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O ruído na construção civil(artigo)

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56 
v. 2, n. 1, p. 56-55, jan./jul. 2016 
 
 
 
 
 
O ruído na indústria da construção civil 
 
 
Ana Karina Gonçalves Dias 
Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Izabela Hendrix (CEUNIH), 
anadias.engcivil@gmail.com 
 
Marcel Silva Xavier 
Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Izabela Hendrix (CEUNIH), 
bhxd@gmail.com 
 
Adilza Condessa Dode 
Doutora e Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (UFMG), docente do 
Centro Universitário Izabela Hendrix (CEUNIH), adilza.dode@izabelahendrix.edu.br. 
 
 
 
Resumo 
Cada vez mais elevados, os níveis de produção de ruído são um problema no campo laboral, 
especialmente nas indústrias, e causam danos para a saúde de muitos operários. Nesta 
perspectiva, este artigo pretendeu descrever mecanismos de avaliação e controle do ruído no 
canteiro de obras da indústria da construção civil. Assim, foram escolhidos equipamentos de 
uso contínuo nessa indústria: betoneira e serra circular, monitorados a partir do cálculo dos 
Níveis de Pressão Sonora emitidos, bem como do limite de tolerância e níveis de exposição ao 
ruído, de acordo com a NR-15 do Ministério do Trabalho. O produto deste estudo veio de 
encontro com um ambiente insalubre de trabalho. Dessa forma, se reafirmou a necessidade de 
ações de higiene ambiental. 
 
Palavras-chave: Ruído; Canteiro de Obras; Construção Civil; Níveis de Pressão Sonora. 
 
 
 
1 Introdução 
 
A Construção civil, desde o século XІX, passa por constante modernização, a partir da 
mecanização e automatização dos processos de produção. Andrade (2004) afirma que, desde 
então, se difundiram técnicas que pretenderam reduzir os níveis de ruídos e vibrações típicas 
dessa indústria, embora se tenham elevado os níveis de lesões auditivas pela exposição 
desprotegida e contínua a eles no canteiro de obras. 
 
57 
v. 2, n. 1, p. 56-71, jan./jul. 2015 
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000), calcula-se que 
mais de 5 milhões de trabalhadores estão inseridos em trabalhos nas várias subcategorias da 
construção civil, sendo expostos aos níveis de ruído ocupacional. Esses dados têm chamado a 
atenção da Engenharia de Segurança do Trabalho, quanto aos Níveis de Pressão Sonora (NPS) 
dos equipamentos existentes nos canteiros de obras, em detrimento da saúde ocupacional, 
uma vez que a Lei nº 6.514/77 exige a adoção de limites de tolerância para agentes 
ambientais. 
 
Mediante esse cenário, tornou-se indispensável demonstrar os tipos de ruído,
1
 discerni-lo de 
um termo quase sempre usado como seu sinônimo: o som. “Som é utilizado para as sensações 
prazerosas, como música ou fala, ao passo que ruído é usado para descrever um som 
indesejável, como buzina, explosão, barulho de trânsito e máquinas” (SANTOS, 1996). Esse 
aspecto incômodo do ruído é tratado, então, como agressivo, como poluição sonora, 
causadora de “hipoacusia e surdez em indivíduos adultos” (AZEVEDO, 1993). 
 
A orelha humana é sensível a uma larga faixa de pressão sonora, que se estende do limiar da 
audição ao limiar da dor. Há um intervalo de 100.000.000.000.000 unidades entre esses 
limites; portanto é difícil trabalhar com escala linear para sua quantificação. O valor de um 
decibel é a menor variação que a orelha pode perceber; assim a orelha humana não percebe 
frações dessa unidade. Para Iida (2005), de uma mescla de vibrações, em uma escala 
logarítmica, medida em dB
2
 (decibel) tem-se o ruído. Os limites entre a percepção do som e a 
sensação dolorosa variam de 0 a 140 dB, segundo a NR-15 - Norma Regulamentadora de 
Segurança e Medicina do Trabalho do Ministério do Trabalho – da Portaria nº 3.214/883, Lei 
Nº 6514, de 22 de dezembro de 1977. 
 
