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As comparações entre%3A Estratégias no Serviço Social Faleiros%2F O Serviço Social na Contemporaneidade%3A Yamamoto 25 04 2014

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As comparações entre: Estratégias no Serviço Social Faleiros/ O Serviço Social na Contemporaneidade: Yamamoto
 de anaquintela | trabalhosfeitos.com
 FALEIROS, Vicente de Paula: Estratégias em Serviço Social. 8 Ed. - São Paulo: Cortez, 2008, 11-41.
IAMAMOTO, Marilda Vilella. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação Profissional. 17 Ed. – São Paulo: Cortez, 2009, p 17- 42.
	
	O Serviço Social em 62 anos, 1937 a 1999, realizou uma transformação no interior da profissão, começou creditando aos homens a “culpa” pelas situações que vivenciavam, e acreditavam que uma pratica doutrinaria fundamentadas nos princípios cristão, era a chave para a “recuperação da sociedade”. Em 1999, passa a assumir uma postura marxista, analisando que a forma de produção social é a causa prioritária das desigualdades, os homens, individualmente, não são desiguais, a forma de produção social é que produz as desigualdades, modo de produção este que deve ser reproduzido, para manter a dominação de classe. É um salto elogiável para a profissão que começou querendo moldar os homens de acordo com os princípios cristãos de respeito à autoridade, e, hoje tem nos homens a autoridade máxima a ser respeitada; uma profissão que tinha nos homens o objeto do seu trabalho, e, hoje entende que os homens sujeitos da história.
	O objeto do Serviço Social, este intimamente vinculado a uma visão de homem e mundo, fundamentada na perspectiva teórica que, no modo capitalista de produção, implica em uma opção politica, norteadora da ação, a ação quereconstrói a teoria, mostra de qual lado esta o Serviço Social, o Movimento de Reconceituação, o Serviço Social tem construído uma ação voltada para a maioria da população.
	Assim no inicio do Serviço Social no Brasil, em o objeto definido era o homem, mas um homem especifico: o morador de rua, de favelas, pobre, desempregado, analfabeto, etc. Era assim entendia –se que este homem era incapaz de mudar a própria natureza, de inserir, mudar socialmente. O objeto do Serviço Social era este homem, tendo como objetivo: integrá-lo, molda-lo, aos valores, ordem, valores e costumes definidos pela filosofia neotomista.
	O Serviço Social posteriormente ultrapassa a ideia do homem como objeto e passa à compreensão de que a situação do homem, analfabeto, pobre, morador de rua, favelado, não é o resultado de uma incapacidade individual, mas, também, de um conjunto de situações que necessita de uma intervenção profissional.
	O Serviço Social atua na base das inter-relações do binômio individuo-sociedade. [...] com pratica institucionalizada, o Serviço Social se caracteriza pela atuação junto a indivíduos com desajustamentos familiares e sociais. Tais desajustamentos muitas vezes decorrem de estruturas sociais inadequadas [...] (documento de Araxá, 1965, p. 11).
	Falar sobre a construção do objeto do Serviço Social é, falar sempre em contradições, pois esta sempre em desenvolvimento faz uma analiseteórico-histórico, trás as marcas da ruptura, e a articulação da visão ao longo dos 60 anos, o Serviço Social deixa de lado a caridade imposta pela igreja católica, o individuo deixa de ser responsabilizado por sua situação, passando a ter os olhos voltados para o maquinismo, passa a defender historicamente o individuo, na fração força/trabalho e questão social. 
	O Serviço Social constrói a atual, filosofia da ideologia com base no Código de Ética, e na lei orgânica, busca lutar pelos direitos humanos, direitos estruturais, direitos à igualdade, ou seja, não tem uma receita fixa para ter uma ruptura, uma desconstrução, com o passado, é, necessário acompanhar a evolução histórica, para atualizar-se teoricamente, é ter um olhar crítico para a profissão. 
	As profundas mudanças existem no senário econômico, e politico, é preciso refletir e responder aos novos modos de acumulação: como o neoliberalismo, que deixa de lado a responsabilidade do Estado, e fortalecem a base para a terceirização e privatização, esmagando a força de trabalho, gerando desigualdades, trazendo cada vez, a família, grupos sociais, próximos da questão sociais. 
	Não pode aceitar a hegemonia, afinal nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que passa na televisão, jornais é verdade, nem tudo que é informado às classes subalternas, trabalhadores alienados pela força de trabalho (capital), é verdadeiro.
	Segundo Faleiros [...]A marca central do movimento da reconceituação, no questionamento permanente da ideologia do consenso e do esforço através da pratica da adaptação do individuo ou da harmonia social. A centralidade da intervenção na relação personalidade/meio/recurso muda para uma centralidade nas relações sociais de domínio de grupo [...] (p 17).
	Ou seja, o homem (individuo) modifica o meio, e o meio modifica o homem (individuo). Essa desconstrução/construção trouxe uma importante, ação para o meio profissional, o Serviço Social se aproximou mais aos movimentos grupais sociais, e a partidos políticos, passando a atuar junto com equipe multidisciplinar, com profissionais de outras áreas como: pedagogia, psicologia, enfermagem, para um melhor atendimento dos usuários pauperizados, das políticas pulicas vigentes no país. 
 Para Faleiros [...] a expressão questão social é tomada de forma muito genérica, embora seja usada para definir uma particularidade profissional. Se for entendida como sendo as contradições do processo de acumulação capitalista, seria, por sua vez, contraditório, coloca-la como objeto particular de uma profissão determinada, já que se refere a relações impossíveis de serem tratadas profissionalmente, através de estratégias institucionais/relacionais próprias do próprio desenvolvimento das praticas do Serviço Social. Se forem as manifestações dessas contradições o objeto profissional,é preciso também, qualifica-las para não colocar em pauta toda a heterogeneidade de situação que segundo Netto, caracteriza, juntamente, o Serviço Social [...] (p 37).
	Para Yamamoto em sua obra O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação Profissional. [...] Em primeiro lugar, para garantir uma sintonia do Serviço Social, com os tempos atuais, é necessário romper com a visão endógena, focalista, uma visão “de dentro” Serviço Social, prisioneira em seus muros internos. [...] (p 20). [...] O Segundo pressuposto é entender a profissão hoje como um tipo de trabalho na sociedade [...] (p 22). [...] O terceiro pressuposto é tratar o Serviço Social, como trabalho supões privilegiar a produção e reprodução da vida social [...] (p 25).
[...] o Serviço Social tem na questão social a base de sua função como especialização do trabalho. Questão Social apreendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade madura, que tem raiz comum. [...] (p 27).
Definir como objeto profissional a questão social é estabelecido e nem especificado, a especificidade profissional. O que podemos estender segundo Faleiros e Yamamoto são: que qualificar a questão social aprisionar o que compete o Serviço Social, no que se retrata a questão social, e se mencionarmos, por exemplo, nas expressões sociais da questão social, estamos diminuindo o espaço definido da atuação profissional.

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