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Aula Orçamento Público TRT

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Segundo Aliomar Baleeiro, o orçamento público é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do País, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei. 
Alguns conceitos de Orçamento público 
De acordo com Abrúcio e Loureiro, “o orçamento é um instrumento fundamental de governo, seu principal documento de políticas públicas. Através dele os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os recursos extraídos da sociedade e como distribuí-los entre diferentes grupos sociais, conforme seu peso ou força política. Portanto, nas decisões orçamentárias os problemas centrais de uma ordem democrática como representação e accountability estão presentes. (...) A Constituição de 1988 trouxe inegável avanço na estrutura institucional que organiza o processo orçamentário brasileiro. Ela não só introduziu o processo de planejamento no ciclo orçamentário, medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforçou o Poder Legislativo”.
Alguns conceitos de Orçamento público 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
Legalidade
“O orçamento deve ser aprovado e publicado como lei”.
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
(...) III - os orçamentos anuais.
Quanto ao conteúdo, não há dúvidas de que o orçamento público tem natureza de ato administrativo, pois NÃO TEM CARÁTER ABSTRATO. 
→ ORÇAMENTO como “lei em sentido formal”.
A estatura do orçamento é de uma lei, aprovada pelo Parlamento, sancionada pelo Chefe do Executivo, mas sua essência é de um ato administrativo.
Obs.: tem natureza apenas autorizativa, e não, impositiva.
O governo não é obrigado a executar o orçamento tal qual ele é veiculado pela lei orçamentária (com exceção das despesas obrigatórias em virtude de outros normativos).
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
Legalidade
(art. 167, inc. I). Para que programas e projetos sejam iniciados no âmbito da Administração, é necessária a prévia inclusão desses programas e projetos na Lei Orçamentária Anual (ou em leis que a retifiquem).
A modificação, a retificação, a inversão de aspectos e itens no orçamento durante sua execução, em comparação com o texto aprovado, são fatos bastante comuns, distanciando o orçamento de sua “aparência” inicial.
(CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Será
inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que estabelecer as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro subsequente.
CERTO - Segundo o art. 165, I a III, da Constituição Federal de 1988: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual; II – as diretrizes orçamentárias; III – os orçamentos anuais.
(CESPE – Agente Administrativo - CADE – 2014) O papel desempenhado pela lei de diretrizes orçamentárias é de fundamental importância para a integração entre o plano plurianual e o orçamento anual.
CERTO
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
Unidade/totalidade
“O orçamento deve ser uno”.
Art. 2º, a Lei 4.320/64 “A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade”
O orçamento público deve ser uno, uma só peça, garantindo uma visão de conjunto das receitas e das despesas.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
UNIDADE/TOTALIDADE
Art. 165, § 5º - A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Pelo princípio da totalidade, é possível a coexistência de orçamentos variados, desde que estejam consolidados numa peça, de forma que continue sendo possível uma visão geral das finanças públicas.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO
“O orçamento deve abranger todas as receitas e despesas”.
De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Assim, o Poder Legislativo pode conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo. Tal princípio não se aplica ao Plano Plurianual, pois nem todas as receitas e despesas devem integrar o PPA.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO
“O orçamento deve abranger todas as receitas e despesas”.
Lei 4.320/1964:
“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
Art. 3º A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
UNIVERSALIDADE
Segundo a lição do professor Giacomoni, o princípio da universalidade proporciona ao Legislativo:
• conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização;
• impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar;
• conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
ORÇAMENTO BRUTO
“O orçamento deve apresentar valores brutos, sem dedução”.
Enquanto a universalidade estabelece que todas as receitas e todas as despesas devem constar do orçamento, o princípio do orçamento bruto acrescenta a observação “pelos seus valores brutos, sem deduções”.
Assim, se for o caso de se fazer uma dedução a uma receita, o ente público não pode apenas registrar o valor líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta quanto a dedução devem ser consideradas na elaboração da peça orçamentária.
Ex.: considere uma carreira de alto escalão do Executivo, que tem como subsídio inicial R$ 14.000,00. Subtraindo os descontos de Imposto de Renda e Previdência Social, o líquido gira em torno de R$ 10.000,00. Na Lei Orçamentária, segundo o princípio do orçamento bruto, deverão constar todos esses itens, de receitas de despesas, e não somente a despesa líquida da União de R$ 10.000,00.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
ANUALIDADE/PERIODICIDADE
“O orçamento deve limitar-se a um período de tempo”.
“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.”
E também na nossa Constituição Federal de 1988:
“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.”
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
ANUALIDADE/PERIODICIDADE
“O orçamento deve limitar-se a um período de tempo”.
Lei 4.320/64 Art. 34: O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. 
Como exceção ao princípio da anualidade, há a possibilidade de execução, em outro exercício, de créditos adicionais (especiais e extraordinários) autorizados no final do ano.
§ 1º do art. 167: “§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no
plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.”
(CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve englobar todas as receitas e despesas do Estado para que seja realizada a programação financeira de arrecadação de tributos necessários para custear as despesas projetadas pelo governo..
CERTO
(CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) O princípio orçamentário da unidade, que prescreve a formulação de um orçamento único, não é observado pela Constituição Federal brasileira, que determina a existência dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais.
Errada
(CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ - 2014) O princípio da anualidade orçamentária determina que o orçamento de cada um dos entes da Federação deve ser elaborado e encaminhado ao Poder Legislativo no ano anterior ao da sua execução.
Errada - o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.
(CESPE - Analista Administrativo – Administrador – TRE/MS – 2013) Os princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de conceito e significação, pois não têm caráter absoluto ou dogmático e suas formulações originais não atendem, necessariamente, ao universo econômico-financeiro do Estado moderno.
CERTO 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
EXCLUSIVIDADE
“O orçamento deve tratar apenas de matéria financeira”.
Segundo a doutrina, a lei orçamentária deve conter apenas matéria financeira, não trazendo conteúdos alheios à previsão da receita e à fixação da despesa.
art. 165, § 8º, da CF/88:
“A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa (...)”.
“(...) não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei”.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
EXCLUSIVIDADE
“O orçamento deve tratar apenas de matéria financeira”.
CRÉDITOS SUPLEMENTARES: representam um acréscimo às despesas já previstas na lei orçamentária anual, devendo apontar também as receitas que suportarão esse incremento. É como uma “revisão para mais” da lei orçamentária.
A outra exceção à exclusividade orçamentária trata da AUTORIZAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO. 
A própria LOA pode se antecipar a uma necessidade futura de recursos além dos estimados, e autorizar a tomada de empréstimos pelo ente público.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
NÃO AFETAÇÃO/NÃO VINCULAÇÃO
“As receitas do orçamento devem ter livre aplicação”.
Art. 167. São vedados: (...)
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para
realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
NÃO AFETAÇÃO/NÃO VINCULAÇÃO
“As receitas do orçamento devem ter livre aplicação”.
Art. 167. São vedados: (...)