Acima do limiar da percepção dolorosa podem-se produzir danos ao aparelho auditivo. Para 
regulamentar os padrões e limites da imissão desses ruídos, a Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, a partir da NBR 10151 (ABNT, 2000) e 10152 (ABNT, 1987), fixa as áreas 
e limites em dB permissíveis, visando o conforto acústico e a delimitação de um limite para a 
 
1
 “Som é utilizado para as sensações prazerosas, como música ou fala, ao passo que ruído é usado para descrever 
um som indesejável, como buzina, explosão, barulho de trânsito e máquinas” (SANTOS, 1996). Esse aspecto 
incômodo do ruído é tratado, então, como agressivo, como poluição sonora, causadora de “hipoacusia e surdez 
em indivíduos adultos” (AZEVEDO. 1993). 
2
 Decibels – dB – escala utilizada para a medição do Nível de Pressão Sonora. 
3
 Portaria integrada por 36 Normas Regulamentadoras, comumente chamadas de NRs. 
58 
v. 2, n. 1, p. 56-71, jan./jul. 2015 
imissão de tais ruídos de forma tolerável. 
 
Segundo Bonavides (2006), "os direitos sociais não são apenas justificáveis, mas são 
providos, no ordenamento constitucional
4
 da garantia da suprema rigidez do parágrafo 4º do 
art.60" e, também, o artigo 225 declara que "Todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado [...] essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder 
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras 
gerações", afiançando-se, assim, o direito a uma vida saudável. 
 
Essa lógica, aplicada ao canteiro de obras, no campo da construção civil, no que tange à 
produção de ruídos no ambiente de trabalho (ruído ocupacional), implica um ferimento aos 
direitos sociais do trabalhador, à medida que se constate atividade ou operação insalubre, por 
ultrapassar os limites de tolerância fixados por lei, em razão de sua natureza, intensidade e 
tempo de exposição a agentes que causem dano à sua saúde, sem o controle de proteção de 
ordem individual, coletiva e administrativa (CLT, Art.189 – Consolidação das Leis do 
Trabalho, Decreto Lei nº5452/43 e NR-15). 
 
A Instrução Normativa INSS/DC Nº99, de 5 de Dezembro de 2003, estabelece, em seu Art. 
150, que a exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos, que em concentração, 
intensidade e tempo que ultrapassem os limites de tolerância, podem tornar a simples 
exposição em condição especial prejudicial à saúde. 
 
Mediante o exposto, este estudo avaliou os NPS a que se expõem os trabalhadores da 
Construção Civil em seu ambiente laboral (ruído ocupacional); pretendeu-se calcular, a partir 
das medições feitas, a intensidade e a duração da exposição do trabalhador dessa indústria ao 
ruído, durante a execução de suas tarefas no canteiro de obras; e, a partir disso, qualificar esse 
ambiente como salubre ou não. O objeto desse estudo foi avaliar os dados das medições do 
ruído emitido no Campo operacional da empresa “A Casa Padrão Locação de Máquinas 
Ltda.”, na Avenida Portugal, 4568, bairro Itapuã, na cidade de Belo Horizonte – MG, no dia 
27/07/2015; e, a partir deles, realizar um monitoramento dos equipamentos dessa empresa. 
 
 
4
 Lei n. 6.514/1977, altera o Capítulo V do Título ІІ, que trata a Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. 
Uma ambientais.dessas modificações foi a introdução na CLT da exigência de adoção dos limites de tolerância 
para os agentes 
59 
v. 2, n. 1, p. 56-71, jan./jul. 2015 
2 Referencial teórico 
 
A NR - 15
5
 apresenta os limites de tolerância ao ruído no ambiente de trabalho, estabelecendo 
a seguinte classificação do ruído
6
 em função da sua variação do tempo: contínuo, 
intermitente, impulsivo ou de impacto. Assim, visa caracterizar a insalubridade em atividades 
e operações, bem como o pagamento do adicional de insalubridade, a partir deum laudo 
técnico, que avalia os riscos para a saúde do indivíduo no ambiente de trabalho. 
 
