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DIREITO PENAL IV RODRIGO AMBRÓSIO DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Lei 4898 Crimes praticados por funcionários públicos: Arts. 312 a 326; Conceito de funcionário público: Art. 327 do CP. “Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função. Para tais casos incluem os jurados de um júri, o serventuário em eleições, estagiários, etc; §1º: Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. Assim sendo, empresas terceirizadas, funcionários de um empresa de coleta coletiva, etc; Crimes praticados por particular: Arts. 328 a 337-A; Art. 312: Peculato Peculato apropriação: apropriar-se o funcionário público de dinheiro ou valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de quem tem a posse em razão do cargo, o funcionário público deve ter a posse do bem, sendo bem móvel, (caput); Peculato desvio: desviar em proveito próprio ou alheio, o funcionário público deve ter a posse do bem, bem este móvel, não há peculato de bem imóvel, (caput); Peculato furto: neste tipo, o funcionário público não tem a posse do bem, mas tem acesso ao mesmo, pela facilidade que lhe traz o fato de ser funcionário público; Peculato culposo: concorre culposamente para o crime de outrem; aquele que por negligência faz com que a administração pública tenha prejuízo, tal como simplesmente esquecer a janela aberta, e pela mesma possa ser vítima de furto. Contudo, se a janela foi “esquecida” aberta por querer, não é caracteriza mais peculato culposo; §3º: se o funcionário público reparar o dano até a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade, se depois da sentença, reduz a metade a pena, somente cabe este parágrafo para o peculato culposo. As elementares sempre se comunicam aos autores ou aos partícipes. As questões objetivas só se comunicam se a outra pessoa tiver o conhecimento. Art. 30 do C.P. Há a configuração do Princípio da Insignificância nos crimes da administração pública, pelo fato de que não há violência ou grave ameaça. É possível sim aplicar o P. da Insignificância ao Peculato. - Objetividade: os princípios da administração pública, o patrimônio público e o patrimônio particular em poder da administração pública; - Sujeito ativo: funcionário público, art. 327; - Sujeito passivo: administração pública, erário público ou particular sob vigilância pública; - Consumação: crime material; está consumado com o efetivo prejuízo, com o dano ao patrimônio da administração pública; - Tentativa: possível; - Tipo subjetivo: dolo; §2º culpa; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 313: Peculato mediante erro de outrem (peculato estelionato). - Entendimento: apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem. Não é o servidor que coloca ou induz a pessoa ao erro, o mesmo se aproveita do erro para cometer o crime. Ex.: alguém encontra um objeto de valor perdido e entrega erradamente ao local em que acredita ser de responsabilidade para devolução, alguém que vê o objeto deixado em local errado para devolução, pega para si tal objeto. - Objetividade: princípios da administração pública, patrimônio público ou particular sob responsabilidade da administração pública; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a administração pública e o terceiro proprietário do bem; - Consumação: crime material, com o dano ou apropriação, com a posse tem se o crime; - Tentativa: cabe tentativa; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 313-A: Inserção de dados falsos em sistema de informações. - Entendimento: inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano; - Objetividade: os princípios da administração pública bem como as informações constantes presentes no banco de dados; - Sujeito ativo: somente funcionário público; - Sujeito passivo: a administração pública e eventualmente um particular; - Consumação: crime formal, com a mera alteração configura o crime, sem a necessidade do efetivo prejuízo, mesmo que se consiga recuperar as informações verdadeiras; - Tentativa: possível; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 313-B: Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações. - Entendimento: modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente; a diferença entre o 313-A é que neste a alteração está no programa ou sistema de informações, não somente em uma informação; - Objetividade: o sistema, o programa de informática; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a administração pública; - Consumação: crime formal, dada a alteração, mesmo que não cause dano ou se recupere o sistema configura o crime; - Tentativa: possível; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 314: Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento. - Entendimento: extraviar livro oficial ou qualquer documento de que tem guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente; Obs.: este é um crime subsidiário, ou seja, se a intenção do agente é a prática de um crime mais grave, ex. ele recebeu vantagem indevida para inutilizar tal documento, responderá o sujeito ativo pelo crime mais grave; - Objetividade: os livros e documentos da administração pública, bem como os particulares sob a responsabilidade do