§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
NÃO AFETAÇÃO/NÃO VINCULAÇÃO
As vinculações à receita de impostos, permitidas pela Constituição, são:
• repartição da arrecadação do IR e do IPI, compondo o FPE E FPM (CF/88, art. 159, inc. I);
• destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde (CF/88, art. 198, § 2º);
• destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (CF/88, art. 212);
• destinação de recursos para realização de atividades da administração tributária (CF/88, art. 37, inc. XXII);
• prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita – ARO (CF/88, art. 165, § 8º);
• prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
Especificação/Especialização/Discriminação
“O orçamento deve ser detalhado”.
Lei 4.320/64:
Art. 5º. A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.
Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.
Atenção: não confundir Orçamento Bruto com Discriminação.
O princípio da discriminação (ou especialização ou especificação) determina que as receitas e despesas devam ser especificadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público.
Já o princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes líquidos e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais, não importando se o saldo líquido será positivo ou negativo 
Por exemplo, a apuração e a divulgação dos dados da arrecadação líquida, sem a indicação das deduções previamente efetuadas a título de restituições, ferem o princípio do orçamento bruto.
(CESPE – Analista – Orçamento, Gestão Financeira e Controle/Serviços Técnicos e Administrativos – TCDF – 2014) Considera-se respeitado o princípio da unidade orçamentária ainda que a lei orçamentária anual seja composta por três orçamentos diferentes, como ocorre no Brasil.
CERTO 
(CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União descumpre o princípio orçamentário da programação.
ERRADO – ORÇAMENTO BRUTO 
(CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) A lei orçamentária anual deve incluir orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social votante; no entanto, a autorização para a abertura de crédito suplementar deve ser conteúdo de lei complementar específica.
ERRADO – lei orçamentária anual deve incluir orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social votante. Ainda, pelo princípio da exclusividade, a própria LOA poderá autorizar a abertura de créditos adicionais suplementares.
(CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) A LOA não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO).
ERRADO - A LOA não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, mas como exceção é permitida a autorização para a contratação de operação de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária (ARO).
(CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) De acordo com o princípio do orçamento bruto, o montante total de despesas orçamentárias deve ser igual ao montante total de receitas orçamentárias.
ERRADO - todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
(CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio da exclusividade tem o objetivo de impedir que a lei de orçamento seja utilizada como meio de
aprovação de matérias estranhas às questões orçamentárias.
CERTO 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
EQUILÍBRIO
“As receitas e despesas devem equilibrar-se entre si”.
Compatibilidade entre receita e despesa
→ EQUILÍBRIO FORMAL do orçamento é observado quando a
lei orçamentária prevê receitas e fixa despesas em montantes iguais.
→ Tem sido garantido pela contratação de operações de crédito (dinheiro emprestado) . Na LOA, os valores das operações de crédito são considerados receita, Lei 4.320/64: Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
EQUILÍBRIO
“As receitas e despesas devem equilibrar-se entre si”.
Compatibilidade entre receita e despesa
→ EQUILÍBRIO MATERIAL está mais ligado à execução equilibrada do orçamento do que à sua publicação com montantes iguais de receita e despesa.
Para garantir o equilíbrio material, o governo pode lançar mão de diversos expedientes: manutenção de metas de superávit, enxugamento de despesas de custeio, abertura de créditos adicionais apenas com recursos já arrecadados etc.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
CLAREZA
“O orçamento deve ser de fácil compreensão”.
O orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível a todas as pessoas que, por força do ofício ou interesse, precisam manipulá-lo.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO
O princípio da proibição do estorno determina que o administrador público não pode transpor, remanejar ou transferir recursos sem autorização. Quando houver insuficiência ou carência de recursos, deve o Poder Executivo recorrer à abertura de crédito adicional ou solicitar a transposição, remanejamento ou transferência, o que deve ser feito com autorização do Poder Legislativo.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO
Exceção, acrescida pela Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de 2015: ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa, poderá transpor, remanejar ou transferir recursos de uma categoria de programação no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções.
“Art. 167. São vedados: (...) VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.
(...) § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.”
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO
Transposição: É a destinação de recursos de um programa de trabalho para outro, por meio de realocações do ente público dentro do mesmo órgão. Por exemplo, se o administrador decidir ampliar a construção da sede da secretaria de obras realocando recursos da abertura de uma estrada, com ambos os projetos programados e incluídos no orçamento.
Remanejamento: É a destinação de recursos de um órgão para outro, por meio de realocações do ente público. Por exemplo, a Administração pode realocar as atividades de um órgão extinto.
 Transferência: É a destinação de recursos dentro do mesmo órgão e do mesmo programa de trabalho, por meio de realocações de recursos entre as categorias econômicas de despesas. Na transferência, as ações envolvidas permanecem em execução, por isso não se confunde com os créditos adicionais especiais, nos quais ocorre a implantação de uma despesa que não possuía dotação orçamentária. Por exemplo, o MPOG decide realocar recursos de manutenção de seu prédio para adquirir computadores para uma seção que funcionava com computadores antigos.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS
“Art. 167. São vedados: (...)
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados.”
A dotação é o montante de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário. O princípio da quantificação dos créditos orçamentários determina que todo crédito na LOA seja autorizado com uma respectiva dotação, limitada, ou seja, cada crédito deve ser acompanhado de um valor determinado. Assim, não são admitidas dotações ilimitadas, sem exceções.
 Lei 4.320/1964 exige a observância do princípio: “Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.”
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
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“O orçamento deve ser amplamente divulgado”
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
(CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) O princípio da universalidade está expresso no dispositivo constitucional que proíbe a concessão ou utilização de créditos ilimitados.
ERRADO - O princípio da quantificação dos créditos orçamentários está expresso no dispositivo constitucional que proíbe a concessão ou utilização de créditos ilimitados.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
(CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) As dotações globais destinadas a atender indiferentemente despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras não serão consignadas à lei de orçamento. Entretanto, poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital, os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não se possam cumprir subordinadamente às normas gerais de execução da despesa.
CERTO 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
(CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio da especialização contribui para o trabalho fiscalizador dos parlamentos sobre as finanças executivas.
CERTO - O princípio da especificação (ou especialização ou discriminação) determina que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público, evitando a chamada “ação guarda-chuva”, que é aquela ação genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
1. (CESPE/ANALISTA/TRE-MS/2013) Os princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de conceito e significação, pois não têm caráter absoluto ou dogmático e suas formulações originais não atendem, necessariamente, ao universo econômico-financeiro do Estado moderno.
CERTA.
2. (FCC/INSPETOR/TCM-CE/2010) Ao dispor sobre finanças públicas, a Constituição da República autoriza o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual, mediante prévia autorização do Presidente da República.
ERRADA.
3. (CESPE/ANALISTA/STM/2011) Para ser considerada um princípio orçamentário, a norma precisa obrigatoriamente estar incluída na Constituição Federal ou na legislação infraconstitucional. 
ERRADA.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
4. (CESGRANRIO/CONTADOR/ANP/2005) Segundo o artigo 2º da Lei 4.320/64, o orçamento público obedece aos princípios de:
(A) unidade, universalidade e anualidade.
