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DIREITO PENAL IV

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DIREITO PENAL IV
DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL (Título VI DL 2.848/40)
I. Objetividade jurídica
Antes de 2009 (Lei 12.015/09): “Os costumes”.
Depois de 2009 (Lei 12.095/09): “Dignidade sexual”.
Ver texto de Sídio Rosa Mesquita Jr. sobre a Lei 12.095/09. Site: jusnavigandi
II. Causas de aumento de pena
Art. 226 CP	Concurso de pessoas* (Art. 29 CP) + ¼ 
Relação de parentesco, emprego ou autoridade + ½ 
*Concurso de pessoas = 1 crime + mais de 1 agente + condutas convergentes + liame subjetivo (vontade de contribuir para o crime)
Art. 234-A CP	Infecção por DST (AIDS não é DST. O STJ considera AIDS como tentativa de homicídio)
Gravidez + ½
Art. 59, Lei 6001/73 - Estatuto do Índio
Art. 59. “No caso de crime contra a pessoa, o patrimônio ou os costumes, em que o ofendido seja índio não integrado ou comunidade indígena, a pena será agravada de um terço.”
III. Ação Penal (225 CP)
Regra: Ação Penal Pública condicionada à representação.
Exceção: Ação Penal Pública Incondicionada ( Vítima menor de 18 anos ou vulnerável*
*Menos de 14 anos; problema psicológico ou outra situação que iniba a consciência da vítima
	O estado tem até o Prazo Prescricional* para agir. *Prazo Prescricional = Pena Máxima confrontada com Art. 109 CP.
	PM > 12 = 20 anos;
12 > PM > 8 = 16 anos;
8 > PM > 4 = 12 anos;
4 > PM > 2 = 8 anos;
2 > PM > 1 = 4 anos;
PM < 1 = 2 anos.
Art. 213 CP - ESTUPRO
Conduta:	Constranger alguém
		Mediante violência* ou grave ameaça**
		Ter conjunção carnal (cópula vagínica)
		A prática de atos libidinosos
*Existem dois meios de execução: vis absoluta ou vis corporalis (lesão simples e vias de fato)
** Vis compulsiva: ameaça psicológica ou moral
Antes da Lei 12.015/09:	Estupro (213 CP): Constranger mulher... a conjunção carnal
Atentado (214 CP): Constranger qualquer pessoa... a ato libidinoso*
*Sexo oral, anal, interfemural, intervestibular, beijo lascivo
Depois da Lei 12.015/09:	Somente estupro. O Art. 214 CP foi revogado e fundido com o Art. 213 CP. “Houve continuidade típico normativa” - não houve abolitio criminis.
Formas:	a. Constranger... a conjunção carnal ( heterossexual; atividade do criminoso e passividade da vítima. Essa parte é crime próprio.
b. Constranger... a prática de ato libidinoso ( homo, hetero; comportamento ativo da vítima.
c. Constranger... a permitir que com ela se pratique ( comportamento ativo é do criminoso.
Espécies:	Estupro simples: pena 06 a 10 anos
		Estupro qualificado:	pela idade da vítima (maior de 14 e menor de 18): pena 08 a 12 anos
					pela LCNG (Art. 129 §1º ou §2º): pena 08 a 12 anos
					pela morte: pena 12 a 30 anos
Elementar implícita: 	A falta de consenso na prática do ato sexual; Violência (213); Grave ameaça (213); 
Fraude (215).
			Vulnerável: 217-A (menor de 14 anos, embriaguês, deficiência mental...)
Questão: 	Todo estupro qualificado (LCNG ou morte) é preterdoloso (acima da vontade)?
Sim. Em regra o Art. 213 §1º e §2º são preterdolosos. Estupro (doloso) + Morte (culposa) = preterdolo.
O Art. 19 CP nega a Teoria da Imputação Objetiva (fato) e Afirma a Teoria de Imputação Subjetiva (pergunta se houve dolo ou culpa).
Não. Pode ocorrer em FATOS/CASOS a acumulação de dolo + dolo eventual. Não será preterdoloso.