ente público; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a administração pública e eventualmente um terceiro particular prejudicado; - Consumação: crime formal; independe da existência de prejuízo, mesmo que se consiga repor tal documento, o crime existirá; - Tentativa: possível; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 315: Emprego irregular de verbas ou rendas públicas. - Entendimento: dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei; não inclui prefeitos e presidentes, tendo em vista a legislação específica para eles, Lei 1079 e dec. Lei 205; - Objetividade: as verbas públicas, o erário público (patrimônio do ente público), a receita pública; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a sociedade, a coletividade; - Consumação: crime formal, utilizou indevidamente há o crime, mesmo que não haja o prejuízo; Obs.: neste crime esta se utilizando a verba de forma irregular, mas o fim é público, caso o mesmo tenha vantagem patrimonial, caracteriza peculato; - Tentativa: possível; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 316: Concussão. - Entendimento: exigir, para si ou para outrem, direta o indiretamente, ainda que fora da função, ou antes, de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida; crime onde o funcionário público exige e o particular fica sem possibilidade de agir; Obs.: vantagem indevida é qualquer tipo de vantagem estranha as função pública que se exerce, pode ser pedir o emprego, pode ter caráter sexual, vantagem patrimonial; há um segundo entendimento em que acredita ser a vantagem indevida a patrimonial; A diferença com o art. 158, é que na extorsão aplica-se a violência e grave ameaça, o que não se apresenta na concussão. NÃO CONFUNDIR COM O PRINCÍPIO DA CONSUÇÃO. - Objetividade: os princípios da administração pública, a moralidade pública; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a administração pública e terceiro, a vítima da exigência; - Consumação: o crime está consumado com a exigência, o recebimento do “dinheiro” ou a vantagem é desnecessário para a consumação;- Tentativa: possível na forma escrita; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. §1º: Excesso de exação: se o funcionário público exige tributo ou contribuição social que sabe ou que deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso que a lei não autoriza; neste parágrafo o dinheiro em excesso não é para o funcionário público, mas para o recolhimento para os cofres públicos; cobrança de excesso de tributo ou tributo indevido, 2ª configuração é quando há a humilhação; §2º: se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos; não caracteriza peculato, pelo fato de que no peculato o bem já está em poder da administração pública, contudo neste crime, o bem não está em poder da administração pública, e sim, foi dado a administração pública para ser recolhido aos cofres públicos; - 19 de abril de 2013 - Art. 317: Corrupção passiva. Crimes cometidos por funcionários públicos contra a Administração Pública. Na corrupção passiva tem início por meio da solicitação ou recepção ou aceitar promessa de vantagem indevida. - Entendimento: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Mesmo que o funcionário não solicite nada, ainda que o mesmo receber, só o fato de este receber a vantagem, configura o crime. - Objetividade: a administração pública; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a administração pública e o particular (de forma secundária); - Consumação: com a prática dos verbos, crime formal, apenas com a solicitação, não necessitando que o particular ceda a solicitação; - Tentativa: possível na forma escrita; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 333: Corrupção ativa. Crimes cometidos por particular contra a Administração Pública. - Entendimento: oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determina-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. - Objetividade: a administração pública; - Sujeito ativo: particular; - Sujeito passivo: a administração pública, e não o funcionário público; - Consumação: crime formal, com o mero oferecimento, não necessita de que o funcionário público aceite a vantagem indevida, crime formal; - Tentativa: somente na forma escrita; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 318: Facilitação de contrabando ou descaminho. Contrabando configura pela entrada ou saída do país com mercadorias ilícitas, contudo, armas de fogo e drogas tem legislação especial. Descaminho é descrito como a entrada ou saída de mercadoria lícita, que, entretanto, não esteja declarando os seus devidos impostos. - Entendimento: facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho; - Objetividade: a administração pública, a sociedade em geral, o erário público; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a administração pública; - Consumação: mesmo que não ocorra o contrabando ou descaminho, o crime é formal, só com a facilitação configura o crime; - Tentativa: cabe tentativa; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 319: Prevaricação. - Entendimento: retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou pratica-lo contra disposição expressa da lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal; o funcionário que faz ou deixa de fazer função de sentimento pessoal; tal como um delegado deixar de instaurar inquérito processual por ter relação de amizade com o pai do delinquente, nestes casos, não há a vantagem indevida, apenas satisfação de sentimento pessoal; - Objetividade: princípios da administração pública, a moralidade pública; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a administração pública e o particular lesado; - Consumação: na forma comissiva, com o mero retardamento, ou na forma omissiva, quando se deixa de atuar, não há a necessidade do efetivo prejuízo, somente com a atuação ou omissão, configura o crime; - Tentativa: possível somente na figura do verbo retardar, na forma omissiva não há tentativa; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 319-A: Presidiário ter acesso a aparelho de comunicação. - Entendimento: deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. Diferente do 349-A. - Objetividade: eficácia do Estado na execução penal, em cumprir a L.E.P.; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: o Estado; - Consumação: o crime é omissivo, com a omissão do dever de fiscalizar, de impedir, crime formal; - Tentativa: não há a tentativa; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 320: Condescendência criminosa. - Entendimento: deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoria competente. - Objetividade: os princípios da administração pública; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a administração pública; - Consumação: o crime é omissivo, deixar de fazer; - Tentativa: não cabe tentativa; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 321: Advocacia Administrativa. - Entendimento: patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário; o funcionário público sempre visa o bem público, se para atingir o bem público a proposta do particular é boa, poderá acolher, mas se a proposta do particular irá atingir o bem público, cometerá o crime caso acolha; Caso este crime esteja relacionado a impostos, não será regido por este tipo, e sim pela Lei 8.137, envolvendo licitação, também há lei específica em que envolve, Lei 8.666. - Objetividade: a administração pública, o bem público; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a coletividade, a sociedade; - Consumação: com a defesa do direito; agravando-se por meio do Parágrafo Único, como exemplo, quando o funcionário público libera alvará para a construção de prédio com número maior de andares que o permitido; - Tentativa: é possível tentativa; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 322: Violência arbitrária. - Entendimento: praticar violência, no exercício de função ou pretexto a exercê-la; CONFRONTO COM A LEI 4.898 (ABUSO DE AUTORIDADE) Art. 323: Abandono de função. - Entendimento: abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei; entende-se como cargo; se aplica tão somente ao servidor civil; - Objetividade: a administração pública; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a sociedade, a coletividade; - Consumação: com o abandono, existe um parâmetro de 30 dias, mas não é uma regra imutável, poderá haver exceções; - Tentativa: não cabe tentativa; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: ação penal pública incondicionada. Art. 324: Exercício funcional antecipado ou prolongado. - Entendimento: entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso; - Objetividade: o exercício dos cargos na administração pública; - Sujeito ativo: qualquer pessoa que tenha o mínimo de vínculo com a administração pública (1ª figura), funcionário público (na 2ª figura); - Sujeito passivo: a administração pública; - Consumação: com a prática dos verbos, com o exercício da função, seja antes ou depois, qualquer ato inerente a função, constitui o crime; - Tentativa: possível;- Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 325: Violação de sigilo funcional. - Entendimento: revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação; o funcionário público de sua função, este tem acesso a uma série de dados que são sigilosos, o inquérito policial é um ato sigiloso, caso um destes segredos seja revelado, comete-se o crime deste tipo; se os dados forem referentes a imposto de renda, não cometerá este crime, mas crime previsto em lei específica; - Objetividade: o sigilo funcional da administração publica; - Sujeito ativo: funcionário público; - Sujeito passivo: a administração pública; - Consumação: com a divulgação do segredo, crime formal, mesmo sem o efetivo prejuízo; ou com a facilitação da divulgação; - Tentativa: possível tentativa; - Tipo subjetivo: dolo; - Ação penal: pública incondicionada. Art. 328: Usurpação de função pública - Entendimento: Tomar pra si ou exercer função pública. Ocorre quando o particular não sendo funcionário público atua na prática com fim de tomar o exercício da função pública. - Objetividade: Administração pública no tocante aos seus cargos - Sujeito ativo: O particular - Sujeito passivo: Administração pública - Consumação: Com o primeiro ato de natureza administrativa praticado por tal particular mesmo o ato sendo correto e não resulte em prejuízo para a administração