(B) previsão, lançamento e recolhimento.
(C) legalidade, aplicabilidade e formalidade.
(D) equilíbrio, autenticidade e pertinência.
(E) conversabilidade, funcionalidade e operacionalidade.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
4. (CESGRANRIO/CONTADOR/ANP/2005) Segundo o artigo 2º da Lei 4.320/64, o orçamento público obedece aos princípios de:
(A) unidade, universalidade e anualidade.
(B) previsão, lançamento e recolhimento.
(C) legalidade, aplicabilidade e formalidade.
(D) equilíbrio, autenticidade e pertinência.
(E) conversabilidade, funcionalidade e operacionalidade.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
(CESPE/TÉCNICO/TRT-10/2013) De acordo com o princípio da unidade, o ente governamental deve dispor de apenas um orçamento, que inclua todas as receitas estimadas e despesas fixadas pelo Estado. 
CERTA.
(FCC/PROCURADOR/TCE-RO/2010) O princípio da
unidade expressa que a lei orçamentária deve ser uma peça só e o texto constitucional o consagra ao dispor que a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento da seguridade social. 
CERTA.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
7. (CESPE/ANALISTA/ANATEL/2012) De acordo com o princípio da universalidade, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
CERTA
8. (CESPE/ANALISTA/MCT/2008) O princípio orçamentário da universalidade possibilita ao Poder Legislativo conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação.
CERTA
9. (FCC/APOFP/SEFAZ-SP/2010) O princípio da universalidade expressa que as despesas devem estar previstas de forma genérica e universal.
ERRADA.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
10. (FCC/AGENTE/DEFENSORIA-SP/2009) O princípio do orçamento bruto tem seu cerne no art. 6º da Lei nº 4.320/1964, que estatui que as receitas e despesas constarão da lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
CERTA
11. (CESPE/TÉCNICO/TRT-10/2013) Para a obtenção de maior transparência e clareza na previsão de despesas e fixação de receitas constantes na lei orçamentária anual, permite-se a dedução das receitas que não serão efetivamente convertidas em caixa, sem que, para isso, seja necessário descriminar os valores originais. Ao prever tal procedimento, a legislação observa o princípio do orçamento bruto.
ERRADO 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
12. (FCC/APOFP/SEFAZ-SP/2010) O Princípio da Anualidade estabelece que o orçamento público deve ser votado um ano antes do início do ano fiscal.
ERRADO
13. (FCC/AGENTE/DEFENSORIA-SP/2009) O princípio da anualidade estabelece que o orçamento deve ter vigência de um ano, que não necessariamente precisa coincidir com o ano civil.
ERRADO
14. (CESPE/TÉCNICO/TRT-10/2013) O princípio da anualidade orçamentária fundamenta-se em critérios puramente técnicos, relativos às questões operacionais de apuração contábil da receita e da despesa, não estando relacionado, portanto, com o controle político do Poder Executivo. 
ERRADO
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
15. (CESGRANRIO/ANALISTA/IBGE/2010) No projeto de lei orçamentária anual, a previsão de norma concedendo aumento de remuneração aos servidores públicos civis do Poder Executivo Federal viola o princípio orçamentário da(o)
(A) unidade.
(B) exclusividade.
(C) anualidade.
(D) não afetação de impostos.
(E) equilíbrio das finanças públicas.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
15. (CESGRANRIO/ANALISTA/IBGE/2010) No projeto de lei orçamentária anual, a previsão de norma concedendo aumento de remuneração aos servidores públicos civis do Poder Executivo Federal viola o princípio orçamentário da(o)
(A) unidade.
(B) exclusividade.
(C) anualidade.
(D) não afetação de impostos.
(E) equilíbrio das finanças públicas.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
16. (FCC/AGENTE/DEFENSORIA-SP/2009) Como o princípio da exclusividade estatui que a lei orçamentária anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão de receita e fixação da despesa, a peça orçamentária não poderá conter autorização para créditos suplementares.
ERRADO
17. (CESGRANRIO/ANALISTA/BACEN/2009) A inclusão de dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa na lei orçamentária anual fere o princípio da universalidade. 
ERRADO
18. (CESPE/TÉCNICO/IBAMA/2012) A existência do orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas contraria o princípio orçamentário da exclusividade.
ERRADO
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
19. (CESGRANRIO/ANALISTA/BACEN/2009) A vedação da apropriação de receitas de impostos a despesas específicas, salvo as exceções constitucionais, caracteriza o denominado princípio da não afetação das receitas.
CERTA:
20. (CESPE/CONSELHEIRO SUBSTITUTO/TCE-ES/2012) A abrangência do princípio orçamentário da não vinculação de receitas restringe-se às receitas de impostos.
CERTA
21. (FCC/ANALISTA/TRE-AM/2009) Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
CERTA.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
22. (FCC/ANALISTA/TRE-MS/2007) O Princípio orçamentário que está relacionado com a afirmação: “É vedada a vinculação de impostos a órgãos e despesas”, é o da
(A) Universalidade.
(B) Unidade.
(C) Singularidade.
(D) Exclusividade.
(E) Não afetação da receita.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
22. (FCC/ANALISTA/TRE-MS/2007) O Princípio orçamentário que está relacionado com a afirmação: “É vedada a vinculação de impostos a órgãos e despesas”, é o da
(A) Universalidade.
(B) Unidade.
(C) Singularidade.
(D) Exclusividade.
(E) Não afetação da receita.
23. (CESPE/TÉCNICO SUPERIOR/MIN. SAÚDE/2008) O detalhamento da programação orçamentária, em consonância com o princípio da especialização, deve permitir a discriminação até onde seja necessário para o controle operacional e contábil e, ao mesmo tempo, suficientemente agregativo para facilitar a formulação e a análise das políticas públicas.
CERTA.
24. (CESPE/ANALISTA/TRE-MT/2010) De acordo com o princípio da especialização, a lei orçamentária consigna dotações globais destinadas a atender, indiferentemente, a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras. Assim, há maior transparência no processo orçamentário, corroborando a flexibilidade na alocação dos recursos pelo poder Executivo.
ERRADA
25. (FCC/ANALISTA/TRT-SP/2008) O artigo 5º da Lei nº 4.320/64, ao estabelecer que a lei orçamentária não consigne dotações globais destinadas a atender indiferentemente a diversos tipos de despesas, entra em confronto com o princípio orçamentário da unidade.
ERRADA.
26. (FCC/ANALISTA/TCM-AM/2008) Tendo em vista os princípios orçamentários, é correto afirmar que
(A) a contabilização pelo valor líquido atende ao princípio de racionalidade.
(B) as fundações públicas, desde que independentes do erário central, não precisam integrar o orçamento.
(C) as dotações globais atendem ao princípio da especificidade da despesa pública.
(D) vincular imposto à despesa não contraria qualquer princípio de orçamento.
(E) a autorização para abertura de créditos suplementares excepciona, na lei orçamentária, o princípio da exclusividade.
26. (FCC/ANALISTA/TCM-AM/2008) Tendo em vista os princípios orçamentários, é correto afirmar que
(A) a contabilização pelo valor líquido atende ao princípio de racionalidade.