Observação: 	a. O Juiz vai aplicar a pena ao caso e levará em conta se preterdoloso ou não.
		b. Há posicionamento de que dolo + dolo seriam dois crimes em concurso.
Elementar subjetiva:	Dolo:	
Culpa:
Classificação doutrinária:	Crime material (exige resultado) exame de corpo delito ou testemunho; Crime complexo ou pluriofensivos; Crime plurissubsistente; Crime instantâneo; Crime de dano; Crime unissubjetivo ou de concurso; Crime comum.
Questões para Prova
I. Há infração Penal?
II. Qual a ação penal cabível?
No silêncio: Ação Pública Incondicionada.
“Só se procede mediante representação”: Ação Pública Condicionada.
“Só se procede mediante queixa”: Ação Penal Privada.
III. Qual o prazo para o estado agir? Prazo prescricional.
Pena máxima aplicada na tabela do Art. 109 CP.
Contagem a partir de(a):
	Crime consumado: data da Consumação;
	Crime tentado: data do último ato de execução
	Crime permanente: data da cessação da permanência.
	Crime continuado: data do último crime.
	Crime de falso: quando o Estado toma conhecimento. 
A multa prescreve em 2 anos (Art. 114 CP)
IV. Há medidas despenalizantes?
Pena Alternativa (44 CP). Pena aplicada inferior a 4 anos, crime sem violência ou grave ameaça; crime culposo.
Sursis Processual (Art. 89 da Lei 9.099/95). Pena mínima menor ou igual a 1 ano.
Transação Penal (JECRIM). Pena máxima menor ou igual a 2 anos.
		
DOS CRIMES CONTRA VULNERÁVEIS
Art. 217-A CP – ESTUPRO DE VULNERÁVEL
Definição de vulnerabilidade: 
Em razão da idade: Menor de 14 anos.
Em razão de enfermidade ou Doença mental: Comprovada por perícia médica.
Em razão de motivo que impeça a resistência (física) da vítima: Ex. coma, paralisia, efeito de drogas, embriaguez, etc. 
Classificação: Crime material, de dano, comum, instantâneo, plurissubsistente e hediondo.
Ação penal: Controvérsia: 	Art. 225 “caput” CP ( Ação Pública Condicionada - mais favorável ao réu
				Art. 225, § único CP ( Ação Pública Incondicionada
Prazo prescricional: caput: 8 a 15 anos; §3º: 10 a 20 anos; §4º: 12 a 30 anos ( Prazo prescricional é o teto: 20 anos.
Medidas despenalizantes: Não cabe pena alternativa; Não tem susrsis processual nem transação penal.
Art. 218 e 218-A – CORRUPÇÃO DE MENORES E SATISFAÇÃO DA LASCÍVIA
Art. 218 CP:	Induzir pessoa menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem. Pena: 2 a 5 anos.
Art. 218-A CP:	Praticar na presença de pessoa menor de 14 anos ou induzi-lo a presenciar ato sexual. Pena: 2 a 4 anos.
Classificação: Crimes formais; de dano; instantâneos; não hediondos.
Medidas despenalizantes: É possível pena alternativa. Não é possível transação penal e sursis processual.
DOS CRIMES CONTRA VULNERÁVEIS – Capitulados no ECRIAD (Lei 8.069/90)
217-A; 218; 218-A	( Vulnerável = Fragilizados
240 ECA até 241-E	( Menor de 18 anos
218-B			( Menor de 18 anos
Objetividade jurídica: 	Tutela da criança e adolescente dos atos relacionados a pornografia infantil.
Ação penal:	Pública incondicionada.
Tipos:	240 a 241-E do ECA 	pena: 4 a 8 anos
Artigo 240 do ECA:	Poderá aparecer sozinho ou acompanhado em concurso de crimes.
240 ECA: Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente.
240 §1º ECA: Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracenam.
