Buscar

SIMULADO PORTUGUÊS FGV IBGE MPERJ

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SIMULADO FGV (IBGE/MPE-RJ) 
Prof. Fernando Pestana 
 
 
Consumo impróprio? 
 
1º§ Não existe, provavelmente porque 
seria inútil, um levantamento sobre formas e 
maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas 
no Brasil. 
2º§ A proposta mais recente, que deve 
ser votada pelo Congresso em fevereiro, tem 
defensores e críticos. Se transformada em lei, 
criará a internação compulsória em comunidades 
terapêuticas para quem for apanhado com 
drogas. Alguns adversários acham que é castigo 
excessivo; os que a defendem sustentam que é 
isso mesmo que a sociedade deseja, mas não há 
provas disso. O principal problema parece ser a 
dificuldade de distinguir entre viciados e 
traficantes. 
3º§ Uma especialista da ONU, Ilona 
Szabo, lembra que a quantidade de drogas em 
poder do cidadão não prova coisa alguma: 
apenas cria para o traficante a necessidade de ter 
estoques do produto escondidos e só levar 
consigo pequenas quantidades de cada vez. Nada 
mais simples. 
4º§ Os números da repressão são pouco 
animadores. Uma pesquisa recente mostrou que, 
num período de um ano e meio, 66% dos presos 
com drogas eram réus primários, e quase metade 
carregava menos de cem gramas de maconha. 
Ou seja, a repressão está concentrada na arraia-
miúda. 
5º§ O outro lado do combate ao vício, que 
é a recuperação dos viciados, poderá ganhar 
impulso se o Congresso aprovar, em fevereiro, 
um projeto que cria comunidades terapêuticas e 
estabelece internação obrigatória para 
desintoxicação. 
6º§ Nos debates sobre o tema, a questão 
mais complexa parece ser a distinção entre o 
vício e o crime – e certamente o grande risco é 
tratar o viciado como traficante – o que pode 
acabar por levá‐lo mesmo para o tráfico. O 
projeto que está no Congresso talvez corra o 
risco de transformar usuários em bandidos. 
7º§ E há outras propostas curiosas. Um 
anteprojeto produzido por uma comissão de 
juristas, por exemplo, sugere a descriminalização 
do plantio de maconha para uso próprio. 
8º§ Se vingar, vai criar um trabalhão para 
a polícia: como garantir que o uso próprio, na 
calada da noite, não se transforma em consumo 
impróprio? 
 
(Luiz Garcia) 
 
 
1 
Muitas afirmações do texto se localizam no 
terreno do provável. Assinale a que foge a esse 
padrão. 
 
(A) “Não existe, provavelmente porque seria 
inútil, um levantamento sobre formas e maneiras 
de combater o tráfico e o uso de drogas no 
Brasil”. 
(B) “Nos debates sobre o tema, a questão mais 
complexa parece ser a distinção entre o vício e o 
crime”. 
(C) “O principal problema parece ser a dificuldade 
de distinguir entre viciados e traficantes”. 
(D) “Pesquisa recente mostrou que num período 
de um ano e meio, 66% dos presos com drogas 
eram réus primários...”. 
(E) “O outro lado do combate ao vício, que é a 
recuperação dos viciados, poderá ganhar 
impulso...”. 
 
2 
Não existe, provavelmente porque seria inútil, 
um levantamento sobre formas e maneiras de 
combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
 
A forma de reescrever esse parágrafo do texto 
que altera o seu sentido original é: 
 
(A) Provavelmente porque seria inútil, não existe 
um levantamento sobre formas e maneiras de 
combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
(B) Provavelmente não existe, porque seria inútil, 
um levantamento sobre formas e maneiras de 
combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
(C) Não há, talvez porque seria inútil, um 
levantamento sobre formas e maneiras de 
combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
(D) Um levantamento sobre formas e maneiras 
de combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil 
não existe, provavelmente porque seria inútil. 
(E) Talvez porque seria inútil, não há um 
levantamento sobre formas e maneiras de 
combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
 
3 
Não existe, provavelmente porque seria inútil, 
um levantamento sobre formas e maneiras de 
combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
 
Esse primeiro parágrafo do texto é estruturado 
da seguinte forma: 
 
(A) uma informação anexada à fonte dessa 
mesma informação. 
(B) a expressão de uma opinião seguida de um 
argumento taxativo. 
(C) uma afirmação acompanhada de uma 
explicação provável. 
(D) um fato comprovado junto a dados científicos 
sobre esse fato. 
(E) uma notícia com a sua localização temporal e 
espacial. 
 
