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RESUMÃO DE ANTISSEPTICOS

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RESUMÃO DE ANTISSEPTICOS
Antissépticos o publico tem muito acesso, pq é disponível em farmácias e mercados, se o paciente faz uso , perguntar o por que , entender o motivo , e depois analisar se faz uso correto ou não pq se não fizer o uso correto o antisséptico não traz benefícios apenas prejuízo para o bolso do paciente
Controle da placa : mecânico ou químico 
Mecânico : uso de escova e fio dental, essa escovação para ter uma boa eficiência precisa ser de 2 min no mínimo e exige coordenação motora, destreza e motivação do paciente , ou seja , cooperação do mesmo . Quanto melhor controle mecânico, maior a desestruturação da placa. 
a presença de dentifrícios com surfactantes e detergentes que todos tem , permitem que seja mais fácil a remoção da placa dental, pq rompem o biofilme e danificam membranas citoplasmáticas quando estão em altas concetrações, além disso podem promover a inibição de atividade enzimática em baixas concentrações , além disso , o fato de quase todo dentifrício conter flúor , permite a associação deste com a proteção do esmalte. 
Químico: é utilizado como forma adjuvante , ou seja, complementar , e auxilia prevenção de formação de novas placas , é muito raro ele conseguir remover a placa, até pq as bactérias do biofilme maduro, desenvolvem mecanismos de tolerância e resistência , para que esses produtos químicos não penetrem. Consiste basicamente em antissépticos orais. 
Antissépticos orais podem ter ação antimicrobiana, ou anti-placa. 
Os veículos dos antissépticos orais são: 
-Dentifrícios (triclosan, ions metálicos, óleos essenciais e clorexidina)
-Enxaguatórios bucais ( clorexidina, compostos fenólicos e compostos quaternários do amônio)
-Sprays – clorexidina
-Géis, verniz, gomas de mascar – clorexidina, e fluoreto de estanho 
-Agentes tópicos 
QUANDO UTILIZAR O ANTISSEPTICO ?
-assepsia de mucosas, principalmente em procedimentos pré operatórios pra reduzir a carga antimicrobiana
-durante o tratamento endodôntico (substancias químicas usadas , como o hipoclorito , tem ação antimicrobiana e controlam a microbiota pulpar)
- prevenir a formção de biofilme – lembrando que eles também possibilitam remoção do biofilme , mas isso é mais dificil
-irrigação subgengival 
QUANDO O USO É NECESSÁRIO ?
- higiene oral é difícil, ou por comprometimento da coordenação motora, ou quando paciente sofre uma cirurgia , como traumatismo maxilar) 
- complementar as medidas de higiene oral na prevenção e controle das doenças periodontais e na formação de placa dental madura, pois a maioria da população tem controle mecânico de placa inadequado, assim a presença de agentes antimicrobianos nas mucosas orais reduz a colonização e recolonização de bactérias patogênicas , principalmente, na região supra gengival, o que faz com que a base da pirâmide , não exista e consequentemente , patógenos do grupo laranja e vermelho também , não pois pra se desenvolverem precisam da presença da base da pirâmide. O controle da gengivite , periodontite e placa dental resulta em uma menor pressão seletiva para patógenos orais, ou seja, eles ficam sem comdições de se instalarem, menor produção de ácidos , e menor numero de anaeróbios. 
A presença de um biofilme fino, é também importante para o individuo, uma vez que , na presença da microbiota residente , há a presença de bactérias benéficas tanto pra saúde bucal, quando pra saúde do hospedeiro, elas colonizam mucosas do hospedeiro como a cardiovascular e gastro intestinal, e bucal , e quanto maior numero delas , maior a competição dos patógenos por aqueles sítios , ou seja , elas não permitem que patógenos se instalem . Alem de trazem benefícios para o hospedeiro, elas conseguem se manter ali pq o hospedeiro fornece boa temperatura e nutrição (pela saliva e fluido gengival ) para elas. Assim estabelecendo uma relação de mutualismo. Um exemplo dessa relação é S.sanguinis e o hospedeiro , S produz amônia a partir de arginina (muito presente em dentifrícios) o que eleva o pH supra gengival, não permitindo que aciduricos se instalem , e também produz agua oxigenada , a qual combate os anaeróbios. 
O consumo de açúcar exagerado, a ma higienização o alcoolismo e o tabagismo, a redução do fluxo salivar etc fazem com que haja um desequilíbrio da microbiota oral, o que propicia um acumulo de placa e isso faz com que haja futura inflamção – gengivite, lesão cariosa etc. 
A microbiota residente é fundamental para o desenvolvimento do seu hospedeiro. Quando ela encontra-se em desequilíbrio, ocorre aumento do acumulo de placa ocasionando alguns males: aumento do risco de carie, aumento das inflamações orais, aumento das gengivites, aumento do risco de halitose, pq bactérias anaeróbias podme se instalar com mais facilidade, pq a placa espessa propicia , um ambiente favorável pra patógenos anaeróbios colonizarem.