(B) as fundações públicas, desde que independentes do erário central, não precisam integrar o orçamento.
(C) as dotações globais atendem ao princípio da especificidade da despesa pública.
(D) vincular imposto à despesa não contraria qualquer princípio de orçamento.
(E) a autorização para abertura de créditos suplementares excepciona, na lei orçamentária, o princípio da exclusividade.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIO
27. (CESPE/ANALISTA/ANAC/2012) De acordo com o princípio da clareza, a LOA deve ser elaborada em linguagem compreensível a todos os interessados.
CERTA.
28. (CESPE/TÉCNICO/BASA/2012) A ocorrência de déficits na execução orçamentária não implica desrespeito ao princípio do equilíbrio, com base no qual se deve elaborar a lei orçamentária, podendo ser eles incorporados nas chamadas operações de crédito e no refinanciamento da dívida pública.
CERTA
30. (CESGRANRIO/ANALISTA/BACEN/2009) O princípio da unidade estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período.
ERRADO - princípio do equilíbrio
29. (CESGRANRIO/ANALISTA/TJ-RO/2008) Na elaboração dos orçamentos públicos, o princípio orçamentário que estabelece a premissa de que as despesas totais não devem ultrapassar as receitas previstas no período chama-se
a) orçamentação clássica.
b) orçamentação base zero.
c) princípio da prudência.
d) princípio da uniformidade.
e) princípio do equilíbrio.
29. (CESGRANRIO/ANALISTA/TJ-RO/2008) Na elaboração dos orçamentos públicos, o princípio orçamentário que estabelece a premissa de que as despesas totais não devem ultrapassar as receitas previstas no período chama-se
a) orçamentação clássica.
b) orçamentação base zero.
c) princípio da prudência.
d) princípio da uniformidade.
e) princípio do equilíbrio.
31. (FCC/ANALISTA/TCE-GO/2009) São princípios orçamentários gerais substanciais que regem o orçamento, além do da exclusividade, os de
(A) unidade, universalidade, anualidade e equilíbrio.
(B) unidade, universalidade, competência e equilíbrio.
(C) universalidade, anualidade, transparência e publicidade.
(D) universalidade, anualidade, competência e publicidade.
(E) anualidade, competência, transparência e publicidade.
31. (FCC/ANALISTA/TCE-GO/2009) São princípios orçamentários gerais substanciais que regem o orçamento, além do da exclusividade, os de
(A) unidade, universalidade, anualidade e equilíbrio.
(B) unidade, universalidade, competência e equilíbrio.
(C) universalidade, anualidade, transparência e publicidade.
(D) universalidade, anualidade, competência e publicidade.
(E) anualidade, competência, transparência e publicidade.
32. (CESPE/ANALISTA/ANP/2013) O orçamento precisa ser publicado no Diário Oficial da União correspondente a cada esfera para produzir efeitos. No caso dos municípios que não tenham diário oficial, o orçamento pode ser publicado em jornal local.
CERTA.
33. (CESGRANRIO/ANALISTA/BACEN/2009) O princípio da publicidade prescreve que o conteúdo orçamentário deve ser divulgado por meio de veículos oficiais de comunicação, para o conhecimento público e para a eficácia de sua validade.
CERTA
1. O orçamento público tem natureza de ato administrativo, pelo que é considerado uma lei em sentido formal.
2. O princípio da unidade/totalidade preza a agregação das receitas e despesas do Estado numa só peça, favorecendo a atividade de controle.
3. O princípio orçamentário da universalidade estabelece que todas as receitas e despesas devem constar da lei orçamentária, garantindo-se uma visão geral sobre as finanças públicas e evitando-se a realização de operações orçamentárias sem conhecimento do Poder Legislativo.
4. O princípio do orçamento bruto é complementar ao da universalidade, e determina que as receitas e despesas devem aparecer no orçamento sem qualquer dedução.
5. Segundo o princípio da anualidade/periodicidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período definido, normalmente de um ano.
6. A própria Constituição expressa o princípio da exclusividade, em seu art. 165, § 8º (A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa). Também a Constituição traz as exceções a esse princípio: a autorização para abertura de créditos suplementares e a autorização para a realização de operações de crédito (inclusive ARO).
7. O princípio da não-afetação refere-se à impossibilidade de vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, com as exceções trazidas pela norma constitucional.
8. As receitas vinculadas deverão atender sempre à execução do objeto de sua vinculação, ainda que em exercício posterior ao de sua arrecadação.
9. O princípio da discriminação preza pelo detalhamento, até onde for possível, das receitas e despesas, para verificação, pelos órgãos de controle, da origem e da aplicação dos recursos públicos.
10. Conforme o princípio orçamentário da clareza, o orçamento deve ser apresentado numa linguagem acessível a todos que precisem ou se interessem em acompanhá-lo.
11. O princípio do equilíbrio abrange as vertentes formal e material. Na vertente formal, o orçamento deve ser aprovado com receitas e despesas em igual montante. Na vertente material, a execução orçamentária deve garantir o equilíbrio das contas públicas.
12. Pelo princípio da publicidade, o orçamento deve ser levado ao conhecimento do público, por meio de instrumentos oficiais de comunicação ou de outras formas, garantindo-se também sua eficácia.
OrçamentoPrograma
A definição para “programa”, no Brasil, está firmada na Portaria 42/99 do Ministério do Orçamento e Gestão:
“o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual”.
Uma nova dimensão levada em conta na avaliação e no controle do orçamento é a efetividade. → tem a ver com o impacto da ação governamental nas necessidades da sociedade.
Orçamento-programa
De nada vale a construção de uma ponte, com menos recursos que o previsto, em menos tempo que o estimado, se ela não atender ao objetivo de facilitar o fluxo de veículos e pedestres. Nessas condições, a ação de construção da ponte seria eficiente e eficaz, mas não seria efetiva.
No orçamento-programa, o principal não é, por exemplo, construir “X” hospitais. 
O raciocínio é algo assim: para melhorar a área de saúde em “X” por cento, ou para ampliar os atendimentos em “X” por cento, é necessário construir “Y” hospitais, em tais localidades, que custarão “Z” milhões, a serem obtidos das fontes “A”, “B” e “C”.
Orçamento-programa
Orçamento-programa no Brasil foi delineada pelo Decreto nº 2.829/98. o art. 2º todo programa deve conter:
objetivo;
órgão responsável;
valor global;
prazo de conclusão;
fonte de financiamento;
indicador que quantifique a situação que o programa tenha por fim modificar;
metas correspondentes aos bens e serviços necessários para atingir o objetivo;
ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à consecução do objetivo;
regionalização das metas por Estado.
Orçamento-programa
A medição de resultados é normalmente associada a três dimensões: eficácia, eficiência e efetividade. 
A eficiência: está relacionada ao alcance dos resultados pretendidos a partir dos recursos disponibilizados para tanto. → Uso racional dos recursos
A eficácia: trata do atingimento das metas físicas de um programa/ação, o que representa o alcance do objetivo traçado. → Concretização da política de governo.
