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ACOMPANHANTES DE PACIENTES IDOSOS EM AMBIENTE HOSPITALAR JUNTO A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO.
O acompanhante é um membro da família, e sua presença configura-se essencial para a recuperação da pessoa internada (HumanizaSUS, 2007). Entretanto, ajudar e estar junto num momento de adoecimento e hospitalização é um processo difícil, pois o acompanhante precisa mudar seu estilo de vida para adequar-se às regras do hospital, à estrutura de acomodação oferecida pela instituição e à disponibilidade da família em ajudar. Ao consultar o termo cuidar nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs), é lançado o descritor “Licença para Cuidar de Pessoa da Família”, definido como a ausência autorizada do trabalho de um membro da família para atender a enfermidade ou participar no cuidado aos pais, um irmão ou outro membro da família. Com isso, é possível perceber que o cuidar, em sua essência, é um ato que está contido em uma relação de obrigação e de responsabilidade para com a pessoa dependente, baseado em questões sociais de parentesco, relação de empatia e ligação afetiva entre os indivíduos. A partir do Artigo 1º, da Portaria nº 280, de 7 de abril de 1999, tornou-se obrigatório nos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o Sistema Único de Saúde, a viabilização de meios que permitam a presença do acompanhante de pacientes maiores de 60 anos de idade, quando internados. O acompanhante é o representante da rede social da pessoa internada que a acompanha durante a sua permanência nos ambientes de assistência à saúde, proporcionando companhia, apoio emocional e, eventualmente, executando cuidados a partir de orientações e/ou supervisão da equipe de saúde (OLIVEIRA, 2011). Estudos evidenciam que idosos com quadro de agravos à saúde e que necessitam de cuidados terapêuticos em nível hospitalar, apresentam melhoria na qualidade de vida quando na presença de um acompanhante familiar ou amigo. A presença de familiares na hospitalização faz com que o doente se sinta mais seguro e apoiado pela família, que vivencia o processo de doença, internação e tratamento com ele, ajudando-o na sua recuperação (NASCIMENTO; ALMEIDA; FILLUS, 2008). Por ser o acompanhante um contribuidor direto na recuperação da saúde do idoso internado, são atribuídas ao mesmo algumas funções como: auxiliar na alimentação, na higiene pessoal e na mobilidade do paciente. Além disso, o acompanhante é fundamental no de repasse de dados clínicos do paciente aos profissionais de saúde, garantindo o atendimento adequado e o bem-estar da pessoa idosa. E com isso o acompanhante se torna uma parceria com o enfermeiro nas coletas de informações. É necessário compreender as limitações do idoso e seus sentimentos em relação ao processo de envelhecimento. Reconhecendo então, o acompanhante, como um cuidador de um paciente internado em ambiente de assistência à saúde, sendo este familiar, amigo, vizinho ou pessoa remunerada para tal função, como também a sua importância para a recuperação do indivíduo, além do auxílio na assistência e fornecimento de informações sobre a evolução clínica do paciente à equipe de saúde responsável, objetivou-se, por meio deste estudo, conhecer o perfil dos acompanhantes de pacientes idosos internados, além de evidenciar as atividades/funções desenvolvidas e desafios enfrentados por eles.

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