A NHO-01 da Fundacentro sugere a mensuração do ruído em dose de exposição, sendo a dose 
(D) um padrão para caracterizar a exposição ocupacional ao ruído expresso em um percentual 
de energia sonora, permitindo a mensuração de um índice diário de exposição e fundamenta 
o valor máximo de energia sonora diária permitida (BRASIL, 2001). 
 
No entanto, de forma subjetiva, talvez pelo fato de que os danos auditivos não ocorram 
imediatamente à exposição aos ruídos, porém durante certo tempo de tarefas ruidosas 
(GERGES, 2000), paulatinamente em sua vida laboral, operários tendem a descaracterizar a 
necessidade do uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) presumidamente fornecidos 
pelo empregador, que, portanto, deveria garantir esse uso durante toda a jornada de trabalho, 
eliminando a cultura do não-uso - por ser incômodo, por ser considerado desnecessário, 
dentre outros motivos comumente apresentados pelos trabalhadores da Construção Civil. 
Além disso, é indispensável o acompanhamento dos exames periódicos dos usuários para 
avaliar também a eficácia desses equipamentos (NR-6
7
, da Portaria nº 3.214/78). 
 
Gerges (2000) demonstra que o tempo de duração dessa exposição ao ruído ocupacional, 
somada ao nível de ruído emitido, é um agravante dos prejuízos causados à audição; ou seja, 
uma exposição de um minuto a 100 dB (A) não é tão prejudicial quanto uma de 60 minutos a 
90 dB (A). Além disso, cada profissional executa um grande número de tarefas que podem 
 
5
 Ibid.,p.1. 
6
Ruído Contínuo do ponto de vista técnico é aquele cujo NPS varia 3 dB durante um período longo, mais de 15 
minutos de observação 
Ruído Intermitente – é aquele cujo NPS varia de até 3 dB em períodos curtos, menos de 15 minutos e superior 
a 0,2 segundos. As normas não diferenciam o ruído contínuo ou intermitente para fins de avaliação quantitativa e 
limites de tolerância desse agente. 
Ruído Impulsivo ou de Impacto– Ruídos que representam picos de energia acústica, com duração inferior a 1s, 
e com intervalos de ocorrência, entre picos, superiores a 1s. (NR 15- MTE) 
7
 A NR 6 obriga as empresas a fornecer aos empregados, gratuitamente, o EPI adequado ao risco, em perfeito 
estado de conservação e funcionamento. 
60 
v. 2, n. 1, p. 56-71, jan./jul. 2015 
durar horas ou semanas e apresentam diferentes níveis sonoros dependendo das condições ou 
da fase da obra (MAIA, 2001). 
 
Maia e Bertolli (1998) concluem sobre um alto índice de operários da construção civil que 
adquirem algum nível de perda auditiva, pela exposição ao ruído constante e excessivo, 
impactando a saúde dos trabalhadores. Conforme afirma Rios (2003), em decorrência disso, 
promovem-se a elevação da pressão arterial e a secreção dos hormônios adrenalina e cortisol, 
consecutivamente ao aumento do nível de estresse, o desproporcional cansaço, irritabilidade, 
perda de concentração, criando-se uma atmosfera insalubre, fomentada pelo uso e tráfego de 
máquinas e equipamentos pesados, que geram ruídos constantes, que obrigam o uso do EPI. 
Nesse contexto, a saúde humana é afetada pela exposição aos ruídos, e o desequilíbrio físico e 
anímico dos seres humanos influi, portanto, em sua qualidade de vida. 
 