A efetividade: o impacto da ação governamental nas necessidades da sociedade. → necessidade social a atender
Orçamento-programa
(FCC/ANALISTA/TCE-GO/2009) O orçamento-programa se diferencia do orçamento tradicional
(A) pela alocação de recursos visar à consecução de objetivos e metas.
(B) pela ênfase na legalidade no cumprimento do orçamento.
(C) por estar dissociado dos processos de planejamento e programação das ações públicas.
(D) pela inexistência de sistemas de acompanhamento e medição do trabalho.
(E) por adotar como principais critérios de classificação: unidades administrativas e elementos de despesa.
(FCC/ANALISTA/TCE-GO/2009) O orçamento-programa se diferencia do orçamento tradicional
(A) pela alocação de recursos visar à consecução de objetivos e metas.
(B) pela ênfase na legalidade no cumprimento do orçamento.
(C) por estar dissociado dos processos de planejamento e programação das ações públicas.
(D) pela inexistência de sistemas de acompanhamento e medição do trabalho.
(E) por adotar como principais critérios de classificação: unidades administrativas e elementos de despesa.
(FCC/ANALISTA/TRF-01/2006) O orçamento-programa foi introduzido no Brasil por meio da Lei nº 4.320/64 e do Decreto-Lei nº 200/67. A Constituição Federal de 1988 consolidou definitivamente o orçamentoprograma no Brasil, ao vincular o processo orçamentário ao PPA, à LDO e à LOA. Orçamento-programa é um plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados. 
CERTA
(CESPE/ANALISTA/SEGER-ES/2007) A definição clara de objetivos é condição básica para o orçamento-programa. Um programa na área de saúde, por exemplo, estaria mais bem justificado se, em vez de apontar o número de hospitais a serem construídos
ou ambulatórios a serem instalados, indicasse o número de novos pacientes a serem atendidos ou de novos atendimentos a serem realizados.
CERTA
(ESAF/APOFP/SEFAZ-SP/2009) A realidade que surge da atuação do Estado moderno exige a adoção de novos enfoques de avaliação orçamentária do setor público. A avaliação também é instrumento de promoção do aperfeiçoamento dos processos relacionados à gestão de recursos humanos, financeiros e materiais utilizados na execução dos programas. Uma das opções abaixo é incorreta. Identifique-a.
a) O teste da eficiência, na avaliação das ações governamentais, busca considerar os resultados obtidos em face dos recursos disponíveis.
b) Efetividade é a medida do grau de atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores estabelecidos pelo Plano.
c) Eficácia é a medida do grau de atingimento das metas fixadas para um determinado projeto, atividade ou programa em relação ao previsto.
d) Eficiência é a medida da relação entre os recursos efetivamente utilizados para a realização de uma meta para um projeto, atividade ou programa, frente a padrões estabelecidos.
e) A incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efetivos (na execução), auxilia as avaliações da eficácia.
(ESAF/APOFP/SEFAZ-SP/2009) A realidade que surge da atuação do Estado moderno exige a adoção de novos enfoques de avaliação orçamentária do setor público. A avaliação também é instrumento de promoção do aperfeiçoamento dos processos relacionados à gestão de recursos humanos, financeiros e materiais utilizados na execução dos programas. Uma das opções abaixo é incorreta. Identifique-a.
a) O teste da eficiência, na avaliação das ações governamentais, busca considerar os resultados obtidos em face dos recursos disponíveis.
b) Efetividade é a medida do grau de atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores estabelecidos pelo Plano.
c) Eficácia é a medida do grau de atingimento das metas fixadas para um determinado projeto, atividade ou programa em relação ao previsto.
d) Eficiência é a medida da relação entre os recursos efetivamente utilizados para a realização de uma meta para um projeto, atividade ou programa, frente a padrões estabelecidos.
e) A incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efetivos (na execução), auxilia as avaliações da eficácia.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Ciclo orçamentário na CF/88
Art. 165, § 9º - Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ADCT, Art. 35, § 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
I - o PPA, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II - LDO será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
III - LOA da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 166 da CF/1988: Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. Ou seja, devem ser analisados e votados pelo Parlamento. 
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
PLANO PLURIANUAL NA CF/1988 
art. 165 da CF/1988: 
“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”. 
DIRETRIZES: são normas gerais, amplas, estratégicas, que mostram o caminho a ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos quatros anos.
OBJETIVOS correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo Governo Federal no período do Plano para que, a longo prazo, a visão estabelecida se concretize.
METAS são medidas do alcance do objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa 
DESPESAS DE CAPITAL são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como, por exemplo, a pavimentação de uma rodovia. 
OUTRAS DELAS DECORRENTES” se relaciona às despesas correntes (despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc. ) 
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PPA
PLANO PLURIANUAL NA CF/1988 
art. 165 da CF/1988: 
“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”. 
PROGRAMAS DE DURAÇÃO CONTINUADA são aqueles cuja duração se estenda pelos exercícios financeiros seguintes. Se o programa é de duração continuada, deve constar do PPA. Logo, as ações cuja execução esteja restrita a um único exercício financeiro estão dispensadas de serem discriminadas no PPA do Governo Federal, porque não se caracterizam como de duração continuada.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PPA
Quanto aos investimentos, determina o art. 167 da CF/1988: 
“§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade”.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PPA
Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de 4 anos, 
INICIO: 2º exercício financeiro do mandato do chefe do executivo.
TÉRMINO: 1º primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. DEVE ser encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício, ou seja, até 31 de agosto. 
A devolução ao Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado. 
Quanto aos investimentos, determina o art. 167 da CF/1988: 
“§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade”.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PPA
Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de 4 anos, 
INICIO: 2º exercício financeiro do mandato do chefe do executivo.
TÉRMINO: 1º primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. DEVE ser encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício, ou seja, até 31 de agosto. 
A devolução ao Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado. 
Planos e Programas Nacionais, Regionais e Setoriais 
A Constituição Federal, em seu art. 165, determina que: 
“§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional”. 
Ex.: Plano Nacional de Educação (10 anos). Plano diretor (10 anos). 
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PPA
(CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) Uma obra cuja execução esteja limitada a um exercício financeiro
poderá ser iniciada sem a sua prévia inclusão no plano plurianual.
CERTO 
(CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) A norma legal que institui o orçamento público anual deve definir, de forma regionalizada, as despesas para custear os investimentos em programas de duração continuada.
CERTO
(CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Considere que os Poderes Executivo e Judiciário tenham firmado convênio para expandir a presença da justiça no interior do país, em resposta ao aumento da criminalidade, ficando o Poder Executivo responsável pela construção de novas edificações para o funcionamento conjunto de órgãos do Poder Judiciário e da defensoria pública. Nessa situação, apesar de o convênio ter sido firmado durante a vigência de um PPA que não previa essas despesas, cuja duração seria superior a um exercício financeiro, não é necessária a alteração imediata do PPA, bastando a inclusão desse novo item de gasto na LOA em vigência.