Portanto, os agentes antisseoticos sejam eles anti placa ou antimicrobianos devem tentar controlar a quantidade de placa e bactperias, ao invés de elimina-loa, mantendo as propriedades benéficas da microbiota residente da cavidade bucal.
Estudos que fazem a aprovação de antissépticos: primeiro faz-se estudos em laboratórios p/ atestar segurança e concentração inibitória, e bactericida mínima, depois de provado isso em estudos tanto em células como em animais, pode passar pra humanos , o estudo em humanos será feito sempre com um grupo controle e avaliação microbiológica, se não não tem como provar eficiência. Para o estudo há seleção de uma população representativa. Individuos que participam da pesquisa , devem ter controle de placa por um dentista e avaliação clinica e microbiológica durante o processo, indiduo tem conseguir fazer uso da substancia em casa e sempre deve escovar e passar fio dental. Dentro desse grupo, pessoas são escolhidos aleatoriamente (estudo randomizado) por um coordenador de pesquisa , para fazerem uso de 3 substancias A,B e C, uma será o antisséptico propriamente dito e as outras não , mas elas terão que ter a mesma cor, mesmo cheiro, mesma textura, apenas diferindo no principio ativo, o único que saberá o que tem em cada solução (A,B,C ) é coordenador de pesquisa, nem o dentista saberá , pq se não ele pode fazer uma analise subjetiva.a atividade inibitória de placa deve ser provada em estudos longitudianais, ou seja, de longa duração (pelo menos 6 meses de estudo).
Agentes anti-placa / antimicrobianos: 
Devem controlar a quantidade de placa ao inves de tentar elimina-la mantendo as propriedades benéficas da microbiota residente da cavidade oral , que traz benefícios pro hospedeiro
Eles são acapazes de destruir a matriz da placa , rompendo a suas estruturas, ao se ligarem a matriz ou a parede de bactérias.
- MIC: CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MINIMA – BACTERIOSTÁTICO 
-MBC – CONCENTRAÇÃO BACTERICIDA MINIMA – BACTERICIDA 
MIC: BACTERIOSTATICO : é definido como a menor concentração do fármaco / substancia capaz de inibir o crescimento do organismo. É determinada por meio de inoculação do organismo em uma série de tubos ou frascos contendo diluições do agente antiplaca-> após a inoculação a menor concentração do fármaco que impede o crescimento visível do organismo corresponde a MIC . Normalmente serve tanto em altas concentrações como em concentrações subletais 
MBC: BACTERICIDA : é a concentração mínima do fármaco que mata o organismo/ bactéria. Normalmente este é o primeiro passo quando a substancia entra na cavidade bucal, ou seja , em altas concentrações ela realiza esse efeito 
PADRÃO FARMACO CINÉTICO DE ANTISSEPTICOS ORAIS : 
Agente anti-placa deve liberar uma concentração de susbtancias suficientes pra exercer efeito inibitório sobre o biofilme (MIC /MBC) em curto período de tempo, ou seja, quando está em altas concentrações na cavidade oral. 
A formulação do agente deve assegurar uma retenção prolongada de seus componentes de maneira ativa na superficie oral, para qe esses componentes possam ser liberados em concentrações que exerçam efeitos biológicos = SUBSTANTIVIDADE( é a persistênciado agente antimicrobiano em concentrações orais )
** agente anti-placa : desestrutura matriz da placa 
** agente antimicrobiano : efeito bactericida e /ou bacteriostático (é importante que esse ultimo se mantenha para que a substancia continue retida por muito tempo retardando o desenvolvimento de bactérias , retardando assim seu crescimento, seu metabolismo , o que comprova a SUBSTANTIVIDADE , pela persistência da substancia química na boca , por período de tempo longo) 
Esses testes que envolvem a comprovação de potencia pelos agentes antimicrobianos e anti-placa só servem para amostras de células plactonicas , uma vez que células quando estabelecidas em biofilme , criam mecanismos de resistência e tolerância a penetração do agente antisséptico. 
