aula problematização

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Profa. Franciane Falcão
Intervenção Ergonomizadora
APRECIAÇÃO ERGONÔMICA II
Problematização do SHTM e Parecer 
Ergonômico
____________________________________
Fonte: MORAES, Anamaria; MONT’ALVÃO, 
Cláudia. Ergonomia: Conceitos e Aplicações.
2. ed. Rio de Janeiro: 2AB, 2000.
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Profa. Franciane Falcão
Intervenção Ergonomizadora
Etapas da Intervenção Ergonomizadora
• Apreciação Ergonômica
• Diagnose Ergonômica
• Projetação Ergonômica
• Avaliação, validação e/ou testes 
ergonômicos
• Detalhamento Ergonômico e Otimização
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Profa. Franciane Falcão
Apreciação Ergonômica: fases
Sistematização do SHTM
Problematização do SHTM
Parecer Ergonômico
• Sugestões Preliminares
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Problematização do SHTM
“Na prática, a problematização ocorre 
paralelamente à fase da sistematização. 
Durante a problemtização realizam-se 
observações assistemáticas, é quando 
na sistematização, entrevista não 
estruturadas – é uma fase exploratória.” 
(Moraes & Mont’Alvão, 2000)
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Problematização do SHTM
“O problema é uma defasagem entre o 
que é e o que deveria ser, ao se 
considerar um determinado aspecto da 
realidade; e que, para ser o que deveria, 
requer um reajustamento (solução), 
capaz de mudar os aspectos 
problemáticos.” (Barbosa, 1980)
“Na verdade não se pode fazer pesquisa 
sem ter um problema, devidamente 
enunciado, para resolver.” (Rudio,1986)
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Problematização do SHTM
“Durante a apreciação ergonômica 
cumpre ter como orientação categoriais 
de problemas que compreendem 
deficiências e faltas e falhas específicas. 
Com as categorias de problemas em 
mente, torna-se mais fácil e eficiente 
para o ergonomista realizar observações 
assistemáticas em campo e propor 
questões durante a entrevista 
focalizada.” (Moraes & Mont’Alvão,2000)
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Problematização do SHTM
Moraes e Mont’Alvão (2000), propõe 
uma classificação de problemas 
denominada Categorização e 
Taxionomia dos problemas 
ergonômicos do sistema homem-
tarefa- máquina , na qual os problemas 
podem ser classificados em uma das 22 
(vinte e duas) classes a seguir:
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1 – Problemas Interfaciais
posturas prejudiciais resultante de 
inadequações do campo de visão/ 
tomada de informação, do envoltório 
acional/ alcances, do posicionamento 
de componentes comunicacionais, 
com prejuízos para os sistemas 
muscular e esquelético.
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2 – Problemas Instrumentais
arranjos físicos incongruentes de painéis 
de informações e de comandos, que 
acarretam dificuldades de tomada de 
informações e de acionamentos, em 
face de inconsistências de navegação e 
de exploração visual, com prejuízos para 
a memorização e para aprendizagem.
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3 – Problemas Informacionais/ Visuais
deficiências na detecção, 
discriminação e 
identificação de 
informações, em telas, 
painéis, mostradores e 
placas de sinalização, 
resultantes da má 
visibilidade, legibilidade e 
compreensibilidade de 
signos visuais, com 
prejuízos para a 
percepção e para a 
tomada de decisão.
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4 – Problemas Acionais: Manuais/ Pediosos
constrangimentos 
biomecânicos no ataque 
acional a comandos e
empunhaduras; ângulos, 
movimentação e aceleração, 
que agravam as lesões por 
traumas repetitivos;
dimensões, conformação e 
acabamento, que prejudicam 
a apreensão e acarretam 
pressões localizadas e calos.
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5 – Problemas Comunicacionais: 
Orais/ Gestuais
falta de dispositivos de comunicação a 
distância;
ruídos na transmissão de informações 
sonoras ou gestuais;
má audibilidade das mensagens radiofônicas 
e/ou telefônicas.
