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PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES AULA 3

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PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES 
AULA 3: DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E PROCESSOS DECISÓRIOS
PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES 
AULA 3: DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E PROCESSOS
DECISÓRIOS
Prof.Carmo Cisne
PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES 
AULA 3: DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E PROCESSOS DECISÓRIOS
Conteúdo Programático da Aula:
Identificar diferenças nas pessoas e entender a sua natureza;
Conhecer condições formadoras da personalidade;
Identificar condições de personalidade e de campo que favoreçam a tomada de decisão;
Avaliar aspectos relevantes nos processos decisórios
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As opções de escolhas profissionais e tantas outras rodeiam a nossa rotina e recebem influência direta de traços da personalidade.
Em uma negociação, os executivos/gestores não podem gastar muito tempo, pois a demora pode encurtar as possibilidades de realizar um excelente
negócio. Decidir, em muitos momentos, 
envolve pressão, o que certamente 
desconforta, mas não pode paralisar.
DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E TOMADA DE DECISÕES
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Todos os dias temos que fazer escolhas, não é mesmo? Viver exige uma série de decisões.
Quando jovens decidimos que profissão 
vamos seguir ... Enfim, o universo de 
cada um é sempre permeado de escolhas,
tanto no plano pessoal quanto no 
profissional.
No cenário do trabalho podemos decidir de modo individual ou em grupo e, em ambos os casos, existem fatores favoráveis e desfavoráveis a isso.
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Não conseguimos dimensionar, no momento da escolha, se a emoção chega a interferir. Existe uma espécie de piloto automático.  
Existem decisões frequentemente tomadas em ambientes de muita pressão.
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DIFERENÇAS INDIVIDUAIS/PERSONALIDADE
Decidir, portanto, envolve pessoa e ambiente.
As pessoas divergem muito em suas escolhas, dadas as diferenças de personalidade que, para Bergamini (2010), é:
“a maneira de ser das pessoas., dos seus hábitos motores, das motivações psíquicas e, consequentemente, dos tipos de relacionamento interpessoal que mantêm” 
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Sabe-se que não devemos desconsiderar que a presença de outros exerce influência significativa sobre a conduta. 
Fatores geneticamente herdados; 
Fatores formados no ambiente, gênero, raça, cultura do ambiente e até mesmo a percepção (atividade cognitiva que permite identificar e nomear objetos/estímulos que nos chegam pelos órgãos dos sentidos) que fazemos uns dos outros garantem que uma pessoa seja bem distinta da outra, embora possam existir afinidades.
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Estrutura dinâmica e, portanto, mutável;
Sofre influência de condições variáveis , que são percebidas de modo subjetivo, isto é, pessoal;
Nunca está concluída;
ASPECTOS IMPORTANTES DA PERSONALIDADE QUE DEVEM SER CONSIDERADAS:
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TEORIA BEHAVIORISTA E DA APRENDIZAGEM
Baseia-se na formação da conduta conforme a apresentação de estímulos ambientais. Considera essencialmente os condicionamentos.
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Operantes condutas formadas a partir da apresentação proposital de estímulos que valham como prêmio ou punição. Os operantes são trabalhados na nossa educação e para o adestramento de animais inferiores.
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Respondentes envolvem hábitos que repetimos rotineiramente sem uma autocrítica. Estes são respostas automáticas conforme uma situação nos é apresentada.
          
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A Teoria de Traços Usados para a descrição de pessoas há milhares de anos, definidos como padrões habituais de conduta.
PERSONALIDADE / TEORIA EXPLICATIVAS
VEJA OS PRINCIPAIS TEÓRICOS DA TEORIA DE TRAÇOS:
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Exemplos:
Pessoas com testa larga ou que usam óculos são mais inteligentes;
Pessoas de cabelo claro têm qualidades positivas;
Mulheres mais velhas são maternais;
Representantes de raça e regiões específicas também tendem a ser rotuladas conforme a cultura local.
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Alguns deles são:
Reservado X Expansivo;
Menos inteligente X Mais inteligente;
Afetado por sentimentos X Emocionalmente estável;
Submisso X Dominante; 
Sério X Descontraído.
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A TEORIA PSICANALÍTICA DE FREUD
A partir de 1895, Freud apresentou conceitos que causaram bastante agito à comunidade científica, estando entre eles:
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• Inconsciente - No inconsciente , conforme a Teoria Psicanalítica, estes conteúdos aos quais não temos acesso pela via da memória, material arcaico das nossas vidas (primeiras experiências infantis), instintos sexuais e impulsos básicos dos seres humanos.
• Histeria de conversão - Psicopatologia proposta pela Psicanálise que caracteriza a conversão no corpo físico, de sintomas sem causas patológicas (paralisia motoras, cegueiras temporárias, sem que tais sintomas pudessem ser justificados em exames clínicos...)
  
