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Teoria da norma jurídica
	
	Toda cultura tem um aspecto normativo, cabe delimitar os padrões, regras e valores que institucionalizam modelos de conduta.
 
	
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	 Cada sociedade esforça-se para assegurar uma determinada ordem social, que instrumentaliza as normas de regulamentação essenciais, capazes de atuar como sistema eficaz de controle social.
	A presença de um direito no ordenamento jurídico é a tradição e as práticas costumeiras que mantêm a coesão do grupo social.
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	 O estudo da norma jurídica é fundamental, porque se refere à substância própria do Direito objetivo . 
	 As normas jurídicas são o ponto culminante do processo de elaboração do Direito e o ponto de partida operacional da Dogmática Jurídica, cuja função é de sistematizar e descrever a ordem jurídica vigente.
 Noções de Direito.
Direito é qualidade daquilo que é conforme a regra ou;
Direito é a arte do justo equitativo.
Direito é fato que só existe na sociedade, que chamamos fato social.
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 Conhecer o Direito é conhecer as normas jurídicas em seu lógico e sistemático.
As normas ou regras jurídicas estão para o Direito de um povo, assim como as células para um organismo vivo.
Direito é a coordenação objetiva das ações possíveis entre vários sujeitos.
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 DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO.
 
DIREITO OBJETIVO: é conjunto dos preceitos impostos aos homens pelas necessidades da manutenção da ordem social.
DIREITO SUBJETIVO: é o poder do homem para exigir as garantias de realização de seus interesses.
	Os sujeitos do direito são as pessoas naturais e jurídicas. Todavia é certo que as ideias de pessoa e sujeito do direito não têm a mesma extensão. 
 A pessoa oferece dois aspectos: o ativo e o passivo.
O sujeito do direito é a pessoa em sua posição ativa.
 
 Objeto do direito:
É o bem ou vantagem sobre o que o sujeito exerce o poder conferido pela ordem jurídica.
Relação do direito: é o laço da garantia da ordem jurídica, que é objeto ao sujeito.
A distinção entre Direito e Moral: 
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Direito é bilateral, enquanto a Moral é unilateral.
 O Direito: busca estabelecer as regras de uma sociedade;
A Moral: estabelece regras que são sumidas pela pessoa.
Ramos do Direito: 
Direito, pode ser: Natural e Positivo 
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Direito positivo pode ser: Direito Internacional e Direito Nacional. 
Direito Internacional e Direito Nacional: Público e privado.
Direito Público: Constitucional, Administrativo, Penal, Financeiro/Tributário, Judiciário.
Direito Privado: Civil, Comercial e Trabalhista.
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		As categorias gerais das normas jurídicas, são: Bilateralidade, generalidade, abstratividade, imperatividade e coercibilidade.
		Bilateralidade: significa que a norma jurídica possui dois lados; um representado pelo direito subjetivo e outro pelo dever jurídico, de tal sorte que um não pode existir sem o outro.
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		Generalidade: a norma jurídica é preceito de ordem geral,que obriga a todos que se acham em igual situação jurídica.
 		
		Abstratividade: a norma jurídica é abstrata, regulando os casos dentro do seu denominador comum, ou seja, como ocorrem via de regra.
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		Imperatividade: na sua missão de disciplinar as maneiras de agir em sociedade, o Direito deve representar o mínimo de exigências, de determinações necessárias. Não fosse assim, o Direito não lograria estabelecer segurança, nem a justiça.
		
		Coercibilidade: quer dizer possibilidade de uso da coação. Possui dois elementos: psicológico e material. O primeiro exerce a intimidação, através das penalidades previstas para a hipótese de violação das normas jurídicas.
A outra é aplicada a força, por não cumprimento as regras. 
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		Estudo sobre a norma jurídica não estará completo se não for acompanhado da abordagem dos atributos de vigência, efetividade, eficácia, e legitimidade. 
		Vigência: significa que a norma social preenche os requisitos técnico-formais e imperativamente se impõe aos destinatários.	
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		Efetividade: a norma jurídica deve ser observada tanto por seus destinatários quanto pelos aplicadores do Direito. As normas devem alcançar a máxima efetividade.
		Eficácia: As normas jurídicas não são geradas por acaso, mas visando a alcançar certos resultados sociais. Eficácia significa que a norma jurídica produz, realmente, os efeitos sociais planejados.
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		Legitimidade: é a fonte onde emana a norma.
		 Fonte legitima seria a constituída pelos representantes escolhidos pelo povo ou então por este próprio, no exercício da chamada democracia direta. 
Fontes do Direito Positivo
. Por exemplo, Fonte: é um lugar onde o povo vai buscar a água para beber. (isso é observado na cidade ou na vila).