Para Viera (2005), isso envolve a relação entre jornadas e cargas de trabalho; materiais e 
equipamentos disponibilizados para a realização de tarefas e controle sobre fatores ambientais 
indesejáveis como: temperatura, ruído, vibração, etc. Pondera-se, então, sobre o ambiente da 
construção civil, no qual os trabalhadores passam a maior parte do seu dia expostos aos 
diversos ruídos inerentes à sua ocupação. Essa exposição constante necessita de avaliação 
qualitativa e, feita de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que, segundo 
Rosane Jane Magrini (1995), informa ser incômodo ao ouvido humano um barulho de 70 
decibels e, acima de 85 decibels, inicia-se o comprometimento do sistema auditivo. 
 
Para esclarecer a metodologia deste estudo, resumem-se alguns conceitos. A orelha humana 
tem a capacidade de discernir os sons fortes dos sons fracos, dependendo da amplitude de 
vibração de camadas de ar em contato com ela. Tem-se, então, como intensidade do som, a 
quantidade de energia contida nessa oscilação vibratória. Segundo a Lei de Weber, conforme 
se aumenta essa intensidade, a cavidade auricular fica paulatinamente menos sensível e torna-
se necessário aumentar a intensidade de maneira exponencial para que se capte o som de 
maneira linear. Portanto, usa-se uma escala logarítmica para a intensidade sonora em decibel; 
as funções logarítmicas, neste caso, crescem rapidamente para os primeiros valores, que 
depois se estabilizam (FECHNER, 1996). 
 
61 
v. 2, n. 1, p. 56-71, jan./jul. 2015 
Para um som de média intensidade, a amplitude de vibração das camadas de ar em contato 
com a orelha é da ordem de centésimos de milímetros. Do expoente das relações das 
intensidades físicas multiplicado por 10, temos o decibel, que, portanto, não é uma medida, 
mas sim uma escala; e a intensidade sonora medida em dB é definida como Nível de Pressão 
Sonora. 
 
3 Metodologia 
 
Para descrever a intensidade e duração a que o indivíduo é submetido ao ruído, durante a 
execução de suas tarefas, e qualificar esse ambiente como salubre ou não, desenvolveu-se o 
seguinte método de acordo com a NR-15
8
 e a NHO-01; as medições dos ruídos foram 
realizadas a partir de um Decibilímetro Termo-Higro-Decibelímetro/Modelo THDL-400, 
próximos ao ouvido dos trabalhadores operando os equipamentos avaliados. Desta forma se 
estima a Dose Diária de Ruído (DEQ), utilizando a fórmula prevista no do anexo n.º 1, da 
NR/15, Portaria n.º 3214/78 do Ministério do Trabalho, representada pela equação: 
 
Deq: 
+ + + (1) 
 
Na equação 1 Cn indica o tempo total em que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído 
específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a esse nível, segundo a Tabela 
de número 1. 
 
Conforme limites estabelecidos no anexo I – NR15, para “n” situações operacionais, o 
resultado obtido não pode exceder a 1(uma) unidade. Com base na dose, obtém-se o nível 
equivalente do ruído. Esse nível apresenta a exposição ocupacional do ruído durante o tempo 
de medição e representa a integração dos diversos níveis instantâneos de ruído ocorridos 
nesse período. A NR -15 considera o fator de duplicação igual a 5 (q=5), isto é, a cada 
incremento de 5dB no nível equivalente, dobra-se a equivalência de energia e 
consequentemente, o risco do dano auditivo. 
 
 
8
 Ibíd., p.1. 
62 
v. 2, n. 1, p. 56-71, jan./jul. 2015 
A NR-9 determina que a dose maior que 0,50 ou 50% exige nível de ação. Com base no 
resultado da dose, obtém-se o nível equivalente de ruído com base na equação 
 
LEQ = 16,61 log DEQ + 85. (2) 
 
Tabela 1 – Limites para exposição aos ruídos 
Nível de ruído dB (A) Máxima exposição de área permissível 
85 8 horas 
86 7 horas 
87 6 horas 
88 5 horas 
89 4 horas e 30 minutos 
90 4 horas 
91 3 horas e 30 minutos 
92 3 horas 
93 2 horas e 40 minutos 
94 2 horas e 15 minutos 
95 2 horas 
96 1 hora e 45 minutos 
98 1 hora e 15 minutos 
100 1 hora 
102 45 minutos 
104 35 minutos 
105 30 minutos 
106 25 minutos 
108 20 minutos110 15 minutos 
112 10 minutos 
114 8 minutos 
115 7 minutos 
Fonte: Norma Regulamentadora (NR 15- MTE) (1978). 
 