			240 ECA e 213 CP (69 CP)
			240 ECA e 217-A CP (69 CP)
			240 §1º ECA e 213 CP (69 CP)
			240 §1º ECA e 217-A CP (69 CP) 
Artigo 241 do ECA:	Mercantilização. Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Pena: 4 a 8 anos.
Artigo 241-A do ECA:	Circular, distribuir material pornográfico: Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Pena: 3 a 6 anos.	
“Produtor” ou “Ator”.
I e II: Pessoas jurídicas. ( Como? ( Regra: Dolo ou culpa (= consciência ou liberdade de agir).
“Pressuposto de tipicidade a notificação”.
			
Artigo 241-B do ECA: 	“Possuidor”: Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Pena 1 a 4 anos.§1º: a pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) se de pequena quantidade (?) o material a que se refere o caput deste artigo. Indefinido.
§2º: não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar às autoridades competentes a ocorrência das condutas descritas nos arts. 240, 241, 241-a e 241-C desta lei, quando a comunicação for feita por:
I. agente público no exercício de suas funções;
II. membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre suas finalidades institucionais, o recebimento, o processamento e o encaminhamento de notícia dos crimes referidos neste parágrafo;
II. representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço prestado por meio de rede de computadores, até o recebimento do material relativo à notícia feita à autoridade policial, ao ministério público ou ao poder Judiciário.
§3º: as pessoas referidas no §2º deste artigo deverão manter sob sigilo o material ilícito referido.
Artigo 241-C do ECA:	Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual.
Simular ( contrafação: Total ou parcial.
Artigo 241-D do ECA:	Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso.
Art. 218B do CP – FAVORECIMENTO A PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL
Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:
Pena – reclusão, de 4 a 10 anos.
§ 1º Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa.
§ 2º Incorre nas mesmas penas:
I – quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo;
II – o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo.
§ 3º Na hipótese do inciso II do § 2º, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento.
Pena: 4 a 10 anos.	Entrou em vigor em agosto 2010. Novatio legis incriminadora
Objetividade Jurídica:	Tutelar do ambiente de prostituição o “vulnerável”.
Vulnerável (“caput”):	Pessoa menor de 18 anos;
	Enfermo ou doente mental.
Condutas:	Induzir, 
Atrair, 		a prática da prostituição
Facilitar, 	
Submeter, 
Impedir,		que o vulnerável saia da prostituição
Dificultar
Sujeito ativo:	Qualquer pessoa (comissivo).
	Aquele que tem o dever de cuidado responde pelo crime? Sim. É crime comissivo impróprio (ou comissivo por omissão). Art. 13§2º.
	Se for genitor da vítima, poderá ele perder o poder familiar? Art. 92 CP. (reclusão, doloso e vítima é filho). Efeito extra-penal da sentença condenatória.
Características:	Crime comum; instantâneo; material; plurissubsistente (§1º Intuito de lucro é somente caso de aumento de pena + multa).
Consumação:	1ª. Quando a vítima se prostituir com habitualidade.
	2ª. Quando a vítima já se prostitui e é impedida de abandonar seu “hábito”.
Formas equiparadas:	§2º, I. Quem faz uso da prostituição de pessoa maior de 14 e menor de 18 anos ( pena de 4 a 8 anos.
	II. Mantém a casa de prostituição (se tiver vulnerável = Art. 218B; se não, 229 CP). 	
	
DOS CRIMES DE LENOCIDIO E OUTRAS FORMAS DE EXPLORAÇÃO SEXUAL
Vocabulário:
Lenocídio: Qualquer atividade que possa contribuir para a prática sexual. Lenão é o intermediário.
Rufianismo, rufião: Aquele usufrui da prostituição alheia (sem lucro).
Caften, Cafetão: Lenão. Aquele que faz a intermediação.
Lenocídio Questuário (Mercenário): Uma das formas de intermediação que envolve fim financeiro.
Art. 227 CP – Mediação (Lenocínio Principal)
Condutas: Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem.