Fonte é lugar onde provém alguma coisa.
As pesquisa das fontes do direito é estudo da origem da norma jurídica.
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Fonte imediatas pode ser: Lei ou Costume.
Fonte mediatas pode ser: Doutrina ou Jurisprudência.
No campo da doutrina, há muito divergência quanto à classificação das fontes.
Formas de integração da norma jurídica: Analogia, equidade e princípios gerais do direito.
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Analogia: é uma semelhança entre duas entidades distintas.
Ex: empregador e empregado.
Equidade: é a imparcialidade de reconhecimento do direito de cada um; através do sistema de igualdade.
Princípios gerais do direito: são os alicerces do ordenamento jurídico. Ex: não há crime sem lei anterior que o descreva.
A palavra lei pode ser tomada em dois valores distintos:
Em Sentido Formal: a lei é toda disposição de caráter imperativo, ou aquelas de fruto do processo de elaboração.
Em sentido Material: são aquelas que produzem conteúdo formal e provido de força obrigatória.
Ex: Código Penal.
 Direito Público e Direito Privado
Direito Privado: nasceu no Direito Civil romanos. De acordo com professor Pedro Calmon emprega a expressão Direito Civil como sinônimo de Direito Privado.
Para professor, todo direito é público no sentido da sua origem. A regra de conduta emanada da autoridade social.
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O Direito Público pertence ao Estado como governo: regula a sua existência política.
Enquanto que Direito Civil resolve os problemas da sociedade civil nas relações entre as pessoas particulares.
A lei que manifesta o Direito Privado revela também o Estado e o seu Direito Público. Os homens transformam o Estado de acordo com as necessidades do seu meio social.
 Conceito de Direito Constitucional:
De acordo com professor José Horácio Meirelles Teixeira, é conjunto de princípios e normas jurídicas que regulam a própria existência do Estado moderno.
Sua forma, estrutura e funcionamento dos órgãos, o modo e os limites do exercício de sua soberania, seus fins e interesses fundamentais e do Estado brasileiro em particular.
 Teoria do Estado:
O Direito Constitucional abrange uma parte geral, como: a Teoria do Estado e uma parte especial. 
O Estado é um ser vivo que nasce, floresce e morre.
O Estado, como organização jurídica, não deixa de ser um fato e uma criação cultural
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DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: 
Direitos Fundamentais como Direitos de Defesa.
O povo escolhe seus representantes, que decidem os destinos da nação.
A função de direitos de defesa dos cidadãos sob uma dupla perspectiva:
1- Constituem, num plano jurídico-objetivo; 
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2- Implicam, num plano jurídico-subjetivo;
O poder que exerce positivamente direitos fundamentais ( liberdade positiva) e de exigir omissões dos poder públicos.
Ressalte-se que o estabelecimento de constituições escritas está diretamente ligado à edição de declarações de direitos do homem.
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Classificação dos Direitos Fundamentais:
A Constituição Federal de 1988 trouxe em seu Título II os direitos e garantias fundamentais que subdivide:
Direitos Individuais e Coletivos;
Direitos Sociais; Direitos de Nacionalidade; Direitos Políticos e Partidos Políticos.
O constituinte estabeleceu cinco espécies ao gênero de Direitos e Garantias fundamentais.
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 A doutrina nos apresenta a classificação de Direitos Fundamentais de Primeira, Segunda e Terceira geração.
 Baseando-se na ordem histórica cronológica em que passaram a ser constitucionalmente reconhecidos.
 Os Direitos de Primeira Geração: (direitos civis e políticos) que compreendem as liberdades Clássicas.
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 Os Direitos de Segunda Geração: (direitos econômicos, sociais e culturais) que identificam como as liberdades positivas, reais ou concretas que acentuam no princípio da igualdade.
Os Direitos de Terceira Geração: que materializam nos poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais.
 Assim, consagram o princípio da solidariedade, no processo de desenvolvimento e reconhecimento dos direitos humanos.
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Para Manoel Gonçalves Ferreira Filho, a primeira geração seria os Direitos de Liberdade; a segunda geração dos Direitos de Igualdade; a terceira geração, assim, complementaria o lema da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade, Fraternidade.
Celso Lafer classifica esses mesmos direitos em quarta geração: Que seria Democracia direta e a informação.
Quinta Geração são direitos reconhecidos como: Imagem e a sua dignidade.
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Na verdade os direitos humanos da quinta geração, como os de quarta geração, também não são pacificamente reconhecidos pela doutrina, como são as três primeiras.
DESTINATÁRIOS DA PROTEÇÃO:
O art. 5º da Constituição Federal afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
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DIREITO À VIDA: A constituição Federal garante que todos são iguais perante a lei. Direito à Vida é o mais fundamental de todos os direitos.
