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PT de estagio Francisco Julimar Ferreira Forte

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2016/1
Sobral- CE
 2016/1
Sobral- CE
SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
163 CONCLUSÃO	�
174 REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Neste breve trabalho faço uma comparação com o que diz as leis sobre como deveria ser tanto a estrutura, como organização e profissionais que atuam no Centro de Referência de Assistência Social- CRAS, com o que temos no CRAS de Tejuçuoca.
No primeiro momento faço uma breve apresentação sobre a história do município de Tejuçuoca, seguindo o trabalho falo sobre o CRAS de Tejuçuoca, comparando sempre com que diz as orientações técnicas do CRAS.
Senti um pouco de dificuldades visto que o banco de informações referente ao CRAS de Tejuçuoca não é rico em material para se buscar informações, mas conversando com os profissionais obtive êxito.
 
DESENVOLVIMENTO
Antes de iniciar a apresentação sobre o espaço onde estou realizando meu estagio curricular obrigatório I, vou falar um pouco sobre o município ao qual localiza-se o Centro de Referência de Assistência Social-CRAS no qual realizo meus trabalhos referentes ao estágio.
A história de Tejuçuoca confunde-se com a história de Itapagé. Segundo o livro Tejuçuoca: potencialidades e vacação turística 2003 o município surgiu de uma sesmaria. Transformando-se em distrito de Itapagé pelo decreto-lei nº1.156, de 4 de dezembro de 1933. Por meio de um plebiscito realizado em 11 de outubro de 1987, a população votou a favor da emancipação, elevando-a a categoria de município pelo decreto lei nº11.414, de 28 de dezembro de 1987.
Art.1º- é criado o município de Tejuçuoca, com sede no atual distrito de Tejuçuoca, que é elevado a categoria de cidade. Art.2º- o município de Tejuçuoca constitui-se com o território do distrito sede de Tejuçuoca e o distrito de Caxitoré, todos desmembrados do município de Itapagé. (Lei nº 11.414, de 20 de dezembro de 1987).
Limita-se ao norte com o município de Itapagé, ao sul com o município de Canindé; a leste com os municípios de General Sampaio, Apuiares e Pentecoste e a oeste com o município de Irauçuba. Tem como padroeiro São Pedro comemorado todo os anos no dia 28 de junho.
O nome Tejuçuoca de origem tupi significa morada de tejuaçu. Contam as lendas do município que esse nome se origina por existirem muitos desses lagartos gigantes no território onde hoje localiza-se. Localizado ao norte do Estado do Ceara, insere-se na microrregião do médio Curu e tem como coordenadas geográficas: a latitude de 3º 59’ 20”S e a longitude de 39º 34’ 50” W, com área de 804,5 km². (Mapurunga 2003, p. 60).
O Centro de Referência de Assistência Social- CRAS de Tejuçuoca fundado em 01 de junho de 2006 na então admiração do senhor prefeito Edilardo Eufrásio da Cruz. O CRAS atualmente localiza-se na rua Francisco das Chagas Barroso Sales, nº 229 no centro da cidade. Com o objetivo de atender as famílias que vivem em situação de vulnerabilidade e risco social no território. Atualmente conta com equipe fixa e equipe volante. Os 11 funcionários que trabalham no CRAS compreendem a 2 psicólogos, 2 assistentes sociais uma cozinheira e 4 agentes administrativos, uma coordenadora e completando a equipe uma professara que ministra o serviço de convivência da sede com crianças pela parte da manhã. De acordo com a orientações técnica do CRAS “O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social, responsável pela organização e oferta de serviços da proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e DF. Dada sua capilaridade nos territórios, se caracteriza como a principal porta de entrada do SUAS, ou seja, é uma unidade que possibilita o acesso de um grande número de famílias à rede de proteção social de assistência social” O CRAS é o primeiro contato que o usuário tem com a assistência, é nele que acontece as ações de proteção básica, ao adentrarem no espaço a equipe responsável lhe atende e lhe informa os programas trabalhados e se aquela situação pode ser resolvida no CRAS que se encube de proteção social básica ou se será necessário referenciar para outro espaço da rede de assistência como um CREAS, este definido pela Loas artigo 6º-C, § 2º como uma “unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial” (LOAS, 1993). É um espaço que atende os casos mais complexos e que não podem ser resolvidos pela equipe do CRAS. Ainda de acordo com a loas artigo 6º-C, §1º “O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços sócio assistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos sócio assistenciais de proteção social básica às famílias” (Loas, 1993).