ERRADO 
7) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Dada a realização, no Brasil, de eventos como a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, cogitou-se a imediata necessidade de investimentos com execução superior a único exercício financeiro. Assim, para que projetos relativos a esses eventos possam ser imediatamente iniciados, é suficiente a alteração da LOA vigente mediante cláusula que preveja inclusão desses investimentos nas leis orçamentárias posteriores.
ERRADO - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da CF/1988).
(CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2015) De acordo com a Constituição Federal, os planos e os programas nacionais, regionais e setoriais devem ser elaborados em consonância com o plano plurianual (PPA) e apreciados pelo Congresso Nacional. Devido à sua relação com o PPA, os programas nacionais, regionais e setoriais não podem ter duração superior a quatro anos.
ERRADO - Plano Nacional de Educação (10 anos)
(CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Na CF, é prevista, para áreas específicas, a elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, que, por sua importância, seguem uma dinâmica própria, independentemente de adequação ao PPA.
ERRADO - serão elaborados em consonância com o plano plurianual
(FGV/AUDITOR/TCM-RJ/2008) Cabe à lei ordinária dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.
ERRADO
(FCC/AUDITOR/TCE-RO/2010) A apreciação e a votação do projeto de lei orçamentária anual da União deverão ser efetuadas separadamente pelas duas Casas do Congresso Nacional, sendo mandatório que a aprovação seja feita por maioria absoluta dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
ERRADO – LEI ORDINÁRIA – MAIORIA SIMPLES
(CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) A elaboração do orçamento compreende o estabelecimento de plano de médio prazo (quatro anos) ou PPA; lei orientadora ou lei de diretrizes orçamentárias (LDO); e orçamento propriamente dito ou LOA. 
CERTA
(CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) O planejamento de médio prazo do governo, 4 anos, é traduzido por meio do PPA, cuja integração com a LOA é realizada pela LDO. 
CERTO 
2. (CESGRANRIO/CONTADOR/TJ-RO/2008) A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 165, que trata dos orçamentos, determina que o Poder Executivo, através de leis de sua iniciativa, deve estabelecer
(A) as finanças públicas, a fiscalização das instituições financeiras e as operações de câmbio.
(B) a importação de produtos estratégicos, a renda e proventos de qualquer natureza e os tributos em caso de segurança nacional.
(C) os tributos, as taxas e as contribuições de melhoria.
(D) os princípios orçamentários, as operações de crédito de qualquer natureza e os princípios da progressividade dos impostos.
(E) o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
2. (CESGRANRIO/CONTADOR/TJ-RO/2008) A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 165, que trata dos orçamentos, determina que o Poder Executivo, através de leis de sua iniciativa, deve estabelecer
(A) as finanças públicas, a fiscalização das instituições financeiras e as operações de câmbio.
(B) a importação de produtos estratégicos, a renda e proventos de qualquer natureza e os tributos em caso de segurança nacional.
(C) os tributos, as taxas e as contribuições de melhoria.
(D) os princípios orçamentários, as operações de crédito de qualquer natureza e os princípios da progressividade dos impostos.
(E) o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
(CESPE – Especialista – FNDE – 2012) O PPA é o documento em que é representado o planejamento de médio prazo do governo, e a LOA, o instrumento de execução desse planejamento, sendo a conexão entre o PPA e a LOA estabelecida pela LDO. 
CERTA
(CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) No PPA, os objetivos e as metas da administração para as despesas de capital devem ser apresentados de forma regionalizada. 
CERTA
(CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) A fim de reduzir as desigualdades socioeconômicas entre as cinco regiões geográficas brasileiras, o PPA deve ser apresentado de forma regionalizada, necessariamente segundo o padrão tradicional de divisão regional: Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste. 
ERRADO
(CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Considere que os Poderes Executivo e Judiciário tenham firmado convênio para expandir a presença da justiça no interior do país, em resposta ao aumento da criminalidade, ficando o Poder Executivo responsável pela construção de novas edificações para o funcionamento conjunto de órgãos do Poder Judiciário e da defensoria pública. Nessa situação, apesar de o convênio ter sido firmado durante a vigência de um PPA que não previa essas despesas, cuja duração seria superior a um exercício financeiro, não é necessária a alteração imediata do PPA, bastando a inclusão desse novo item de gasto na LOA em vigência. 
ERRADO 
(CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Dada a realização, no Brasil, de eventos como a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, cogitou-se a imediata necessidade de investimentos com execução superior a único exercício financeiro. Assim, para que projetos relativos a esses eventos possam ser imediatamente iniciados, é suficiente a alteração da LOA vigente mediante cláusula que preveja inclusão desses investimentos nas leis orçamentárias posteriores. 
ERRADO 
(CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2013) Pode-se autorizar, mediante edição de lei específica, a inclusão, no plano plurianual, de investimentos cuja execução ultrapasse um exercício financeiro. 
CERTO 
(CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) O PPA é adotado como referência para a elaboração dos demais planos previstos na Constituição Federal, a fim de garantir a coerência do planejamento orçamentário. 
CERTO 
(CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES - 2012) O plano plurianual, uma síntese dos esforços de planejamento da administração pública, orienta a elaboração dos demais planos e programas de governo e a elaboração do orçamento anual.
CERTO
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LDO
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LDO
A LDO surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (Plano Plurianual) e o planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual). 
Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre
o plano estratégico e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos estratégicos existentes antes da CF/1988.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LDO
Art. 165 da CF/1988:
“§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento”.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LDO
Parte da doutrina afirma que a vigência da LDO é de um ano. Todavia, a LDO extrapola o exercício financeiro, uma vez que ela é aprovada até o encerramento do primeiro período legislativo e orienta a elaboração da LOA no segundo semestre, bem como estabelece regras orçamentárias a serem executadas ao longo do exercício financeiro subsequente. Por exemplo, a LDO elaborada em 2015 terá vigência já em 2015 para que oriente a elaboração da LOA e também durante todo o ano de 2016, quando ocorrerá a execução orçamentária.
O PRAZO para ENCAMINHAMENTO da LDO ao Legislativo é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e a devolução ao Executivo deve ser realizada até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho).
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LDO
A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. (LRF)
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; 
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LDO
(CESPE –Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) A vigência das diretrizes orçamentárias é restrita ao exercício financeiro correspondente à lei orçamentária anual a que elas se refiram. 
ERRADO
(CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) A existência de dotação orçamentária prévia para se atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes é condição necessária e suficiente para a contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da administração pública direta.
ERRADO – necessária autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias. Apenas as empresas públicas e as sociedades de economia mista estão dispensadas da autorização na LDO
(CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) A lei de diretrizes orçamentárias, instrumento de planejamento da atividade financeira para o exercício financeiro subsequente, objetiva dispor sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
CERTO
(CESPE – Analista – Serviços Técnicos e Administrativos– TCDF – 2014) A aprovação de ato de empresa pública que, em decorrência da alteração da estrutura de carreiras de seu quadro de pessoal, resulte em aumento de despesas depende de autorização específica para tal na lei de diretrizes orçamentárias.
ERRADO 
(CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) O orçamento anual constitui princípio orientador para a elaboração das diretrizes orçamentárias.