O direito à vida, cabendo ao Estado assegurá-lo em sua dupla ação, sendo a primeira relacionada ao direito de continuar vivo.
 A segunda seria vida digna quanto à subsistência.
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PRINCÍPIO DA IGUALDADE: A Constituição Federal de 1988 adotou o princípio da igualdade de direitos.
 Todos os cidadãos têm o direito de tratamento idêntico pela lei, em consonância com os critérios albergados pelo ordenamento jurídico.
O tratamento desigual dos casos desigual, na medida em que se desigualam, é exigência tradicional do próprio conceito de Justiça.
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PRINCÍPIO DA IGUALDADE E LIMITAÇÃO DE IDADE EM CONCURSO PÚBLICO:
 A proibição genérica de acesso a determinadas carreiras públicas, tão-somente em razão da idade do candidato. 
Consiste em flagrante inconstitucionalidade. Uma vez que não se encontra direcionada a uma finalidade acolhida pelo direito.
Se trata de discriminação abusiva, em virtudes da vedação constitucional de diferença de critério de admissão por motivo de idade. 
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Nestes termos , o STF editou a Súmula 683:
O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do artigo 7º, XXX da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
TRATAMENTO DE IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES:
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Artigo 5º, I, da Constituição Federal, afirma que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.
a) Critérios de admissão para concurso público;
b) Critérios para admissão de emprego. 
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PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:
Tal princípio visa combater o poder arbitrário do Estado.
Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei.
O princípio da legalidade é de abrangência e há mais ampla do que o princípio da reserva legal.
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O Princípio da Legalidade: a constituição outorga como poder amplo e geral sobre qualquer espécie de relação.
O Princípio da Reserva Legal: a constituição reserva conteúdo específico, caso a caso, à lei.
Por ex: Não há crime sem lei anterior que o defina.
Tratamento Constitucional da Tortura: prevê no artigo 5º, III da Constituição Federal.
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O Crime de Tortura é constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental.
Liberdade de Pensamento, Direito de Resposta e Responsabilidade por Dano Material, Moral ou à Imagem (art. 5º, IV e V).
A manifestação do pensamento é livre e garantida em nível constitucional, não referido a censura prévia em diversos públicos.
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Os abusos ocorridos no exercício da manifestação do pensamento são passíveis de exame e apreciação pelo poder judiciário com a consequência da responsabilidade civil e penal de seus autores.
Limitações ao livre exercício do culto religioso:
A Constituição Federal assegura o livre exercício do culto religioso, enquanto não for contrário à ordem de tranqüilidade e sossego público, bem como compatível com os bons costumes.
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Religião e Cultura:
O ensino religioso é permitido e facultado para o aluno.
Em relação à Cultura: a lei fixará as datas comemorativas, inclusive feriados religiosos, de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais. 
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Inviolabilidade Domiciliar (art.5º, XI):
 O preceito constitucional consagra a inviolabilidade do domicílio, direito fundamental do cidadão.
 A violação de domicilio legal, sem consentimento do morador, é permitida, porém nas hipóteses constitucionais.
Dia: flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro ou ainda, por determinação judicial
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Noite: flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro.
Para José Afonso da Silva, o dia começa a partir das 6:00hs da manhã às 18:00hs.
SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E DE COMUNICAÇÃO:
É Inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas.
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Salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
 Nesse sentido, decidiu o Supremo Tribunal Federal pela possibilidade excepcional de interceptação de carta de presidiário pela administração penitenciária, entendendo que a Inviolabilidade do sigilo de carta não pode garantir as praticas ilícitas.
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Possibilidade de Interceptação Telefônica:
 
 Interceptação Telefônica é a captação e gravação de conversa telefônica, no mesmo momento em que ela se realiza, por terceira pessoa sem o conhecimento de qualquer dos interlocutores.
Nos casos de interceptações telefônicas, a própria Constituição Federal, no citado inciso XII, do art. 5º. 
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Abriu uma exceção, qual seja, a possibilidade de violação das comunicações telefônicas desde que presente três requisitos: 
Ordem judicial;
Para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
Nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer.
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Gravação Clandestina: são aquelas em que a captação e gravação da conversa pessoal, ambiental ou telefônica se dão no mesmo momento em que a conversa se realiza, feita por um dos interlocutores.
Ou por terceira pessoa com seu consentimento, sem que haja conhecimento dos demais interlocutores.
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Inviolabilidade Constitucional da Privacidade e do Sigilo de Dados:
A garantia do sigilo de dados como norma Constitucional é previsão recente que foi trazida na Constituição Federal de 1988.