Em consulta à Casa Padrão de Locação de Máquinas, em Belo Horizonte, obtiveram-se os 
dados de que os equipamentos mais locados correspondem aos mais básicos em um canteiro 
de obras e, dentre outros, ressaltam-se: serra circular e betoneira. A partir da mensuração e 
avaliação do ruído desses dois equipamentos no Campo operacional da empresa, foram 
comparados os valores desse monitoramento aos parâmetros da Legislação Federal, descritos 
na portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério de Trabalho, com os limites
9
 de 
Tolerância dos Ruídos Contínuos ou Intermitentes, relacionados na Tabela 1 (Tempo Máximo 
Permitido com base no Nível de Ruído) e foi feita a análise dos resultados. 
 
 
9
 Ibid., p. 2. 
63 
v. 2, n. 1, p. 56-71, jan./jul. 2015 
Os equipamentos foram posicionados em local aberto e livres e desimpedidos de barreiras que 
pudessem comprometer a avaliação, assim como de outras fontes de ruídos. Se houvesse 
propagação com obstáculos, por exemplo, interpondo-se alguma superfície no avanço de uma 
onda sonora, esta se dividiria em partes: uma quantidade seria absorvida, outra refletida e, por 
fim, uma seria transmitida, atravessando a superfície. A medição ocorreu em um intervalo de 
07:00h até às 17:00h do dia 27/07/2015. 
 
A betoneira utilizada na pesquisa foi da marca Menegotti Modelo Top 1000, com as seguintes 
características técnicas: capacidade de mistura: 310L; rendimento final da mistura: 270L; 
quantidade de ciclos/hora: 15; produção horária estimada: 4,65m³/h; rotação do tambor: 
30rpm; motor 2cv; caracterizada nas seguintes medições da Tabela 2: 
 
Tabela 2 – Nível de Ruído de cada equipamento isoladamente 
Fonte: Elaborado pelos autores (2015). 
 
Os maiores valores foram encontrados do NPS da Serra circular 103 dB (A) e Betoneira 90dB 
(A). A metodologia de medição do ruído baseou-se na NR-15 e NHO-01, reiterando-se que, 
para este estudo de caso, foi reproduzida uma jornada de trabalho de 8 horas, e projetados os 
resultados para um período de trabalho. Os efeitos combinados foram obtidos com a Equação 
de nº 1. Para essa dose, foi utilizada o Nível Equivalente do Ruído pela equação da fórmula de 
número 2. Se a dose for superior a 1,0 e o LEQ maior que 85 dB, o limite de tolerância 
estabelecido na NR 15 estará excedido. 
 
É importante salientar que, no valor do LEQ, já estará compreendido o tempo de exposição, 
devendo ser comparado com o limite de tolerância de 85 dB (A). Utilizou-se, para o Cálculo 
do Nível de Pressão Sonora das duas fontes de ruído, funcionando simultaneamente, a 
equação: NPST = 10 log ∑ 10 
0,1 nps
 
 
Equipamento Tarefa Ruído 
Observado 
dB (A)* 
Tempo de 
Exposição Total 
Cn (min) 
Tempo de Exposição 
permissível pela NR-15 
Tn (min) 
 
Betoneira 
Enchimento 67** 50 - 
Mistura 92** 60 180 
Descarregamento 90** 60 240 
Serra Circular Corte 103** 40 35 
64 
v. 2, n. 1, p. 56-71, jan./jul. 2015 
A medição global foi feita a partir de um Termo-Higro-Decibelímetro/Modelo THDL-400, 
calibrado e certificado por atender à NR-15, HNO-01 e às normativas do INSS.), próximo ao 
ouvido dos trabalhadores que operam os equipamentos supracitados, realizando a medição 
ocupacional do canteiro de obras e determinando o nível de ruído, que está apresentado na 
Tabela 3. Com a equação do Leq (Nível Equivalente de Ruído), observa-se se o ruído 
resultante será prejudicial e caracterizará um ambiente insalubre ou não. 
 