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Recalque – Mecanismo de defesa do ego (estrutura consciente) que permite “barrar” da memória conteúdos que geram dor psíquica que resulte em muito desconforto. Não é voluntário.
Trauma – Refere-se à qualquer experiência vivenciada com desconforto pelas pessoas. Em termos psíquicos nos referimos à trauma quando pensamos em alguma situação de difícil administração, que retoma vez por outra à mente, provocando problemas e/ou tristezas. 
Psicanálise – Fundada por Freud é uma linha de tratamento para distúrbios de ordem neurótica e outras patológicas.
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ID: representa o núcleo primitivo da personalidade e os impulsos básicos do ser humano; é a única estrutura que já possuímos quando nascemos;
EGO: representa a consciência e vá formando a partir do contato com o mundo;
SUPEREGO: representa também uma estrutura consciente e se forma a partir da aquisição de regras sociais, do atendimento do que é certo e errado.
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As estruturas psíquicas se inter-relacionam, justificando a nossa conduta.
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DIFERENÇAS INDIVIDUAIS / PERSONALIDADE
A Teoria Humanista, de Carl RogersRogers, desenvolveu sua linha de estudo defendendo a ideia de que a pessoa é um ser cujo núcleo básico da personalidade tende à saúde, precisando estar aberta às experimentações para uma vida feliz.
Em terapia deve desenvolver confiabilidade com o terapeuta que trabalha para o potencial crescimento do cliente.
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Rogers foi um grande crítico de instituições de ensino, admitindo que estas formam comportamentos nos indivíduos, pela via do condicionamento, que não são genuínos.
Influenciou métodos de ensino, psicoterapias e empresas (nos treinamentos e na administração de pessoas).
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INDIVIDUAIS E PROCESSOS DECISÓRIOS
A consideração positiva incondicional (amor pelas pessoas, independente de como são);
 
A empatia (conseguir se colocar no lugar do outro) e 
A congruência (relacionada à figura do terapeuta que deve possuir o perfil empático e de amor incondicional, de modo a lidar com os pacientes com naturalidade).
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Estudados os fatores de diferenças individuais, voltemos aos processos decisórios.
Estes envolvem aspectos da personalidade de quem decide e aspectos relacionados às alternativas a escolher. (Chiavenato, 2000).
O sujeito experimenta dissonância cognitiva que
 precisa reduzir.
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Teoria proposta por Leon Festinger, na década de 1950, que se refere ao conflito entre duas ideias, crenças ou opiniões incompatíveis. Muito experimentada nos processos decisórios, quando os indivíduos precisam optar por uma alternativa na oferta de várias e se experimentam em situação dissonante.
Exemplo:
Quando uma mulher escolhe ser executiva, atividade que pode envolver uma carga horária superiora 10 diárias, e também decide ser mãe. Esses dois papéis podem ser incompatíveis, não é mesmo?
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Isso certamente resulta em relação dissonante, admitindo que a mulher deseja a maternidade e o sucesso na vida profissional. Porém, a mulher não consegue reduzir esta dissonância, anão ser pelas possibilidades de redução de carga horária, de troca de emprego ou pelo fato de conseguir prover todas as condições de conforto e cuidado ideais para o bebê.
Se o conflito for reduzido, ela consegue tornara relação consonante entre a maternidade o trabalho. O equilíbrio entre as cognições, então, é restabelecida.
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Outras vezes, precisamos optar, por exemplo, em trabalhar em uma empresa que nos pague menos, mas que ofereça plano de carreira, ou em outra que ofereça salário imediato maior, mas sem chance de ascensão.
Certamente esta é uma relação dissonante, especialmente admitindo-se as dificuldades financeiras da maioria das pessoas que acabariam por optar por ganhos maiores em curto prazo.
Ao escolher a segunda opção, no entanto, reduzimos a dissonância, considerando que em médio prazo o nosso crescimento profissional será maior.
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Período pré-decisório (o sujeito avalia prós e contras das alternativas a escolher);
Período decisório (período de maior tensão em que o sujeito define uma das alternativas como escolha);
Período pós-decisório (a alternativa escolhida é creditada como a mais acertada, reduzindo o nível de tensão. Algumas vezes o sujeito reavalia a escolha e se arrepende, sendo necessário, então, reposicionar-se quando isso é possível).
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Racionais (em que prevalece a análise sobre aspectos conceituais e da natureza das alternativas a escolher);
Intuitivos (que se baseia mais na experiência pessoal de quem decide). 
O que determina se a decisão será racional ou intuitiva é a situação e o próprio agente. 
A decisão pode ser um processo solitário ou grupal, existindo aspectos positivos e negativos para cada uma destas situações.
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O leque de possibilidades a escolher é sempre maior;
As decisões podem ser reavaliadas a qualquer momento (despende menor energia psíquica);
A responsabilidade se concentra numa única pessoa;
Há um maior comprometimento com a decisão.
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Diminui as chances de erro;
A responsabilidade é dividida;
O comprometimento com a escolha é menor;
Dificilmente as pessoas reavaliam a decisão tomada em grupo (no momento pós-decisório despende menor energia psíquica).
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Bom nível de educação não garante bom-senso e/ou cuidado com os colegas na hora de decidir;
Os limites de tempo impostos levam a estresses que precisam ser administrados;
Tentar manter a mente aberta não deixa o indivíduo limitado à própria percepção no processo decisório;
No Brasil muitas decisões são baseadas em utilitarismo (cultura nacional).
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Tenha em mente que escolher é sempre muito difícil, e as escolhas estão sempre sujeitas a críticas.
Uma alternativa é válida para as escolhas de alguns, nunca de todos, por isso quem decide está sempre sujeito a julgamentos.
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VÍDEO:
http://www.youtube.com/watch?v=xyQGt7_w8oA
EXPLORANDO O TEMA
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Definimos organizações e sua importância para a satisfação de necessidades individuais;
Conhecemos aspectos relevantes às organizações de trabalho que podem gerar conflitos de ordem individual ou interpessoal para os colaboradores de uma organização;
Identificamos as necessidades interpessoais que podemos satisfazer, participando de grupos;
Listamos áreas de atuação de psicólogos no contexto organizacional.
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AGORA É COM VOCÊ……
Leia as telas da aula 3, no ambiente webaula.
Veja o material didático.
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A emoção: fisiologia e comportamento;
Implicações das emoções no contexto de trabalho;
A inteligência: conceitos, aplicação e meios de desenvolvê-la no ambiente corporativo.
NA PRÓXIMA AULA:
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VITÓRIA 
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