Pena: de 1 a 3 anos e multa
Ação penal: Pública incondicionada
Defesa: ?
a. Princípio da Adequação Social
b. Princípio da Fragmentariedade
c. Princípio da Lesividade
d. Princípio da Intervenção mínima
e. Princípio da Insignificância
Art. 228 CP – Favorecimento a prostituição
Condutas:	Quem favorece a prostituição alheia.
	Quem impede o fim da prostituição.
Ação penal: Pública incondicionada
Pena: 		de 2 a 5 anos (simples) 
de 3 a 8 anos (qualificada por relações)
de 4 a 10 anos (se houver violência) + a pena correspondente a violência exceção!!! (é concurso formal ou material?)
Direito a pena alternativa (exceto se houver violência).
Art. 229 CP – Manter Casa de Prostituição
Condutas:	Manter local destinado a exploração sexual.
Crime habitual
Pena:	de 2 a 5 anos (não tem TP, PA, SP)
Art. 230 CP – Rufianismo
Condutas:	Tirar proveito da prostituição alheia
	1. Participando do lucro ou
	2. Fazendo-se sustentar.
Crime habitual
Pena: de 1 a 4 anos
Segundo a doutrina, pode ser discriminalizado por falta de tipicidade material.
Estudo dirigido: Do tráfico internacional e nacional de pessoas.
Questão aberta sobre o assunto na prova bimestral. Valor: 1 Ponto.
Fonte Ministério da Justiça. 
DOS CRIMES CONTRA A FAMÍLIA
Crimes contra o casamento: Art. 235, 236, 237, 238 e 239 CP
Crimes contra o estado de filiação: Art. 241, 242, 243, 244, 245, 246 e 247 CP
Crimes contra o poder familiar: Art. 248 e 249 CP
CRIMES CONTRA O CASAMENTO
Objetiva jurídica: 	A tutela ao instituto do casamento monogâmico.
Sujeito passivo:	Estado	
	Às vezes o outro contraente
Ação Penal:	Pública incondicionada (MP)
	Privada (intimidade)
BIGAMIA - Art. 235 CP
Conduta 1:	Contrair casamento sendo casado. Pena de 2 a 6 anos. 
 rompe com a teoria monista (29 CP) – um mesmo fato com duas penas.
Conduta 2:	Solteiro que se casa com alguém casado. Pena de 1 a 3 anos.
Elementar subjetiva:	Dolo genérico.
Consumação:	I. Casamento religioso (quando o ato for registrado pelo tabelião)
	II. Casamento civil: Art. 1.535 CC. Declaração de juiz de paz
Prazo prescricional:	Só começa a contar na ocasião do conhecimento do estado. 
Iter criminis: 	Cogitatus ( atos preparatórios (cartório) ( atos de execução (celebração do casamento) ( Consumação (casamento válido). Admite tentativa e absorve a falsidade ideológica.
Art. 236 CP
Condutas:	Contrair casamento induzindo a erro essencial(?) o outro ou ocultando impedimento(?) ao outro (enganado). 
Norma penal em branco. As definições de impedimento estão no Art. 1.521 CC. Definições de erro essencial: Art. 1.557 CC.
Ação penal: 	Privada personalíssima. Somente o cônjuge enganado pode intentar queixa-crime. Tem prazo decadencial de 6 meses.
Art. 237 CP – CONHECIMENTO PRÉVIO DE IMPEDIMENTO
Condutas:	Contrair casamento conhecendo a existência de impedimento (Art. 1.521 CC). 
Pena: 3 meses a 1 ano.
Art. 1.521. Não podem casar:
I – os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
II – os afins em linha reta;
III – o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV – os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
V – o adotado com o filho do adotante;
VI – as pessoas casadas;
VII – o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
Ação Penal: Pública e incondicionada.
Diferença do Art. 235 e 237 CP: No artigo 235 traz um tipo de impedimento. Tem uma pessoa enganada. No 237 os dois sabem. 
Diferença do Art. 236 e 237 CP: 	No artigo 236 tem uma pessoa enganada. No 237 os dois sabem.
Art. 238 CP – SIMULAÇÃO DE AUTORIDADE
Condutas:	Atribuir-se autoridade para celebração de casamento.Pena: 1 a 3 anos (se o fato não constituir crime mais grave = subsidiariedade expressa, ex. estelionato).