pública. - Tentativa: Sim - Tipo subjetivo: Dolo - Ação penal: Ação penal pública incondicionada Art. 329: Resistência - Entendimento: Existe a elementar da violência e/ou da ameaça. O ato para com o qual se pratica a resistência tem que ser legal. Resistência ativa e passiva, na ativa o agente atua contra o funcionário público, já na passiva, há apenas resistência da ordem. - Objetividade: Administração pública no tocante ao seu exercício funcional - Sujeito ativo: Qualquer pessoa - Sujeito passivo: Administração pública e funcionário público - Consumação: Com o emprego da violência ou da ameaça - Tentativa: sim - Tipo subjetivo: Dolo - Ação penal: Pública incondicionada Art. 330: Desobediência - Entendimento: Não cumprir ordem legal de funcionário público. Não existe elementar de violência e/ou ameaça. O ato para com o qual se pratica a desobediência tem que ser legal. - Objetividade: Eficácia dos atos legais da administração pública - Sujeito ativo: Qualquer pessoa - Sujeito passivo: Administração pública - Consumação: O não cumprimento da ordem - Tentativa: não, ou cumpre a ordem ou não cumpre. - Tipo subjetivo: Dolo - Ação penal: Pública incondicionada Art. 331: Desacato - Entendimento: Ultrajar o funcionário público em exercício funcional ou em razão da mesma. O crime de desacato é suspenso quando o agente pratica a desistência. - Objetividade: Prestígio do exercício do cargo público. - Sujeito ativo: Qualquer pessoa - Sujeito passivo: Estado - Consumação: Com o ultraje, humilhação. - Tentativa: Apenas na forma escrita - Tipo subjetivo: Dolo - Ação penal: Pública incondicionada Art. 332 – Tráfico de influência Art. 357 – Exploração de prestígio Entendimento: Utilizar nome, prestígio da administração para conseguir vantagem, dirigido para funcionário público em geral.. Entendimento: É crime contra a administração da justiça, é a mesma conduta, porém, dirigido para juiz, promotor, perito, intérprete, testemunha. Objetividade: Prestígio da administração pública Objetividade: Prestígio da administração pública Sujeito ativo: Qualquer pessoa Sujeito ativo: Qualquer pessoa Sujeito passivo: Administração pública Sujeito passivo: Administração pública Consumação: Com a prática dos verbos, condutas formais (solicitar, exigir e cobrar) e condutas materiais (obter) Consumação: Com a prática dos verbos conduta formal (solicitar) conduta material (receber) Tentativa: Sim Tentativa: Sim Tipo subjetivo: Dolo Tipo subjetivo: Dolo Ação penal: Pública incondicionada Ação penal: Pública incondicionada Art. 334: Contrabando ou descaminho - Entendimento: Entrar ou sair do país com mercadoria proibida (contrabando) ou entrar ou sair com mercadoria lícita sem pagamento dos impostos (descaminho). - Objetividade: Sociedade, pois, a mercadoria é proibida (contrabando), no descaminho é o patrimônio público, pois, está deixando de recolher impostos. - Sujeito ativo: Qualquer pessoa - Sujeito passivo: Sociedade e patrimônio público - Consumação: É crime formal, perfaz com a entrada do contrabando ou não pagamento do imposto devido (descaminho). - Tentativa: Sim - Tipo subjetivo: Dolo - Ação penal: Pública incondicionada Art. 338.: Reingresso de estrangeiro expulso - Entendimento: Expulsão é a retirada a força do estrangeiro do brasil por ato praticado contra a ordem jurídica, ele não poderá mais voltar ao brasil quando expulso pelo presidente. OBS.: Expulsão – Retirada a força do estrangeiro do brasil por ato praticado contra a ordem jurídica (crime), não pode voltar. Deportação – Envio de estrangeiro ao exterior por ter ingresso ilegalmente no país, se houver regularização da situação do estrangeiro no exterior, este poderá voltar. Extradição – Retirada do estrangeiro do pais a pedido de outro governo (estrangeiro) quando regularizada a situação, ele poderá retornar ao país. Brasileiro nato não pode sofrer nenhum dos 3. - Objetividade: ato administrativo do governo que determina a expulsão - Sujeito ativo: Crime próprio, estrangeiro que já tenha sido expulso - Sujeito passivo: Estado - Consumação: Com o reingresso ao território nacional (vide, art. 5º CP) - Tentativa: sim - Tipo subjetivo: Dolo - Ação penal: Pública incondicionada Art.: 339.: Denunciação caluniosa - Entendimento: Acionar ao Estado para apurar falsa prática de um crime - Objetividade: administração da justiça, prestação do serviço. - Sujeito ativo: qualquer pessoa - Sujeito passivo: estado e indiretamente a pessoa apontada - Consumação: quando o estado atua, instaura qualquer procedimento contra a pessoa apontada - Tentativa: sim - Tipo subjetivo: dolo - Ação penal: pública incondicionada Art. 340.: Comunicação falsa de crime ou de contravenção - Entendimento: Falsamente comunicar a ocorrência de um crime ao estado - Objetividade: prestação do serviço da administração da justiça - Sujeito ativo: qualquer pessoa - Sujeito passivo: estado - Consumação: com a pratica do primeiro ato administrativo por parte da administração pública - Tentativa: sim - Tipo subjetivo: dolo - Ação penal: pública incondicionada - Entendimento: - Objetividade: - Sujeito ativo: - Sujeito passivo: - Consumação: - Tentativa: - Tipo subjetivo: - Ação penal:
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