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6 – Problemas Cognitivos
dificuldade de decodificação, 
aprendizagem, memorização, em face 
de inconsistências lógicas e de 
navegação dos subsistemas
comunicacionais e dialogais;
resultam perturbações para a seleção de 
informações, para as estratégias 
cognoscitivas, para a resolução de 
problemas e para a tomada de decisões.
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Fonte: MOUCO, Iuçana et all (2002)
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7 – Problemas Interacionais
dificuldades no diálogo computadorizado, 
provocadas pela navegação, pelo 
encadeamento e pela apresentação de 
informações em telas de programas;
problemas de utilidade (realização da tarefa), 
usabilidade (diálogo) e amigabilidade
(apresentação das telas), de interfaces 
informatizadas.
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8 – Problemas Movimentacionais
excesso de peso, distância do curso da 
carga, freqüência de movimentação dos 
objetos a levantar ou transportar;
desrespeito aos limites recomendados de 
movimentação manual de materiais, com 
riscos para os sistemas muscular e 
esquelético.
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9 – Problemas de Deslocamento
excesso de caminhamentos e 
deambulações;
grandes distâncias a serem percorridas 
para a realização das atividades da 
tarefa.
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10 – Problemas de Acessibilidades
despreocupação com a independência e 
a autonomia dos usuários portadores de 
deficiência, dos idosos e das crianças, 
considerando locomoção e acessos, nas 
ruas e edificações e nos sistemas de 
transporte;
má acessibilidade, espaços inadequados 
para movimentação de cadeiras de 
rodas, falta de apoios para utilização de 
equipamentos.
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11 – Problema Urbanístico
deficiência na circulação dos usuários no 
espaço da cidade;
ausência de pontos e/ou marcos de 
referência que auxiliem a circulação e 
orientação dos usuários no espaço 
urbano;
falta de áreas públicas de lazer e 
integração.
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12 – Problemas Espaciais/ Arquiteturais 
de Interiores
deficiência de fluxo, circulação, 
isolamento; má aeração, insolação, 
iluminação, isolamento acústico, térmico, 
radioativo;
falta de otimização luminosa, da cor da 
ambiência gráfica, do paisagismo.
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13 – Problemas Físico-Ambientais
temperatura, ruído, 
iluminação, vibração, 
radiação, acima ou abaixo 
dos níveis recomendados.
Extração manual de minério
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14 – Problemas Químico-Ambientais
partículas, elementos tóxicos e aero-
dispersóides em concentração no ar 
acima dos limites permitidos.
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15 – Problemas Biológicos
falta de higiene e assepsia, o que 
permite a proliferação de germes 
patogênicos (bactérias e vírus), fungos e 
outros microorganismos.
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16 – Problemas Naturais
exposição às intempéries;
exposição excessiva ao sol.
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17 – Problemas Acidentários
comprometem os requisitos securitários 
que envolvem a segurança do trabalho, 
em cada e no ambiente;
falta de dispositivos de proteção das 
máquinas;
precariedade do solo, de andaimes, 
rampas e escadas;
manutenção insuficiente;
deficiência de rotinas e equipamentos 
para emergências e incêndios.
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18 – Problemas Operacionais
ritmo intenso,
repetitividade e 
monotonia;
pressão de prazos 
de produção e de 
controles.
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19 – Problemas Organizacionais
parcelamento taylorizado do trabalho, 
falta de objetivação, responsabilidade, 
autonomia e participação.
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20 – Problemas Gerenciais
inexistência de uma gestão participativa, 
desconsiderando opiniões e sugestões 
dos funcionários;
centralização de decisões; excesso de 
níveis hierárquicos; falta de 
transparência nas comunicações das 
decisões, prioridades e estratégias;
falta de política de cargos e salários 
coerente.28
Profa. Franciane Falcão
21 – Problemas Instrucionais
desconsideração das atividades 
concretas da tarefa durante o 
treinamento;
manuais de instrução confusos que 
privilegiam a lógica de funcionamento 
em detrimento das estratégias de 
utilização.
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22 – Problemas Psicossociais
conflitos entre indivíduos e grupos 
sociais;
dificuldades de comunicações e 
interações interpessoais;
falta de opções de repouso, 
alimentação, descontração e lazer no 
ambiente de trabalho.
