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Portfolio Gestão Financ Atividade do Ciclo 1

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Gestão Financeira e Estratégica – 4ª Semana
José Henrique Garcia da Silva – RA 1107878.
A taxa Over Selic representa uma média das taxas transacionadas pelos participantes, como também a denominação Over implica em operações de um dia útil para outro. Para compreender melhor a taxa Selic, efetue uma pesquisa na internet, no site do Banco Central, por exemplo, sobre a evolução da taxa Selic nos últimos 12 meses. Elabore uma tabela com esses dados, e em seguida, faça uma interpretação crítica, considerando o crescimento econômico. Poste suas considerações no Portfólio para apreciação do seu tutor.
R: A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Esta taxa básica é utilizada como referência para o cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para definição da política monetária praticada pelo Governo Federal do Brasil. 
Abaixo temos um gráfico com os índices da taxa Selic de julho de 2013 a julho de 2014, de acordo com dados fornecidos no site do Banco Central, em comparação com a evolução dos juros reais no mesmo período:
A taxa reflete o custo do dinheiro para empréstimos bancários, com base na remuneração dos títulos públicos. É expressa na forma anual para 252 dias úteis. Portanto, não é fixa e varia praticamente todos os dias, mas dentro de um intervalo muito pequeno, já que, na grande maioria das vezes, ela tende a se aproximar da meta da Selic, que é determinada oito vezes por ano, consoante regulamentação datada de 2006.
A meta para a taxa Selic é sempre estabelecida pelo Comitê de Política Monetária – COPOM, e serve para definir o piso dos juros no país. E é a partir da Selic que os bancos definem a remuneração de algumas aplicações financeiras feitas pelos clientes. 
A Selic também é usada como referência de juros para empréstimos e financiamentos. Os bancos tomam dinheiro emprestado pela Taxa Selic, porém ao emprestar para seus clientes a taxa de juros bancários é muito maior. Isto ocorre, pois os bancos embutem seu lucro, custos operacionais e riscos de não obter de volta o valor emprestado.
Além disso, a Taxa Selic é um importante instrumento usado pelo Banco Central para controlar a inflação. Quando está alta, ela favorece a queda da inflação, pois desestimula o consumo, já que os juros cobrados nos financiamentos, empréstimos e cartões de crédito ficam mais altos. Por outro lado, quando está baixa, ela favorece o consumo, pois tomar dinheiro emprestado ou fazer financiamentos fica mais barato, já que os juros cobrados nestas operações ficam menores.
Taxas de juros altas desestimulam o crédito e impactam o câmbio, tirando a competitividade dos nossos produtos no exterior, redirecionando e instigando a vinda do capital especulativo, tornando mais caro e geralmente inviável o investimento na produção. Indiretamente, isso gera desemprego.
Taxas de juros mais baixas estimulariam o crédito e aqueceriam a economia, ou seja, aumentaria o consumo de bens duráveis (casas e automóveis) e também de bens de capital (maquinário), o que, por sua vez, seria um grande estímulo ao aumento da produção e, consequentemente, a geração de empregos, num ciclo economicamente virtuoso. 
Dessa forma, a tendência inflacionária gerada por tal ciclo poderia ser combatida por meio da redução dos gastos governamentais (ou a melhora na qualidade dos gastos públicos), como, por exemplo, uma redução da esfera administrativa estatal, investimento nas ações de combate à corrupção e desvios de verba pública.
Entretanto, a inflação está em ascendência, tal como a Taxa Selic, produtos ficando caros e os salários perdendo poder de compra. O novo valor anunciado para o salário mínimo não será suficiente para cobrir as perdas do poder de compra geradas pela inflação. Por outro lado, tal política é condizente com a ideologia dos governos socialistas.
Fontes: www.bcb.gov.br/?SELICTAXA, acesso em 30/08/2014;
www.advfn.com.br/indicadores/taxa-selic, acesso em 01/09/2014;
www.acionista.com.br/graficos_comparativos/selic_juros_reais_mensal.htm, acesso em 01/09/2014.

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