Tabela 3 – Tempo Máximo Permitido com base no Nível de Ruído 
Valor da dose Exposição Observação 
Técnica 
Ações de controle 
0,1 a 0,5 Aceitável ----------------- Desejável, não prioritária 
0,6 a 0,8 Aceitável Atenção De rotina 
0,9 a 1,0 Temporariamente aceitável Séria Preferencial 
1,1 a 3,0 Inaceitável Crítica Urgente 
Acima de 3,1 Inaceitável Emergência Imediata 
Qualquer um com níveis 
individuais acima de 115 dB (A) 
Inaceitável; recomenda-se 
interromper a exposição 
Emergência Imediata 
Fonte: Santos; Silva (2000). 
 
A metodologia aplicada na classificação dos riscos a partir dos ruídos levou em consideração 
o Risco Grave e Iminente – NPS acima de 115 dB (A); Risco Grave – NPS entre 100 dB (A) e 
115 dB; e Risco Leve – NPS entre 80 dB (A) e 85 dB (A). Mensurados os ruídos dos dois 
equipamentos, foram calculados: a Deq, Dose Equivalente do Ruído e os NPS, bem como se 
descreveram ações recomendadas para cada equipamento, recomendações e análises gerais, 
pertinentes a este estudo de caso, em consonância com a Tabela 1. 
 
4 Resultados e discussões 
 
Durante as medições do ruído em campo os valores encontrados foram, para betoneira, 89,8 
dB; para a Serra Circular, 102,88 dB. Os trabalhadores desta empresa ficaram expostos a 
esses níveis de ruído durante uma jornada de trabalho de 08 horas diárias. A dose equivalente 
do ruído foi calculada através da fórmula, 
 
Deq: 
+ + + 
 
65 
v. 2, n. 1, p. 56-71, jan./jul. 2015 
NPS t= 10 log ∑ 10 0,1 nps, onde foi encontrado o valor de NPS T =103,40dB para os níveis de 
pressão sonora. É importante ressaltar que se consideraram distintos momentos: preparo da 
serra circular, seu momento de montagem e corte; já a betoneira enchimento com o concreto, 
momento da mistura desse concreto e descarregamento. 
 
Segundo Maia (2001), não há máquinas isentas de imperfeição e ruídos. Após a análise dos 
dados, vemos que a forma como foi instalada, a potência, a capacidade volumétrica, o nível de 
carga (vazia, meia carga, cheia), o material trabalhado, manutenção, dentre outros fatores, 
fazem variar a produção de ruído das betoneiras. A poluição sonora é emitida pelo conjunto 
motor/redutor e pelos impactos dos componentes da parede da cuba de mistura. 
 
Nos cálculos a seguir foram considerados somente valores iguais ou acima de 85 dB (A). 
Foram considerados dois equipamentos: serra circular e betoneira. Os dados de ruído 
observado, tempo de exposição e tempo permissível pela NR-15 podem ser observados na 
Tabela 2. 
 
Memorial de Cálculo: 
Deq - Dose Diária de Ruído 
 
Leq - Nível Equivalente de Ruído 
 
NPS – Nível de Pressão Sonora 
 
 
Tabela 4 – Níveis de Pressão Sonora dos Equipamentos 
Fonte: Elaborado pelos autores (2015). 
 