O objetivo do CRAS é prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade em sua área de atuação, por meio de atividades e fortalecimento de vínculos com a família e a comunidade bem como a ampliação de acesso aos direitos a cidadania. (Orientação técnica do CRAS). Em Tejuçuoca esses objetivos são seguidos com acompanhamento aquelas famílias mais vulneráveis do território, bem como o serviço de convivência com crianças, jovens e idosos.
O CRAS assume dois eixos identitários estruturantes do sistema único de assistência social SUAS. São eles a matricialidade sócio familiar por entender que a família é o núcleo fundamental para todas as ações e serviços da política de assistência social. Famílias de acordo com a PNAS “ é o conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos, afetivos e ou de solidariedade, cuja sobrevivência e reprodução social pressupõem obrigações recíprocas e o compartilhamento de renda e ou dependência econômica”. O segundo eixo compreende a territorialização refere à centralidade do território como fator determinante para a compreensão das situações de vulnerabilidade e risco sociais, bem como para seu enfrentamento. A adoção da perspectiva da territorialização se materializa a partir da descentralização da política de assistência social e consequente oferta dos serviços sócio assistenciais em locais próximos aos seus usuários. Isso aumenta sua eficácia e efetividade, criando condições favoráveis à ação de prevenção ou enfrentamento das situações de vulnerabilidade e risco social, bem como de identificação e estímulo das potencialidades presentes no território. (Orientação técnica do CRAS) esse eixo coloca o local no qual a família vive como um fator determinante para as ações a serem implantadas, levando em conta as características do local, ou seja, cada lugar tem suas potencialidades, é preciso que a equipe compreenda essas características e saiba trabalhar em conjunto com o território de atuação. Compreender que sendo o Brasil um pais multifacetado e imenso territorialmente, com profundas diferenças em cada município. Uma ação que dá certo em um lugar pode não dar certo em outro e vice-versa.
De acordo com as orientações técnicas do CRAS os usuários dos serviços possuem vários direitos dentre eles temos:
• de conhecer o nome e a credencial de quem o atende (profissional técnico, estagiário ou administrativo do CRAS);
• à escuta, à informação, à defesa, à provisão direta ou indireta ou ao encaminhamento de suas demandas de proteção social asseguradas pela Política Nacional de Assistência Social;
• a dispor de locais adequados para seu atendimento, tendo o sigilo e sua integridade preservados;
• de receber explicações sobre os serviços e seu atendimento de forma clara, simples e compreensível;• de receber informações sobre como e onde manifestar seus direitos e requisições sobre o atendimento sócio assistencial;
• a ter seus encaminhamentos por escrito, identificados com o nome do profissional e seu registro no Conselho ou Ordem Profissional, de forma clara e legível;
• a ter protegida sua privacidade, dentro dos princípios e diretrizes da ética profissional, desde que não acarrete riscos a outras pessoas;
• a ter sua identidade e singularidade preservadas e sua história de vida respeitada;
• de poder avaliar o serviço recebido, contando com espaço de escuta para expressar sua opinião;
• a ter acesso ao registro dos seus dados, se assim o desejar;
• a ter acesso às deliberações das conferências municipais, estaduais e nacionais de assistência social.
A implantação do CRAS é uma estratégia de descentralização e hierarquização de serviços de assistência social e, portanto, elemento essencial do processo de planejamento territorial e da política de assistência social do município. Deve-se prever a gradual cobertura, de todos os territórios vulneráveis existentes e reconhecidos no Plano Municipal, com o Centro de Referência de Assistência Social. (Orientações técnicas do CRAS)
Para a implantação de um CRAS em um município é necessário alguns procedimentos e estudos sobre a realidade. As orientações técnicas do CRAS destacam “a utilização de cadastros de programas sociais (Cadastro Único e BPC), cadastros de serviços sócio assistenciais governamentais e não governamentais e estudos já existentes (estaduais, municipais ou do DF). Recomenda-se, ainda, a realização de estudo sobre a realidade socioeconômica do município, que possibilite conhecer a incidência de situações de trabalho infantil, negligência, violência, entre outros, de modo a traçar quais territórios devem ser priorizados com a instalação do (s) CRAS”. O quadro abaixo retirado das orientações técnicas do CRAS retrata essas ações.