Complementa a previsão ao direito à intimidade e vida privada.
Direito Civil
Pessoa pode ser física ou jurídica. Com os direitos e deveres. 
Personalidade jurídica:
O Código Civil estabelece que a personalidade jurídica começa com a presença de ar nos pulmões (nascimento com vida).
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A lei põe salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Nascituro é o ser já concebido, mas ainda se encontra no ventre
materno.
 1- Então ele é titular de direitos personalíssimos como: direito a vida.
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2- Donatário: pode receber doação, desde que haja aceitação de seu representante legal; 
3- Legatário ou herdeiro;
 4- Titular de direito a alimentos.
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Capacidade Civil:
Todo ser humano é dotado de personalidade jurídica.
A personalidade está ligada à capacidade das pessoas.
 A capacidade de gozo ou de direito. A personalidade jurídica que é inerente a qualquer ser humana. 
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 A Capacidade: exprime poderes ou faculdades da personalidade.
A Incapacidade Civil: é a restrição ao poder de agir. É expressamente prevista em lei, podendo ser absoluta ou relativa.
Incapacidade Absoluta: é proibição total do exercício do direito.
Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade.
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 Art. 3 do CC. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I- os menores de dezesseis anos; 
II- os que, por enfermidade ou deficiência mental não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos.
III- os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
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A Incapacidade Relativa: quando a pessoa é afetada para praticar certos atos da vida civil. 
Ainda que estes sejam praticados por terceiros.
Art. 4º do CC. São incapazes relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I- os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
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II- os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; 
III- Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; 
IV- Os pródigos.
Cessação da Incapacidade:
 
Cessa a incapacidade quando cessar a sua causa:
Voluntária: os pais emancipam o menor idade de 16 a 18 anos. 
Judicial: cessa a incapacidade do tutelado ao pedido do tutor. O pedido deve ser formulado em via judicial.
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Legal: através do casamento, emprego público, colação de grau em nível superior ou com estabelecimento comercial. 
ou emprego que lhe possibilita a economia própria.
Personalidade jurídica:
É adquirida mediante o registro da pessoa jurídica no órgão competente.
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Natureza jurídica:
As pessoas jurídicas podem ser:
De Direito Público Externo: Países e organizações internacionais;
De Direito Público Interno: a União, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios, os Municípios etc.
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 De Direito privado: são as pessoas jurídicas de direito privado: as associações; as sociedades e as fundações.
Bens Jurídico e Objeto do Direito.
Bens: são valores materiais ou imateriais que podem ser objeto de uma relação de direito, tendo valor econômico.
1- Bens móveis: que podem ser transportados de um lugar para outro sem perder o seu valor.
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 2- Bens imóveis: não podem ser transportados sem prejuízo de sua substância ou destruição.
Bens por determinação legal: são moveis: as energias que tenham valor econômico e os bens de construção, enquanto não forem empregados.
Bens por antecipação: vontade humana em função da finalidade econômica. A plantação que será colhida.
Dos atos e dos negócios jurídicos.
Todos os acontecimentos que, de forma direta ou indiretamente, provocam efeito jurídico, são fatos jurídicos.
 Os atos dependem da vontade do homem, desde que apresentem consequências jurídicas.
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 Negócios Jurídicos: são declarações de vontade destinadas à produção de efeitos jurídicos desejados pelo agente.
Na vontade, não é uma vontade qualquer, mas aquela que atua em conformidade com os preceitos legais.
REQUISITOS PARA A VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO.
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 O negócio jurídico é uma emissão de vontade a um determinado fim.
Para produzir efeitos é necessário certos requisitos referentes a pessoa, ao objeto da relação e a forma da emissão da vontade.
A validade do negócio jurídico requer:
I-agente capaz;
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II-Objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III- forma prescrita ou não defesa em lei, (art.104 cc).
Dos Defeitos do Negócio Jurídico:
No negócio jurídico é preciso a manifestação da vontade das partes. Para ter eficácia.
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1-Ausência total da vontade:
A manifestação de vontade ocorre pelo consentimento do agente. Seja palavra escrita ou falada. 
2-Existência de uma vontade livremente manifestada.
A vontade deve revelar exatamente o desejo íntimo do agente. Se essa manistação não produz como o agente gostaria. É viciada.
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Vícios da vontade e vícios sociais:
As causas que podem desvirtuar o processo de formação da vontade são: O erro; O dolo; A coação; O estado de perigo e a lesão.
A lei também prevê outros tipos que anulam o negócio jurídico: Ex: fraude contra credores. E da simulação (só pode nular o negócio jurídico).
1-Do erro ou ignorância:
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Erro é uma falsa ideia da vontade entre aquilo que o agente pretendia e o que realizou.