ERRADO
(CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Considerando que João seja responsável pela elaboração da proposta orçamentária de um tribunal federal, que irá compor o projeto de lei orçamentária anual (LOA) para 2014. Com vistas a assegurar a execução do orçamento proposto, após o envio da proposta orçamentária destinada a compor a lei orçamentária para 2014, o tribunal deverá inserir todas as metas e prioridades no projeto de lei de diretrizes orçamentárias para 2014. 
ERRADO – A LDO É PRÉVIA À LOA 
(CESPE – Juiz - TJ/BA – 2012) Cabe à lei orçamentária anual estabelecer as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, assim como dispor sobre as alterações na legislação tributária e sobre a política de aplicação do orçamento das agências financeiras oficiais de fomento. 
ERRADO – A LDO
(CESPE – Técnico Científico – Administração – Banco da Amazônia - 2012) A lei de diretrizes orçamentárias compreende as metas e prioridades da administração pública federal, excetuando-se as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, e dispõe sobre a política de investimento das empresas estatais. 
ERRADO 
(FCC/ANALISTA/TCE-GO/2009) O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e, caso encaminhada em desacordo com esses limites, caberá ao Poder Executivo proceder aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
CERTO 
(CESPE/CONTADOR/IPAJM-ES/2010) As leis que criem ou majorem tributos devem ser aprovadas até a aprovação da lei de diretrizes orçamentárias (LDO).
ERRADO 
(FCC/ANALISTA/TCE-AM/2008) A contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da administração, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista, somente poderá ser feita se houver prévia dotação orçamentária suficiente e autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias.
ERRADO - não são alcançadas as empresas públicas e sociedades de economia mista
(CESGRANRIO/CONTADOR/ANP/2008) São considerados instrumentos de planejamento público a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei do Orçamento Anual (LOA). Os objetivos fundamentais da LDO são:
(A) definir os limites orçamentários dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e dos programas de trabalho em que esses poderes podem operar; determinar as esferas de ação de cada poder evitando conflito de interesses; definir normas de concessão e vantagens para servidores públicos e comissionados.
(B) determinar os recursos gastos em pessoal, manutenção dos programas de trabalho e créditos especiais desde que definidos em lei; ordenar alocações orçamentárias destinadas a despesas correntes e de capital; definir política de aplicação de recursos aos órgãos de apoio à população carente.
(C) identificar as necessidades de recursos humanos, materiais, de equipamentos e de tecnologia para atender aos programas de trabalho definidos em lei; determinar o ritmo da ação anual visando à realização dos objetivos definidos em lei; promover uma ação eficaz no uso de recursos públicos para atender os principais anseios da população.
(D) orientar a execução dos recursos destinados a cobrir os gastos para atender às necessidades da população; definir os limites das alterações realizadas na legislação tributária; estabelecer a política de aplicação de recursos das fundações e entidades sem fins lucrativos.
(E) orientar a elaboração da lei orçamentária anual, bem como sua execução; dispor sobre as alterações na legislação tributária; estabelecer a política de aplicação das agências oficiais de fomento.
(CESGRANRIO/CONTADOR/ANP/2008) São considerados instrumentos de planejamento público a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei do Orçamento Anual (LOA). Os objetivos fundamentais da LDO são:
(A) definir os limites orçamentários dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e dos programas de trabalho em que esses poderes podem operar; determinar as esferas de ação de cada poder evitando conflito de interesses;
definir normas de concessão e vantagens para servidores públicos e comissionados.
(B) determinar os recursos gastos em pessoal, manutenção dos programas de trabalho e créditos especiais desde que definidos em lei; ordenar alocações orçamentárias destinadas a despesas correntes e de capital; definir política de aplicação de recursos aos órgãos de apoio à população carente.
(C) identificar as necessidades de recursos humanos, materiais, de equipamentos e de tecnologia para atender aos programas de trabalho definidos em lei; determinar o ritmo da ação anual visando à realização dos objetivos definidos em lei; promover uma ação eficaz no uso de recursos públicos para atender os principais anseios da população.
(D) orientar a execução dos recursos destinados a cobrir os gastos para atender às necessidades da população; definir os limites das alterações realizadas na legislação tributária; estabelecer a política de aplicação de recursos das fundações e entidades sem fins lucrativos.
(E) orientar a elaboração da lei orçamentária anual, bem como sua execução; dispor sobre as alterações na legislação tributária; estabelecer a política de aplicação das agências oficiais de fomento.
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o Poder Público PREVÊ a arrecadação de receitas e FIXA a realização de despesas para o período de um ano. A LOA é o orçamento por excelência ou o orçamento propriamente dito.
→ A finalidade da LOA é a concretização dos objetivos e metas estabelecidos no PPA. 
→ É o cumprimento ano a ano das etapas do PPA, em consonância com o que foi estabelecido na LDO. 
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LOA
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
Orçamentária anual deverá ser encaminhado ao Legislativo 4 meses antes do término do exercício financeiro (31 de agosto), e devolvido ao executivo até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício de sua elaboração. 
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LOA
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
Art. 165, § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LOA
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
ORÇAMENTO FISCAL abrange os gastos gerais e as receitas sem arrecadação vinculada com as quais o governo conta. Ações variadas, que vão desde segurança alimentar, passando por favorecimento a ciência e tecnologia, aquisição de equipamentos militares, até distribuição de renda direta à população por meio de bolsas etc., tudo isso constará do orçamento fiscal, reforçando esse caráter generalista. 
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LOA
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL: é restrito a receitas e despesas relativas à área da seguridade social. 
→ Abrange a saúde, a previdência social e a assistência social. 
Art. 167. São vedados:
(...)
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LOA
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS ESTATAIS, diz respeito às aplicações de recursos no capital social de empresas das quais a União, direta ou indiretamente, detenha maioria do capital social com direito a voto – são empresas em que a União tem supremacia no tocante a decisões sobre sua atuação. Encontram-se nesse grupo tanto empresas públicas quanto sociedades de economia mista.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LOA
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
Art. 165, § 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
Art. 165, § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LOA
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS AO ORÇAMENTO
Art. 167. São vedados:
I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LOA
(FGV/AUDITOR/TCM-PA/2008) O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
CERTO 
(FCC/ANALISTA/TRF-05/2008) O orçamento da seguridade social compreende todas as despesas com as funções saúde, assistência social, previdência e educação.
ERRADO 
(CESPE – Auditor – FUB - 2015) A lei orçamentária anual é composta dos orçamentos: fiscal, seguridade social e investimento das estatais.
CERTO 
(CESPE – Administrador – FUB - 2015) O processo orçamentário brasileiro é direcionado principalmente por três leis distintas: o plano plurianual com maior vigência, a lei de diretrizes orçamentárias em conjunto com o anexo de metas e riscos fiscais e, por fim, a lei orçamentária anual, na qual se incluem o orçamento fiscal, o de seguridade social e o de investimentos das empresas.
CERTO
(CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) A LDO tem a função constitucional de reduzir desigualdades interregionais.