Elaborar Diagnóstico Sócio territorial e Identificar Necessidades de Serviços
• conhecer a realidade municipal mediante as estatísticas oficiais, do banco de dados da vigilância social do órgão gestor municipal de assistência social, do diálogo com os profissionais da área, lideranças comunitárias, banco de dados de outros serviços sócio assistenciais ou setoriais, organizações não-governamentais, conselhos de direitos e de políticas públicas, grupos sociais e cadastramentos.
• Dispor de informações sobre famílias do Programa Bolsa Família em cada território, beneficiários do BPC, incidência de descumprimento de condicionalidades, trabalho infantil, violência etc.
• analisar os aspectos econômicos, culturais, políticos, históricos, as forças sociais e potencialidades presentes nos territórios.
• buscar conhecer os acessos da população aos serviços.
• identificar a rede sócio assistencial governamental e não-governamental e descrever suas características, localização, formas de acessos e ofertas de serviços.
• caracterizar as necessidades de articulação, extensão e hierarquização da rede.
• identificar a rede existente no território: serviços de saúde, de cultura, educação (creches, escolas) e demais serviços setoriais.
• identificar as redes de apoio informais existentes, como grupos de mulheres, associação de moradores.
• planejar e adequar as ações do PAIF, segundo as particularidades do território.
• identificar serviços que serão ofertados no CRAS, além do PAIF.
• identificar necessidades e possibilidades de oferta de serviços fora do CRAS, mas no seu território de abrangência.
 Planejar com Outras Instâncias Sociais a Implantação da Unidade
• apresentar, discutir e aprovar a organização do município segundo territórios de vulnerabilidade, de forma a concretizar a descentralização da assistência social, e inserir este planejamento no Plano Municipal de Assistência Social.
• aprovar o plano de implantação do (s) CRAS no Conselho Municipal (ou distrital) de Assistência Social.
• desenvolver formas participativas de planejamento e gestão, envolvendo profissionais da rede sócio assistencial, organizações governamentais e não-governamentais, forças sociais parceiras e outros.
• apresentar a proposta do CRAS na Câmara Legislativa, órgãos do judiciário, políticas setoriais e para demais setores sociais, esclarecendo sobre suas funções e finalidades.
 Implantar as Condições Físicas, Institucionais e Materiais
• prever recursos para implantar as condições físicas, institucionais e materiais no CRAS.
• construir, buscar e definir o imóvel com localização adequada e compatível com as necessidades dos programas, serviços e projetos que serão implementados.
• prever, no tempo, recursos e meios para aquisição de materiais permanentes e de consumo: linha e aparelho telefônico, computador conectado à internet, impressora, fax, móveis e utensílios, TV, vídeo, veículo, materiais socioeducativos, livros e material de orientação profissional, cadeiras, mesas, armários, arquivos, dentre outros.
 Selecionar, Admitir e Capacitar a Equipe de Referência
• prever recursos para admissão e capacitação de pessoal, considerando a NOB-RH.
• deliberar sobre perfis desejáveis para as funções da equipe de referência, conforme o estabelecido na NOB-RH, características do território e serviços a serem ofertados.
• definir as formas de seleção da equipe de referência e tornar pública a seleção.
• admitir a equipe de referência.
• definir conteúdos e estratégias do processo de formação continuada.
A implantação do CRAS de Tejuçuoca seguiu um estudo da realidade do município, suas principais potencialidades territoriais e comunitárias, analise dos principais riscos sociais enfrentadas pela população. Com tais informações o CRAS foi criado na sede do município por compreender que haveria maior facilidade da população tanto rural, quanto urbana a dirigirem-se a instituição. 
