divulgada na comunidade, devendo-se 
coletar dados em todas as regiões do país, sobre a frequência na qual pessoas leigas que presenciam os 
eventos são capazes de iniciar os primeiros socorros ou as manobras de ressuscitação cardiopulmonar 
antes da chegada de profissionais da saúde.
Não estamos no final do processo evolutivo, o qual começou em 1960. A cadeia de sobrevivência 
exige a rápida notificação de paradas cardíacas, assistência das pessoas próximas à vítima, desfibrilação 
precoce, mesmo antes da chegada dos serviços de emergência e de cuidados especializados. Em 
nenhum país, pode-se afirmar que todos esses requisitos são atendidos de forma satisfatória. Assim 
como a implementação mais efetiva dos conceitos existentes sobre as melhores práticas, as diretrizes 
propriamente ditas não permanecerão inalteradas, mas continuarão evoluindo no mesmo passo da 
evolução da ciência da ressuscitação. O papel da terapia farmacológica vem sendo analisado de perto, 
porém a ciência básica também apresenta possibilidades interessantes para a área clínica. Pode-se 
também questionar se o suporte básico de vida administrado pelos membros da comunidade (para 
quem a simplicidade é um fator-chave) deve ser quase idêntico ao suporte dado pelos profissionais da 
saúde, que podem fazer maior uso de habilidades adaptadas a diferentes circunstâncias.
Douglas Chamberlain
2
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Diretrizes
I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e 
Cuidados Cardiovasculares de Emergência da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia
1. Epidemiologia da Parada 
Cardiorrespiratória e Apresentação da Diretriz
Esforços no sentido de reunir o conhecimento científico a 
respeito da PCR (parada cardiorrespiratória) e de estabelecer 
um padrão e uniformidade para o seu tratamento vêm 
sendo realizados desde o início dos anos 1960. Com o 
estabelecimento do ILCOR (Aliança Internacional dos Comitês 
de Ressuscitação), esses esforços foram sistematizados através 
de uma ampla revisão da literatura científica publicada 
atinente ao tema, culminando com o primeiro consenso 
científico internacional, no ano de 2000. Duas revisões 
deste consenso, em 2005 e em 2010, incorporaram o vasto 
conhecimento científico que vem se avolumando no decorrer 
dos últimos anos a respeito do tema, aliás, uma das áreas de 
grande produção científica mundial dentro da cardiologia.
Este consenso científico internacional de 2010, atualizado 
com algumas novas evidências científicas recolhidas dos 
últimos dois anos, reflete-se nestas diretrizes de Emergências 
Cardiovasculares e RCP da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 
1.1. Aspectos epidemiológicos da PCR
A PCR permanece como um problema mundial de saúde 
pública. Apesar de avanços nos últimos anos relacionados 
à prevenção e tratamento, muitas são as vidas perdidas 
anualmente no Brasil relacionadas à PCR, ainda que não 
tenhamos a exata dimensão do problema pela falta de 
estatísticas robustas a este respeito. Os avanços também se 
estendem à legislação sobre acesso público à desfibrilação e 
obrigatoriedade de disponibilização de DEAs (desfibriladores 
externos automáticos), bem como no treinamento em RCP 
(ressuscitação cardiopulmonar), missão esta em que a Sociedade 
Brasileira de Cardiologia apresenta, há muitos anos, uma posição 
de destaque. Podemos estimar algo ao redor de 200.000 PCRs ao 
ano, no Brasil, sendo metade dos casos ocorrendo em ambiente 
hospitalar, e a outra metade em ambientes como residências, 
shopping centers, aeroportos, estádios, etc.
Estima-se que a maioria das PCRs em ambiente extra-
hospitalar sejam em decorrências de ritmos como fibrilação 
ventricular e taquicardia venticular sem pulso, enquanto 
que, em ambiente hospitalar, a atividade elétrica sem pulso 
e a assistoloia respondam pela maioria dos casos. Esta 
diferença deve-se provavelmente a um perfil diverso do 
paciente internado, em que a PCR é um evento que reflete 
uma deterioração clínica progressiva, diferentemente do que 
acontece fora do hospital, em que a maioria das PCRs é súbita 
e devida, em grande parte, a arritmias decorrentes de quadros 
isquêmicos agudos ou a problemas elétricos primários.
A maior parte das PCRs ocorre em adultos, mas crianças 
também são afetadas, com atenção para o ambiente hospitalar. 
O perfil etiológico/epidemiológico da criança é totalmente 
diferente do adulto, o que se reflete em diferenças importantes 
no tratamento.
1.2. O sucesso de uma RCP
Uma RCP bem-sucedida depende de uma sequência de 
procedimentos que pode ser sistematizada no conceito de 
corrente de sobrevivência. Esta corrente de sobrevivência 
é composta por elos que refletem em ações importantes a 
serem realizadas, cujos impactos na sobrevivência de uma 
vítima de PCR são grandes e que não podem ser considerados 
isoladamente, pois nenhuma destas atitudes sozinha pode 
reverter a maioria das PCRs. As evidências científicas 
publicadas recentemente têm apontado para uma necessidade 
de mudança de foco do estudo de melhorias pontuais de 
procedimentos isolados para uma visão de melhoria de fluxo, 
alterando-se toda a sequência de ações da RCP.
Ainda que muitas novas evidências científicas tenham sido 
incorporadas nestas novas diretrizes, a revisão sistemática 
da literatura apontou para algumas questões que ainda se 
mostram sem resposta e podem direcionar futuras pesquisas. 
Os pontos principais de desenvolvimento nos últimos anos 
podem ser resumidos em:
• RCP de qualidade, sobretudo com redução das 
interrupções das compressões torácicas. O foco da RCP 
deve ser colocado em compressões torácicas de qualidade, 
com frequência e profundidade adequadas. O próprio 
sucesso de uma desfibrilação depende da qualidade das 
compressões torácicas realizadas.
• Fatores que influenciam a performance do socorrista. 
Uma simplificação de procedimentos, principalmente 
voltada para o socorrista leigo, pode proporcionar uma 
maior aderência a possíveis tentativas de ressuscitação de 
sucesso. O melhor entendimento de eventuais barreiras 
para a realização de uma RCP podem gerar ações que 
aumentem as taxas de RCP, sobretudo no ambiente 
extra-hospitalar. 
• Registros hospitalares de RCP. Informações sobre 
epidemiologia e desfechos da RCP têm contribuído com 
informações valiosas para um maior sucesso das tentativas 
de ressuscitação.
• Evidências insuficientes sobre drogas e dispositivos no 
suporte avançado de vida. Existe uma falsa impressão de 
que existam evidências científicas fortes sobre drogas e 
dispositivos para o tratamento da PCR. Infelizmente, as 
dificuldades de pesquisas em seres humanos, nesta área, 
fazem com que as evidências venham, em sua maioria,

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