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Direito Administrativo

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Direito Administrativo: 1) Conceito, objeto e fontes do Direito Administrativo. 
Conceito
Ramo do direito público que contém normas e princípios que regulam a Administração Pública, em especial seus agentes, órgãos e atividades jurídicas não contenciosas.
Objeto
Atualmente a doutrina majoritária adota o critério funcionalista para definição do objeto do Direito Administrativo, entendendo-se este como sendo o estudo da função administrativa estatal.
Fontes
Lei
Doutrina
Jurisprudência
Costume jurídico
Princípios gerais do direito
Princípios gerais e constitucionais do Direito Administrativo brasileiro.
Princípios Constitucionais – Art. 37, CF/88
Princípio da Legalidade
O princípio da legalidade encontra fundamento constitucional no artigo 5º, II, prescrevendo que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
Esclarece o mestre Helly Lopes Meirelles que “a legalidade, como princípio de administração significa que o administrador público está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e as exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso”.
Em decorrência do princípio da legalidade, é costumeira a afirmação de que a Administração Pública não pode agir contra a lei ou além da lei, só podendo agir nos estritos limites da lei.
Princípio da Impessoalidade
Podemos analisar o princípio da impessoalidade, como desdobramento do princípio da igualdade (CF, artigo 5º, I), no qual se estabelece que o administrador público deve objetivar o interesse público, sendo, em consequência, inadmitido tratamento privilegiado aos amigos e/ou inimigos, não devendo imperar na Administração Pública a vigência do dito popular de que aos inimigos ofertaremos a lei e aos amigos as benesses da lei.
Portanto, a impessoalidade estabelece que a Administração Pública não deve conter a marca pessoal do administrador, ou seja, os atos públicos não são praticados pelo servidor, e sim pela Administração a que ele pertence.
Princípio da Moralidade
A moralidade administrativa como princípio segundo Helly Lopes Meirelles, “constitui hoje pressuposto de validade de todo ato da Administração Pública”. Conforme doutrina não se trata da moral comum, mas sim de uma moral jurídica, entendida como “o conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da Administração”.
Assim, o administrador, ao agir, deverá decidir não só entre o legal e o ilegal, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.
 A doutrina enfatiza que a noção de moral administrativa não está vinculada as convicções íntimas do agente público, mas sim a noção de atuação adequada e ética existente no grupo social.
Princípio da Publicidade
Tal princípio prega que a publicação em órgão oficial é requisito de eficácia dos atos administrativos que devam produzir efeitos externos ou que impliquem oneração do patrimônio público. Ou seja, enquanto não for publicado, levado a conhecimento de todos, o ato administrativo não produzirá efeitos.
Princípio da Eficiência
Entende-se como as normas da boa administração no sentido de que a Administração Pública, em todos os seus setores, deve concretizar suas atividades com vistas a extrair o maior número possível de efeitos positivos ao administrado, sopesando a relação custo benefício, buscando a excelência de recursos, enfim, dotando de maior eficácia possível as ações do Estado.
L -> Toda atividade administrativa deve estar prevista em lei
I -> As atividades devem ser neutras, voltadas ao interesse público
M -> Conduta honesta do administrador
P -> Ampla divulgação dos atos praticados
E -> resultados satisfatórios, com rendimento e menor custo
Princípio da presunção de legitimidade
Os atos do Poder Público são presumidamente verdadeiros, na medida em que ele só pode atuar quando a lei autorizar, salvante prova em contrário, cujo o ônus cabe a quem contestar tal atributo (ex: certidão que é dotada de fé pública).
Princípio da autoexecutoriedade dos atos administrativos
O poder público (Executivo) aplica a lei de ofício quando administra e para tal dispõe de mecanismos e poderes especiais para fazer valer suas decisões, independentemente de autorização judicial. Isso decorre da presunção de legalidade dos atos administrativos.
Princípio da hierarquia e da disciplina
A hierarquia determina que as competências das autoridades administrativas variem de acordo com a posição ocupada na estrutura funcional do Estado, sempre da base para o topo.
Já a disciplina é correlata à hierarquia, consistente na estrita obediência às ordens legais e regulamentares, sob pena de sanção, conforme veremos adiante. As ordens da chefia devem ser cumpridas pelos subordinados salvo se forem manifestamente ilegais.
Princípio da continuidade do serviço público
As necessidades da coletividade administrada são perenes, contínuas e não se acabam com a prestação de serviços pela Adm. Ou com sua fruição momentânea pelos particulares. 
Princípio da proporcionalidade
Administrador deve sempre adotar os meios adequados para atingir os fins previstos na lei, ou seja, deve haver pertinência lógica entre o meio e o fim. A ofensa ao princípio da proporcionalidade também leva à ofensa do princípio da razoabilidade.
 