Autoridade:		Juiz de Paz (Art. 98, II CF) – Função pública.
Características:	Crime formal, comum, instantâneo, subsidiário (se não constituir crime mais grave). 
Art. 239 CP – SIMULAÇÃO DE CASAMENTO
Condutas:	Simular casamento mediante engano da outra pessoa. 
Pena: 1 a 3 anos.
Características:		Crime formal, comum, instantâneo e subsidiário.
Art. 240 CP - ADULTÉRIO
Excludente de punibilidade.
Questão prejudicial: 	Para uma sentença condenatória de bigamia, primeiro é necessário provar a validade do casamento na esfera civil. Essa questão impede o andamento do processo penal.
ESTADO DE FILIAÇÃO – status familiares
Art. 242 CP: Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil:
Pena – reclusão, de dois a seis anos.
Parágrafo único. Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza:
Pena – detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena.
Condutas:	1. Dar parto alheio como próprio (mera conduta, próprio, instantâneo, dano).
	2. Registrar como seu filho de outrem (adoção à brasileira).
	3. Ocultar ou substituir recém-nascido... para suprimir direito.
Elementar subjetiva:	Dolo.
Erro sobre elemento descrito no tipo (Art. 20 CP).
ABANDONO MATERIAL (Art. 244 CP)	Pena: 1 a 4 anos e multa
Condutas:		1ª. Deixar de prover a subsistência faltando com recursos necessários; 
		2ª. Faltar com o pagamento de pensão alimentícia;
		3ª. Deixar de socorrer ascendente ou descendente enfermo;
Conduta equiparada:	4ª. Falta de pensão alimentícia derivada de condenação criminal.
Sujeito passivo (“Vítimas”):	Cônjuge
		Filho menor de 18 anos
		Filho inapto para o trabalho
		Ascendente inválido
		Ascendente maior de 60 anos
		Ascendente ou descendente gravemente enfermo
Elementar Normativa:	1ª. Sem justa causa
	2ª. Recurso necessário
	3ª. Sendo solvente
Características:	Crime omissivo próprio e bipróprio. 
Diferenças entre o 	Art. 244 CP	e	Art. 733 §1º CPC:
	Pena			Coerção
	Condenação criminal	Prisão civil
CRIMES CONTRA O PODER FAMILIAR, TUTELA E CURATELA
Poder familiar: Art. 1630 CC
ART. 249 CP – SUBTRAÇÃO DE INCAPAZES
Pena:	2 meses a 2 anos.
Condutas:	Subtrair pessoa menor de 18 anos ou incapaz de quem tem em guarda.
Elementar subjetiva:	Dolo.
Sujeito ativo:	Qualquer pessoa (crime comum).
	Pais (somente os destituídos ou temporariamente suspensos do poder familiar).
Ação Penal:	Pública incondicionada.
TÍTULO XI CP – CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAP. I - CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Objetividade Jurídica: Administração Pública.
Administração Pública: Todos os atos necessários para gerenciar o Estado (Art. 37 CF). Lei: 8.112/90.
Ilícito Penal ≠ Ilícito Administrativo.
O direito penal trata os crimes de forma subsidiária e fragmentada.
Crimes funcionais do Cap. I
Crimes Funcionais Próprios: Só existem no exercício da função pública (ex: Art. 317 e 319 CP). Sem a atividade pública, há atipicidade total.
Crimes Funcionais Impróprios:	Podem ser praticados também como crime comum (ex: 312 e 316 CP). Nos crimes funcionais impróprios, se subtraída a função pública, resta ainda, tipicidade. Sem atividade pública há tipicidade relativa. 
Conceito Penal de Funcionário Público: 
Art. 327 CP:	Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
	Cargo: local descrito pela lei para o exercício das suas funções (locus). Estatutário.
	Emprego: Regras do regime celetista.
	Função: Não tem cargo e nem emprego (ex: mesário, estagiário, jurado).