ERRADO - § 7º do art. 165 da CF/1988, os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
(CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) A LDO federal compreende o orçamento das empresas estatais nas quais a União detém a maioria do capital social com direito a voto.
ERRADO - A LOA federal compreende o orçamento das empresas estatais nas quais a União detém a maioria do capital social com direito a voto.
(FCC/ANALISTA/TRF-05/2008) O orçamento de investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto abrange todas as receitas e despesas de tais empresas.
ERRADO
(CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) Os gastos realizados pelos órgãos públicos não podem ser desviados do que está autorizado no orçamento público, nem conflitar com o interesse público. 
CERTO 
16) (CESPE – AnalistaTRT/10 – Prova cancelada - 2013) A LOA inclui o orçamento de investimento das empresas de que a União, direta ou indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto. 
CERTO 
17) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Entre as funções da lei orçamentária anual (LOA) consta a redução
das desigualdades regionais, segundo critério populacional.
CERTO 
(CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Caso a União tenha concedido subsídios às empresas instaladas em uma região cujo desenvolvimento econômico seja foco de atenção do país, será necessário que, no projeto de LOA, conste o demonstrativo regionalizado com os efeitos dessa política sobre as receitas e as despesas. 
CERTA
(CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Considerando que João seja responsável pela elaboração da proposta orçamentária de um tribunal federal, que irá compor o projeto de lei orçamentária anual (LOA) para 2014. Se o tribunal pretende inserir na LOA uma despesa com benefício médico destinado aos servidores, João deverá classificá-la como constante no orçamento da seguridade social. 
CERTA
(FCC/APOFP/SEFAZ-SP/2010) A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, ou de um órgão para outro, poderá ser realizada sem prévia autorização legislativa, desde que seja definida como prioridade pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.
ERRADO 
(FCC/INSPETOR/TCM-CE/2010) Ao dispor sobre finanças públicas, a Constituição da República autoriza o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual, mediante prévia autorização do Presidente da República.
ERRADO 
(FCC/ANALISTA/TRT-16/2009) É vedada pelo art. 167 da Constituição Federal a utilização, com autorização legislativa específica, somente de recursos dos orçamentos da seguridade social para suprir necessidades ou cobrir déficits de empresas, fundações e fundos, inclusive os mencionados no art. 165, § 5º.
ERRADO 
(CESPE/CONTADOR/IPAJM-ES/2010) É vedado incluir na LOA autorização para operações de crédito por antecipação de receita.
ERRADA
23. (CESGRANRIO/ANALISTA/FINEP/2011) De acordo com o § 7º do art. 165 da Constituição Federal de 1988 e suas atualizações, uma das funções dos orçamentos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) é a de reduzir as desigualdades inter-regionais. O orçamento que está EXCLUÍDO desse propósito é o
(A) econômico
(B) fiscal
(C) plurianual
(D) da seguridade social
(E) de investimento das empresas estatais
23. (CESGRANRIO/ANALISTA/FINEP/2011) De acordo com o § 7º do art. 165 da Constituição Federal de 1988 e suas atualizações, uma das funções dos orçamentos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) é a de reduzir as desigualdades inter-regionais. O orçamento que está EXCLUÍDO desse propósito é o
(A) econômico
(B) fiscal
(C) plurianual
(D) da seguridade social
(E) de investimento das empresas estatais
24. (CESGRANRIO/ANALISTA/IBGE/2010) De acordo com o disposto na atual Constituição da República Federativa do Brasil, a lei orçamentária anual contempla os seguintes orçamentos:
(A) participativo, previdenciário e atuarial.
(B) misto, derivado e legislativo.
(C) plurianual, monetário e de investimentos.
(D) previdenciário, monetário e social.
(E) fiscal, da seguridade social e de investimento das estatais.
24. (CESGRANRIO/ANALISTA/IBGE/2010) De acordo com o disposto na atual Constituição da República Federativa do Brasil, a lei orçamentária anual contempla os seguintes orçamentos:
(A) participativo, previdenciário e atuarial.
(B) misto, derivado e legislativo.
(C) plurianual, monetário e de investimentos.
(D) previdenciário, monetário e social.
(E) fiscal, da seguridade social e de investimento das estatais.
(CESGRANRIO/CONTADOR/BNDES/2009) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. A Lei Orçamentária Anual obedecerá à orientação da Lei de Diretrizes
Orçamentárias e compreenderá:
• orçamento fiscal; 
• orçamento de investimentos das empresas estatais; 
• orçamento de seguridade social.
O orçamento fiscal demonstrará a ação governamental referente à(aos)
(A) identificação das necessidades de curto prazo das entidades de economia mista e autarquias vinculadas ao sistema financeiro nacional, bem como aos órgãos de seguridade social.
(B) União, aos Estados e aos Municípios, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, aos investimentos das empresas e aos órgãos, fundos e entidades vinculados ao sistema de seguridade social.
(C) poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, excluídos os investimentos das empresas e os órgãos, fundos e entidades vinculados ao sistema de seguridade social.
(D) órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
(E) órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, excluídos os investimentos das empresas e as aplicações financeiras de curto prazo.
(CESGRANRIO/CONTADOR/BNDES/2009) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. A Lei Orçamentária Anual obedecerá à orientação da Lei de Diretrizes
Orçamentárias e compreenderá:
• orçamento fiscal; 
• orçamento de investimentos das empresas estatais; 
• orçamento de seguridade social.
O orçamento fiscal demonstrará a ação governamental referente à(aos)
(A) identificação das necessidades de curto prazo das entidades de economia mista e autarquias vinculadas ao sistema financeiro nacional, bem como aos órgãos de seguridade social.
(B) União, aos Estados e aos Municípios, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, aos investimentos das empresas e aos órgãos, fundos e entidades vinculados ao sistema de seguridade social.
(C) poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, excluídos os investimentos das empresas e os órgãos, fundos e entidades vinculados ao sistema de seguridade social.
(D) órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
(E) órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, excluídos os investimentos das empresas e as aplicações financeiras de curto prazo.
RECEITAS E DESPESAS EXTRAORÇAMENTARIAS
RECEITAS
Quanto à forma de ingresso ou natureza, as receitas podem ser orçamentárias ou extra-orçamentários:
· ORÇAMENTÁRIAS: são entradas de recursos que o Estado utiliza para financiar seus gastos, transitando pelo patrimônio do Poder Público. 
Art. 57 da Lei 4.320/1964, serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no orçamento.
RECEITAS E DESPESAS EXTRAORÇAMENTARIAS
EXTRA-ORÇAMENTÁRIOS: tais receitas não integram o orçamento público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. São chamadas de ingressos extra-orçamentárias. São exemplos de receitas extra-orçamentários: depósito em caução, antecipação de receitas orçamentárias – ARO, consignações diversas, cancelamento de restos a pagar, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.
RECEITAS E DESPESAS EXTRAORÇAMENTARIAS
DESPESAS
Quanto à forma de ingresso ou natureza, as despesas também podem ser orçamentárias ou extraorçamentárias:
· Orçamentárias: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases legais. Assim, dependem de autorização legislativa.

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