4 
A proposta mais recente, que deve ser votada 
pelo Congresso em fevereiro, tem defensores e 
críticos. Se transformada em lei, criará a 
internação compulsória em comunidades 
terapêuticas para quem for apanhado com 
drogas. Alguns adversários acham que é 
castigo excessivo; os que a defendem 
sustentam que é isso mesmo que a 
sociedade deseja, mas não há provas disso. 
O principal problema parece ser a dificuldade de 
distinguir entre viciados e traficantes. 
 
Um texto apresenta sempre elementos que 
retomam elementos anteriores, dando coesão ao 
que se escreve. Assinale a alternativa que indica, 
nesse segmento destacado, o elemento que não 
retoma qualquer termo anterior. 
 
(A) os. 
(B) a. 
(C) isso. 
(D) que. 
(E) disso. 
 
5 
Assinale a alternativa que mostra um vocábulo 
formado por processo diferente dos demais 
 
(A) Descriminalização. 
(B) Torpeza. 
(C) Bilateral. 
(D) Qualificação. 
(E) Empobrecimento. 
 
A repressão não seria uma forma mais 
simples de diminuir o problema das drogas? 
 
É necessário tratar a questão de forma 
equilibrada, ou seja, reduzindo tanto a oferta por 
parte do traficante (mediante a repressão) 
quanto a procura por parte do usuário (mediante 
a prevenção). Uma repressão efetiva deve atingir 
a economia do crime organizado transnacional, 
ou seja, aquelas especiais associações 
delinquentes que não obedecem a limitações de 
fronteiras. 
Quanto à prevenção, ela é fundamental, 
pois envolve qualquer atividade voltada para a 
diminuição da procura da droga. Da mesma 
maneira, é muito importante que haja uma 
diminuição dos prejuízos relacionados ao uso de 
drogas. 
6 
A pergunta que serve de introdução ao texto 
mostra uma forma verbal no futuro do pretérito 
do indicativo: “seria”. Essa forma verbal indica 
 
(A) uma maneira educada de dialogar com o 
próximo. 
(B) um fato ocorrido no passado. 
(C) uma possibilidade a ser considerada. 
(D) um fato futuro dependente de uma condição. 
(E) uma referência a uma possível dúvida do 
interlocutor. 
 
7 
Nas frases a seguir foram sublinhadas 
preposições. Assinale a alternativa que indica a 
preposição que não foi solicitada pela regência 
de nenhum termo. 
 
(A) “Não é preciso ter assistido nem à primeira 
aula de Latim”. 
(B) “...no tempo em que existia em nossas 
escolas essa disciplina”. 
(C) “...é rigorosamente impróprio chamar de 
“arena” nossos campos”. 
(D) “E nossos pobres ouvidos têm sido obrigados 
a aturar...”. 
(E) “...se referirem à arena daqui...”. 
 
8 
“...mas ele via como ninguém os crimes 
cometidos contra o idioma”. Dando-se a forma 
oracional ao adjetivo sublinhado na frase acima, 
sua forma adequada será 
 
(A) que se cometiam. 
(B) que se cometem. 
(C) que são cometidos. 
(D) que se tinham cometido. 
(E) que se tenham cometido. 
 
9 
Não é preciso ter assistido nem à primeira aula 
de Latim – no tempo em que existia em nossas 
escolas essa disciplina, cuja ausência foi um 
desastre para o aprendizado da Língua 
Portuguesa – para saber que o étimo de nosso 
substantivo areia é o latim “arena”. 
 
O comentário correto sobre um dos componentes 
desse segmento do texto é 
 
(A) o pronome relativo "que" – sublinhado no 
segmento – tem por antecedente o substantivo 
"Latim". 
(B) a forma do demonstrativo "essa" se justifica 
porque o autor se refere a algo que ocorre no 
momento presente. 
(C) o pronome relativo "cuja" tem por 
antecedente o substantivo "escolas". 
(D) o substantivo "desastre" indicaque o fato 
citado ocorreu repentinamente. 
(E) as aspas empregadas na palavra "arena" se 
justificam por se tratar de um vocábulo 
pertencente a um outro idioma. 
 
10 
Assinale a alternativa em que as duas 
ocorrências do termo sublinhado não possuem o 
mesmo significado. 
 
(A) “...e, se qualquer pessoa sabe disso...” / 
“...se o chão é de relva verdejante, é 
rigorosamente impróprio chamar de “arena” 
nossos campos...”. 
(B) “...é curioso, para usar um termo educado...” 
/ “Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu”. 
(C) “E, se qualquer pessoa sabe disso até por um 
instinto primário...”/ “Está aí para prová-lo até 
hoje o Coliseu”. 
(D) “...como hoje fazem locutores e 
comentaristas...” / “...mas via como ninguém os 
crimes cometidos contra o idioma”. 
(E) “...mas via os cristãos lutando contra os leões 
na arena” / “...mas via como ninguém os crimes 
cometidos contra o idioma”. 
 