Por exemplo: Se a mulher conhecesse a realidade antes do casamento, jamais teria consentido em se casar.
Houve uma noção falsa sobre a pessoa do seu cônjuge. Nesse caso são anuláveis os negócios jurídicos.
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Do dolo civil:
 É qualquer artifício empregado para prejudicar alguém.
Por exemplo: Induzir alguém à práticar de um erro que o prejudique, em benefício do autor do dolo ou de terceiro.
Da Coação: essa pressão, exercida sobre alguém por meio de uma operação psicológica. A vítima diante de uma ameaça e tentando salvar a si ou família ou bens.
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ATOS ILÍCITOS.
As ações praticadas pelo homem, conformes as normas jurídicas e as outras não são conformes as normas jurídicas.
Os atos ilicitos são comportamento do homem que colidem com a lei, à moral e aos bons costumes.
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Havendo um comportamento do homem positivo ou negativo,contrário ao direito e que alcance prejuizo ao terceiro, deve reparar o dano causado.
A responsabilidade civil consiste no dever de indenizar ou ressarcir o dano.
Arts. 186 e 187 cc, aquele que, por ato ilicito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
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Sobre infração do art. 186 cc. Aquele que, por ação ou omissão voluntária ou de negligência, violar e causar o dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Assim disse o art.927 cc. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Para ressarcimento, a vítima deve fazer a prova da culpa ou dolo do agente.
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 Os pressupostos da responsabilidade extracontratual:
1-deve ter dolo ou culpa por parte do agente
2-deve existir um dano causado a outrem;
3-deve ter uma relação de causalidade entre o comportamento do agente e o dano causado.
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Faltando um desses pressuspostos, não teremos a indenização.
A prova do dolo ou da culpa:
O dolo consiste a intenção de ofender o direito de alguém ou prejudicar o seu patrimônio, por ação ou omissão. Por exemplo desejo de praticar um ato ilícito. 
A culpa é a negligência, a imprudência, a Imperícia do agente.
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A negligência é um procedimento omissivo, descuidado do agente.
Ex: O motorista que deixa o seu veículo estacionado numa rampa, acionando apenas o freio de mão, sem engatá-lo.
Neste caso, se houver o deslizamento do veículo, provocará dano em propriedade alheia. 
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Imprudência ocorre quando houver descuido do agente ou falta de atenção.
Ex: O cão, usado a guarda da casa, é reconhecido pelo vizinho que é perigoso.
Levando o mesmo a passear num lugar inadequado. O proprietário assume todos riscos ou danos provocados pelo cão.
Ou passar por sinal vermelho é ato de imprudência.
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A Imperícia é o que se faz sem conhecimento da arte ou da técnica.
Consiste na falta de capacidade ou conhecimento ou habilidade para o exercício de determinada profissão.
Ex: um cirurgião que mata o seu cliente
na mesa de operação. Cortando uma veia importante do sistema circulatório.
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A prova dos prejuízos sofridos pela vítima
O prejudicado cabe a provar um dano de natureza patrimonial para que haja o pagamento da indenização.
Por exemplo, se houver colisão de veículos, a vítima deverá provar a culpa do agente.
Apresentar nota fiscal idônea do conserto, não havendo necessidade de vistória prévia.
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Relação de causalidade ou nexo causal:
Pode ter ocorrido o ato ilícito e um dano, mas pode não ter nexo de causalidade entre esse e a conduta do agente.
Por exemplo, uma pessoa que se lança propositadamente sob as rodas de um veículo, com a finalidade de eliminar a sua vida.
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Teoria da resposnsabilidade sem culpa:
Um menor que desce ao ônibus foi atropelado por um veículo quando tentava atravessar a rua em direção a um colégio.
Neste caso, o causador da morte não teve que pagar a indenização porque não agiu com culpa.
Atos contrários ao direito que não são ilícitos
A lei prevê alguns casos excepcionais que não constituem atos ilícitos, embora causem prejuízos a outrem.
Por exemplo: legítima defesa; estado de necessidade e exercício regular do direito.
Legítima defesa: é quando alguém, usa moderadamente dos meios necessários, contra injusta agressão, atual e iminente.
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Estado de necessidade visa retirar de perigo iminente que leva a coisa alheia à deterioração ou destruição.
Temos dois requisitos: 
1- As circunstâncias devem ser absolutamente necessária.
2- E não ultrapassar os limites do indispensável para a remoção do perigo.
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Exercício regular do direito: não constitui ato ilícito. Só haverá ato ilícito se houver abuso do direito.
Por exemplo, ultrapassar à normalidade. Se caracteriza abuso do direito.
Ou o proprietário de uma casa produz ruído que excede á normalidade.