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Problematização e Disfunções do SHTM
“Cabe observar: as entradas que, devido 
à não conformidade, gerarão problemas 
para o processamento e, 
conseqüentemente, para operador; as 
saídas/ resultados despropositados 
explicitam disfunções dos sistema.” 
(Moraes & Mont’Alvão, 2000)
No Parecer Ergonômico, para cada 
problema é discriminada uma disfunção 
do sistema a ele relacionado.
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Apreciação Ergonômica: fases
Sistematização do SHTM
Problematização do SHTM
Parecer Ergonômico
• Sugestões Preliminares
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Profa. Franciane Falcão
Parecer Ergonômico
Trata-se de uma síntese da etapa de 
Apreciação Ergonômica, sendo 
determinante para explicitação dos 
passos que serão dados na Diagnose 
Ergonômica. Do Parecer Ergonômico 
depende a boa elaboração dos 
instrumentos de coleta de dados: 
questionários, entrevistas, 
verbalizações, registros 
comportamentais, escalas de avaliação.
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Parecer Ergonômico
Formulação do problema
Priorização e consolidação do problema
Referencial Teórico
Predições
Sugestões Preliminares de Melhoria
Quadro do Parecer Ergonômico: 
formulação do problema e sugestões 
preliminares de melhoria
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Formulação do Problema
“Formular o problema consiste em dizer, 
de maneira explícita, clara, 
compreensível e operacional, qual a 
dificuldade com a qual nos defrontamos 
e que pretendemos resolver, limitando o 
seu campo e apresentando suas 
características. Desta forma o objetivo 
da formulação da pesquisa é torná-lo 
individualizado, específico, 
inconfundível.” (Rudio,1986)
Cada formulação de problema depende 
da situação estudada, das condições de 
trabalho, das atividades reais.
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Parecer Ergonômico
Formulação do problema
Priorização e consolidação do 
problema
Referencial Teórico
Predições
Sugestões Preliminares de Melhoria
Quadro do Parecer Ergonômico: 
formulação do problema e sugestões 
preliminares de melhoria
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Priorização e Consolidação do Problema
Compreende selecionar subsistemas 
que serão estudados na Diagnose.
Para priorizar os problemas utilizamos 
uma técnica proposta por Kepner e 
Tregoe, chamada GUT (gravidade, 
urgência, tendência), cujo procedimento 
envolve responder três perguntas a 
respeito de cada problema:
• Qual a gravidade do desvio?
• Qual a urgência de eliminar o problema?
• Qual a tendência do desvio e seu 
potencial de crescimento?
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Priorização e Consolidação do Problema
Cada um dos critérios de avaliação da 
GUT, recebe um valor (pontuação).
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Priorização e Consolidação do Problema
Devemos solicitar que todos ou a maioria 
dos operadores/ usuários do sistema 
respondam as três perguntas sobre todos os 
problemas e pontuem segundo valores da 
GUT numa tabela. 
(...)
36433Tensão e stress
24324Má iluminação
GxUxTTendênciaUrgênciaGravidadeProblema
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Priorização e Consolidação do Problema
O resultado final será uma média de todas as respos-
tas obtidas nos questionários, e a hierarquização dos 
problemas segundo o resultado de suas pontuações.
30Total = média das respostas obtidas [(1º+2º+3º) : 3]
153153º
Tensão e stress
(...)
364331º
151352º
242433º
21Total = média das respostas obtidas [(1º+2º+3º) : 3]
405242º
1º
Nº
24324
Má iluminação
GxUxTTendênciaUrgênciaGravidadeProblema
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Parecer Ergonômico
Formulação do problema
Priorização e consolidação do problema
Referencial Teórico
Predições
Sugestões Preliminares de Melhoria
Quadro do Parecer Ergonômico: 
formulação do problema e sugestões 
preliminares de melhoria
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Referencial Teórico
Trata-se de uma síntese de 
conhecimentos disponíveis sobre o 
sistema estudado, que respaldam as 
afirmações do pesquisador.
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Predições
Primeiras interpretações de causas dos 
problemas (espécie de primeiras 
hipóteses). Estas são investigadas na 
Diagnose Ergonômica.