Art. 327, § 1º CP:	Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.
FALTA AULA DE SEGUNDA-FEIRA DIA 07/05
Art. 316 CP - CONCUSSÃO
Concutere: balançar o galho para que o fruto caia.
Conduta:	Exigir vantagem indevida ( Em razão da função pública.
Pena: 		02 a 08 anos e multa.
Classificação: 	Crime formal, instantâneo, de dano e próprio.
Pergunta: 	E a prisão em flagrante de quem está recebendo o que exigiu?
Art. 316, §1º CP - EXCESSO DE EXAÇÃO
Conduta:	Cobrar tributo ou contribuição social usando de meio vexatório ou gravoso.
Classificação:	Crime formal puro (mera conduta), instantâneo, de dano e próprio. Funcional impróprio (existe também fora da função pública).
Pergunta:	Qual a forma de cobrar tributo ou contribuição social? 
Resposta: Ação de execução fiscal (Cobrança Judicial).
Art. 316, §2º CP: Se o funcionário público desvia o valor que cobrou praticando o excesso de exação ( pena: 2 a 12 anos.
Art. 317 CP – CORRUPÇÃO PASSIVA (Corrupto) ------>	Art. 333 CP – CORRUPÇÃO ATIVA (Corruptor)
Conduta: 	Solicitar, receber, aceitar promessa 	Conduta: 	Oferecer ou prometer vantagem
de vantagem indevida em ração da 			indevida ao funcionário público.
função pública.
Classificação:	Funcional próprio (só existe na 		Classificação:	Crime comum, instantâneo, de dano
atividade pública); de dano; formal			e formal.		
		ou material.		
Pena:		02 a 12 anos.				Pena:		02 a 12 anos.
§1º 317CP:	Caso de aumento de pena quando o	§Único 333:	Caso de aumento de pena quando o
		funcionário público AGE em função			funcionário público AGE em função
		do suborno (Aumento em 1/3).				do suborno (Aumento em 1/3).
§2º 317 CP:	Corrupção privilegiada. O funcionário
		público age a pedido, ou influência de
		outrem. Pena: 03 meses a 01 ano ou multa.
ART. 318 CP – FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO E DESCAMINHO	Pena de 3 a 8 anos
Condutas:	Facilitar a prática de 				rompeu com a teoria monista (Art. 29 CP)
		contrabando e descaminho (334 CP)		(penas iguais para condutas iguais)
Elementar subjetiva: 	Não há previsão culposa. Somente modalidade dolosa.
Sujeito ativo: 	Funcionário público responsável pela fiscalização de importação e exportação.
Classificação:	Crimes funcionais próprios; crime de resultado; crime de mãos próprias.
ART. 334 – CONTRABANDO E DESCAMINHO				Pena de 1 a 4 anos
Condutas:	Importar ou Exportar Mercadoria Proibida = contrabando
		Iludir o pagamento de imposto = descaminho
Elementar subjetiva:	Só existe na modalidade dolosa. Não existe na forma culposa.
Sujeito ativo:	Qualquer pessoa, inclusive funcionário público que não seja responsável pela fiscalização.
Classificação: Crime comum, material, instantâneo, de dano.
Obs: 	O artigo 334 é “Norma Penal em Branco”, pois dependerá de outras leis, portarias, resoluções, etc. para definir o que mercadoria proibida.
ART. 319 CP – PREVARICAÇÃO						
	
Conduta:	Retardar...
		Deixar de praticar...	... ato de ofício.
		Praticar “ex lege”...
Elementar subjetiva: 	Para satisfazer interesse ou sentimento pessoal ( Dolo específico.
Obs: Diferencia-se da corrupção (Art. 317CP) por ser de motivo pessoal e, não, para obter vantagem indevida.
Classificação: Funcionais próprios, comissivo/omissivo, material/formal, de dano, instantâneo/permanente.
ART. 320 CP – CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA				
Condutas:	Deixar de responsabilizar...	... infração praticada por funcionário público.
		Não comunicar...