11 
Há abaixo um conjunto de elementos que 
expressam quantidade. A alternativa em que o 
termo sublinhado NÃO tem esse valor é: 
 
(A) “Há em nosso povo duas constantes que nos 
induzem a sustentar que o Brasil é o único país 
brasileiro de todo o mundo”; 
(B) “Adiamos tudo: o bem e o mal, o bom e o 
mau, que não se confundem, mas tantas vezes 
se desemparelham”; 
(C) “Só a morte e a promissória são mais ou 
menos pontuais entre nós”; 
(D) “encontrei no fim do volume algumas 
informações essenciais sobre nós e sobre a nossa 
terra”; 
(E) “Entre poucos endereços de embaixadas e 
consulados, estatísticas, indicações culinárias, o 
autor intercalou o seguinte tópico”. 
 
O jeitinho brasileiro 
 
O jeitinho brasileiro é uma forma de 
corrupção? 
Se a regra transgredida não causa 
prejuízo, temos o “jeitinho” positivo e, direi eu, 
ético. Por exemplo: estou tranquilo na fila, chega 
uma senhora que parece preocupada, precisando 
pagar sua conta que vence aquele dia e pede 
para passar na frente. Não há o que reclamar 
dessa forma de “jeitinho”, que permaneceria 
universal porque poderia ocorrer na maioria dos 
países conhecidos, exceto talvez na Alemanha ou 
na Suíça, onde um trem sai às 14:57! E sai 
mesmo: eu fiz o teste. 
A questão sociológica que o “jeitinho” 
apresenta, porém, é outra. Ela mostra uma 
relação ruim com a lei geral, com a norma 
desenhada para todos os cidadãos, com o 
pressuposto que essa regra universal produz 
legalidade e cidadania! Eu pago meus impostos 
integralmente e por isso posso exigir dos 
funcionários públicos do meu país. Tenho o 
direito — como cidadão — de tomar conta da 
Biblioteca Nacional, que também é minha. Agora, 
se eu dou um jeito nos meus impostos porque o 
delegado da receita federal é meu amigo ou 
parente e faz a tal “vista grossa”, aí temos o 
“jeitinho” virando corrupção. 
 
(Roberto da Matta) 
 
12 
Diante da pergunta que lhe foi feita, o sociólogo 
Roberto da Matta partiu da seguinte estratégia: 
 
(A) esclarecer previamente os sentidos do 
vocábulo “jeitinho”; 
(B) retirar os preconceitos contra essa marca de 
brasilidade; 
(C) responder à pergunta com outro 
questionamento; 
(D) atribuir à pergunta uma forma 
intencionalmente maldosa; 
(E) questionar o que se denomina “corrupção”. 
 
13 
Ao citar o horário do trem na Alemanha e na 
Suíça, o autor do texto quer dizer que, nesses 
países: 
 
(A) as regras mudam as situações; 
(B) as regras são discutidas pelos cidadãos; 
(C) regras são regras e vice-versa; 
(D) as regras são adaptadas às situações; 
(E) as regras não são aceitas universalmente. 
 
14 
O texto fala de “uma relação ruim com a lei 
geral” porque essa lei: 
 
(A) é criada sem o consenso dos cidadãos; 
(B) é produzida de forma a atender a interesses 
de classe; 
(C) não possui legalidade ou cidadania; 
(D) não traz implícitos os meios de fiscalização; 
(E) é desconhecida pela grande maioria dos 
brasileiros. 
 
15 
“Eu pago meus impostos integralmente e por isso 
posso exigir dos funcionários públicos do meu 
país”. Em outras palavras, pode-se dizer que: 
 
(A) direitos geram deveres; 
(B) leis, quando justas, devem ser obedecidas; 
(C) deveres criam direitos que ultrapassam a lei; 
(D) cumprimento das leis cria direitos; 
(E) leis estabelecem deveres, mas não direitos. 
 
16 
“Agora, se eu dou um jeito nos meus impostos 
porque o delegado da receita federal é meu 
amigo ou parente e faz a tal “vista grossa”, aí 
temos o “jeitinho” virando corrupção”. 
 
O comentário correto sobre os componentes 
desse segmento do texto é: 
 
(A) “agora” tem valor de conclusão; 
(B) “dou um jeito” é expressão coloquial 
contrária à norma culta; 
(C) “fazer vista grossa” significa aceitar dinheiro 
para fazer algo ilegal; 
(D) a forma diminutiva “jeitinho” expressa 
afetividade; 
(E) “aí” tem valor de tempo. 
 