Com relação às serras circulares, as altas frequências variam quanto ao diâmetro e à 
velocidade de rotação do disco, à dimensão e às características dos dentes, ao material 
processado e ao desbalanceamento do disco e ao tipo de corte. Os valores máximos de ruído 
foram obtidos no momento de corte e foram de 103 dB (A) e 92dB (A) para a Betoneira. 
Dose do ruído ou efeito combinado 
Deq 
Nível de ruído equivalente contínuo 
Leq dB (A) 
Nível de Pressão Sonora Total 
NPS dB 
1,8 90 104 
66 
v. 2, n. 1, p. 56-71, jan./jul. 2015 
Pode-se notar que a parte frontal da betoneira produz maior ruído, juntamente às engrenagens 
e à vibração do tambor, que propaga o som do concreto em seu interior, colidindo-se com a 
betoneira. 
 
Segundo Gerges (2000) e Maia (2001), é preocupante o tempo de exposição ao ruído 
ocupacional, somado ao NPS emitido, agravando-se os danos à audição; ou seja, dependendo 
das condições, ou da fase da obra, da emissão de ruído medida em horas ou semanas. 
Segundo esses autores, um ruído mais intenso, por exemplo, de 100 dB, porém, durante um 
curto período de tempo, provocaria menos dano à audição que um ruído mais ameno, como o 
de 60 a 90dB, durante um período prolongado, a quemse expõe a ele. 
 
Pode-se observar que, quanto à classificação de riscos, as betoneiras apresentaram riscos 
significativos, podendo-se classificar seu ruído como inaceitável. Nas medições realizadas, os 
valores pontuais de ruído transcenderam o limite de tolerância de 85 dB (A). 
 
No Campo Operacional - da empresa “A Casa Padrão Locação de Máquinas Ltda.”, na cidade 
de Belo Horizonte – MG, local deste estudo, já considerando todos os intervalos nesse ciclo 
de atividade de cada equipamento, obtiveram-se os seguintes dados conforme exposto na 
Tabela 5. 
 
Tabela 5 – Resultado global referente ao uso da serra circular e betoneira. 
Equipamento: Ciclo de tarefa 
Nivel de 
Ruído dB(A) 
Tempo efetivo 
de exposição 
para cada 
tarefa 
Tempo total de 
exposição 
descontando as 
pausas (min) 
Tempo de 
exposição 
diária 
permissível 
min. NR15 
Betoneira 
Enchimento 66,9 30 
150 
- 
Mistura 91,9 60 180 
Descarregamento 89,8 60 240 
Serra Circular 
Preparo 76,17 05 
60 
- 
Corte 102,88 40 35 
Montagem 85 15 480 
Fonte: Elaborado pelos autores (2015). 
 
Com base nesses resultados, tornam-se indispensáveis a seguinte medida de segurança: Fazer 
o monitoramento ocupacional, observando a norma regulamentadora da portaria 3214/1978 
NR-9. 
 
67 
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A Tabela 6, a seguir, apresenta os cálculos da dose, níveis de exposição e ação com o cálculo 
da dose (D) de ruído equivalente à qual o indivíduo está exposto. 
 
Tabela 6 – Cálculo de doses, níveis de exposição e ação para a betoneira e serra circular 
Equipamento Norma 
Dose de 
exposição 
diária(Cn/Tn) 
Nível de 
exposição (NE) 
em dB (A) 
NPS dB(A) x 
limite de 
tolerância – 
Dose = 1 
NPS dB (A) x 
nível de ação 
Dose = 0,5 
Betoneira 
NR-15 0,13 72,34 87.08 82,08 
NHO-01 0,23 79,83 86,25 83,24 
Serra Circular 
NR-15 1,53 89,56 86,50 81,50 
NHO-01 4,22 92,16 85,90 82,89 
Fonte: Elaborado pelos autores (2015). 
 
A partir desses dados, considera-se que a betoneira atende à NR-15, NR-09 e à NHO-01 e não 
se presume qualquer ação, pois não se obteve cálculo de risco e, portanto, não insalubres. 
 
5 Conclusão 
 
A serra circular avaliada neste estudo está submetida a valores de doses indesejáveis, sendo 
que o nível de atuação recomendado para as ações de controle estão acima do permitido pela 
NR-15, NR-09 e NHO-01. Assim, as tarefas executadas não atenderam às normativas, sendo 
insalubres. 
 