Os atendimentos realizados no CRAS de Tejuçuoca são a famílias com problemas no programa bolsa família, por questão de baixa frequência escolar, sendo essa uma das condicionalidades do programa. A equipe não tem acesso a outras questões do programa, realiza-se o programa de convivência e fortalecimento de vínculos. Como nas demais instituições do município não contam com profissionais assistentes sociais a equipe recebe vários ofícios para realizar trabalhos em comunidades, elaboração de relatórios sociais. O PAIF como o principal programa realizado exclusivamente no CRAS com acompanhamento familiar, visitas. Os benefícios temporários previstos em lei quando solicitados é realizado um estudo da situação para então conceder o benefício. 
Com funcionamento durante toda a semana nos turnos de manhã e tarde, oito horas diárias de trabalho, a equipe não tem tantos atendimentos, a rotina é pouco corrida, pois o município de pequeno porte, a procura no CRAS não é tão grande
A equipe gestora do CRAS conta com a coordenadora que segundo as orientações técnicas do CRAS deve ter escolaridade mínima de nível superior, concursado, com experiência em gestão pública; domínio da legislação referente à política nacional de assistência social e direitos sociais; conhecimento dos serviços, programas, projetos e/ou benefícios sócio assistenciais; experiência de coordenação de equipes, com habilidade de comunicação, de estabelecer relações e negociar conflitos; com boa capacidade de gestão, em especial para lidar com informações, planejar, monitorar e acompanhar os serviços sócio assistenciais, bem como de gerenciar a rede sócio assistencial local. (Orientações técnicas do CRAS). Suas atribuições compreendem:
• articular, acompanhar e avaliar o processo de implantação do CRAS e a implementação dos programas, serviços, projetos de proteção social básica operacionalizadas nessa unidade;
• coordenar a execução e o monitoramento dos serviços, o registro de informações e a avaliação das ações, programas, projetos, serviços e benefícios;• Participar da elaboração, acompanhar e avaliar os fluxos e procedimentos para garantir a efetivação da referência e contra referência;
• coordenar a execução das ações, de forma a manter o diálogo e garantir a participação dos profissionais, bem como das famílias inseridas nos serviços ofertados pelo CRAS e pela rede prestadora de serviços no território;
• definir, com participação da equipe de profissionais, os critérios de inclusão, acompanhamento e desligamento das famílias, dos serviços ofertados no CRAS;
• coordenar a definição, junto com a equipe de profissionais e representantes da rede sócio assistencial do território, o fluxo de entrada, acompanhamento, monitoramento, avaliação e desligamento das famílias e indivíduos nos serviços de proteção social básica da rede sócio assistencial referenciada ao CRAS;
• promover a articulação entre serviços, transferência de renda e benefícios sócio assistenciais na área de abrangência do CRAS;
• definir, junto com a equipe técnica, os meios e as ferramentas teórico-metodológicos de trabalho social com famílias e dos serviços de convivência;
• contribuir para avaliação, a ser feita pelo gestor, da eficácia, eficiência e impactos dos programas, serviços e projetos na qualidade de vida dos usuários;
• efetuar ações de mapeamento, articulação e potencialização da rede soco assistencial no território de abrangência do CRAS e fazer a gestão local desta rede;
• efetuar ações de mapeamento e articulação das redes de apoio informais existentes no território (lideranças comunitárias, associações de bairro);
• coordenar a alimentação de sistemas de informação de âmbito local e monitorar o envio regular e nos prazos, de informações sobre os serviços sócio assistenciais referenciados, encaminhando-os à Secretaria Municipal (ou do DF) de Assistência Social;
• Participar dos processos de articulação Inter setorial no território do CRAS;
• averiguar as necessidades de capacitação da equipe de referência e informar a Secretaria de Assistência Social (do município ou do DF);
• planejar e coordenar o processo de busca ativa no território de abrangência do CRAS, em consonância com diretrizes da Secretaria de Assistência Social (do município ou do DF);
• Participar das reuniões de planejamento promovidas pela Secretaria de Assistência Social (do município ou do DF), contribuindo com sugestões estratégicas para a melhoria dos serviços a serem prestados;
• Participar de reuniões sistemáticas na Secretaria Municipal, com presença de coordenadores de outro (s) CRAS (quando for o caso) e de coordenador (es) do CREAS (ou, na ausência deste, de representante da proteção especial). (Orientações técnicas).
Também conta com dois assistentes sociais e dois psicólogos além da equipe de agentes administrativos e cozinheira que prepara os lanches da equipe e usuários atendidos.