 Administração Pública.
 Em resumo, administração pública, abrange a atividade superior de planejar, dirigir, comandar as atividades subordinadas para execução.
 A administração público, abrange a legislação e a execução. E também a função administrativa propriamente dita e a função de governo.
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Pode ser de direito privado e de direito público,para conservar os frutos dos bens administrados.
 
 Na administração pública, há uma vontade externa, individual ou coletiva, vinculada ao princípio da finalidade.
 Essa vontade decorre da lei fixada para perseguir o que foram determinadas. 
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 Basicamente, são dois os elementos utilizados na expressão administração pública:
Em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade administrativa; 
 Compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicas incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal. 
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Exemplo de Entidades: pessoas jurídicas.
Órgãos: centros de decisões.
Agentes: pessoas investidas em cargos, empregos e funções.
b) Em sentido objetivo, material ou funcional: ela exerce a atividade pelas referidas entes. 
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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
Regime Público e Privado na Administração Pública:
A Administração Pública pode submeter-se a regime jurídico de direito privado ou a regime jurídico de direito público.
A opção por um regime ou outro é feita, em regra , pela Constituição ou pela lei.
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No artigo 173 § 1º da Constituição, estabelece que o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços. 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
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§ 1º - A empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias .
Empresa Pública: Ex: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; Caixa Econômica Federal.
A empresa da sociedade de economia mista: Ex: o Banco do Brasil S/A e a PETROBRÁS S/A. 
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A criação de empresas públicas e sociedades de economia mista depende de lei específica autorizada, nos termos do art. 37, XIX, da Constituição Federal.
A lei específica autoriza o Poder Executivo, por ato próprio (através de um decreto), proceder à instituição da entidade.
O Poder Executivo deverá providenciar o registro dos estatutos da entidade no registro competente.
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Regime jurídico da Administração Pública é utilizada para designar, os regimes de direito público e de direito privado a que pode submeter a Administração Pública.
Que pode abranger conjunto de traços, de conotações, que tipificam o Direito Administrativo, colocando a Administração Pública numa posição privilegiada.
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O regime administrativo resume-se a duas palavras apenas: Prerrogativas ou regalias e dependência. 
O Direito Administrativo nasceu e desenvolveu-se baseado em duas ideias opostas: 
De um lado, a proteção aos direitos individuais frente ao Estado que serve ao princípio da legalidade;
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De outro lado, a necessidade de satisfação dos interesses coletivos;
Que declara de regalias e privilégios para a Administração Pública, quer para limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do bem-estar coletivo (poder de polícia), quer para a prestação de serviços públicos.
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A Bipolaridade do Direito Administrativo: Liberdade do individuo e autoridade da administração; restrições e prerrogativas.
Para assegurar a liberdade, a Administração Pública observa a lei no princípio da legalidade.
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Para assegurar autoridade pública é necessária à consecução de seus fins declarados de regalia e privilégios que assegura a supremacia do interesse público sobre o particular.
Alguns princípios que Administração Pública Direta e Indireta se submete: 
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Princípios da Legalidade: Estabelece os limites da atuação administrativa que tenha por objetivo a restrição ao exercício de tais direitos em benefício da coletividade.
Princípios de Supremacia do interesse Público: esse princípio que é da finalidade pública, está presente tanto na elaboração da lei e também na execução concreta da Administração Pública.
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Princípios da Impessoalidade: o princípio estaria relacionado com a finalidade pública que deve atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas.
O princípio da impessoalidade possui duas ações:
1- Os particulares devem ser tratados de maneira igualitária e sem distinção. 
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2- O princípio da impessoalidade significa que os atos administrativos não são imputáveis ao agente que executou o ato, mas à própria Administração.
Princípio da Moralidade: a Administração Pública deve atuar de acordo com padrões éticos, em estrita observância à honestidade, à lealdade e à boa-fé. 
Princípio da Publicidade: Impõe a ampla divulgação dos atos públicos. Não detém caráter absoluto. Existem exceções à publicidade, que autorizam o sigilo dos atos oficiais.
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Princípio da Eficiência: a Administração deve atuar da melhor maneira possível, em base ideal de qualificação estrutural e funcional.
O princípio da eficiência não estava na redação original da Constituição Federal de 1988. Foi acrescentado depois de dez anos través da Emenda Constitucional nº 19/98.
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A Constituição de 1988 inovou alguns princípios da Administração Pública Direta e Indireta:
Além dos princípios da Legalidade, da Impessoalidade, da Moralidade, da Publicidade e Eficiência. 
Aos quais a Constituição Estadual acrescentou os da Razoabilidade, Finalidade, Motivação e Interesse Público (art.111 de S. P
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Trata-se da Razoabilidade no prazo de tramitação dos processos judiciais e administrativos.