17 
Os verbos de estado abaixo expressam valores 
diferentes; a alternativa em que o verbo de 
estado tem valor de “mudança de estado” é: 
 
(A) “O jeitinho brasileiro é uma forma de 
corrupção”; 
(B) “Por exemplo: estou tranquilo na fila...”; 
(C) “...chega uma senhora que parece 
preocupada...”; 
(D) “Não há o que reclamar dessa forma de 
“jeitinho”, que permaneceria universal...”; 
(E) “aí temos o “jeitinho” virando corrupção”. 
 
18 
Observe a charge a seguir. 
 
 
 
A frase que registra o pensamento pode ser 
reescrita de forma adequada do seguinte modo: 
 
(A) Ele é tão novo, que já conhece o sistema; 
(B) Ele é bem novo, já conhece, porém, o 
sistema; 
(C) Ele é bem novo, embora conheça o sistema; 
(D) Por ser novo, ele conhece o sistema; 
(E) Ele é muito novo, logo conhece o sistema. 
 
Eu e ele 
 
No vertiginoso mundo dos computadores, 
o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, 
já pode ser definido como uma carroça. Nosso 
convívio não tem sido muito confortável. Ele 
produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. 
Desde que literalmente metíamos a mão no barro 
e depois gravávamos nossos símbolos primitivos 
com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas 
da máquina de escrever para serem revisadas 
com esferográfica, não havia processo de 
escrever que não deixasse vestígio nos dedos. 
Nem o abnegado monge copiando escrituras na 
sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. 
Agora, não. Damos ordens ao computador, que 
faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser 
trabalhadores braçais e viramos gerentes de 
texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos 
limpos. 
Mas com um custo. Nosso trabalho ficou 
menos respeitável. O que ganhamos em asseio 
perdemos em autoridade. A um computador não 
se olha de cima, como se olhava uma máquina 
de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A 
máquina de escrever fazia o que você queria, 
mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe 
certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz 
“Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele 
é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, 
e está subentendido que você jamais aproveitará 
metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá 
todo o seu potencial quando estiver sendo 
programado por um igual. Isto é, outro 
computador. A máquina de escrever podia ter 
recursos que você também nunca usaria 
(abandonei a minha sem saber para o que servia 
“tabulador”, por exemplo), mas não tinha a 
mesma empáfia, o mesmo ar de quem só 
aguenta os humanos por falta de coisa melhor, 
no momento. 
Eu e o computador jamais seríamos 
íntimos. Nosso relacionamento é puramente 
profissional. Mesmo porque, acho que ele não se 
rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar 
de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para 
ele enviar esta crônica para o jornal e ele 
perguntou: “Tem certeza?” 
 
(Luís Fernando Veríssimo) 
 
19 
“No vertiginoso mundo dos computadores, o 
meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, 
já pode ser definido como uma carroça.” 
 
Está implícito nessa frase do texto que(A) o envelhecimento de computadores é muito 
rápido. 
(B) o preço dos computadores há alguns anos era 
bem mais baixo. 
(C) a posse de um computador por pouco tempo 
nos dá ideia de nossa velhice. 
(D) os computadores tornam-se lentos com o 
passar do tempo. 
(E) o tempo de vida útil de um computador é 
mais longo a cada dia. 
 
20 
O computador do cronista “já pode ser definido 
como uma carroça” em função das seguintes 
características: 
 
(A) sujeira / antiguidade. 
(B) antiguidade / lentidão. 
(C) lentidão / anacronismo. 
(D) anacronismo / abnegação. 
(E) abnegação / sujeira. 
 
 
GABARITO!!! 
 
1- D 
2- B 
3- C 
4- A 
5- C 
6- C 
7- B 
8- A 
9- E 
10- C 
11- C 
12- A 
13- C 
14- C 
15- D 
16- E 
17- E 
18- B 
19- A 
20- C 
 
 
 
INSCREVA-SE NO MEU SITE: 
www.PORTUGUESCOMPESTANA.com.br 
 
HÁ VÁRIOS CURSOS TOTALMENTE 
ATUALIZADOS COM QUESTÕES 
COMENTADAS DA BANCA FGV 
(IBGE/MPE-RJ)!!! 
_______________________ 
 
SE VOCÊ É DO RIO DE JANEIRO E 
QUER TER UM AULÃO PRESENCIAL 
FOCADO NO PERFIL DA FGV, 
MANDE UM E-MAIL PARA 
exclusivaturma@gmail.com.

Outros materiais