Os programas trabalhados no CRAS buscam uma melhoria da população tejuçuoquense mais vulnerável. O PAIF é o principal onde nele envolve acompanhamento familiar tanto na sede como localidades, o serviço de convivência atuante em várias comunidades do município é um programa que trabalha com aqueles adolescentes mais problemáticos da comunidade e tenta recoloca-lo em harmonia tanto com a família e comunidade em geral. Os trabalhos realizados são por pessoas da própria comunidade que trabalham junto com as famílias. Os idosos da sede e localidades também tem seus grupos de convivência, com encontros semanais eles se reúnem para fazer brincadeiras, realizar atividades culturais e práticas de exercícios físicos além de dançar forro. Os coordenadores desses grupos fazem reuniões mensais no Centro de Referência de Assistência Social para discutir os trabalhos e trocar ideias sobre novas tarefas para se trabalhar com os seus grupos.
O PAIF é o principal serviço de Proteção Social Básica, ao qual todos
os outros serviços desse nível de proteção devem articular-se, pois
confere a primazia da ação do poder público na garantia do direito à
convivência familiar e assegura a matricialidade sociofamiliar no
atendimento socioassistencial, um dos eixos estruturantes do SUAS.
(Orientações Técnicas do CRAS, 2009, p. 31)
A estrutura física do CRAS de Tejuçuoca é bem ampla, permitindo que a equipe atenda aos usuários de maneira confortável e segura. Conta com recepção contendo duas mesas de atendimento, com ventilador e material informativo exposto nas paredes. Ao lado da recepção fica a sala administrativa que contém dois computadores, impressora multifuncional, telefone. A sala é equipada com ar condicionado. É nesse espaço onde são realizados os atendimentos de usuários com problemas no bolsa família, encaminhamentos para o INSS e outras atividades que necessitam de acesso a internet. Mais adiante tem a sala de atendimento individual e coletivo, visto que sua dimensão é bem ampla, conta com mesa, ar condicionado, um computador e livros para leitura e busca de informações. O almoxarifado é o local onde é guardado os matérias e documentos pertencentes ao CRAS, como cadeiras e mesas. A sala de uso coletivo é um espaço aberto onde são realizadas palestras, reuniões e o serviço de convivência. Possui dois banheiros, um masculino e um feminino, com boa estrutura. A cozinha é onde a preparado os lanches, conta com geladeira, fogão e frízer. Por último tem a dispensa onde é armazenado os estoques de alimentos e utensílios usados na cozinha. Esse é o espaço do CRAS de Tejuçuoca. Com espaço bem arejado e higiênico, possibilitando aos usuários um atendimento digno.
Os registros das ações realizadas no CRAS são anotados em instrumentos já formatados, ao ser atendido é solicitado ao usuário documento de identificação, endereço e número do NIS, é registrado qual tipo de atendimento foi realizado. As famílias acompanhadas pela equipe possuem prontuários onde é registrado cada ação realizada junto a família. Esses documentos são guardados em armários trancados, respeitando o direito ao sigilo das informações prestadas pelo usuário.
No município há uma parceria tanto com o conselho tutelar, fórum, escolas e outros órgãos. Os recursos advindos da união são a única fonte de financiamento para as atividades realizadas pela equipe do CRAS.
A população atendida no CRAS são aquelas famílias mais vulneráveis da comunidade. Famílias com risco de terem seus direitos violados. São famílias com menor poder aquisitivo que muitas vezes procuram o CRAS a procura de uma sesta básica.
As decisões são tomadas em conjunto com a coordenadora, assistentes sociais e psicólogos além da secretaria de assistência. Um exemplo na concessão de um benefício ao usuário primeiro se faz toda uma analisa da situação para poder comprovar se tal situação é merecedora do benefício.
O Serviço Social é uma profissão que segundo Iamamoto e Carvalho (2009), surgiu como uma forma de resposta as expressões da questão social em um determinado período histórico. O seu significado social deve ser analisado perante o processo de produção e reprodução das relações sociais, e sua institucionalização como profissão é explicada através das contradições existentes nos processos sociais das relações entre as classes antagônicas.
O serviço social e de extrema importância uma vez que atende famílias fazendo visitas domiciliares e dando parecer social sobre alguma situação, além de buscar desenvolver as famílias com seu trabalho ele atua na mediação de conflitos.