Elementar subjetiva:	Pratica por indulgência (por pena).
Classificação: Funcionais próprios, formais, omissivos, de dano, instantâneo.
ART. 321 CP – ADVOCACIA ADMINISTRATIVA
Conduta:	Patrocinar interesse particular perante a administração pública.
Pena:		1 mês a 3 meses ou 3 meses a 1 ano.
Classificação:	Crime de mera conduta, instantâneo, de dano e funcional próprio.
LEI4.898/65 – ABUSO DE AUTORIDADE ( Revogou o Art. 322 CP
Objetivo:	Disciplinar a representação nos casos de abuso de autoridade.
Atenção, a representação aqui não é condição da ação penal, pois a ação é pública incondicionada.
Os crimes de abuso de autoridade são definidos em duas etapas. Primeiro há os crimes do Art. 3º da Lei e, depois, outros no Art. 4º.
Art. 3º: Qualquer atentado contra... “garantias e direitos fundamentais”.
Art. 4º: Ordenar ou executar prisão ilegal... cobrar o encarceramento (?) Deixar de emitir recibo (?)
Autoridade: Crime funcional (Art. 5º).
Penas (Art. 6º):		Cível: R$
			Administrativo: Perda do cargo público
			Penal: 10 dias a 6 meses (crime de menor potencial ofensivo)
CRIMES CONTRA A DMINISTRAÇÃO PÚBLICA – CAP. II, TÍTULO XI CP
Praticados por particular (CRIMES COMUNS).
Estado ( Agentes públicos 	Ato de ofício
				Emissão de Ordens
ART. 328 CP – USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA
Conduta:	Particular que age (ato de ofício) sem ter investidura.
Pena 1: 	3 meses a 2 anos e multa Dolo genérico, crime formal puro (mera conduta). Não admite tentativa.
Pena 2:	Art. 328, § único - 2 a 5 anos se houver dolo específico = obter vantagem (crime material/de resultado). Admite tentativa (328, § único com Art. 14, II CP).
O particular diz ser funcionário público.
Falso:	Ideal (a mentira atinge a coletividade)
	Material (a mentira vira um documento)
ART. 329 CP - RESISTÊNCIA
Conduta:	Particular que se opõe a ato legal de funcionário público competente.
		Mediante violência ou ameaça.
Característica:	Crime comissivo (a resistência passiva não é crime), formal, comum, instantâneo.
Ato legal:	Formal, extrínseco.
		Material, substancial, intrínseco.
Obs: 	O Art. 20 CP (quem está em erro) exclui a tipicidade.
Qualificadoras:		§1º Quando produz resultado. Pena 1 a 3 anos. 
§2º Quando a violência resultar crime contra pessoa (lesão corporal, homicídio) a pena será cumulativa.
ART. 330 CP - DESOBEDIÊNCIA
Conduta:	Desobedecer a ordem legal de funcionário público.
Pena:		Detenção de 15 dias a 6 meses e multa.
Características:		Comissivo ou omissivo (depende da ordem); doloso; formal, de dano, comum.
Concurso de crimes:	329 CP (resistência) e 330 CP. 
Obs: 	O Art. 20 CP (quem está em erro) exclui a tipicidade.
Art. 331 CP – DESACATO
Conduta:	Desacatar funcionário público no exercício ou em razão da função.
		(menosprezar o agente público que espelha o estado)
Pena: 		6 meses a 2 anos.
Classificação:	Crime formal, instantâneo, de dano, comum, de modo livre (escrita, gestos, palavras, etc).
Obs:	
a. Advogado: Lei 8.906/94, Art. 7º, §2º: “O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato (retirado por decisão do STF) puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em Juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer.”
b. O Funcionário Público pratica desacato?
Resposta 1: Não.
Resposta 2: Sim. Se praticado contra superior hierárquico.
Resposta 3: Sim. Agem como particular quando pratica.
Diferença entre o Art. 331 CP e 140 CP c/c 141, II CP (aumento de pena):
Art. 331 (desacato) = 6 meses a 2 anos. O desacato é pessoal (não existe desacato por ouvir dizer).
