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Amanda Jennifer de Oliveira Silva MATRÍCULA: 81612056 (turma 2BDR) FAAP - Faculdade de Direito Professora Ana Paula Corrêa Patiño – DIREITO CIVIL I Explique e fundamente de acordo com a legislação vigente o processo de ausência. Quando há o desaparecimento de uma pessoa, existem 3 fases que sucedem o fato: Curadoria dos bens do ausente; Sucessão provisória; Sucessão definitiva. A lei ampara primeiro os interesses do desaparecido, depois dos tutelados e por último o interesse de terceiros. Desaparecimento → voluntário → vontade própria Desaparecimento → involuntário → contra própria vontade Curadoria dos bens Segundo o CC, art. 22, declara-se ausência quando uma pessoa desaparece sem deixar notícias, e o desaparecido não pode ter um representante ou procurador cuidando de seus bens (poder de representação de acordo com CC, art. 115); O representante é investido pela lei e o procurador é investido pela vontade da pessoa representada. Não existe prazo mínimo para caracterizar desaparecimento. O juiz declarará a ausência quando se convencer de que a pessoa está desaparecida e seus bens/interesses desamparados. Após declara, o juiz nomeia um curador para os bens, fixando a extensão dos poderes e as obrigações (na falta dos parentes listados em lei, o juiz escolhe o curador, segundo o CC, art. 25 §3º). O ausente não é incapaz. Sucessão provisória Após um período, os legalmente responsáveis podem requerer ao juiz a abertura da sucessão (de caráter provisório). A situação jurídica dos sucessores é alterada quando: 1) Retorno do ausente; 2) descoberta de que está vivo; 3) descoberta da data da morte. (De acordo com CC, arts. 36 e 35 respectivamente) – nas situações 1 e 2 pode ocorrer a desfeita porque não houve o fim da pessoa natural do ausente. Durante a sucessão provisória nenhum bem imóvel do ausente pode ser alienado ou hipotecado. Sucessão definitiva Passados 10 anos da abertura da sucessão provisória, os interessados podem requerer a abertura da definitiva, que é a última etapa do desaparecimento, onde importa a presunção da morte. Então pagam-se as dívidas pendentes e os bens são transmitidos. BIBLIOGRAFIA: 1) COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito civil – parte geral, v.1. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 3) DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. Teoria geral do direito civil, v. I, 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
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