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Sugestões Preliminares de Melhoria
“São proposições ainda muito iniciais-
não pretendem ser recomendações, não 
definem soluções, nem permitem iniciar 
o desenvolvimento de projeto.” 
(Moraes & Mont’Alvão, 2000)
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Parecer Ergonômico
Formulação do problema
Priorização e consolidação do problema
Referencial Teórico
Predições
Sugestões Preliminares de Melhoria
Quadro do Parecer Ergonômico: 
formulação do problema e sugestões 
preliminares de melhoria
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Profa. Franciane Falcão
Quadro do Parecer Ergonômico
“Deve conter os problemas selecionados 
dentre aqueles apresentados durante a 
problematização (...) inclue-se ainda:
• Os requisitos do sistema;
• Os constrangimentos da tarefa (...)
• Os custos humanos (...)
• As disfunções do sistema (...)
• As sugestões preliminares (...)
• As restrições” 
(Moraes & Mont’Alvão, 2000)
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Quadro do Parecer Ergonômico
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Quadro do Parecer Ergonômico
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Profa. Franciane Falcão
Quadro do Parecer Ergonômico
Requisitos do Sistema:
• “Os requisitos constituem as 
características que o sistema deve ter 
para que sejam atingidos os objetivos 
pretendidos (...) os requisitos derivam-se 
dos objetivos” (Mendonça, 1972)
Constrangimentos da Tarefa
• Imposições que as atividades da tarefa 
atuam sobre o operados.
CONCEITOS
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Profa. Franciane Falcão
Quadro do Parecer Ergonômico
Custos Humanos do Trabalho
• Conseqüências físicas e/ou psíquicas 
dos constrangimentos – doenças, dores, 
estresse.
Disfunções do Sistema
• São conseqüências para a produtividade 
e qualidade do sistema e do trabalho, 
resultantes dos constrangimentos da 
tarefa e custos humanos.
CONCEITOS
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Profa. Franciane Falcão
Quadro do Parecer Ergonômico
Sugestões Preliminares de Melhorias
• propostas verbais iniciais, não sendo 
ainda soluções.
Restrições
• Elementos que pertence ao ambiente do 
sistema e impedem que os problemas 
sejam solucionados.
CONCEITOS
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Cargas e Custos Humanos do Trabalho
“As atividades implicadas no trabalho, 
seu ambiente físico e social, exercem 
sobre o trabalhador um certo número de 
constrangimentos, exigindo-lhe gastos 
de naturezas diversas: físico, mental, 
emocional, afetivo – e acarretando, 
portanto, desgastes e custos para o 
indivíduo.” (Moraes&Mont’Alvão, 2000)
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Custos Humanos e Constrangimentos
“Os custos humanos do trabalho –
mortes, mutilações, lesões permanentes 
e temporárias, doenças e fadiga – são 
resultantes dos acidentes e incidentes, 
da carga de trabalho. A carga de 
trabalho, por sua vez, é conseqüência 
dos constrangimentos impostos ao 
operador durante a realização da tarefa.” 
(Moraes&Mont’Alvão, 2000)
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Discriminação da Carga de Trabalho
Carga Externa 
-- ambiente físico
-- ambiente operacional
-- ambiente organizacional
Carga Funcional
Tarefa
-- exigências
-- constrangimentosAtividades:
-- tomada de informações
-- decisões
-- acionamentos
-- comunicações
-- deslocamentos
-- posturas assumidas.
Características do 
Operador
(capacidade de 
trabalho)
Grau de Carga/ Carga de Trabalho
(índices fisiológicos)
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Carga de Trabalho
“Pode-se afirmar que carga de trabalho é a 
relação entre constrangimentos impostos 
pela tarefa, pela interface, pelos 
instrumentos e pelo ambiente (carga 
funcional), em conjugação com as 
atividades desempenhadas e a capacidade 
de trabalho do operador. Mais ainda: estas 
mesmas condições, além de determinarem 
a carga de trabalho, influenciam a 
performance do sistema – o rendimento do 
trabalho, a produtividade e qualidade. Logo, 
para incrementar a produtividade e a 
qualidade devem-se melhorar as condições 
de trabalho.” (Moraes&Mont’Alvão, 2000)
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