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AULA 06.06.2013

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Indivíduos obesos:
FcTmínima = FCrepouso + 0,5 x (RFC)
FcTmáxima = FCrepouso + 0,65 x (RFC)
Indivíduos sedentários
FcTmínima = FCrepouso + 0,6 x (RFC)
FcTmáxima = FCrepouso + 0,75 x (RFC)
Indivíduo treinados
FcTmínima = FCrepouso + 0,75 x (RFC)
FcTmáxima = FCrepouso + 0,90 x (RFC)
Um paciente procurou academia para melhorar se condicionamento físico e para isso foi prescrito um treinamento aeróbico visando a promoção de adaptações fisiológicas cardiovasculares. Sabendo que ele apresenta FCrepouso de 57bpm, caso ele execute o treinamento prescrito a uma FC de 149bpm, pode-se afirmar que este treino garantirá as adaptações fisiológicas? Idade de 25 anos.
FCmáxima = 220-23 = 195bpm
RFC = FCmáxima – FCrepouso = 195 – 57 = 138bpm
FcTmínima = 57 + 0,60 x 138 = 140bpm
FcTmáxima = 57 + 0,80 x 138 = 167bpm
É exercício que irá garantir adaptação fisiológica cardiovascular e respiratória.
VOLUME DE EJEÇÃO: volume de sangue liberado a cada movimento de sístole. Quando a frequência cardíaca está aumentada isso faz com que o volume de ejeção seja menor, fazendo com que as trocas gasosas entre oxigênio e gás carbônico seja menor.
Com o treinamento o sistema nervoso simpático e parassimpático entram em equilíbrio, tendo então mais tempo do coração encher se sangue e a contração seja feita com mais força, devido a hipertrofia cardíaca, ejetando mais sangue das câmaras cardíacas.
Essa hipertrofia é considerado uma adaptação.
Influência da posição: ortostática, sentada e supina.
Ortostática: exercícios em pé, como a corrida, atrapalha um pouco o volume de ejeção pois tem ação da gravidade, depende mais da frequência cardíaca, pode ser mais agressivo para pessoas com doenças cardiovasculares.
Sentada: como a pedalada, remo, canoagem, o volume de ejeção é atrapalhado pois depende mais da frequência cardíaca, a pessoa está sentada, gera obstáculos para a circulação sanguínea.
Supina: exemplo é a natação, este exercício não sofre influência da gravidade, ou seja, depende menos da frequência cardíaca, é um exercício menos agressivo para pessoas com problemas cardíacos.
DÉBITO CARDÍACO: volume total de sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo durante um minuto.
Q = VE x FC (são inversamente proporcionais)
Aumenta a FC aumenta o Q e diminui o VE
Aumenta o VE aumenta o Q diminui a FC
É muito melhor aumentar o débito cardíaco pelo volume de ejeção por conta da hipertrofia cardíaca.
FLUXO SANGUÍNEO: sofre alteração durante o exercício, é redirecionado para as áreas ativas. Há aumento para áreas mais estimuladas.
Início do exercício – estimulação simpática de vasoconstrição no sistema digestório e renal (o fluxo sanguíneo diminui nessas áreas para que ele vá para as áreas mais estimuladas como o músculo esquelético, ou seja, o fluxo sanguíneo é desviado para esse local) – desvia sangue para regiões onde o fluxo permanece normal + estimulação simpática da vasodilatação no tecido músculo esquelético. (Isso é de importância nutricional, por isso o volume da dieta deve ser restrito, volume pequeno para ter menos trabalho na digestão, terá menos fluxo sanguíneo neste local. Diminui também fibras e gorduras pois requerem maior trabalho na digestão, ou seja, necessita de mais sangue para a digestão e como o sangue está desviado para as áreas mais ativas como o músculo esquelético pode atrapalhar tanto o exercício como a digestão).
Início do exercício – aumento da taxa metabólica pela presença de resíduos de degradação metabólica – influência da acidez, concentração de CO2 e temperatura – desencadeia vasodilatação pela auto regulação nos capilares. (Com a vasodilatação o sangue chegará ao local mais ativo de forma mais fácil e rápida, sua saída também será mais rápida e fácil; com a ativação do sistema nervoso simpático, aumenta a vasoconstrição em locais que estão inativos e aumenta a vasodilatação em locais ativos).
PRESSÃO ARTERIAL – PRESSÃO SISTÓLICA x DIASTÓLICA: aumento do débito cardíaco, aumento da pressão sistólica de acordo com a intensidade do exercício.
ATLETA É HIPERTENSO? Não, e para que isso não aconteça deve ser compensado na resistência vascular periférica. É inevitável o aumento do débito cardíaco, por isso é melhor que seja feito as custas do volume de ejeção ao invés de ser as custas da frequência cardíaca. Aumento da capilarização dos músculos treinados, ou seja, há aumento dos caminhos por onde o sangue deve percorrer, o sangue é melhor distribuído. Vasodilatação nos músculos treinados, ou seja, os sistema nervoso simpático ativa a vasodilatação para percorrer o sangue com maior facilidade. Redistribuição sanguínea. Tem relação com a resistência vascular. 
ALTERAÇÕES NA CARACTERÍSTICA DO SANGUE: concentração de O2, quanto maior a concentração de oxigênio no sangue, mais energia será gerada, produzindo menos ácido lático, menos fadiga, melhorando assim o treinamento, e quando a concentração de oxigênio está baixa, teremos então maior concentração de ácido lático, maior síntese, aumentando a fadiga, diminuindo o rendimento no treino. Então deve-se manter a euvolemia para termos o transporte de oxigênio correto, que é mantida pela hidratação e termorregulação. Tendo então o volume máximo de oxigênio distribuído no organismo menor será a síntese de ácido lático e fadiga (VO2máx), melhorando assim a adaptação.
CONTROLE RESPIRATÓRIO DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO
Função geral: disponibilizar o oxigênio e remover o gás carbônico.
VENTILAÇÃO PULMONAR: é o mecanismo e inspiração e expiração. Está relacionado com a mudança de pressão, ou seja, na inspiração os músculos da caixa torácica contraem e aumentam de diâmetro, diminuindo a pressão interna fazendo com que o ar consiga entrar nos pulmões, já na expiração os músculos relaxam e a pressão interna aumenta, fazendo com que o ar seja expelido.
DIFUSÃO PULMONAR: é a reposição do oxigênio nos tecidos após a produção oxidativa de energia e a remoção do gás carbônico do sangue venoso, ou seja, os alvéolos pulmonares estão cheios de oxigênio e logo ao lado passam os vasos sanguíneos com sangue com gás carbônico, havendo então a troca gasosa por difusão pulmonar.
TRANSPORTE DE GASES PELO SANGUE: oxigênio ligado a hemoglobina e dissolvido no plasma, ou seja, a difusão tem que ser adequada para o transporte de oxigênio ser adequada. Gás carbônico dissolvido no plasma ligada a HB e íon bicarbonato, ou seja, com o CO2 retido no organismo irá reagir com a água formando o ácido carbônico aumentando a acidificação, podendo levar ao aumento do ácido lático.

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