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ANESTESIO AULA 04.05.16 ufsm

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ANESTESIO AULA 04/05
AGONISTAS ALFA 2 ADRENERGÉRGICOS
Sedativo clássicos, único grupo da MPA que produz analgesia (visceral), relaxamento muscular e sedativo. É dose-dependente.
Relaxamento muscular com ataxia, principalmente em grandes animais, dependendo do fármaco que for usar.
A diferença entre os fármacos agonistas alfa dois se dá principalmente em potência de ação da sedação, do relaxamento muscular e da analgesia visceral. Os fármacos agonistas alfa dois podem produzir hipnose em doses altas, só que nunca vou usar uma dose para causar hipnose pois são muito cardiodepressores.
Provocam diminuição na frequência cardíaca, consequentemente diminuem débito cardíaco por causa da diminuição da pressão arterial. Produz hipotensão.
A depressão respiratória é dose dependente, em bovinos tem efeito abortivo, principalmente no terço final da gestação. Cuidar em grandes animais a dose, pois tem potência para fazer o animal cair.
XILAZINA (MAIS UTILIZADO) 
Usa-se mais em grandes animais e é estritamente veterinário.
Pode ser utilizado por qualquer via, vai mudar a dose apenas. Usado em animais saudáveis, pois são muito cardiodepressores, principalmente nos de pequeno porte, pois nos de grande porte tem essas alterações, mas não tão acentuadas.
Cuidar sempre a dose, pois são muito cardiodepressores! Sempre que usar agonista alfa 2 tem que associar com alguma coisa que contra balance a diminuição da frequência cardíaca, pois tem risco de parada cardíaca. Antagonista para elevar frequência cardíaca, tempo de efeito: 40-60 min.
Doses variam entre 0.1 e 1mg. Dose-dependente.
MEDETOMIDINA
Muito mais potente que a xilazina (até 100 vezes mais potente)
Não é bom usar para pequenos animais, pois é muito potente, principalmente se o animal não for saudável. Tempo de efeito: 3h.
Cuidado em animais de grande porte se não quiser que ele caia, pois o risco é grande.
Com maior potência se tem um relaxamento muscular maior também, mínimas doses o animal cai.
*CUIDAR DOSE!
DETOMIDINA
Manter tempo de ação da medetomidina, mas sem derrubar o animal muito facilmente. Purificação da medetomidina com tempo de efeito igual com mesma sedação, mesma analgesia, mas com menor relaxamento muscular. Boa opção para cavalos e bovinos muito agressivos.
A chance de cair existe ainda, mas deve-se regular a dose. É mais potente que a xilazina.
RANIFIDINA
Mudar os efeitos de ação com os efeitos da detomidina.
Mantêm sedação adequada só que que menor tempo de efeito. 1h;
Medetomidina, detomidina e ranifidina são mais cardiotóxicas então seu uso em pequenos animais é mais restrito. Por isso fala-se apenas em xilazina para pequenos animais, os outros é mais restrito para grandes.
DEXMEDETOMIDINA
Último agonista alfa 2 adrenérgicos sintetizado, com período de ação idêntico a da xilazina, com sedação, relaxamento muscular e analgesia visceral idêntico da ramifidina(potente), mas com metade da depressão cardiorespiratória, ou seja grande opção para substituir a xilazina, o único problema é que é muito caro. 300 reais um frasco (ml).
ANTAGONISTAS (QUANDO PRECISAR)
TIPRENAZOLE (duração de 60 minutos o efeito)
É antagonista específico da medetomidina (duração de 2 a 3h de efeito). 
Saber que a medetomidina ainda pode fazer efeito após acabar essa uma hora. Avaliar durante o perídodo do agonista alfa 2 para saber que o efeito foi revertido.
Via IV. O fármaco em si não provoca taquicardia, mas como está baixa a pressão e aplica-se o antagonista então a pressão vai aumentar rapidamente e a frequência cardíaca(demanda) também, então considera-se uma taquicardia e o animal deve ser oxigenado, devido a demanda(necessidade) de oxigênio.
TOLAZOLINA ( Não tem no Brasil)
Antagonista para a xilazina. Via IV
Todos eles vão causar essa taquicardia que deve ser observada. 
LOIMBINA
Antagonista de todos.
0,1 a 0,4 mg Via IV em 1 minutos consegue reverter pelo período de 60 minutos.
DERIVADOS OPIÓIDES
Fármacos sedativos. Os agonista alfa 2 adrenérgicos promovem analgesia visceral e os opióides visceral ou sistêmica.
Receptores mu ou kappa. 
MORFINA
Agonista mu, fármaco que mais se assemelha aos opiáceos naturais. Analgesia supra e infra espinhal sistêmica.
Produz depressão cardíaca e respiratória(todos os agonistas mu), todos produzem redução da motilidade intestinal.
A morfina produz êmese, se o animal estiver com estomago vazio ele pode não vomitar, mas fará a mímica do vômito.
Dependendo da dose pode ocorrer hipotensão.
Morfina em doses pela IV pode levar a liberação de histamina, doses mínimas não causam.
Eliminação renal e fecal, duração de ação de 4 a 6h e a dose pela via parenteral varia de 0.1 a 1 mg/kg.
Tem muito receptor para mu no canal epidural, então podemos usar agonista um no canal epidural em doses baixas. O efeito sistêmico é dose- dependente.
FENTANIL (agonista mü)
Muito mais potente que a morfina.
Pela via IV não causa liberação de histamina. Causa bradicardia e hipotensão.
Doses muito altas de fentanil bloqueiam os reflexos de respiração e o animal “esquece” de respirar.
Não provoca vômito, porém o tempo não dura mais que 30 minutos. Para MPA não serve muito pelo pouco tempo de duração. Para sedar e promover analgesia é melhor.