Reação das células em biofilme : 
- criar mecanismos de resistência 
- criar mecanismos de tolerância
- fazem com que seu crescimento seja retardado, pois em fase de multiplicação elas estão mais susceptíveis 
- o biofilme , em si , por ser arquitetado em microcolonias e ter grande co-agregação e co-adesão entre células faz com que o agente antisséptico tenha permeabilidade/ penetração reduzida , e esse agente antisséptico por sua vez vai se aderir a matriz do biofilme , ou a células da supercie do biofilme que estão mais expostas, sem conseguir penetrar até a base, se estabelecendo ai ele passa a ter menor concentração uma vez que está “consumido” na matriz e nas paredes das bactérias , e uma vez que passa a ser dissolvido pela saliva, o que diminui sua eficiência 
- bactérias passam a expressar um novo fenótipo 
CARACTERISTICAS DE UM ANTISSEPTICO IDEAL :
Efetividade (potencia ) – medida pelo MIC / MCB , quanto menor concentração e maior efeito inibitório , maior a potencia 
Substantividade (persistência- consegue manter concentrações inibitórias(em concentrações sub-letais) na cavidade oral por um período prolongado )
Penetrabilidade – mais penetrável, quanto mais consegue atingir a base 
Seletividade – não para bactérias , mas para células do hospedeiro, ele tem que matar tudo quanto é bactéria , sem agredir as células do hospedeiro 
-Não induzir mutações , tanto no biofilme como nas células do hospedeiro)
-Não favorecer o crescimento de microrganismos oportunistas , se seleciona um tipo de bactéria para matar , pode ser que outras na ausência daquela passem a crescer 
Não produzir efeitos colaterais – é uma aspecto muito pessoal 
PRESENÇA DE ALCOOL 
O uso de álcool pode aumentar a incidência de câncer oral em usuários regulares , mas não foram comprovadas essas evidencias cientificamente. Tentam criar leis pra tirar álcool da formulação mas industrias que manipulam os antissépticos provam , que o álcool mesmo que em altas concentrações (22%) , durante um bochecho de 20mL por 30s , 2 vezes ao dia , não causa nenhum dano, pois a quantidade é mínima por mL do produto.
proibido para : crianças , pessoas com mucosite, alcoolatras, imunocomprometidos e pessoas que estão em tratamento de câncer com radio e quimio.
O álcool é muito usado na formulação pq ajuda a dissolver alguns agentes químicos que também serão colocados na solução do antisséptico e porque ele , comprovadamente, aumenta a permeabilidade em biofilme 
CALCULO DO UFC 
1. Escolher a melhor diluição e contar o número de colônias em cada placa. Calcular a média e o número de ufc do total de viáveis e de EGM/ml de saliva para cada um dos tempos.
no médio de colônias x 40 (grau de diluição)x fator de diluição = no de ufc /ml de saliva
2. Construir uma tabela com os resultados da contagem.
3. Calcular a porcentagem de redução após diferentes tempos do uso dos enxaguatórios bucais em relação ao t0 de cada solução
% de redução = no de ufc/ml saliva t0 - no de ufc/ml saliva tn x 100
no de ufc/ml saliva t0
Interpretação final: se a porcentagem de redução no ultimo tempo , for tipo 99 % significa que o antisséptico é muito efetivo e tem grande susbstantividade, age em concentrações subletais , como é o caso principalmente da clorexidina
UFC: Unidade Formadora de Colônia
Por definição de conceito o calculo do UFC (Unidades Formadoras de Colônia), é feito para quantificar o número de bactérias presentes em uma solução. 
Dependendo da concentração da amostra, será necessário realizar múltiplas diluições e colocar as amostras em placas de Petri. Se há muitas colônias de bactérias será difícil de realizar a contagem, e se há poucas, a amostra pode não ser representativa. Geralmente, é uma boa ideia colocar nas placas amostras da solução original, uma de diluição 1/10 (1 parte de solução e 9 partes de solução escolhida), uma de diluição 1/100 e uma de 1/1000
Calcular o UFC : no médio de colônias x 40( grau de diluição) x fator de diluição = no de ufc /ml de saliva 
Realizar uma contagem preliminar de cada placa após o tempo de incubação das bactérias, 48h e 5 dias .Deve-se contar apenas colônias individuais, que devem ser pontos isolados distintos, não conjuntos de colônias que cresceram juntas. O ideal é escolher a placa que tenha mais de 30 e menos de 300 colônias.
Conte o número de colônias individuais de cada placa . Calcular a média, que por sua vez vai ser a soma das 3 quantias e divisão por 3 , pois fez-se 3 semeaduras.
Determine o tamanho da diluição que utilizou. Idealmente, você deve rotular as placas de Petri no início do experimento, se foi a com diluição de 1:100, usar 100 na multiplicação do fator de diluição . 10¯²= multiplicar por 1001000µL/25 µL= 40 
1000µL/25 µL= 40 
00µL/25 µL= 40 
Multiplique o grau da diluição pela quantidade que você pôs na placa. É a quantidade que semea em partes de 1 mL . Por exemplo se vc semeou 10 µL , você terá 10 partes de 1000 µL = 1mL , se você semeou 25 µL, você terá 40 partes de 1000 µL. 
Para obter a porcentagem de redução após os diferentes tempos do uso dos enxagatórios em relação ao t0 de cada solução, sendo que o resultado do calculo de redução significa quantos organismos morreram. Dividir o resultado da subtração do UFC inicial t0 número- o UFC do tempo a ser comparado, pelo próprio n° dp UFC inicial 
% de redução = no de ufc/ml saliva t0 - no de ufc/ml saliva tn x 100
no de ufc/ml saliva t0