Conclui-se que se deve fazer um monitoramento ocupacional dos níveis de pressão sonora, a 
cada 6 (seis) meses, ou anual, de acordo com as exigências do PCMSO (Programa de 
Controle Médico Saúde Ocupacional) com o acompanhamento médico, realizando exames de 
audiometria dos operários que trabalham nessa área. 
 
De acordo com Santos e Silva (2000) e sua metodologia adotada para a classificação dos 
riscos de ruído, o ruído do equipamento serra circular está acima dos limites permitidos e o 
risco produzido por elepôde ser classificado como risco médio. A ação imediata, em relação à 
dose de ruído à qual o indivíduo esteve exposto, uma vez que se mediu uma dose maior que 1 
(um), e a Deq =1,76. Dessa forma, o agente ruído foi classificado como inaceitável, sendo 
necessárias ações de controle e higiene ambiental. 
 
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Considerando a atenuação sonora calculada, é necessário fazer a utilização do EPI que mais 
atendeu à situação avaliada: EPI duplo, sendo utilizado, na parte interna da orelha, o modelo 
tipo plug e, na parte externa da orelha, o modelo tipo concha, os quais minimizariam 
consideravelmente a intensidade do ruído. 
 
Além disso, fazer o monitoramento da possível perda auditiva do trabalhador com realização 
de exames de audiometria semestralmente. Os valores medidos e calculados ultrapassaram os 
valores permissíveis pela Portaria 3214, NR – 15, o que se torna um risco grave e iminente, 
sem proteção adequada. 
 
A longo prazo, no entanto, prevendo-se uma rotina de trabalho de anos, paulatinamente, o 
operário estaria em contato com o ruído que agride seu sistema auditivo (SANTOS, 1996) e, 
por isso, este estaria obrigado a usar o EPI, e a empresa a programar os locais de instalação 
dos seus equipamentos, levando-se em conta aqueles que são mais ruidosos e, portanto, não 
deveriam estar em um mesmo ambiente ou pavimento de outros, além das serras circulares e 
betoneiras que emitam tantos ou mais ruídos que os equipamentos avaliados neste estudo. 
 
Tornam-se necessárias ações de controle imediato. As medidas de controle do ruído podem 
ser consideradas basicamente de três maneiras distintas: na fonte, na trajetória e no homem. 
As medidas na fonte e na trajetória deverão ser prioritárias quando viáveis tecnicamente. 
Após a realização desse estudo propõe-se também a especificação e o uso de EPIs como 
protetor auricular modelo Plug e modelo Concha, treinamentos semestrais abordando a 
importância do uso adequado dos equipamentos de proteção, e a rotatividade de funcionários 
no manuseio dos equipamentos diminuindo o tempo de exposição ao ruído. Evitar o 
posicionamento da betoneira e serra circular, próximo uma da outra, ou funcionando durante 
o mesmo período, realizar a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos. 
 
 
Noise in civil construction industry 
 
Abstract 
Higher levels of noise are a serious problem in the workplace especially in the industries, and 
cause damage to health of many workers. In this context, this study aimed to develop 
mechanisms for evaluation and noise control at the site productivity of the civil construction 
industry. So, in this article was raised the similar noise level derived from the main noise 
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generators machines. The chosen machines for the analysis were the concrete mixer and the 
circular saw. It was evaluated the exposure of the workers for executed tasks based on the 
NR-15 (Regulation Norm) of the Ministry of Labor. This norm calculates the dose of daily 
exposition and the sound pressure level corresponding to the tolerance limit. The result of this 
survey was that the state of the work environment is insalubrious. Thus, the need of 
environmental hygiene actions was confirmed. 
 
Keywords: Noise. Construction site; Civil construction; Sound pressure level. 
 
 
 
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Recebido em: 26/11/2015 - Aprovado em: 22/06/2016 - Disponibilizado em: 13/07/2016

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