O intuito evidente é acelerar a tramitação do processo. Isso será possível com a criação de instrumentos adequados.
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Motivação: exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de suas decisões.
A sua obrigatoriedade se justifica em qualquer tipo de ato, porque se trata de formalidade necessária para permitir o controle de legalidade dos atos administrativo.
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A observância do referido preceito constitucional é garantida por meio de outro direito assegurado pelo dispositivo no seu inciso XXXV da CF.
O poder judiciário tem capacidade de apreciar a lesão praticado pelo ato da Administração Pública.
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	A Constituição prevê outros remédios específicos contra a ilegalidade administrativa como:
A Ação Popular: é um remédio constitucional posto à disposição de qualquer cidadão com o objetivo de obter controle de atos ou contratos administrativos ilegais.
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O Habeas Corpus: é uma garantia constitucional em favor de quem sofre violência ou ameaça de constrangimento ilegal na sua liberdade de locomoção, por parte de autoridade legítima.
Habeas Data: é um remédio jurídico na formação de uma ação constitucional que pode, ou não, ser impetrada por pessoa física ou jurídica para tomar conhecimento ou retificar as informações dos registros e bancos de dados.
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O Mandado de Segurança: é uma classe de ação judicial que visa resguardar Direito líquido e certo, que foi negado ou mesmo ameaçado, por autoridade pública ou no exercício de atribuições do poder público.
O Mandado de Injunção: é um dos remédios utilizado na ausência de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e garantias constitucionais à nacionalidade, soberania e cidadania.
LICITAÇÃO
Representa o procedimento da Administração Pública que realiza seus negócios e seleciona a proposta mais vantajosa para Poder Público.
Os objetivos da Licitação são de duas ordens:
Em primeiro lugar, o procedimento licitatório confere uma igualdade de oportunidades a quem deseja contratar com a Administração Pública. 
É uma decorrência do princípio da isonomia.
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Em segundo lugar, a licitação escolha a melhor proposta existente ao interesse público.
Representa desdobramento do princípio da moralidade administrativa, pela qual o administrador deve agir com honestidade e boa-fé.
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Princípios Aplicáveis às Licitações Públicas:
1- Princípio da vinculação ao instrumento convocatório: Estabelece as regras no instrumento convocatório do processo licitatório. “O edital é a lei interna da licitação”.
2-Princípio do julgamento objetivo: o instrumento convocatório deve indicar precisamente os elementos relacionados à valorização das propostas.
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Princípio da adjudicação compulsória: o objeto da licitação deve ser atribuído ao vencedor do evento.
Em caso de contratação, a Administração é obrigada a celebrar a união com o licitante que saiu vitorioso.
Exceções ao dever de licitar. Hipóteses de contratação direta.
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O princípio da obrigatoriedade da licitação prévia. Ocorre que há exceções a essa regra geral.
As hipóteses de contratação direta, sem licitação: São licitação não exigida e licitação dispensável.
Licitação não exigida: não há concorrência. porque existe apenas um objeto ou uma pessoa que atenda às necessidades administrativas.
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	Uma licitação nessas condições, não pode ser exigida.
Ex: As hipóteses de licitação estão elencadas no art. 25 da lei nº 8.666/93.
1- Fornecedor exclusivo;
2- Contratação de serviço técnico profissional especializado;
3- Contratação de artistas.
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Licitação dispensável: a concorrência entre vários interessados, assim licitação se torna legal.
Ex: As hipóteses de licitação dispensável encontram-se elencadas no art. 25 da lei nº 8.666/93.
a) Licitação dispensável em virtude do pequeno valor: obras e serviços de engenharia com custo inferior de R$ 15.000,00.
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Bem como compras e serviços gerais abaixo de R$ 8.000,00, podem ser contratados sem licitação.
b) Licitação dispensável em razão emergêncial ou calamidade pública: representam situações excepcionais que justificam a contratação direta. 
O prazo máximo da contratação direta é de 180 dias consecutivos e ininterruptos.
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c) Licitação deserta: é aquele em que não houve interessados em sua participação.
Será permitido a contratação direta.
A norma exige 3 requisitos:
1- A realização de novo procedimento licitatório deve-se afigurar como prejudicial à Administração; 
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2- devem ser mantidas as mesmas condições da licitação deserta (prazo, condições de execução, remuneração do contratado etc.);
3- Intervenção no domínio econômico, para regulamentação de preços ou normalização de abastecimento.
Trata-se de hipótese somente aplicável à União.
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Licitação Fracassada: aqui aparecem interessados, mas nenhum dele é selecionado, em decorrência da inabilitação ou da desclassificação. 