O Serviço Social tem na questão social a base de sua fundação
enquanto especialização do trabalho. Os Assistentes sociais, por meio
da prestação de serviço sócio assistenciais – indissociáveis de uma
dimensão educativa (ou político-ideológico) – realizada nas instituições
públicas e organizações privadas, interferem nas relações sociais
cotidianas, no atendimento às variadas expressões da questão social,
tais como experimentadas pelos indivíduos sociais no trabalho, família,
na luta pela moradia e pela terra, na saúde, na assistênciasocial
publica, entre outras dimensões. ” (IAMAMOTO, 2008, p.163).
O Código de Ética do assistente social, que representou um marco para a profissão, nele são firmados princípios e valores fundamentais da profissão como:
I. O reconhecimento da liberdade como valor ético central, que
requer o reconhecimento da autonomia, emancipação e plena
expansão dos indivíduos sociais e de seus direitos;
II. A defesa intransigente dos direitos humanos contra todo tipo de
arbítrio e autoritarismo;
III. A defesa, aprofundamento e consolidação da cidadania e da
democracia – da socialização da participação política e da riqueza
produzida;
IV. O posicionamento a favor da equidade e da justiça social, que
implica a universalidade no acesso a bens e serviços e a gestão
democrática;
V. O empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, e a
garantia do pluralismo;
VI. O compromisso com a qualidade dos serviços prestados na
articulação com outros profissionais e trabalhadores (CÓDIGO DE
ETICA DO SERVIÇO SOCIAL – CFESS, 2011).
Seguindo o código de ética os profissionais em serviço social atuam de maneira a intervir nas situações de vulnerabilidades das famílias tejuçuoquenses, usando seus conhecimentos técnicos para encontrar maneiras junto a família desenvolver as potencialidades de seus membros para sair dessa situação de risco.
CONCLUSÃO
Este trabalho busca apresentar uma caracterização do ambiente ao qual foi realizado meu estagio curricular obrigatório I, para isso conversei com profissionais que atuam no CRAS e complementei com informações retiradas das orientações técnicas sobre esse espaço tão importante para o usuário da assistência.
É no CRAS que as pessoas buscam apoio e é nessa instituição pública que representa a primeira porta para adentar nos programas e serviços assistências. Percebo a importância que esse espaço tem para os usuários, não só no atendimento as famílias beneficiarias de programas, da comunidade em geral que vê o CRAS como um espaço de reconstrução das famílias. O serviço de convencia tanto na sede como em comunidades é um dos serviços que vejo resultados significativos na vida das famílias, jovens e idosos da comunidade, enxergo a alegria que os idosos participam do programa, o desejo de estar ali compartilhando suas experiências de vida e realizando atividades que lhe traz alegria.
Sendo assim é inegável a importância desse espaço num município, tanto para as famílias como para toda a comunidade, reconheço que falta muito para chegar ao topo, mas o que já está fixo não deixa dúvida que o caminho é esse, que ter como foco principal as famílias mais vulneráveis é a melhor estratégia para possibilitar seu desenvolvimento tanto interno, como na comunidade.
REFERÊNCIA
BRASIL. As Dimensões Ético-políticas e Teórico-metodológicas no Serviço Social Contemporâneo. In: Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS. 2009.
______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Brasília, 2004.
______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma Operacional Básica: NOB/SUAS. Brasília, jul. 2005.
______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações técnicas para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS). Proteção Básica do Sistema Único de Assistência Social. Brasília, 2009.
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas Sobre o PAIF. 1ª Edição. Brasília 2012. 
_______. RESOLUÇÃO CFESS nº 493/2006. Dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente social. Brasília, 21 de agosto de 2006. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao_493-06.pdf acesso em 07/05/2016
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 2 eds. – São Paulo: Cortez, 2008.
Mapurunga, Gláudia Mota portela. Tejuçuoca: potencialidades e vocação turística. Rio- São Paulo- Fortaleza: ABC Editora, 2003.
Souza, Maria Silva Mota de. Tejuçuoca: a marca do progresso/ Maria Silva Mota de Souza, Gláudia Mota Portela Mapurunga. Fortaleza: Premius, 2014.
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caracterização sócio institucional
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