Não há liberdade que não tenha limites e se ultrapassados estes gera abuso de poder, que é uma espécie de ilegalidade.
Princípio da autotutela
Por meio desse princípio a Administração Pública tem o poder de controlar seus próprios atos (controle interno), anulando os atos ilegais e revogando aqueles inoportunos ou inconvenientes, sempre à vista do interesse público.
Princípio da confiança ou da proteção da confiança
O princípio da confiança decorre da segurança jurídica constitucional (art. 6º CF), na medida em que se relaciona com a continuidade das leis e permanência das normas.
Organização administrativa: administração direta e indireta, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e entidades paraestatais.
Administração Direta é aquela composta por órgãos ligados diretamente ao poder central, federal, estadual ou municipal. São os próprios organismos dirigentes, seus ministérios e secretarias.
 Administração Indireta é aquela composta por entidades com personalidade jurídica própria, que foram criadas para realizar atividades de Governo de forma descentralizada. São exemplos as Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista
Autarquias – São pessoas jurídicas de direito público, criadas pelo Estado, por lei específica, para o desempenho de atividades administrativas.
Possuem patrimônio próprio e atribuições estatais específicas, são dotadas de autonomia e sua missão principal é realizar obras, serviços ou atividades descentralizadas da entidade que as criou.
Ex: INSS; IBAMA
Fundações públicas – Possuem natureza jurídica de direito público. Podem ser instituídas por lei específica e tem como finalidade essencial a realização de atividades não lucrativas que visem o interesse do administrado, como ocorre com as atividades educacionais, culturais, etc.
Ex: FUNAI; FUNASA, Biblioteca Nacional
Empresas públicas – São pessoas jurídicas de direito privado criadas por lei específica, com capital exclusivamente público, para realizar atividades de interesse da Administração instituidora nos moldes da iniciativa particular, podendo revestir qualquer forma e organização empresarial.
Ex: CEF; BNDES; ECT
Sociedades de Economia Mista – São entidades autônomas, integrantes da administração indireta, com natureza jurídica de direito privado, permitem associar capitais públicos a recursos privados para a realização de atividade econômica ou serviço de interesse coletivo outorgado ou delegado pelo Estado. Revestem-se de forma autônoma na Lei de S/A.
Ex: Furnas; Eletrobrás;Petrobrás, BB
Agências reguladoras – São uma espécie de autarquia que tem por finalidade a regulamentação, o controle e a fiscalização da execução dos serviços públicos transferidos à iniciativa privada. São autarquias em regime especial, com privilégios outorgados por lei, com poder normativo e financeiro.
Ex: Anatel; ANEEL
Entes de cooperação (paraestatais)
O chamado Terceiro setor é composto por particulares que não integram o Poder Público, mas mantêm parcerias com este a fim de preservar o interesse público, exercitando atividades colaborativas.
Destacam-se por um lado as organizações sociais, que são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por particulares, para desenvolver serviços sociais não exclusivos do Estado nas áreas de pesquisa científica, ensino, saúde, etc; e, por outro lado, as organizações da sociedade civil de interesse público – Oscips.
Há também os serviços sociais autônomos, que também não fazem parte da estrutura da Adm. Pública, mas, são instituídos por lei com personalidade jurídica de direito privado para assistência ou ensino a certas categorias profissionais, colaborando com a Administração Pública. Ex: SENAI; SESI
Atos administrativos. Conceito, requisitos, elementos pressupostos e classificação. Vinculação e discricionariedade. Revogação, invalidação e convalidação.
Conceito – É toda manifestação unilateral de vontade da Adm. Pública, que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.
Requisitos
Competência – É o poder legal conferido ao agente da Administração Pública para o desempenho específico de suas funções.
Finalidade – É a meta a se atingir delimitada expressa ou tacitamente
Forma - É o revestimento externo. Normalmente comporta a forma escrita, mas pode ser verbal ou até mesmo gestos.
Motivo – É a situação jurídica ou fática que impõe ou permite a realização do ato jurídico
Objeto – É o efeito prático visado pelo ato administrativo
Invalidação dos atos administrativos
Em regra, os atos se acabam pela produção de seus efeitos, pela perda de seu objeto, pela caducidade e, ainda, pela morte do sujeito, pela cassação, renúncia e derrubada.
Ex: caducidade, cassação e renúncia
Anulação
É a declaração de invalidade, de imprestabilidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria ad. Ou pelo Poder Judiciário.
Revogação
Revogação é a retirada do ato administrativo por não lhe ser mais oportuno ou conveniente em face dos interesses públicos. Os efeitos da revogação são “ex nunc” (não retroagem), pois até o momento da revogação os atos eram válidos (legais).
 Se o ato for ilegal ou ilegítimo não ensejará revogação, mas sim anulação.
Convalidação
	É a correção do ato viciado, mediante a expressa e nova manifestação de vontade da autoridade competente, somente sendo possível quanto aos elementos competência e forma. Justifica-se a convalidação por razões de economia processual e segurança jurídica. 
Espécies:
Ratificação (pela mesma autoridade que editou o ato)
Confirmação (por outra autoridade)
Saneamento (particular que realizar o ato)

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