MEPERIDINA (agonista mü)
Menos potente que a morfina. A depressão respiratória e a baixa motilidade é menor (causa pois é mü, mas é menor).
Tempo de ação 1 a 2h.
Não precisa do fígado totalmente maduro. Bom para animais com problemas hepáticos e animais novos. Metabolizada mais facilmente.
Dose: 1 a 5mg/kg
*MPA pode usar 1 fármaco, 2, 3 ou 4! Quanto mais usar menor a dose. Colocar na mesma seringa quando usar mais de um.
TRAMADOL (opióide mü)
Fármaco sintético derivado da codeína, não é opioide verdadeiro, mas pelo fato de se ligar ao mü ele é considerado opióide.
Todo efeito depressor do opioide é menos proeminente, único comparável é analgesia. 
A depressão cardio e hemodinâmico é menor, mas a analgesia não vai ser tão eficiente quando uma morfina. 
O tempo de efeito é maior que o da morfina, a literatura indica de 6 a 8h o tramadol de efeito anlagésico.
Não produz vomito.
Opioide de escolhe de terapia analgesia pos operatória. Doses de 2 a 5mg/kg por via SC, iv ou im. Mas usa-se no Maximo 2mg/kg por via intravenosa.
BUPRENORFINA (opioide agonista parcial) 
Age em receptor mü e kappa. Vai deprimir menos o cardio e motilidade
A analgesia vai ser muito maior (visceral), devido aos receptores kappa. Analgesia pode chegar a 12h. Doses 5 a 10 microgramas/kg.
Não está liberada no Brasil.
BUTORFANOL (agonista kappa)
Analgesia visceral é maior. As alterações comparadas aos outros é menor, como a depressão cardiodepressora. A sedação é bem pronunciada. Tempo de ação de 3 a 5h e doses de 0,1 a 0,4 mg/kg.
Opioide de eleição para animais de grande porte
Antagonistas totais: Nolaxona. Reverte todo o efeito em 1 minuto, do fentanil, por exemplo.
Efeito de ação de 1h a 2h.
Cessa todos os efeitos, inclusive analgesia.
Exemplo: Usei morfina numa dose errada, mas não quero tirar analgesia totalmente, usar butorfanol, por exemplo, pois retira os mü, mas não reverte a analgesia do kappa.
FÁRMACOS DISSOCIATIVOS
Dependendo da dose, produzem ou só analgesia, aumentando a dose sedação e aumentando a dose dissociativa. Então é dose dependente.
Os fármacos da MPA não produzem anestesia.
A dissociativa dependendo da dose vai ser feito pra MPA, mas dependendo da dose vai ser anestesia dissociativa.
Não promove a depressão generalizada do SNC, interrupção para o SNC.
Dissociativa é bom para os animais mais agressivos, que vai promover uma sedação maior.
Tempo de 40 minutos do anestésico dissociativo.
IM, SC, e com menor dose IV.
Todo dissociativo tem que ser associado a um relaxante muscular pois produz rigidez muscular podendo o animal ficar catatônico. *Agonista alfa dois e benzodiazepínicos (diazepam ou midazolam)
Ex: Cetamina+midazolam
Produzem um aumento da secreção, tanto salivar quanto brônquica. Grupo farmacológico que diminuiu essa salivação são osanticolinérgicos. Que promovem aumento da frequência cardíaca. * Cuidar aumento da frequência cardíaca, pois vão ser dois aumentando a frequência cardíaca. 
O principal efeito cardíaco é o aumento da frequência cardíaca, com exceção da atropina que não é sedativa nem tranquilizante, eles são o único grupo que estimula o grupo cardíaco o resto deprime.
Não perde reflexo de anestesia (não rotaciona). Fica hiperresponsivo aos estímulos.
Se usar um bom relaxante muscular ele não excita, mas se não usar pode ocorrer excitação.
Todo dissociativo produz midríase e mantêm também os reflexos protetores. O dissociativo não tira reflexo. Se aplicar um geral depois vai ocorrer a perda do reflexo, mas a mídriase vai se manter, pois o dissociativo produz mídriase e com a geral vai demorar para passar o efeito, podendo confundir que o animal esteja em anestesia profunda, mas ele está com midríase.
Em humanos pode provocar amnésia. A ativação do sistema límbico faz no humano que a pessoa fale demais. O benzodiazepínicos podem provocar isso também (euforia).
Ativação de algumas áreas e depressão de outras no SNC.
A dose do dissociativo varia de 0,05 mg/kg até 15 mg/kg. Dose de 0,05 a 0,1mg/kg já servem pra produzir inibição dos receptores nmda, que produz analgesia antitérmica. Só que pra produzir a dissociação ou iniciar, até com perda motora precisa ser mais alta dose de 2mg/kg pra mais IM. Produzi efeito analgésico de pele com dose bem baixa. Doses altas além da analgesia já produz a dissociativa. 
NO SNC ocorre a depressão do tálamo. Ativação do sistema límbico (excitação), por causa dessa ativação que pode causar a excitação. Aumento da pressão do Líquor, aumento da presão intracraniana...
Não deve se usar dissociativo em cirurgias oftálmicos, craniamas ou animais politraumatizadas que tenham alguma lesão. Animal hipertenso também não, pois já produz pressão intracraniana e o fármaco vai aumentar.
O animal tem que urinar para saber que voltou a funcionar o rim.
Pode ter taquicardia. Aumento da pressão arterial.
Animal velho ou muito novo ou que tenha patologia cardiovascular não é indicado.
O dissociativo produz respiração de padrão apnêutico. Ele inspira e expira normal e de repente aumenta e de repente diminui. (respiração de forma aritmica.)

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