Art. 140 (injúria) = 1 mês a 6 meses.
Art. 141, II (aumento de pena) = + 1/3. A injúria com aumento de pena é o desacato à distância.
Art. 332 CP – TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
Conduta:	Solicitar, exigir, cobrar ou obter ...
		vantagem ou promessa ...
		a pretexto de influir em ato de funcionário público.
Pena:		2 a 5 anos.
Vide Art. 357 CP – Exploração de prestígio.
ART. 337 CP – SUBTRAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVROS E DOCUMENTOS
Pena:	2 a 5 anos.
Classificação:	Crime comum (praticado por particular).
		Subsidiariedade expressa (se não for para crime maior).
ART. 314 CP – EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE ...
Pena: 1 a 4 anos.
Classificação: 	Crime funcional; 
ART. 356 CP – SONEGAÇÃO DE PAPEL OU OBJETO PROBATÓRIO
Pena:	6 meses a 3 anos.
Classificação:	Crime próprio (Advogado ou Procurador).
ART. 339 CP – DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA
Condutas:	Dar causa a instauração de (iniciar: Inquérito policial, Ação penal, Processo administrativo disciplinar, inquérito civil, improbidade, etc.)
		Imputando crime de o sabe inocente (calúnia – Art. 138 CP).
Consumação:	Se dá quando a lei dispõe sobre sua abertura, ou seja, o ato é, em regra, formal.
		Ex. 1: Inquérito policial ( 1. Auto de prisão flagrante ou 2. Portaria do Delegado. 
		Ex. 2: Ação Penal ( Somente com o recebimento da denúncia (despacho do Juiz).
ART. 340 CP – COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME
Conduta:	Provocar a ação de autoridade (polícia civil, militar, ambiental, polícia do senado)
		comunicando infração penal inexistente.
Pena:		1 mês a 6 meses.
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Resumo:	Título XI	Capítulo I: Crimes funcionais
				Capítulo II: Crimes comuns contra a administração pública em geral
				Capítulo III: Crimes comuns contra a administração da justiça.
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CONCURSO DE PESSOAS (29 CP):
Teoria Monista ou unitária (Co-autor/partícipe): Quem, de qualquer modo, concorre para o crime responde nas mesmas penas.
- Unidade de infração penal;
- Pluralidade de agentes;
- Liame subjetivo (conectadas);
- Condutas convergentes.
Não são casos de concurso de pessoas:
- Autoria colateral certa (não há conexão entre os agentes);
- Autoria colateral incerta (os agentes são conhecidos, mas não é possível identificar o responsável pelo resultado); ( ambos respondem por crime tentado.
- Receptações;
- Favorecimento pessoal – 348 CP
- Favorecimento real – 349 CP
ART. 348 – FAVORECIMENTO PESSOAL
Conduta:	Auxiliar alguém a subtrair-se à ação de autoridade (policial, judiciária).
Auxílio posterior a agente que cometeu crime (consumado).
Penas:		1 a 6 meses: crime anterior com pena de reclusão.
		15 dias a 6 meses: crime anterior não é apena do com pena de reclusão).
§ 2º: Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena. (Excludente de punibilidade).
ART. 349 – FAVORECIMENTO REAL
Conduta:	Prestar ao criminoso auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime. 
		Proveito é o “lucro” do crime. Proveito ≠ Produto do crime.
Pena: 		1 a 6 meses.
ART. 355 Caput – PATROCÍNIO INFIEL
Conduta: 	Trair, na qualidade de Advogado ou Procurador, interesse que lhe foi confiado.
Pressuposto para o crime: 	Procuração “ad juditia”. Procuração para representar em juízo (patrono) ou 
				com mais algumas permissões (ad juditia et extra)
Pena:		6 meses a 3 anos. 
ART. 355 CP - TERGIVERSAÇÃO
Conduta: 	Defender, na mesma causa, simultaneamente ou sucessivamente, interesses contrários.
Pena:		6 meses a 3 anos.

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