FASES DA LICITAÇÃO:
Instrumento convocatório: é a etapa de abertura da fase externa de uma licitação.
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Representa o ato pelo qual o certame é divulgado, convocando a participação de eventuais interessados.
Nele são estabelecidas as regras do processo, bem como fixadas as condições da futura contratação.
HABILITAÇÃO: a Administração Pública busca apurar as condições pessoais de cada licitante, por meio da análise da “documentação” apresentada.
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.Para tanto, são diversos aspectos averiguados (habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira, regularidade-fiscal, obediência protetiva do trabalho do menor).
CLASSIFICAÇÃO E JULGAMENTO:
Fase em que se verifica as propostas que atendem aos requisitos do edital. 
As pessoas classificadas são aquelas que atenderam todos critérios de julgamento ou da lei.
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Não atendimento aos requisitos do edital leva à desclassificação do licitante.
HOMOLOGAÇÃO:
Etapa de controle, em que é verificada a legalidade do processo licitatório.
Uma vez, inexistindo qualquer irregularidade, a autoridade competente é obrigada a homologar.
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ADJUDICAÇÃO: Constitui o ato administrativo pelo qual a Administração Pública atribui ao vencedor do objeto da licitação.
a) aquisição, pelo vencedor (adjudicatório), do direito de contratar, caso haja a celebração de concordância.
b) Vinculação do adjudicatário aos encargos e condições fixados no instrumento convocatório, bem como aos termos estabelecidos em sua proposta.
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c) Liberação dos demais licitantes dos encargos da licitação.
AS MODALIDADES DA LICITAÇÃO: a Lei nº 8.666/93, prevê 5 modalidades de licitação.
Concorrência, Tomada de Preços, Convite, Concurso e Leilão.
Mais uma modalidades é disciplinada pela Lei nº 10.520/2002, chamada: o Pregão.																																								
C
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CONCORRÊNCIA: trata-se de modalidade marcada pela universalidade, uma vez que facultada a participação a quaisquer interessados que preenchem os requisitos de habilitação.
A Concorrência é modalidade obrigatória, regra geral, nas contratações de grande volume.
A direção e o julgamento da Concorrência são realizados por uma comissão, órgão colegiado composto de mínimo 3 integrantes.
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TOMADA DE PREÇOS: é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ;
ou que atendam a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.
Como se vê, trata-se de uma habilitação que ocorre antes do início da uma licitação.
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A tomada de preços representa modalidade própria para as contratações de volume médio.
CONVITE: é a modalidade de licitação em que a Administração Pública pode escolher e convidar, no mínimo 3 interessados, a fim de que apresentem suas propostas.
Podem participar
os licitantes que estiverem cadastrados, desde que manifestem interesse previamente.
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O Convite representa modalidade obrigatória nas contratações de menor volume.
Se dará de duas formas: pelo envio de Carta-convite aos licitantes escolhidos pela Administração Pública e pela sua fixação em local apropriado.
P. ex: no quadro de avisos de repartição pública.
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Uma observação relevante: nos casos em que couber o convite, a Administração Pública poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, da concorrência. 
Valor estimado é que indique determinada modalidade.
CONCURSO: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, cientifico e artístico.
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Mediante prêmios ou remuneração aos vencedores.
LEILÃO: é a modalidade utilizada para a alienação de bens públicos.
Não é qualquer bem público que pode ser alienado por intermédio do leilão.
a) os bens móveis que não servem; 
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b) produtos legalmente apreendido ou empenhados; 
c) bens imóveis adquiridos via processo judicial.
P.ex. por desapropriação, execução fiscal etc.
O tipo dessa modalidade, dada a sua finalidade, é de maior lance ou oferta.
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PREGÃO: é uma modalidade extremamente vantajosa, em relação os demais, gera uma redução do custo de contratação, bem como apresentar o maior celeridade.
O pregão se presta à aquisição de bens ou serviços comuns.
Trata-se de modalidade que assume o tipo menor preço.
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AS FASES DE APROVAÇÃO DO PREGÃO:
1-Edital; 2-Classificação; 3-Habilitação; 
4-Adjudicação; 5-Homologação. 
 Este procedimento do pregão é diferente do procedimento de Concorrência
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Entre tais fases:
1- são julgadas as propostas, chegando-se a uma ordem de classificação;
2-proceder à habilitação do primeiro colocado. Caso este preenche os requisitos da qualificação.
Aquele que oferecer o lance mais baixo.
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ESPÉCIES DE PREGÃO: 
1-pregão comum ou presencial: é uma sessão pública, com presença física dos licitantes.
2-pregão eletrônico ou virtual: a fase competitiva ocorre em um ambiente virtual (na internet).

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